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Exercício resolvido - Mod I - formação dos solos - Série 4


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UNIVERSO – CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
Mecânica dos Solos (N357) – Prof. Alexandre Calheiros 
Módulo I – Origem e Formação dos Solos 
Exercícios Resolvidos – Série 3 (Rochas) 
 
1. Conceitue os termos abaixo: 
 
O cunhamento do gelo: Abertura de fissuras no gelo. 
Alteração esferoidal: Fraturamento e desprendimento de lascas curvas de um 
matacão geralmente esférico em uma escala pequena. 
Bauxita: Minério composto de hidróxido de alumínio. É a principal fonte de 
alumínio. 
Caulinita: Argila de cor branca a creme produzida pela alteração do feldspato. 
Erosão: Conjunto de processos que desagregam e transportam solo e rochas 
morro abaixo ou na direção do vento. 
Esfoliação: Processo de intemperismo físico no qual grandes lâminas planas ou 
curvas da rocha fraturam-se e são destacadas do afloramento. 
Estabilidade química: Medida da tendência que uma substância tem de resistir 
numa dada forma química, ao invés de reagir espontaneamente para tornar-se uma 
substancia química diferente. 
Hematita: O mais abundante óxido de ferro da superfície terrestre. 
Hidrólise: Deslocamento da aderência através da água. 
Horizonte A: Camada superior do solo, com espessura de 1 a 2 metros, 
comumente mais escura, contendo maior concentração de matéria orgânica. 
Horizonte B: Camada onde a matéria orgânica é esparsa. Nesta camada os 
minerais solúveis e os óxidos de ferro podem ter se acumulado em pequenas tiras, 
lentes e crostas. 
Horizonte C: Substrato rochoso levemente alterado, fragmentado e decomposto, 
misturado com a argila do intemperismo químico. A transição de um horizonte para 
outro geralmente é indistinta. 
Húmus: Matéria orgânica no solo. 
Intemperismo: Processo geral pelo qual as rochas são destruídas na superfície da 
terra. 
Intemperismo químico: Ocorre quando os minerais de uma rocha são 
quimicamente alterados ou dissolvidos. 
Intemperismo físico: Ocorre quando a rocha sólida é fragmentada por processos 
mecânicos que não mudam sua composição química. 
 
 
 
Junta: Fragmentos ao longo de planos regulares de fraturas, espaçados desde um 
até vários metros. 
Laterito: Alta velocidade que ocorre o intemperismo químico gera o laterito, que é 
o solo vermelho profundo no qual o feldspato e outros silicatos foram 
completamente alterados, deixando para trás, predominantemente, óxidos de ferro, 
alumínio e hidróxidos. 
Oxidação: Combinação de um elemento com o oxigênio. 
Regolito: Produtos de intemperismo que permanecem sobrepostos ao substrato 
rochoso. 
Solo: Solo é o corpo tridimensional, natural e dinâmico da crosta terrestre, que 
resulta da ação conjugada do clima e organismos vivos sobre a rocha, sendo esta 
ação condicionada pelo relevo ou topografia e que é uma função do tempo. 
 
2. O que as diversas rochas utilizadas nos monumentos podem nos dizer 
sobre intemperismo? 
O desgaste ou esmaecimento de inscrições gravadas em lápides ou monumentos 
antigos é causado principalmente pelo intemperismo químico. Os escombros de 
colunas e blocos de pedras que eram partes de imponentes templos da Grécia 
antiga resultaram principalmente do intemperismo físico, que causou também 
rachaduras e fraturas de antigos túmulos e monumentos no Egito. 
 
3. Quais os minerais, formadores de rocha que se encontra em rochas 
ígneas, alteram-se para argilominerais? 
Feldspato, mica, anfibólio, montmorillonita, bauxita. 
 
4. Como a chuva abundante afeta o intemperismo? 
Chuvas intensas aumentam a taxa de crescimento de organismos, e a água 
dissolve os minerais. 
 
5. Qual das duas rochas altera-se mais rápido: O granito ou o calcário? 
O calcário. As diferenças entre a alteração do granito e do calcário resultam das 
distintas composições mineralógicas dessas rochas. 
 
6. Como o intemperismo físico influencia o intemperismo químico? 
Quanto menores os blocos produzidos pelo intemperismo físico, maior a superfície 
disponível para a ação do intemperismo químico. 
 
7. Como o clima influencia o intemperismo químico? 
Quanto mais quente e úmido for o clima, mais as rochas sofrem alterações 
químicas. 
 
8. Quais são os principais fatores que controlam a formação dos diferentes 
tipos de solo? 
As propriedades da rocha matriz (rocha mãe), o clima, a presença ou a ausência do 
solo e o tempo de exposição das rochas à atmosfera. 
 
9. O que acelera a construção do solo? 
Uma vez iniciada a formação do solo, ele funciona como um agente geológico, que 
acelera a alteração da rocha. 
 
10. Qual das duas rochas você esperaria que se alterasse mais rápido: O 
granito ou o basalto? Que fatores influenciariam sua escolha? 
O basalto. Porque o granito é formado por quartzo, um mineral que não se altera e 
nem sofre intemperismo, deixando assim o granito mais forte e resistente por um 
tempo mais longo. 
 
11. Explique porque algumas rochas meteorizam-se mais rápido do que 
outras. 
Porque a maneira e a taxa que isso ocorre em cada uma é distinta devido a fatores 
que controlam a desintegração e a decomposição, como: as propriedades da rocha 
matriz, o clima, a presença ou a ausência do solo e o tempo de exposição das 
rochas à atmosfera. 
 
12. Explique como a natureza da rocha matriz controla o intemperismo. 
A natureza da rocha matriz controla o intemperismo porque os minerais alteram-se 
com taxas diferentes e a estrutura das rochas influencia sua suscetibilidade de 
fraturar-se e fragmentar-se. 
 
13. Explique como as taxas de intemperismo atuam no clima frio e no clima 
quente. 
Altas temperaturas e chuvas intensas aumentam o intemperismo químico. O frio e 
a aridez, por seu turno, impedem esse processo. Já o intemperismo físico age com 
mais intensidade no clima árido do que no clima úmido. 
 
14. Explique porque a produção do solo é um processo de retroalimentação 
progressiva. 
Uma vez iniciado o processo de formação do solo, ele funciona como um processo 
em cadeia que acelera a alteração da rocha. O solo retém a água da chuva e 
hospeda diversos vegetais, bactérias e outros organismos. Essas formas de vida 
geram um ambiente ácido, que, juntamente com a umidade, promove o 
intemperismo químico, o qual altera e dissolve os minerais. Raízes de plantas e 
cavidades feitas por organismos no solo promovem o intemperismo físico, pois 
ajudam a criar fraturas na rocha. O intemperismo químico e mecânico, por sua vez, 
leva a formação de mais solo. 
15. Diferencie intemperismo de erosão. 
O intemperismo é a desagregação dos minerais formadores da rocha tanto por 
processos químicos quanto por processos físicos. Mas isto é in sito, ou seja, no 
exato lugar em que a rocha se encontra. Erosão é o transporte de sedimentos pelos 
rios, ventos, geleiras. Geralmente são sedimentos já intemperisados, 
inconsolidados. Logo, intemperismo não é erosão, mas é anterior a esta. 
 
16.Explique o processo que transforma o sedimento em rocha sedimentar. 
Formada a partir da compactação e/ou cimentação de fragmentos produzidos pela 
ação dos agentes do intemperismo e pedogênese sobre uma rocha preexistente e 
após serem transportados pela ação dos ventos, das águas que escoam pela 
superfície, ou pelo gelo, do ponto de origem até o ponto de deposição. A formação 
de uma rocha sedimentar pode ser a partir dos sedimentos que foram 
intemperizados de uma rocha ígnea ou metamórfica ou mesmo outra sedimentar. 
 
17. Diferencie as rochas sedimentares clásticas das rochas sedimentares 
químicas e bioquímicas. 
Rocha sedimentar clástica: Quando a rocha sedimentar é constituída de 
partículas preexistentes, pode ser classificada como clástica e podem apresentar 
tamanho variado de suas partículas, sendo facilmente reconhecidas pela sequência 
de camadas horizontais em espessuras variáveis. Ex.: arenito, quartzito, siltito, 
argilito, folhelho, etc. 
Rochas sedimentares químicas ou não-clásticas: Formadas pela precipitação 
dos radicais salinos que foram produzidos pelo intemperismo químico; possuemcompostos químicos dissolvidos que formam os sedimentos químicos. 
 
18. Relacione dois tipos de rochas sedimentares onde são encontrados 
petróleo e gás. Descreva as suas características. 
 
19. Explique o processo de diagênese. 
Transformação dos sedimentos inconsolidados (p.ex. areia) em rochas 
sedimentares.

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