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Séc IV a V: da oficialização do Cristianismo às reestruturações imperiais A transição do Império Romano para o Império Bizantino se dá pelos atos de Constantino nos campos políticos e religiosos. Constantino foi o responsável por acabar com a Tetrarquia e reunificar o Império Romano, por mudar a capital do ocidente para o oriente, também mudando o nome da pequena cidade comercial de Bizâncio a qual ele tornara capital, para cidade de Constantinopla. O crescimento do cristianismo se dá após a crise do Império Romano, durante a Tetrarquia, e isso se torna um contínuo processo de transformação na sociedade romana a partir de Constantino, que inicia as lógicas de mudanças políticas, que futuramente gera a construção do princípio da igreja, que se fortalece e toma uma posição de poder conforme os anos. Mais medidas são tomadas pela parte política do Império. tendo em vista que não era possível dissociar o cristianismo do Estado, dado que as reformas eram proporcionadas pelas elites políticas e por Constantino no início da ascensão do cristianismo. A figura da religiosidade praticada pelo Estado em ato público deixa de ser pagã, para se tornar, progressiva e lentamente condições públicas cristãs. A partir disto, medidas que afetavam a construção e estabilidade da fé pagã foram tomadas, tendo como finalidade o desenvolvimento da fé cristã de forma que semeasse a mentalidade da população do Império com práticas cristãs, pregando a inferioridade dos cultos politeístas. Existia também, uma preocupação com a aplicação da pregação da fé cristã e sua prática de maneira total, temendo que ainda pudessem acontecer práticas pagãs por aqueles que já teriam se convertido cristãos. O Arianismo foi uma visão filosófica cristã que questionava a Santíssima Trindade. Essa linha de pensamento foi propagada pelo Bispo Ario, de Alexandria.. Ele defendia e acreditava que a Trindade se aproximava do politeísmo, pela crença de que existiam três deuses, com a compreensão de Cristo como Deus. O Concilio de Nicéia (325) foi um ato de Constantino durante o seu governo, ele realizou uma reunião com os membros da igreja cristã do Império Romano para discutir o Arianismo e sua posição antitrinitária, e a posição ortodoxa da igreja. O acontecimento é um dos marcos mais importante na história da Igreja, pois, nada com essa amplitude fora realizado até então. No decorrer da História do Cristianismo, a prática de se efetuar concílios para resolver questões complexas, principalmente doutrinárias, foi consolidada. O objetivo era oferecer uma visão do que consistiria a posição ortodoxa da Igreja.
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