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ELETROFISIOLOGIA (potencial de ação + neurônio)

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ELETROFISIOLOGIA
TRANSMISSÃO DO IMPULSO NERVOSO
Página 274 – livro Silverton
1- No gráfico, a primeira fase é a de POTENCIAL DE REPOUSO (-70mv), na qual há uma energia potencial/energia armazenada derivada da diferença de potencial de íons dentro da célula. Nele, existem mais cargas positivas (sódio) fora da célula e mais cargas negativas (potássio) dentro da célula. 
O que garante o interior da célula com carga negativa (K) e o exterior com carga positiva (Na) é a bomba de sódio e potássio. O sódio é a carga positiva (+) e o potássio a negativa (-). 
Após isso, a célula recebe um estímulo (em 2) podendo hiperpolarizar (resposta sublimiar) ou despolarizar (resposta supralimiar). 
2- Ocorre o ESTÍMULO, este abre canais, ou seja, altera a permeabilidade da célula. Isto permite uma fluidez de íons na célula, gerando uma corrente iônica estímulo despolarizante. 
Nesta fase, pode ocorrer uma resposta sublimiar (quando o estímulo não é forte o suficiente, então a abertura dos canais independentes não é suficiente para engatilhar um potencial de ação, ou seja, a curva não chega no limiar) ou uma resposta supralimiar (quando ocorre o potencial de ação, ou seja, quando ela ultrapassa o limiar). 
3- É o POTENCIAL GRADUADO, ou seja, é um potencial que não percorre grandes distâncias. Nesta fase, abre-se um novo canal (canal de sódio voltagem independente) aumentando mais a permeabilidade (não abertos em 2) chamado voltagem independente – vai se abrir toda vez que a membrana chega naquele potencial isto ocorre quando o impulso atinge o limiar. Atingir o limiar: abrir canais de sódio de canis independentes. A membrana despolariza até o limiar. 
4- Após isso, ocorre a DESPOLARIZAÇÃO, ou seja, a entrada de sódio (+) na célula, deixando-a menos negativa e mais positiva. 
De 4 a 6 não consegue gerar um novo potencial de ação, pois está em um estado refratário absoluto. 
Período refratário absoluto: impossível gerar novos estímulos/potencial de ação – célula mais excitada (período entre a despolarização e repolarização). 
Período refratário relativo: se for dado um estímulo potente, ele poderá responder e gerar um potencial de ação – célula mais inibida (período quando há uma hiperpolarização).
5- É o POTENCIAL DE AÇÃO quando há a abertura dos canais de potássio e fechamento dos canais de sódio. Nesta fase, há a polarização TOTAL da célula, ou seja, ela fica completamente positiva no seu interior. 
6- Depois ocorre a REPOLARIZAÇÃO, ou seja, ocorre a saída do potássio da célula em direção ao líquido extracelular.
7- Como os canais de potássio demoram mais de se fechar, eles continuam abertos e mais potássio sai da célula, desregulando o seu funcionamento. começa a funcionar a bomba de sódio e de potássio novamente para reestabelecer o potencial de repouso de membrana, ou seja, para trazer novamente o potássio para dentro e o sódio para fora, esta fase é chamada de HIPERPOLARIZAÇÃO (deixar o meio mais negativo do que ele já estava). Neste período é mais difícil a geração de um novo potencial de ação, pois nesta fase ele está mais negativo. Por isso, é necessário um período refratário relativo (neste período a célula fica mais inibida).
Período refratário relativo: se for dado um estímulo potente, ele poderá responder e gerar um potencial de ação (período quando há uma hiperpolarização).
Período refratário absoluto: impossível gerar novos estímulos/potencial de ação (período entre a despolarização e repolarização). 
8- Os canais de potássio dependentes de voltagem se fecham e menos potássio sai da célula. 
9- Retorno ao POTENCIAL DE REPOUSO no qual dentro da célula está mais negativo (potássio) e fora mais positivo (sódio). 
POTENCIAL DE AÇÃO
· O potencial de ação é conduzido, unidirecional e obedece a lei do tudo ou nada (a célula recebendo um estímulo correto irá chegar no limiar e atingir o potencial de ação, um estímulo maior deixando-a menos negativa ainda, não vai mudar em nada no sistema, os dois chegarão ao potencial de ação da mesma forma). Ele é gerado no início do cone axônico e vai para a distal. 
· Objetivo: garantir um transporte de sinal eficaz, manter a informação e evitar que ela seja perdida ou que chegue incompleta. 
· Ele altera a carga da membrana, ficando positivo o potencial de membrana.
· Todo potencial de ação é uma despolarização seguida de uma repolarização. No entanto, nem toda despolarização é um potencial de ação. 
· A sua velocidade depende do diâmetro do axônio e da bainha de mielina. Quanto maior o diâmetro, maior a velocidade da propagação do impulso e a bainha de mielina também aumenta a velocidade de propagação. O impulso é conduzido mais rapidamente em neurônio mais calibrosos, pois os íons que entram fluem adiante mais facilmente em neurônios mais calibrosos do que em neurônios estreitos. 
· Neurônios mecânicos fluem a informação mais rápida que os neurônios de dor, pois os mecânicos são mais grossos e os de informação são mais finos. 
NEURÔNIO
Os neurônios são responsáveis por transmitir o impulso nervoso.
Composição:
I. Dendritos: recebe a informação e a transmite para o corpo celular.
II. Axônio: ocorre a geração do potencial de ação e é transmitido por todo o axônio.
III. Bainha de mielina: “capa” descontínua que reveste o axônio, serve como isolante não contínuo e nas suas “paradas” existem os nódulos de hanvier. Ela garante uma maior velocidade na propagação do impulso nervoso. No entanto, nem todo neurônio possui bainha de mielina. Ela também é responsável pelo padrão saltatório (que é mais eficaz do que o padrão contínuo). A esclerose múltipla é uma doença que desencapa a bainha de mielina, causando os devidos problemas. 
O impulso nervoso é uma corrente elétrica que rapidamente se propaga pela membrana no neurônio. Esse impulso é fundamental para garantir a comunicação entre essas células nervosas.
Para que o impulso nervoso seja propagado, é necessário que o neurônio esteja com a membrana em potencial de repouso e que sua superfície interna esteja com carga negativa de 70 a 90 milivolts. Essa fase é conhecida como polarização.
Os eventos de propagação do impulso nervoso ocorrem rapidamente. A mudança do potencial de repouso para o potencial de ação e seu retorno ao repouso demoram aproximadamente 5 ms. Também vale destacar que ocorre em apenas uma parte da membrana e vai propagando-se ao longo do axônio. Ao chegar ao final dessa estrutura, promove a liberação de neurotransmissores que vão estimular ou inibir outras células.
Para ocorrer um novo estímulo, a célula nervosa deve esperar um período de tempo, chamado de período refratário absoluto, no qual não há nenhuma resposta a estímulos. Depois de um certo período, estímulos fortes podem desencadear o estímulo.
A hipocalcemia é a diminuição dos níveis de cálcio no sangue que, na maioria das vezes, não provoca qualquer tipo de sintoma e costuma ser identificada no resultado do exame de sangue. No entanto, quando a quantidade de cálcio está muito baixa, podem surgir sintomas graves como espasmos musculares, confusão mental e convulsões.
A hiponatremia é a diminuição da quantidade de sódio. Os sinais e sintomas de hiponatremia são mais graves à medida que a quantidade de sódio diminui no sangue. Assim, pode haver dor de cabeça, enjoo, vômitos e sonolência, por exemplo. Quando os níveis são muito baixos, é possível que existam crises convulsivas, espasmos musculares e coma.
SINAPSE
É uma estrutura de comunicação entre uma célula nervosa e a célula seguinte. 
Transmissão sináptica (transmissão do sinal que ocorre através da sinapse) pode ser: 
a) Elétrica: ocorre através de junções comunicantes.
Ocorre uma comunicação física através das junções comunicantes (formadas por conexinas). Este tipo de sinapse é rápido e simples, além de ser bidirecional. A informação dela é a carga elétrica. Exemplo de transmissão sináptica elétrica são as ocorridas nas redes neuronais. 
b) Química: ocorre através dos neurotransmissores (mediador químico). Possui uma fenda sináptica (na qual ocorre a liberação dos neurotransmissores)e ocorre sem conexão física. Ela é unidirecional, sendo mais lenta e complexa. 
Possui um terminal pré-sináptico (localizado no final do axônio) na qual contém vesículas com neurotransmissores, essas vesículas sofrem exocitose na fenda sináptica e liberam os neurotransmissores que irão se acoplar aos seus receptores no terminal pós-sináptico. Os receptores pós-sinápticos juntamente com os neurotransmissores irão definir se o potencial de ação será inibitório ou excitatório. 
Existem 2 tipos de receptores pré-sinápticos: ionotrópico (no qual o canal iônico faz parte do seu receptor) e metabotrópicos (está acoplado a uma proteína G, não sendo um canal iônico em si, é indireto através dos mensageiros).

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