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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS IBATIBA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL ALEX R. OLIVEIRA FILHO FERNANDA FREITAS GALOTE DE SOUZA HUGO BERTONCELLI RELATÓRIO EXPERIMENTO 03: FORÇAS INTERMOLECULARES E SOLUBIDADE DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ETANOL NA GASOLINA Ibatiba – ES Junho /2018 ALEX R. OLIVEIRA FILHO FERNANDA FREITAS GALOTE DE SOUZA HUGO BERTONCELLI RELATÓRIO EXPERIMENTO 03: FORÇAS INTERMOLECULARES E SOLUBIDADE DETERMINAÇÃO DO TEOR DE ETANOL NA GASOLINA Relatório apresentado à disciplina de química geral, como requisito parcial para obtenção de nota. Prof: Abinei Lemos Ibatiba – ES Junho /2018 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4 2. MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................... 5 2.2 Parte Experimental ............................................................................................. 5 3. RESULTADOS E DISCURSÕES ............................................................................ 6 7. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 9 4 1. INTRODUÇÃO Apresenta-se aqui, o relatório da aula experimental realizada no dia 20 de junho de 2017, com a presença do professor Abiney Lemos e da turma do 1º semestre do curso da segunda turma de engenharia ambiental, no laboratório de Química do Instituto Federal do Espirito Santo-IFES campus Ibatiba. A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos saturados (compostos orgânicos formados somente por carbono (C) e hidrogênio (H) e que apresentam somente ligações simples entre carbonos), com cadeias carbônicas que contenham de cinco a oito carbonos. A qualidade da gasolina comercializada no Brasil tem sido constante objeto de questionamento, assim, a determinação da sua composição é importante, devido a algumas formas de adulteração com solventes orgânicos que prejudicam os motores dos automóveis. Um componente presente exclusivamente na gasolina brasileira que merece destaque especial é o etanol. Seu principal papel é atuar como antidetonante. A quantidade de etanol presente na gasolina deve respeitar os limites estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo – ANP (teor entre 18% e 24 % em volume). A falta ou excesso de álcool em relação aos limites estabelecidos pela ANP compromete a qualidade do produto que chega aos consumidores brasileiros. 5 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Materiais e reagentes 9 tubos de ensaio; 1 Proveta de 50 ml; 1 bastão de vidro; Pipeta de 10 ml; Etanol; Gasolina; Água destilada; Sulfato de cobre; Papel toalha; Vidro relógio; Iodo sólido. 2.2 Parte Experimental 1ª parte: Identificação das fases no sistema água, etanol e gasolina. Foi executado os testes 1,2 e 3 na sequencia indicada na tabela 1, utilizando cerca de 3 ml de água destilada em 3 tubos de vidro, no primeiro apenas água, no segundo foi adicionado água e I2, e no terceiro água permanganato KMnO4. Em seguida pegou-se três tubos de vidro, no primeiro adicionou-se gasolina, no segundo gasolina e I2, e no terceiro gasolina permanganato KMnO4. Logo após pegou-se novamente três tubos de vidro, no primeiro adicionou-se água e gasolina, no segundo água, gasolina e I2, e no terceiro água, gasolina permanganato KMnO4. Tabela 1: substâncias e suas fases. Teste Tubo 01 Tubo 02 Tubo 03 1 2 3 Água Gasolina Água + Gasolina Água + I2 Gasolina + I2 Água + Gasolina + I2 Água + KMnO4 Gasolina + KMnO4 Água + Gasolina + KMnO4 Fonte: o próprio. 2ª parte: Quantificação do etanol na gasolina através de uma análise absoluta. 6 Adicionou-se cerca de 20 ml de gasolina á proveta e registrou-se o volume obtido, volume inicial, em seguida foi adicionado cerca de 20 ml de água, registrou-se o volume final obtido, agitou-se a mistura heterogenia formada com o bastão de vidro durante um minuto, após a nítida separação das fases, registrou-se o volume da fase aquosa. Subtrair de V`, 20 ml e denominar este novo volume de V``, conforme a seguinte equação: V``= V` - 20 ml V`` corresponderá a quantidade de etanol presente em 20 ml da amostra de gasolina. Calcular a % de álcool na gasolina, através da seguinte relação: 20 ml -------------- 100 % V`` ---------------------- X % Determine a massa da gasolina e expresse a % em m/m. 3. RESULTADOS E DISCURSÕES 1ª parte: Identificação das fases no sistema água, etanol e gasolina. Iniciou-se o estudo pegando três tubos de vidro, no primeiro foi adicionado apenas água, no segundo adicionou-se água e iodo, observando-se pouca diluição do iodo em água, sendo que água e uma sustância polar, e o iodo apolar, no terceiro tubo foi adicionado água + sulfato de cobre, observou-se que o sulfato de cobre dissolveu- se totalmente em água, tornando-se uma substância de cor azulada. Figura 1: identificação de fases água etanol e gasolina Fonte: o próprio. 7 Logo após pegou-se três tubos de vidro, no primeiro tubo adicionou-se gasolina, no segundo gasolina + iodo, no terceiro gasolina e sulfato de cobre, com isso foi possível observar que o permanganato ficou insolúvel, e o iodo dissolvesse totalmente, tornando-se uma mistura homogenia. Figura 2: identificação de fases água etanol e gasolina Fonte: o próprio. Pegou-se novamente três tubos de vidro, no primeiro adicionou-se água e gasolina, foi observado que água e a gasolina não se misturou, gerando uma fase aquosa, no segundo tubo adicionou-se água+ gasolina+ iodo, analisou-se que o iodo não se dissolveu na água e nem na gasolina, no terceiro tubo percebeu-se que o sulfato de cobre dissolveu-se totalmente em água e não se dissolveu na gasolina, gerou duas fases, separando a primeira substância com água + sulfato de sódio, da segunda com gasolina, isto ocorreu porque a água e polar e a gasolina e apolar. 8 2ª parte: Quantificação do etanol na gasolina através de uma análise absoluta. Figura 3: Gasolina etanol Determinação da massa da gasolina expressa em % em m/m. 20 ml -------- 100% 6 ml ------ x X= 30% m/m de etanol na gasolina. A quantidade de etanol presente na gasolina deve respeitar os limites estabelecidos pela Agência Nacional do Petróleo – ANP (teor entre 18% e 24 % em volume). A falta ou excesso de álcool em relação aos limites estabelecidos pela ANP compromete a qualidade do produto que chega aos consumidores brasileiros. Sendo observado que o resultado obtido foi de 30%, como estabelecido pela ANP, o ideal seria entre 18 % e 24%. Ficando com 5%, acima do limite permitido. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na 1ª etapa de execução do experimento foi possível identificar as fases aquosa e gasolina, sendo que o etanol ficou contido na primeira fase juntamente com a água, e na segunda fase somente a gasolina, e encontrou-se os seguintes valores: na 2º etapa foi encontrado o valor de 30 % de etanol na gasolina, indicando que a gasolina utilizada não está de acordo com as normas da agencia nacional de petróleo ANP. 9 7. REFERÊNCIAS ABNT. Associação Brasileira De Normas Técnicas. NBR nº 5992. Determinação da Massa Específica e do Teor Alcoólico do Álcool Etílico e suas Misturas com Água. Dez, 2008. Atkins & Jones. Princípios de Química. 5a ed., São Paulo: Bookman, 2013. Disponível em <http//www.br.com.br>. Acesso em: 21 de abril de 2017.
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