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Anatomia dos Sistemas Cavas Superior e Inferior

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MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA 
 
Anatomia dos Sistemas Cavas 
Superior e Inferior 
 
VEIA CAVA SUPERIOR 
 
• Veia cava superior – curta e grossa (4 a 5 cm 
de comprimento), calibrosa (3 cm de diâmetro 
sem distensibilidade), formada a partir do 
tronco venoso braquiocefálico direito e 
esquerdo 
• Troncos venosos braquiocefálicos – se 
formam a partir de estruturas que drenam 
cabeça e membros superiores recebem as 
veias jugulares internas (uma para cada lado) 
e as veias subclávias (uma para cada lado). 
Também recebem as veias vertebrais. Existe 
uma veia que tem uma variação em relação 
ao padrão de desembocadura, a veia tireóidea 
inferior (geralmente drena para o tronco 
braquiocefálico esquerdo) 
• Veia ázigo – desemboca na veia cava superior 
e tem como papel a drenagem colateral. Nela 
desemboca a veia hemiázigo, que fica à 
esquerda. A hemiázigo pode receber a 
hemiázigo acessória 
 
 
• A veia braquiocefálica direita é mais curta e tem 
proximidade com a artéria subclávia direita e 
com o nervo vago 
• A veia braquiocefálica esquerda é mais longa e 
passa na frente dos troncos arteriais 
braquiocefálicos direito, da carótida comum 
esquerda e da subclávia esquerda 
• A veia cava superior desemboca no átrio direito 
• Se houver uma trombose da veia cava superior, 
o desague do sangue que vem da cabeça será 
diminuído, levando a uma hipertensão venosa 
intracraniana. Havendo essa obstrução, é 
possível que a circulação colateral compense 
isso (dependendo do nível de obstrução). O 
sangue escoa por meio da veia ázigo e chega até 
a veia cava inferior (o sistema ázigo não tem 
válvulas) 
• Outro aporte de circulação colateral para a veia 
cava superior é a veia torácica interna (antes 
veia mamária), que também não dispõe de 
válvulas e o sangue pode refluir por ela. Ele 
desce ao longo da parede do tórax e encontra as 
veias epigástricas, desemboca nas veias ilíacas e 
chega na veia cava inferior 
MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA 
 
OBS: Para o suporte da circulação colateral em caso 
de obstrução, vai haver uma inversão de fluxo, o que 
antes se dava de baixo para cima, vai se dar de cima 
para baixo 
VEIA CAVA INFERIOR 
• Veia cava inferior – papel principal na 
drenagem do abdome, da pelve e dos 
membros inferiores. Possui um fluxo de 
sangue maior. Se forma na transição 
abdominopélvica, possui origem na junção 
das veias ilíacas comuns esquerda e direita 
(em nível da quinta vértebra lombar) 
OBS: Se um projétil de arma de fogo tiver impactado a 
5º vértebra lombar, a veia cava inferior foi atingida 
• A veia cava inferior possui uma porção 
abdominal (mais longa) e uma porção torácica 
(mais curta e que transpassa a barreira do 
músculo diafragma). Quando ela passa pelo 
diafragma, vira veia cava inferior intratorácica 
e desemboca no átrio direito 
OBS: Veias não tem ramos, tem tributárias. Quem 
fornece ramos são as artérias. Apenas as veias portas 
(hipofisária e hepática) possuem ramos 
• Tributárias da veia cava inferior: 
➢ Veias lombares 
➢ Veias testiculares 
➢ Veias ováricas 
➢ Veias renais 
➢ Veias supra renais 
➢ Veias frênicas inferiores 
➢ Veias hepáticas 
VEIAS GONADAIS 
 
• As veias gonadais são as correlatas das 
artérias gonadais 
• A veia gonadal esquerda geralmente 
desemboca na veia renal esquerda e a veia 
gonadal direita geralmente desemboca na 
veia cava inferior 
• O ângulo em que a veia gonadal esquerda 
desemboca na veia renal esquerda é um 
ângulo reto, o que oferece uma resistência 
maior na desembocadura do sangue. Por 
conta disso, existe uma propensão maior para 
o desenvolvimento de varizes dessas veias 
gonadais, que são as varicoceles 
• As veias gonadais esquerdas são mais 
calibrosas do que as veias gonadais direita 
 
• Plexo pampiniforme - Enovelado de veias 
formando um tubo único/contínuo que se 
juntam até formar uma veia única 
• O sangue nas veias gonadais vão se dar 
sempre das gônadas para as veias maiores 
(veia renal à esquerda ou veia cava inferior à 
direita) 
VEIAS LOMBARES 
 
MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA 
 
• São tributárias parietais 
• Estão dispostas entre os espaços 
intervertebrais, em número de 5 (mais 
comum) 
• Cada par de veia lombar está em uma 
vértebra lombar 
• Drena: processos espinhosos e corpos das 
vértebras lombares, os discos intervertebrais, 
conteúdo venoso de dentro do canal medular 
 
• Não tem válvulas nas veias lombares. As veias 
lombares transversais formam as veias 
lombares ascendentes, que formam veia ázigo 
e veia hemiázigo (que não possuem válvulas 
por serem vias de circulação colateral) 
OBS: Cânceres de vísceras abdominais podem levar a 
trombose de veia cava inferior, as vias de circulação 
colateral vão agir nesses casos 
• Um processo infeccioso que esteja 
transitando dentro da veia cava inferior pode 
chegar dentro do canal medular e atingir o 
SNC, por meio de uma veia lombar 
• As veias lombares são pouco calibrosas, 
porém longas (as do lado esquerdo mais 
longas que as do lado direito) 
• A veia cava inferior, que é retroperitonial, 
passa diretamente atrás do fígado e da 
segunda porção do duodeno. O pâncreas 
passa pela parede esquerda da veia cava 
inferior 
VEIAS RENAIS 
• Geralmente possui uma para cada lado 
• O rim direito está um pouco mais abaixo do 
que o rim esquerdo 
• As veias renais são calibrosas e sofre variação 
no diâmetro de acordo com a função do órgão 
(quando o rim está trabalhando mais em uma 
filtração, a veia dilata) 
 
• São tributárias viscerais 
• As veias renais possuem como tributárias 
várias outras veias 
• A veia renal esquerda tem como tributária a 
veia gonadal esquerda (apenas do lado 
esquerdo, se tiver no direito é variação 
anatômica). Ela drena as veias frênicas 
inferiores e as veias adrenais inferiores (ou 
suprarrenal inferior). 
• As veias renais recebem as veias que drenam 
os ureteres, as veias ureterais 
• As veias que drenam a gordura perirrenal 
(que fica em torno do rim) também 
desembocam nas veias renais 
• As veias renais são estruturas retroperitoniais 
e não possuem válvulas 
• Há possibilidade de uma anastomose (sem 
haver desembocadura) entre as veias 
lombares ascendentes esquerda e direita com 
a veia renal esquerda 
• Anastomose com fins de desembocadura tem 
com as ureterais, com a gonadal esquerda (na 
veia renal esquerda), com a veia suprarrenal 
inferior, com as veias frênicas inferiores e com 
as veias perirrenais 
VEIAS FRÊNICAS INFERIORES 
• São tributárias parietais 
MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA 
 
• As veias frênicas inferiores drenam a face 
inferior do diafragma 
• Elas desembocam na veia cava inferior já na 
transição com o músculo diafragma (acima da 
desembocadura das veias hepáticas) 
• Descendo, vão para a veia renal esquerda 
depois de se juntar com a veia suprarrenal 
 
• Pelo fato de as veias frênicas inferiores 
desembocarem na veia cava inferior, mas 
também nas veias renais, elas também são 
importantes vias de circulação colateral. Se 
houver uma obstrução da veia cava inferior 
próxima ao fígado, o sangue “salta” o local 
que está obstruído e vai circular por meio de 
uma das veias frênicas inferiores (elas não 
possuem válvulas) 
• Suas principais tributárias são as que drenam 
o músculo diafragma 
VEIAS HEPÁTICAS 
 
• São tributárias viscerais 
• Geralmente são 3 veias hepáticas: direita, 
esquerda e intermédia 
• O fígado drena as veias hepáticas. As veias 
hepáticas vão drenar sangue metabolizado, 
sangue que foi processado no fígado (ou o 
que chegou nele por meio das artérias 
hepáticas ou por meio da veia porta) 
• São veias curtas e calibrosas 
 
• Elas drenam segmentos do fígado. A veia 
hepática direita está diretamente relacionada 
com a drenagem dos segmentos VIII e V. A 
veia hepática intermédia drena os segmentos 
I, IV, VI e VII. A esquerda os segmentos II e III 
• Na horaem que se resseca um segmento 
hepático, não se transplanta o fígado inteiro. 
Usa-se um segmento e para cada um deles 
pega uma parte da veia hepática, uma parte 
da artéria hepática e uma parte dos 
canalículos biliares hepáticos, para que daí 
então o segmento seja implantado no 
paciente. Os segmentos VIII e V são os mais 
retirados para transplante hepático, pois são 
os mais fáceis de se ter uma uniformidade 
vascular e biliar 
• A malha de circulação colateral das veias 
hepáticas é pobre e se dá somente dentro do 
fígado e entre elas mesmas 
MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA 
 
VEIA PORTA 
 
• Faz parte de um sistema 
• Se dá a partir da união da veia mesentérica 
superior com a desembocadura da veia 
esplênica 
• A veia mesentérica inferior desemboca na 
veia esplênica (é uma tributária dela) 
• A veia porta tem importância fisiológica no 
transporte de sangue rico em nutrientes 
VEIAS DO ABDOME 
• A circulação da parede abdominal são vasos 
que geralmente, de uma forma alternativa 
servem como vias de circulação colateral 
 
• Drenagem/Circulação em cabeça de medusa 
→ quando acontece uma obstrução de uma 
veia cava na parede do abdome, por meio de 
uma das alternativas abaixo, haverá a 
circulação colateral (constituída por veias 
dilatadas) para que o fluxo de sangue da 
cavidade abdominal chegue ao coração: 
➢ Gástrica/ esofágicas 
➢ Mesentérica inferior/retais 
➢ Torácica interna/epigástricas 
➢ Para-umbilical 
VEIAS DA PELVE 
 
• Na pelve, se tem as veias que vão formar a 
veia cava inferior, as veias ilíacas (união da 
direita com a esquerda) 
• A artéria ilíaca comum direita cruza na frente 
da veia ilíaca comum esquerda 
• Quando a veia ilíaca comum esquerda é 
comprimida pela artéria ilíaca direita, a luz da 
veia é diminuída, o que leva a um processo 
inflamatório crônico, a Síndrome de Cocket 
OBS: Varizes de membros inferiores é mais comum no 
membro esquerdo do que no direito 
 
• As veias ilíacas se dividem em: comum, 
interna e externa 
MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA 
 
 
• A veia ilíaca comum esquerda e direita se 
juntam na frente do corpo da 5° vértebra 
lombar 
• As veias ilíacas tem como tributárias mais 
importantes: 
➢ Iliolombar: são veias que drenam o arcabouço 
pélvico como um todo 
➢ Sacral lateral: veia que está na parede latral 
do osso sacro 
➢ Sacral mediana: veia que desemboca na veia 
ilíaca comum esquerda 
 
• As veias ilíacas comuns possuem também 
como tributárias as veias ilíacas internas e 
veias ilíacas externas (lado esquerdo da 
imagem) 
• A veia ilíaca externa é uma veia de drenagem 
dos membros inferiores (não drena vísceras) 
VEIAS ILÍACAS INTERNAS 
• A veia ilíaca interna drena parede e vísceras 
(reto, parte final do sigmoide, próstata, 
ligamentos pélvicos, etc). Possui como 
tributárias: 
➢ Veia glútea superior 
➢ Veia glútea inferior 
➢ Pudenda interna 
➢ Veia obturatória 
➢ Sacral lateral 
➢ Veia retal média 
➢ Veia dorsal do pênis 
➢ Veia visceral 
➢ Veia uterina 
➢ Veia vaginal 
VEIAS ILÍACAS EXTERNAS 
• Possui como tributárias: 
➢ Epigástrica inferior: veia da parede abdominal 
que se junta com a veia torácica interna 
➢ Circunflexa ilíaca profunda: veia da parede da 
pelve 
➢ Veia púbica: veia localizada na parte mais 
interna do osso ilíaco 
OBS: A veia femoral comum passa o ligamento 
inguinal e se continua como veia ilíaca externa 
VEIAS DO SISTEMA ÁZIGO E HEMIÁZIGOS 
• O sistema ázigo e hemiázigos é composto pela 
veia ázigo do lado direito e pelas veias 
hemiázigos no lado esquerdo. 
• A veia ázigo se forma a partir de uma veia 
lombar ascendente, que por sua vez se forma 
a partir das lombares transversas. Quando a 
veia lombar ascendente chega na transição 
abdome com o tórax, ela cruza o diafragma 
(ou junta com a aorta ou de forma 
independente por meio de um orifício 
específico) e atinge o tórax para virar veia 
ázigo, que tem como papel predominante a 
drenagem das estruturas abdominais, 
sobretudo a parede abdominal posterior, e 
também os vasos intercostais. 
• A veia ázigo recebe a veia hemiázigos 
acessória e a veia hemiázigos (ou a junção das 
duas), para posteriormente desembocar na 
veia cava superior 
MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA 
 
• Antes de desembocar na veia cava superior, a 
veia ázigo contorna por sobre o brônquio 
principal direito 
• A veia hemiázigo se dá a partir da veia lombar 
ascendente esquerda, que drena as estruturas 
abdominais e pélvicas, quando ela cruza o 
diafragma ela passa a receber as estruturas 
intercostais, podendo também receber a veia 
hemiázigo acessória, formando uma veia só 
hemiázigo que vai desembocar na veia ázigo. 
É o lado direito que drena para a veia cava 
diretamente 
• Elas não possuem válvulas. São estruturas 
diretamente relacionadas com a circulação 
colateral e com a drenagem da parede do 
tórax, do abdome e da pelve, e também 
drenam algumas estruturas viscerais. Ex: veias 
brônquicas e veias esofágicas 
 
 
OBS: Hemorragia digestiva alta se dá (quando a 
doença é no esôfago) por varicosidade das veias 
esofágicas (que fazem parte do sistema ázigos). A 
drenagem visceral exuberante das veias ázigos e 
hemiázigos só vai se fazer de forma mais plena, 
quando estivermos diante de uma doença, pois há o 
aumento do fluxo por meio dessas veias do sistema 
ázigo. Por isso que elas não podem ter válvulas 
(precisam de sangue subindo e descendo o tempo 
todo)

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