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FUNDAMENTOS DA ALFABETIZAÇÃO Prof.: Carine Leticia Machry Alfabetização: construtivismo e desmetodização A partir do início da década de 1980, introduziu-se no Brasil o pensamento construtivista sobre alfabetização, resultante das pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita desenvolvidas pela pesquisadora argentina Emilia Ferreiro e colaboradores. Desloca-se o eixo das discussões dos métodos de ensino para o processo de aprendizagem da criança, o construtivismo se apresenta, não como um método novo, mas como uma “revolução conceitual”; Mudança no foco: como se ensina para como se aprende a ler e escrever. PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA As crianças pensam, elaboram suas hipóteses sobre como funciona o sistema de escrita, se esforçam para compreender para o que serve, e são capazes de aprender as formas de linguagem utilizadas para escrever ao mesmo tempo que aprendem a natureza alfabética do sistema. Processo de alfabetização: começa assim que a criança se encontra com material impresso – desde que alguém lhe diga o que está escrito. HIPÓTESES DE ESCRITA CASTELO HNMA; AESEDR; ESDÓQLAHC PRÉ-SILÁBICA ESQUELETO IQEO; ICQLO; IPEO SILÁBICA CASTELO CASTLO; CATLU SILÁBICO ALFABÉTICO CASTELU; ISQELETO ALFABÉTICA PRÉ-SILÁBICO I • Não estabelecem vinculo entre fala e escrita; • Supõem que a escrita é outra forma de desenhar ou representar coisas; • A escrita ocorre em forma de rabiscos ou garatujas (desenhos sem figuração); NA ESCRITA PRÉ-SILÁBICA II... • Usa várias letras para representar uma palavra; • Nesta etapa a criança já aprendeu que para escrever precisa-se de letras, mas ainda não identifica quais letras corresponde aos sons da fala; • Sua leitura é global; • A criança escreve a quantidade de letras de acordo com o tamanho do animal, a formiga é pequena poucas letras, o elefante é grande mais letras. • Usa as letras que já conhece, as do próprio nome, na escrita. ESCRITA SILÁBICA Nesta a escrita ainda não há relação entre letra – grafema – e som e fonema. Correspondência quantitativa de sílabas orais, uma letra para cada sílaba na palavra, ou uma letra para cada palavra na frase. SILÁBICO- ALFABÉTICO Esta é a hipótese intermediária em que a criança ora escreve silábicamente, ora alfabéticamente, ou seja, mistura a lógica da fase anterior com a identificação de algumas sílabas. Exemplo: escreve SAPT – sapato. Toda criança nesta hipótese é sonora; Domina a maioria das letras do alfabeto, apresentando apenas dificuldades na ortografia; Domina, enfim, o código escrito, distinguindo letras, sílabas, palavras e frases. ALFABÉTICO A criança já conhece os sons das letras; Consegue estabelecer uma vinculação mais coerente entre leitura e escrita; A criança concentra-se na silaba para escrever; A criança escreve do jeito que fala; "... A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa" (Emília Ferreiro) A ALFABETIZAÇÃO É.... A alfabetização é um processo continuo construído ao longo do desenvolvimento da criança é a ação de ensinar , ou aprender a ler e a escrever , estando intimamente ligada aos conhecimentos da leitura e escrita. O professor envolvido no processo de aquisição da língua escrita precisa construir um ambiente alfabetizador, isto significa possibilitar ao aluno o contato com a diversidade de textos presentes no dia-a-dia e utilizar a escrita de maneira crítica e ativa na alfabetização. PARA REFLETIR.... Em vista do que foi aqui apresentado não podemos desconsiderar o passado desse ensino, ingenuamente supondo que, possamos, efetuar total ruptura, ou, de maneira saudosista, buscar seu total resgate, como se não tivesse havido nenhum avanço científico, de fato, nesse campo de conhecimento. E...Porque tantas crianças deixam de aprender a ler e escrever? Referências Bibliográficas COLL, César; POZO, Juan Ignácio et alli. Os conteúdos da reforma: Ensino e aprendizagem do conceito procedimentos e atitudes. Porto Alegre: Artes Médicas 2000. MORIN, Edgar . Os sete saberes necessários à educação do futuro. Trad. Catarina Elianora F . da Silva e Jeane Sawaija. São Paulo: Cortez, Brasilia, Unesco, 2002. SOARES, Magda. Alfabetização e letramento. MORTATTI, Maria do Rosário. História dos métodos de alfabetização no Brasil.
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