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Medidas em Saúde

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• O que é um indicador? 
• Termo amplo, utilizado para medidas 
ajustadas pela sociedade para auxiliar na 
tomada de decisão. 
• Capacidade de revelar um determinado 
aspecto da situação de saúde-doença 
• Eleito para alertar qual o momento e local e 
momento para desencadear uma ação. 
 
 
DADOS ABSOLUTOS 
Resultado da contagem de um determinado evento. 
Valor ou número bruto. 
Exemplos: 
• N°. De crianças nascidas no Brasil em 2006: 
2.944.928. 
• Nº de óbitos totais em 2010: 1.034.418 
• Cautela: não inclui necessariamente 
características como o tempo, local e pessoas 
evolvidas. 
 
DADOS RELATIVOS 
São medidas de frequência de um grupo de eventos 
com relação à frequência de outro grupo de eventos. 
Uma medida síntese da relação entre duas 
contagens, normalmente obtido pela divisão de dois 
números, com o objetivo de comparação 
 
Exemplos 
O número de mortos na cidade X em 2018 foi 100 
pessoas. 
• Mas quantas pessoas vivem na cidade X? 
• Se a cidade possui 1000 habitantes, 
morreram 10% 
• Se a cidade possui 10 000 
habitantes, morreram 1% 
• Se a cidade possui 10 000 000 
habitantes, morreu 0,01% 
Na cidade X há 400 homens. 
Na cidade X há 800 mulheres 
A relação entre homens e mulheres na cidade X é de 
1 para 2, ou 0,5 
 
 
INDICADORES 
Dados Relativos: Índices 
caráter multidimensional, integrando, numa medida, 
vários aspectos de uma determinada situação de 
saúde-doença 
1 - Divisão que representa a relação entre entidades 
de distinta natureza 
 Ex: 
2 – Escalas 
 Ex: índice de Apgar (avaliação de vitalidade de 
recém nascidos) 
 
 
Indicadores 
Dados Relativos: Proporções 
todas as unidades do numerador estão contidas em 
um denominador mais amplo, isto é, o numerador é 
um subconjunto do denominador. 
“Divisão de de uma parte para o todo” 
Ex: 
 
 
 
Indicadores 
Dados Relativos: Razões 
Tecnicamente, uma razão é uma divisão. 
Mas o uso deste termo na Epidemiologia expressa a 
relação entre duas magnitudes da mesma dimensão e 
natureza, em que o numerador corresponde a uma 
categoria que exclui o denominador 
Ex: 
 
 
 
 
 
 
 
COEFICIENTE 
• Termo usado para designar os fenômenos 
observados; 
Todo coeficiente de risco pode ser usado para 
cálculos de estimativas e projeções das ocorrências 
respectivas; nessa função, é renomeado como taxa 
de risco ou taxa para cálculo da ocorrência 
correspondente 
 
 
 
Taxa 
• Termo usado para designar as medidas 
auxiliares nos cálculos de estimativas e 
projeções de fenômenos dos quais não se 
tem registros confiáveis; 
• Ex: o coefifiente de natalidade de pop. A, ao 
ser utilizado para cálculo de estimativa de 
natalidade de pop. B, é chamado de taxa de 
natalidade. 
• Obs: algumas literaturas atribuem o nome 
“taxa” ao coeficiente quando utilizado em 
outra população, ou com uma população 
padronizada, multiplicando o coeficiente por 
uma potência de 10 
 
 
 
Medidas em saúde 
• A gestão de saúde se processa em três 
atividades básicas: avaliação, planejamento e 
execução de ações. 
• Avaliação: medidas primárias de vida e 
saúde: medidas elementares, absolutas, 
incidências e prevalências 
• Nascimentos – indicadores de 
natalidade 
• Agravos – indicadores de morbidade 
• Óbitos – indicadores de mortalidade 
• (denominação de medidas segundo a 
natureza da ocorrência) 
 
 
 
INDICADORES DE MORBIDADE 
Prevalência 
Medida de ocorrência (frequência) 
Que mede a proporção de indivíduos de uma 
população que apresenta um dado agravo a saúde 
envolve todos os casos (antigos + novos) 
sempre varia entre 0 e 1 e pode ser expressa em % 
ou casos/ 1000, 10000, 100000 
PREVALÊNCIA NÃO É RISCO 
Tipos de prevalência: 
 
 
Prevalência pontual 
(Prevalência sem especificação; Prevalência 
instantânea; Prevalência em um ponto) 
• É uma medida estática (análoga à uma 
fotografia), relacionada um ponto do tempo 
(data exata 🡪 Ex: 28/05/2018); 
• Refere-se, portanto, à fração da população 
que é portadora do evento X no momento 
exato considerado. 
 
 
Prevalência no Período 
(Taxa de Prevalência) 
• Refere-se à soma dos casos preexistentes 
em um determinado momento com os casos 
novos ocorridos no período considerado🡪 Ex. 
ano de 2015 
• Refere-se, portanto, à fração da população 
que é portadora do evento X no período 
considerado. 
 
 
 
 
PREVALÊNCIA 
• Frequência com que surgem novos casos de 
uma doença, num intervalo de tempo. 
• São considerados os casos novos de pessoas 
que não tinham apresentado a doença até o 
início do período de tempo considerado. 
• Assim, o numerador são CASOS NOVOS no 
período. Número de novos casos em relação 
à população susceptível 
 
 
INCIDÊNCIA 
Como se calcula? 
▪ Frequência com que surgem novos casos de uma 
doença, num intervalo de tempo. 
▪ São considerados os casos novos de pessoas que 
não tinham apresentado a doença até o início do 
período de tempo considerado. 
▪ Assim, o numerador são CASOS NOVOS no 
período. Número de novos casos em relação à 
população susceptível 
▪ Não entra caso antigo 
 
 
 
Fatores que alteram a prevalência 
Imigração 
Casos novos 
Incidência 
Óbitos 
Emiraçoes 
Curas 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumentam a 
prevalência 
 
• Introdução de fatores que 
prolongam a vida dos pacientes 
sem curá-los. 
• Aumento da incidência. 
(imigrantes com a doença 
• Aprimoramento das técnicas 
de diagnóstico. 
• Correntes migratórias 
originárias de áreas que 
apresentam níveis endêmicos 
mais elevados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diminuem a 
prevalência 
 
• Introdução de fatores que 
diminuam a vida dos pacientes. 
• Taxa elevada de letalidade da 
doença. 
• Diminuição da incidência. 
(emigração com a doença 
• Introdução de fatores que 
permitam o aumento da 
proporção de curas de uma 
doença 
• Correntes migratórias 
originárias de áreas que 
apresentam níveis endêmicos 
mais baixos 
 
 
 
Tipos de Incidência 
• Incidência Acumulada (Cumulativa) 
• Densidade de Incidência 
• Taxa de Ataque Primário 
• Taxa de Ataque Secundário 
 
Incidência Acumulada (Cumulativa): 
Pessoas sob risco 
• Probabilidade (risco) de um indivíduo da 
população vir a desenvolver uma doença 
durante um período específico do tempo 
(ano, mês, semana, vários anos, toda a vida, 
etc.) 
• Utiliza-se o período de tempo em que todos 
os indivíduos na população são considerados 
sob risco para o desfecho (doença ou 
agravo) 
 
▪ Exemplo: indivíduos expostos à radiação. 
✓ Foram detectados 26 casos de leucemia, 
entre as 520 pessoas expostas à radiação 
pelo Césio 137, em 10 anos de 
acompanhamento. 
Calcule a Incidência Acumulada: 
▪ Exemplo: indivíduos expostos à radiação. 
✓ Foram detectados 26 casos de leucemia, 
entre as 520 pessoas expostas à radiação 
pelo Césio 137, em 10 anos de 
acompanhamento. 
Calcule a Incidência Acumulada: 
26/520 x 100 = 5 casos novos de leucemia por 
100 pessoas expostas em 10 anos 
Densidade de incidência 
Pessoas-tempo (pessoas-ano; pessoas-mês) em 
risco para o evento 
▪ Casos novos em um dado período de 
tempo, em relação à contribuição de 
tempo da população em risco para o 
seguimento. 
▪ Cálculo mais complexo e mais preciso da 
incidência: mede a taxa ou velocidade 
para o desenvolvimento do problema de 
saúde. 
▪ Quando se deseja medir o nº de casos 
novos em uma população que é possível 
acompanhar o tempo em que cada 
indivíduo está exposto 
✓ EX: Incidência de infecções 
hospitalares, em que o denominador 
varia de acordo com as novas 
internações, altas e óbitos. 
 
Depende do SEGUIMENTO COMPLETO de CADA 
indivíduo. 
“Vida real” → manejo mais eficiente dos dados: 
noção do tempo em risco para todos os 
participantes. 
 
 
 
Taxa de ataque primário 
▪ É utilizada quando se investiga um surto 
de uma determinada doença em um localonde há uma população bem definida: 
✓ Residência, creche, escola, quartel, 
colônia de férias; pessoas que 
participaram de um determinado 
evento, como almoço, casamento, 
etc. 
▪ OBS: Este cálculo não tem constante 
variável, ou seja, o resultado sempre será 
expresso em porcentagem! 
 
 
 
Taxa de ataque secundário 
▪ Casos novos entre os contatos de casos 
conhecidos. 
▪ Emprega o conceito de “caso-índice” (caso 
primário): 
✓ Primeiro caso notificado 
oficialmente. 
 
 
bibliografia 
• ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia & 
Saúde: fundamentos, métodos, aplicações / 
Naomar de Almeida Filho, Mauricio Lima 
Barreto. - Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2011. 
• Beaglehole, R.; Bonita, R.; Kjellstrom, T. 
Epidemiologia Básica 2ª ed.. São Paulo: 
Santos, 2003. 
• FLETCHER RH, Fletcher SW, Fletcher GS. 
Epidemiologia Clínica - elementos essenciais. 
5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 
• GORDIS L. Epidemiology. 5. ed. Philadelphia, 
PA: Elsevier Saunders; 2014. 
• MEDRONHO, R.A.; Bloch, K.V.; Luiz, 
R.R.;Werneck, G. L. Epidemiologia. 2 ed.São 
Paulo: Atheneu.2008. 790p. 
• MERCHAN-HAMANN, E.; TAUIL, P. L.; 
COSTA, M. P. Terminologia das medidas e 
indicadores em epidemiologia: subsídios para 
uma possível padronização da nomenclatura. 
Inf. Epidemiol. Sus, Brasília , v. 9, n. 4, p. 
276-284, 2000. 
• PEREIRA MG. Epidemiologia – Teoria e 
Prática. 12ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2008. 
• ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia & 
Saúde. 8a. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 
2018, 752p.

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