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PCC HIST EDUCACAO

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ
CURSO: PEDAGOGIA
DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
PROF.: ALEX DA SILVEIRA DE OLIVEIRA
ALUNA: GRAZIELE MARTINS DE SOUZA (202007286669)
TÍTULO DA ATIVIDADE: REVISITANDO A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Estudar a História da Educação nos faz ter um novo olhar sobre a educação atual e podermos observar diferentes momentos que são de fundamental importância para a história de nossa humanidade. Contudo, a educação se transforma e o processo educacional segue as normas e os padrões de cada período histórico, respondendo às necessidades de cada sociedade.
O processo de educação do homem foi fundamental para o desenvolvimento dos grupos sociais e de suas respectivas sociedades, razão pela qual o conhecimento de sua história e experiências passadas é essencial para a compreensão dos rumos tomados pela educação no presente.
Desenvolver uma visão panorâmica da História da Educação a partir do diálogo entre História e Pedagogia, compreendendo os aspectos que envolvem os processos históricos da humanidade. Reconhecer pontos marcantes da educação brasileira no decorrer da história, iluminando a prática docente atual. Entender as relações entre educação e sociedade no passado e no presente para entender as projeções para o futuro reconhecendo que História da Educação é primordial para compreender a formação dos modelos de sociedades.
 Aranha (1989, p.12) a esse respeito diz: 
Pensar o passado não deve ser compreendido como exercício de saudosismo, mera curiosidade ou preocupação erudita. O passado não é algo morto: nele estão as raízes do presente. É compreendendo o passado que podemos dar sentido ao presente e elaborar o futuro.
Mas como o processo de ensino e aprendizagem evoluiu ao longo da nossa história?
Alguns historiadores acreditam que a educação sempre aconteceu ao longo do tempo, de uma forma espontânea e dinâmica. A interação com o mundo e com outros indivíduos sempre nos proporcionou algum tipo de aprendizado, seja observando um integrante mais velho da tribo caçar, os fenômenos da natureza, o comportamento religioso nos rituais e etc.
Com a formação das primeiras civilizações, o processo de ensino e aprendizagem começa a passar por uma transformação.
No Egito, 
A educação oriental foi a primeira a ser desenvolvida por uma população mais civilizada. No Oriente Médio, especificamente do Egito, por exemplo, os jovens começavam a frequentar a escola entre os 6 e 7 anos, aprendendo a ler, a contar histórias, escrever e outros. Os maiores aprendiam também astronomia, música, matemática e poesia.
Já entre os hebreus, a educação era realizada em 10 anos – entre os 08 e 18 anos de idade. Nessa fase, muitas eram as civilizações em que os pais da criança eram os responsáveis por sua educação.
Na Grécia Antiga,
Na antiguidade grega era pela Paideia que se movia a educação, a Paideia significa “criação dos meninos” era referida pela educação familiar, que seria os bons modos e os princípios morais. 
O acesso ao estudo não era um direito de todas as crianças: as mulheres eram educadas até, no máximo, os 7 anos e os meninos eram educados até os 14 anos. No entanto, esse acesso dependia do poder aquisitivo dos pais, portanto era distribuído de maneira desigual e privilegiada.
A Grécia clássica era o berço da pedagogia, a palavra pedagogo significa aquele que conduz a criança, naquela época era o escravo que acompanhava a criança na escola. A educação grega está centrada na formação integral do sujeito (o corpo e o espírito).
Nos primeiros anos quando não existia a escrita a educação era feita pela própria família, conforme a tradição religiosa apenas com o advento da polis surgem as primeiras escolas.
Por volta do século v a.C. é criada a palavra Paidéia, que de início significa apenas ‘criação dos meninos’ (pais, paidós, ‘criança’). Mas com o tempo, a palavra adquire nuanças que tornam intraduzível. Werner Jaeger, famoso helenista alemão escreveu uma obra com esse nome, diz: Não se pode evitar o emprego de expressões modernas como civilização, cultura, tradição, literatura ou educação; nenhuma delas, porém, coincide realmente com o que os gregos entendiam por Paidéia. Cada um daqueles termos se limita a exprimir um aspecto daquele conceito global e, para abranger o campo total do conceito grego, teríamos de empregá-los todos de uma só vez (ARANHA, 1989, p. 37).
Na Idade Média,
A educação romana era fortemente influenciada pela tradição espartana. Os estudantes eram formados de acordo com o pensamento conservador da época e a educação desenvolvida com os rígidos dogmas da Igreja Católica.
Entretanto, com a reforma protestante e o renascimento houve um resgate dos valores atenienses nos discursos sobre os objetivos da educação. Com a formação dos Estados Nacionais, o conhecimento passa a ser organizado para ser transmitido pela escola através da figura de autoridade do professor como figura detentora do saber e garantidor da ordem e da disciplina.
Esse modelo de educação se propagou pelos séculos XVIII e XIX, influenciados pela Revolução Industrial e pelos regimes democráticos, o acesso à educação passa a ser uma reivindicação enquanto direito do cidadão. Consolida-se então, um modelo de educação conteudista, que acompanhou os ideais da industrialização.
Em meados do século XIX, alguns pensadores já começam a questionar esse modelo de educação. E a partir daí, se deu um significado diferente para a figura do aluno e, por consequência, da relação professor-aluno.
No Brasil,
As atividades de ensino permaneceram sob a incumbência das ordens religiosas durante o período colonial, entretanto a constituição de 1824 preparou o espaço para o surgimento de um Sistema Nacional de Educação. Se proliferou, então, o sistema público de educação, e paralelamente, o setor privado.
Hoje, ainda enfrentamos os desafios do passado, como a universalização da educação – um direito de todos presente na nossa atual constituição – mas nos vemos diante de um desafio ainda maior: as transformações que ocorreram nos últimos 30 anos revolucionaram todos os setores da nossa sociedade, no entanto, nosso modelo educacional continua o mesmo.
A educação, no século XX, passa a ter um caráter bem mais científico, que tem consequências ambíguas. Se de um lado temos um avanço tecnológico revolucionário, de outro temos grandes tragédias pautadas por esse avanço, como no caso das duas grandes Guerras Mundiais. Logicamente, esses avanços refletem-se nos processos educacionais, transformando a própria escola, o papel do professor, a concepção de aluno e da relação de autoridade nessas instituições de ensino.
Considerações Finais
A história da humanidade é permeada pela produção do conhecimento, que pretende transformar homens e mundo. Cabe a nós, seres éticos e responsáveis, usar desse conhecimento, procurando tirar o que temos de melhor para contribuir com a vida em sociedade. 
Dentro de cada um de nós sempre cabe mais um saberzinho. Antes se pensava que tinha uma idade para aprender e depois outra em que a pessoa só servia para trabalhar ou para ‘ter filhos’. Mas hoje a gente sabe que aprender pode ser por toda a vida. Eu sempre posso ser alguém melhor do que eu já sou. Eu sempre posso aprender com os outros, com os livros, com o mundo, e saber melhor o que eu já sei. E eu sempre posso aprender o que eu não sei. E muita coisa de tudo isso a gente aprende quando aprendeu bem a ler-e-escrever (BRANDÃO, 2005, p.50).

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