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Resumo de Reprodução de Fêmeas

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Reprodução de Fêmeas – 28/08/2019 
Eixo Reprodutivo
A reprodução depende principalmente de dois fatores: energia e fósforo.
A presença da luz ou a sua ausência atua sobre o hipotálamo, que é responsável por produzir um hormônio chamado GnRH (Hormônio liberador de gonadotrofinas). 
A diminuição da quantidade de luz estimula a pineal a produzir Melatonina, a qual atua no hipotálamo estimulando a produção de GnRH, e este atuará na liberação de LH e FSH. 
No caso da égua, ocorre um aumento do fotoperíodo, provocando então a liberação de GnRH. O aumento do período luminoso vai provocar uma queda na produção de melatonina pela pineal, e isto vai ser um fator positivo para o que o hipotálamo produza e libere GnRH. A presença da melatonina na égua, inibe o hipotálamo, e devido a esse fator a égua não reproduz no inverno (dia curto e noite longa)
No caso da ovelha, com o fotoperíodo negativo, ocorre o aumento da produção da melatonina estimulando a liberação do GnRH. 
Por exemplo, se quiser antecipar a estação reprodutiva da égua que começa em setembro, o que deve ser feito é estimular a reprodução através do aumento do número de horas de luz. Já no caso da ovelha seria exatamente ao contrário, anteciparia a estação reprodutiva privando um maior tempo de luz, e uma outra opção seria a aplicação de hormônios como o GnRH, mas o problema seria ter que fazer aplicações constantes desse hormônio, portanto outra possibilidade seria aplicar diretamente melatonina (na França, por exemplo, existe implantes de liberação lenta de melatonina). 
Existem formas que se tem estudado para bloquear o ciclo estral da cadela, que é através de implantes de GnRH, porque com a aplicação deste implante, vai haver a estimulação da liberação de LH e FSH, e se essa liberação for acentuada haverá um esgotamento da hipófise, portanto simplesmente não haverá mais o mecanismo hormonal para manter a atividade ovariana, inibindo o ciclo por esgotar a hipófise de suas reservas.
Como funciona com animais que ficam mais na região do trópico? 
Existe uma pequena alteração, pois estes animais tem uma influência, mas muito menor do que os animais que estão mais afastados do trópico. Por exemplo, ovelha na região do Ceará e do trópico, tem as poliéstricas anuais, mas entra como uma questão de adaptação. 
No hipotálamo, existem centros de liberação tônica (GnRHt) e centros de liberação cíclica (GnRHc). O GnRHt seria o “GnRH nosso de cada dia”, ou seja, um hormônio que é pulsátil, está sempre mantendo um ritmo (exemplo das batidinhas na mesa, como um relógio), e a partir do momento que vai ocorrendo essa liberação, vai ocorrendo também um estímulo, à medida que a melatonina começa a cair, o pulso de GnRH começa a aumentar. Com o aumento dos pulsos, e com seu aceleramento, chega um momento em que há grande liberação de GnRH, e este liberado em grande quantidade é o GnRH cíclico (ele é a “cacetada”), e após esse momento de grande quantidade liberada, voltamos a ter a liberação do GnRH tônico. 
Não existe ausência de hormônios no organismo, existe apenas a sua flutuação, eles podem baixar ou aumentar sua concentração na corrente sanguínea, mas não deixarão de estar presentes. Exemplo: A bezerrinha na barriga da mãe produz hormônio? Produz. O macho produz testosterona na barriga da mãe? Produz, em poucos dias já tem níveis hormonais sendo produzidos no concepto, o testículo tem que sair da posição dele que é embrionária próxima ao rim, e migrar para a bolsa escrotal, isto acontece ainda na fase embrionária. A bezerrinha começa a crescer folículos nos ovários, portanto essa atividade hormonal ainda começa na fase embrionária. 
O GnRH atua na hipófise promovendo a liberação de dois hormônios: LH e FSH. Temos então o LHt (LH tônico) e LHc (LH cíclico), e o FSHt (FSH tônico) e FSHc (FSH cíclico). Ao contrário daquilo que ocorre no hipotálamo, o local de liberação de LH e FSH é exatamente o mesmo, as células que liberam LH e FSH são as mesmas, no caso do GnRH nós temos no hipotálamo centros de liberação tônica e centros de liberação cíclica. No caso da hipófise, a mesma célula que libera de maneira tônica, ela vai produzindo e liberando, e em determinado momento que o estímulo é tão grande que ela libera tudo de uma só vez, o que é chamado de liberação cíclica. Então quem estimula a hipófise a liberar o LH tônico é o GnRH tônico, e quem estimula a hipófise a liberar o FSH tônico, é o GnRH tônico, e quem vai estimular a hipófise a liberar o LH cíclico é o GnRH cíclico, e o mesmo para o FSH cíclico. 
Ovário:
No ovário, a atividade ovariana já começa na vida intrauterina, a fêmea já começa a ter uma atividade endócrina dentro do útero materno. Temos a parte de folículos, e seu crescimento se deve à ação combinada do LHt e do FSHt. O FSHt estimula o crescimento do folículo, mas o LHt também está participando deste crescimento. À medida que o folículo cresce, ele começa a produzir um hormônio chamado estrógeno (diiestrol), produção esta que vai aumentando ao longo dos dias, e isso se dá pela ação conjunta do FSH e LH tônicos. Em um determinado momento, esse estrógeno começa a atuar sobre o centro de liberação tônica e sobre o centro de liberação cíclica do GnRH no hipotálamo, porém, como são centros de liberação diferentes, esse estrógeno então faz um feedback negativo sobre o centro de liberação tônica, e o centro de liberação cíclica vai estimular uma grande quantidade de LH e FSH cíclico. Este LH cíclico vai atuar sobre o folículo grande e vai promover sua maturação final e a ovulação. 
Resumindo, a grande quantidade de estrógeno vai bloquear o GnRH tônico e vai estimular o GnRH cíclico, que por sua vez estimula uma grande quantidade do LH e FSH cíclico. Essa liberação maciça de LH é o famoso pico de LH. E quanto ao FSH cíclico vai atuar estimulando uma nova onda folicular, para que não haja uma interrupção do ciclo. 
Em geral, essa nova onda morre, não segue adiante, e em determinadas situações pode seguir. Exemplo: uma vaca tem um cio normal, e portanto terá essa nova onda, e como o ciclo dessa vaca é regular, a tendência dessa onda é morrer no meio do caminho, e no meio do caminho começa a surgir uma nova onda porque há a liberação do FSH cíclico.
Após ter ocorrido a ovulação, e no local onde havia o folículo que foi ovulado, houve o surgimento de uma glândula que é chamado de corpo lúteo ou corpo amarelo, responsável pela produção de progesterona. Esta progesterona atua sobre os centros de liberação cíclica fazendo um feedback negativo, portanto enquanto a progesterona estiver alta na corrente circulatória, não haverá liberação cíclica de GnRH e obviamente de LH e FSH cíclicos. Portanto, a nova onda folicular vai morrer, porque quando ela atingir uma fase de desenvolvimento, ela vai encontrar a progesterona alta na circulação, e então o folículo dessa onda permanece estável e viável por um determinado tempo, mas acaba morrendo quando a progesterona não abaixa. 
Então, se vier a começar uma nova onda, e a progesterona continuar alta, a onda vai continuar a morrer. A progesterona não impede o crescimento do folículo, ela impede o processo final, que é dependente do LH cíclico. Este é o mecanismo básico da sincronização da ovulação das espécies domésticas, feito com implante de progesterona, porque os folículos continuam crescendo, e então quando for retirado o implante, os folículos crescem todos juntos. Mas pode acontecer de uma vaca estar com um folículo em certo grau de desenvolvido diferente da outra vaca, e esta de outra, e sequencialmente. Portanto, realiza-se a aplicação de estrógeno para causar uma certa “bagunça”, e os folículos que estão desenvolvendo no momento deste transtorno hormonal causado, vão regredir, e então é possível zerar o ciclo de todas as vacas. Porém, o nível de crescimento folicular pode diferir de um animal para o outro, portanto, deve-se deixar o implante de progesterona por tantos dias, porque o folículo vai chegar e encontrar a progesterona alta e vai ficar esperando cair pra poder ovular, enquanto esse folículoestá parado, os outros mais atrasados chegam, e nesse momento eu devo retirar o implante. Quando o implante é retirado, a progesterona cai, e o bloqueio desaparece, com isso o estrógeno realiza um feedback positivo sobre o centro da liberação cíclica, o feedback negativo no tônico, com isso o grupo de vaca vai chegar ao momento da ovulação praticamente no mesmo tempo.
Portanto, tem um corpo lúteo, e ele está produzindo progesterona. Este corpo lúteo vai permanecer por um período relativamente longo (vaca ~- 12 dias) produzindo progesterona, com gestação ou sem gestação, e essa produção ocorre porque a progesterona prepara o útero para receber o zigoto, produzindo o chamado leite uterino, que é uma secreção da glândula endometrial, que nada mais é do que um meio de cultura, servindo para a célula sobreviver até a formação da placenta. Exemplo: se uma vaca tem uma cópula acidental, qual seria a maneira de interferir nesse processo? Cortar a progesterona, através da prostaglandina. 
Se houver o concepto, ele produz mecanismos de forma a avisar para o útero para que não seja produzida a prostaglandina (PGF2@), que é um agente luteolítico, atua sobre o corpo lúteo promovendo a sua lise, o que promove uma queda no nível de progesterona, o feedback se encerra e o folículo que estava se desenvolvendo vai terminar sua maturação. Uma vez que houve ovulação o LH cíclico cai para níveis basais, e o LH tônico vai atuar para a formação deste corpo lúteo, até que o útero não receba sinais de gestação, ele vai continuar produzindo somente PGF2@. Com a produção de prostaglandina, vai ocorrer a lise do corpo lúteo, vai haver então uma queda da progesterona e consequente desbloqueio do ciclo, ou seja, o GnRH cíclico que está bloqueado vai ser desbloqueado e estimulado, pois uma vez que a progesterona cai, o estrógeno sobe. O estrógeno e a progesterona estão presentes na corrente circulatória a todo momento, mas existe um equilíbrio (progesterona alta = estrógeno baixo, estrógeno alto = progesterona alta). 
De certa forma, estes dois hormônio são produzidos na placenta, e os dois são de extrema importância para a manutenção da gestação, e importante também para o desenvolvimento da glândula mamária. 
Quando vai ser realizado a sincronização do cio, para se destruir o folículo aplica-se estrógeno, e se quero parar o desenvolvimento do folículo, aplica-se progesterona. 
O útero produz prostaglandina (luteolítico) uma vez que não houve concepção. Uma vez que houve, na gestação ocorre um Fator responsável por bloquear a produção de PGF2@, portanto não há lise do corpo lúteo, e então a progesterona permanece alta. 
Quando ocorre infecção uterina, essa infecção compromete que o útero produza PGF2@, o corpo lúteo vai continuar então produzindo progesterona e com isso o ciclo permanece bloqueado. 
Na gestação existe ainda a produção de um outro hormônio chamado de PGE2, que é luteotrófico, ou seja, estimula o crescimento do corpo lúteo, para que produza ainda mais progesterona. 
Outro exemplo: a nova onda folicular normalmente já está em um grau avançado, por volta de 10 dias, ou seja, a vaca deu um cio hoje, teve um pico de LH, e teve também um pico de FSH que estimulou essa nova onda que está viável. Como a vaca deu cio, ela teve LH e FSH cíclico, mas por algum motivo, não ovulou, o que vai acontecer com essa nova onda? Chama-se ciclo anovulatório. Acontece muitas vezes de se ter feito a inseminação e a vaca apresentar cio nesses 10 dias, e isso ocorre justamente por não ter ovulado, então se for novamente inseminada, há grande chance de emprenhar. 
Reprodução de Fêmeas – 29/08/2019
O trato reprodutivo é dividido no ponto de vista didático em 3 porções: Gônodas, Sistema tubular e Genitália externa. Essa divisão é proposital, porque é possível observar que temos estruturas de origem embriológica diferentes.
As gônodas (em fêmeas, ovários) tem a mesma origem embriológica que o testículo nos machos. O sistema tubular é formado pelo oviduto, pelo útero, cérvix e vagina (esta termina na altura da prega himenal – ponto em que ocorre a fusão da genitália interna com a genitália externa). Já a genitália externa do ponto de vista embriológico também é comum ao macho. O que é específico da fêmea então? Somente o sistema tubular, porque tanto as gônadas como a genitália externa são estruturas embriológicas que em função do cromossoma Y vai diferenciar (presença ou ausência) para macho ou para fêmea.
O útero de uma vaca, em seu formato, se parece com um chifre de carneiro voltado para a cavidade, já na parte interna é possível observar a projeção do colo do útero e a cicatriz himenal, além da abertura do meato urinário. O que delimita a genitália interna da externa, é a prega himenal ou o meato urinário. A urina não reflui para dentro da cavidade vaginal, porém se a vaca sofreu por exemplo, um parto laborioso, pode ser que a estrutura não “funcione normalmente” levando a quadro de urovagina. 
Visão topográfica do aparelho:
Temos o reto, abaixo do reto temos o aparelho reprodutivo, e os ovários muito próximos um do outro, logo abaixo do trato reprodutivo temos a bexiga. Então quando é introduzida a mão pelo reto do animal para o exame ginecológico é possível tocar o trato reprodutivo. O trato reprodutivo da vaca europeia é mais desenvolvido do que o trato reprodutivo da vaca indiana (zebu).
Dois conceitos importantes: cavidade pélvica e cavidade abdominal
A cavidade pélvica é delimitada como tudo que está posterior ao bordo anterior do púbis, e tudo que está anterior ao bordo anterior do púbis é cavidade abdominal. Portanto, se for realizar um exame em uma vaca mais velha, o trato reprodutivo consequentemente será maior e estará na cavidade abdominal. Quanto aos ovários, para se fazer a palpação de um folículo, basta apenas verificar qual está maior e este será o ovário que irá ovular. A gestação normalmente é ipsilateral, ou seja, do mesmo lado do corpo lúteo, então se não for possível detectar a gestação em um primeiro momento, basta procurar pelo ovário em que se encontra o corpo lúteo, pois é extremamente raro uma migração embrionária no caso da vaca. 
No caso da porca, o corno é circunvolucionado. E no caso da égua, o útero é em formato de Y aberto e os ovários ficam suspensos lateralmente próximos à asa do íleo, na transição da cav. Pélvica e da cav. Abdominal. 
Todo o trato reprodutivo está apoiado em uma plataforma e esta plataforma chama-se ligamento largo do útero, este ligamento está preso lateralmente a parede do reto na parte superior da cavidade pélvica. Com a gestação, e a presença do concepto que está crescendo, o trato reprodutivo vais sendo tracionado para dentro da cav. Abdominal, levando ovários, trompa, útero, cérvix, e após o parto o processo é justamente o contrário, por isso este trato reprodutivo a cada gestação não permanece nunca do mesmo tamanho, se tornando cada vez maior. Como o trato reprodutivo está ligado ao ligamento largo, isso lhe confere uma mobilidade, então quando é feito o exame clínico, é muito importante que essa mobilidade seja avaliada, pois se essa mobilidade estiver comprometida é indicativo de que há alguma infecção uterina séria, que levou a uma aderência às partes que estão ao redor do útero (sensação de estar “arrebentando linha”), levando ao descarte do animal. 
Ovários:
O ovário é uma glândula bipotencial, com função exócrina que é a produção de óvulos, e uma função endócrina que é a produção de hormônios, como o estrógeno (folículo), progesterona (corpo lúteo), e em menor proporção muitos que são desconhecidos ou ainda pouco conhecidos chamados de Fatores. Quanto sua forma, é impossível que seja determinado um padrão, pois em cada animal ela apresenta-se de forma diferente, variando em idade e raças, portanto muitas vezes se torna viável usar comparações com objetos de fácil padrão (ex; tamanho de uma jaboticaba, tamanho de uma ervilha, etc..), e procurado sempre adotar a mesma nomenclatura para não causar erros. Se por acaso for encontrado um ovário pequeno em um animaladulto, é de se suspeitar de que há algo errado, da mesma forma que se encontrar um ovário muito grande em uma novilha, é indicativo de algo errado.
O que pode-se presumir quando uma fêmea tem mais características de macho? Pode-se perceber que aquele animal terá sua fertilidade comprometida pois provavelmente tem alta produção de andrógeno. 
A forma do ovário sofre variação, portanto no exame clínico deve ser anotado seu tamanho, e a partir disso você pode ter uma percepção do que aconteceu se essa variação ocorrer, por exemplo, algum corpo lúteo pode estar presente, não ser notado, e logo depois o ovário aparece com um tamanho bem menor, sem uma justificativa aparente. 
Consistência do folículo: líquido
Consistência do corpo lúteo: firme, semelhante a uma verruga. 
No caso dos equídeos não é possível perceber em geral a presença de um corpo lúteo, porque a ovulação ocorre na fossa da ovulação, e então esse corpo lúteo se encontra com o crescimento para dentro do ovário, impossibilitando a palpação. Em todas as espécies, exceto os equídeos, o corpo lúteo é uma estrutura maior do que o folículo que ela deu origem, na égua é justamente ao contrário, o corpo lúteo é uma estrutura menor do que o folículo que ele deu origem. Os ovários das vacas europeias são maiores e mais pesados do que os das vacas zebuínas, quando é realizada a palpação de um ovário e ele está grande, é necessário então se atentar à raça do animal, pois por exemplo no caso de uma vaca canadense o ovário é muito grande e o corpo lúteo acaba tendo espaço para crescer dentro mesmo do ovário, confundindo. O ovário direito é maior e mais funcional do que o ovário esquerdo nos ruminantes, alguns livros atribuem esse fato a presença do rúmen, mas não é comprovado ainda essa hipótese. Nas éguas, o ovário direito é menor que o ovário esquerdo, atribuem esse fato ao ceco, voltado para o lado direito no caso dos equídeos, ainda sem comprovação também. Quando são observados os casos de hipoplasia (subfunção), por coincidência são observados com maior frequência no ovário esquerdo que é menos funcional. Já os cistos foliculares levam a uma hiperfunção, que é mais comum no ovário direito, que por sua vez é mais funcional. A gônada tem a mesma origem embriológica no macho e na fêmea, então como a hipoplasia ovariana pode ser transmitida da fêmea para o macho, ou ao contrário? Justamente por ter a mesma origem embriológica, e por curiosidade nos machos, o testículo esquerdo é um pouco menor do que o testículo direito, o que não é correlacionado com o rúmen. 
No caso da égua, o tamanho e peso do ovário da égua são extremamente variáveis, e isto acontece porque são animais estacionais, então fora da estação de reprodução o ovário está em repouso, onde sua atividade está basal. Portanto, se realizar uma palpação em uma égua em junho/ julho, por exemplo, e encontrar um ovário pequeno, não se pode dizer que aquilo se trata de uma hipoplasia, somente estava em uma inativação. 
Os ovários da grande maioria das espécies, exceto dos equídeos, tem uma área externa, cortical onde estão localizados os elementos nobres como os folículos, corpo lúteo, e também estrutura afuncional (corpo branco/albicans), e uma área interna, que é a medular onde estão localizados as estruturas de sustentação do ovário, como vasos e nervos. 
O folículo primário não tem nada a ver com o oócito primário, folículo é uma estrutura que contém dentro dele um oócito, então o folículo primário pode conter nele um oócito primário, mas um folículo terciário também pode conter nele um oócito primário, então a oogênese estaciona em um determinado momento. 
Quando estes folículos são chamados ao crescimento, o que determina esse chamado são os fatores. FRASE DA REPRODUÇÃO: A FÊMEA NASCE COM SEU POTENCIAL REPRODUTIVO PRÉ-DETERMINADO (110 dias – 140.000 folículos, nasce – 70.000 folículos, senil – 1.000 folículos).
Folículos secundários quando são chamados ao crescimento, começam a produzir líquido, e empurrar as células para o periferia e formam uma cavidade, no momento em que se forma essa cavidade temos então um folículo terciário (todo folículo cavitário, independente do seu tamanho, será um folículo terciário), o que muda é apenas a sua fase de desenvolvimento. Folículo primário e secundário não é possível de se enxergar a olho nu, já o folículo terciário é possível, esse terciário ainda se apresenta em crescimento, mas o oócito já está pronto, é tanto isso que quando existe um folículo de 3 ou 4mm já podem ser puncionados para se realizar a FIV. 
Revestimento do ovário, que era chamado de revestimento germinativo, hoje em dia chamado epitélio germinativo (não tem germinação de folículos nesse local). No caso da égua, a medular é mais externa do que a cortical, portanto somente acontece a ovulação na fossa da ovulação, sendo que na medular o tecido é somente fibroso. Quando é feito superovulação na vaca, nasce folículo em qualquer região do ovário, mas na égua que o folículo tem 40mm, e onde só tem um espaço muito pequeno que é o da fossa ovulatória, não é possível essa prática. Na medida que o folículo vai crescendo na égua, e se aproximando do momento de ovulação, ele vai adquirindo o formato de raquete. 
Composição do folículo terciário: 
Epitélio ovariano (germinativo), logo abaixo a teca externa, teca interna, membrana basal (separa a parte interna e externa do folículo), células da granulosa, espaço interno (antro – líquido folicular), cumulus oophorus (prende e circunda o oócito prendendo-o a camada da granulosa), oócito (a oogênese só vai se completar após a fertilização), protegido pela zona pelúcida, que envolve o oócito e seu núcleo chamado de vesícula geminal. 
Oócito primário: 
É uma célula com um núcleo e células planas circundando, e estão agrupados em ninhos, chamados ninhos de oócitos, e quando são chamados ao desenvolvimento (este oócito não tem zona pelúcida), essas células planas começam a se tornar células cuboidais em torno do oócito formando mais camadas (oócito secundário). No oócito secundário já existe a zona pelúcida (proteção do oócito contra ao sistema imune da mãe) e com a multiplicação destas células, começa a se formar um espaço entre elas chamado de antro. 
Então temos o antro com o líquido folicular, e para que serve o líquido folicular? É um meio, um veículo de condução do oócito após a ovulação, além disso, contem hormônios (fatores que fazem a comunicação entre as células, informando qual é a condição endócrina do folículo). 
Após a ovulação, fica uma cavidade, e esta cavidade se enche de sangue, formando o chamado corpo hemorrágico. Esse coágulo serve como um “meio de cultura” para as células da granulosa, e promove a multiplicação destas células. O LH tônico que volta a atuar após a ovulação, nestas células da camada da granulosa e estimular o processo de luteinização, deixando de produzir estrógeno e passando a produzir progesterona. Com isso, o corpo lúteo é formado, e a medida que ele vai envelhecendo, vai se tornando amarelo. Não ocorrendo a fertilização, tecido conjuntivo vai substituindo essas células luteínicas e com isso vai ocorrer, depois da ação da prostaglandina, uma privação do aporte sanguíneo, e sua consequente “morte”, substituídas por esse tecido. 
O trato reprodutivo ele só ocorre sobre ação hormonal, e esta ação é promovida pelos hormônios dos ovários. 
Trompa ou ovidutos:
A trompa está presa ao ovário pelo ligamento mesossalpinge. É um ducto sinuoso e flexuoso, e sua função é estabelecer contato entre o útero e os ovários, portanto existe a abertura útero ovário, que sob ação hormonal fica em direção ao ovário, como que abraçando a sua superfície, preparando para a captação do óvulo. E o hormônio que está atuando nessa captação é o estrógeno. O óvulo tem que transitar na trompa, e como toda célula, precisa de nutrição, essa função é a trompa quem desempenha, até que o óvulo entre no útero. Portanto, realiza funções de captação, nutrição e condução. O líquido tubárico tem a finalidade de capacitar os espermatozoides a penetrarno óvulo. A condução da trompa é permitido graças a musculatura e movimentos peristálticos e vermiforme que ela desempenha sob ação do estrógeno. Depois que a progesterona aparece, essa movimentação começa a diminuir oferecendo um tempo maior para que o útero se prepare para receber o zigoto, com a produção do leite uterino. Se o zigoto chegar fora de hora no útero, ele vai morrer.
Uma das maneiras de impedir que uma cadela, por exemplo leve uma gestação a termo, é a aplicação de estrógeno, o que promove um desequilíbrio e consequente aborto. 
3 porções: pavilhão ou infundíbulo (muito membranosa, praticamente não existe fibra muscular lisa), ampola (terço médio da trompa, grande porção da trompa), e o istmo (porção muito muscular, servindo como proteção)
· Barreiras de proteção do trato reprodutivo feminino: 
1- Lábios vulvares: mucosas justapostas que impedem a entrada de grandes sujidades.
2- Constrição himenal
3- Colo do útero: durante a fase progesterônica, produção do leite uterino, cérvix totalmente fechada.
4- Istmo
· Característica histológica:
2 tipos de células na trompa: caliciformes (produtoras de secreções) e ciliadas. As células caliciformes sob ação hormonal é que produz o líquido da trompa (secreção que vai sustentar o óvulo/zigoto na fase inicial da gestação e até mesmo permitir a capacitação dos espermatozoides), e as células ciliadas sob ação do estrógeno e associada à contração tubárica se movimentam para conduzir o óvulo até o local da fertilização, e nesse processo esse óvulo sofre um processo de desnudamento. Estes cílios crescem sob ação do estrógeno, mas quando acaba o estrógeno eles caem. 
A trompa no caso da égua, é embutida dentro do útero, e forma então uma estrutura conhecida como papila, responsável por dificultar a entrada dos espermatozoides e microrganismos (barreira de proteção). No caso dos bovinos, os espermatozoides conseguem entrar facilmente na trompa porque a trompa é quase uma continuação do corno uterino. 
Em qual espécie é encontrado maiores índices de salpingites? Nos bovinos, devido essa característica anatômica.
Útero:
Idem ovários, varia de acordo com o tamanho do animal, fase fisiológica, se está gestante ou não, etc...
· Função: Gestação, condução dos espermatozoides através de contrações caudocraniais, produção do leite uterino sob ação hormonal, contração no momento do parto (progesterona baixa).
· Endométrio: difere entre as espécies. No caso da vaca, ele possui projeções, que são as áreas de carúncula, onde vai ser estabelecido o contato com a placenta fetal para troca de nutrientes. No caso dos ovinos, enquanto as carúnculas são convexas nos outros ruminantes, nos ovinos se apresenta côncava. O endométrio propriamente dito, no caso dos ruminantes, são os espaços intercarunculares - área glandular do útero (produção de prostaglandina e do leite uterino). O período pós-parto é justamente a regressão e reepitelização desta área de carúnculas. 
Perda de pequena quantidade da área caruncular por infecções: deficiência placentária, animais pequenos e fracos. 
· Miométrio: fibras longitudinais e transversais se emaranhando, necessário para manter o útero no local pelo peso do concepto, capacidade de distensão. Grande capacidade muscular, capaz de expulsar todos os restos do parto e possíveis sujidades e microrganismos ali presentes. Qualquer alteração nessa capacidade de contração predispõe o animal a infecções e enfermidades graves. 
Cérvix
· Função: proteção da gestação (sob ação hormonal, se fecha e protege o útero)
- Sob ação do estrógeno: produção de um muco cristalino, “clara de ovo”, muco característico do estro, função de “lavar o trato reprodutivo” com ação bactericida.
- Sob ação da progesterona: produção de um muco gelatinoso, pegajoso, chamado de tampão mucoso. 
· Localização: cavidade pélvica (jovens), ou transição cavidade pélvica/ cavidade abdominal (gestantes ou animais velhos).
Na porca: existe uma particularidade, onde a cérvix é em espiral, e para ser realizada a inseminação artificial, deve ser rotacionada a pipeta em sentido anti-horário. 
Na égua: como são pregas longitudinais, a transferência de embriões se torna mais fácil nessa espécie. 
Na vaca: Pregas longitudinais e transversais, apresenta dificuldade para inseminação, mas é possível realizar com treinamento.
Na ovelha: limita a passagem de pipeta.
Vagina
Possui poucas fibras musculares lisas, totalmente expansível, devido a pregas onduladas que se desfazem no momento do parto. 
Clitóris
Vaca: bem reduzido
Égua: bem expandido
Reprodução de Fêmeas – 04/09
Exame ginecológico da vaca não gestante
Observação: não existe exame ginecológico da vaca não gestante, o título é meramente didático, pois quando se faz o exame ginecológico, muitas vezes não se tem ideia do que está acontecendo com a vaca, se ela está gestante ou não gestante.
O exame ginecológico, em bovinos, é diferente do que se aprende em outras disciplinas, principalmente quando se trata de pequenos animais, pois nestes examina-se um animal só, já quando trabalha-se com bovinos ou equinos, em geral, trabalha-se com população. 
Quando se trabalhar com população deve procurar verificar o que está acontecendo com a população, não deve focar no caso em si, mas sim verificar se o caso é individual ou populacional. Quando se vai a fazenda é para resolver um problema de fertilidade, assim, não se deve ficar focado em um caso em si.
 Animais que estão se distanciando da média do rebanho devem ser descartados.
Nós trabalhamos com índices, então o proprietário observa o índices que mantemos na fazenda de vacas gestantes, de vacas em lactação. O maior índice é sempre “preferido”, revelando alta competência, não focar no “espírito de medicina” preocupando com um animal só.
Deve-se chegar na fazenda e fazer um estudo da fazenda como um todo, como nutrição e manejo, pois o problema de fertilidade pode estar relacionado com mineralização deficiente, uma nutrição desequilibrada, falhas na detecção de cio decorrentes de problemas de casco relacionado ao piso do curral. Os problemas muitas vezes estão relacionados ao proprietário, e não ao animal, mas animais podem sim apresentar problemas conformacionais.
Em fazendas temos uma distribuição normal: um grupo de vacas, por exemplo, magras, um grupo de vacas gordas, e um grupo da média do rebanho. Deve-se pensar: há um equilíbrio entre nutrição e produção? Por que essas estão magras? Por que essas estão gordas? A média representa o rebanho, então deve-se eliminar as pontas, que jogam o índice para baixo. 
Reprodução é energia e fósforo.
A fêmea nasce com seu potencial reprodutivo pré-determinado.
O útero é um músculo, portanto, para que tenha uma boa contração há necessidade de cálcio e glicose.
Importância:
A primeira obrigação de um médico veterinário ao examinar um animal, é excluir a possibilidade do animal estar gestante.
Verificar necessidade de assistência obstétrica.
Determinar a fase de ciclo estral. (se o animal tiver corpo lúteo, e tiver touro na propriedade, o animal pode ter sido coberto, ninguém viu, e estar em uma fase inicial de prenhez que ainda não é possível detectar).
Verificar a confiabilidade da informação dada pelo proprietário/peão, causas de infertilidade (infecção uterina, mineralização), causas de distúrbios puerperais (hipocalcemia, cetose, mastite = falhas na nutrição).
Objetivos:
Avaliação do animal no que diz respeito a sua saúde (saúde hereditária, geral, e por último, a saúde genital) – animal com problema hereditário deve ser descartado. A fêmea deve ter “cara de fêmea”, ter caracteres sexuais secundários presentes, revelando seu equilíbrio endócrino, se não, ela tem distúrbio endócrino, o que afeta a sua fertilidade.
O exame visa a capacidade do animal para conceber.
Identificação: 
Principalmente em atestados. Deve ser o mais rigorosa possível: nome/número, raça, cor, idade, origem, sinais particulares.
Histórico: 
Como foi última gestação, o parto, como foi a eliminação da placenta (normal=6 horas=útero contraindo normal, ecc bom. Quando>1 dia = infecção uterina), estro (intensidade, duração e intervalo), tratamentos realizados, cobertura ou inseminações realizadas (animais de alta produção tendem a ter fertilidade reduzida, pois tem atividade metabólica bastante intensa. Quando o estrógeno e a progesterona são produzidos pelo folículo e pelo CL, respectivamente, quando esses hormônios passam pelo fígado, eles são metabolizados ali, reduzindo seus níveis na corrente circulatória), estágios de lactação e produção de leite, comportamento geral (relacionado ao estro- inquietação, alterações na produção, mugidos frequentes).
Exame geral:
· Saúde geral: enfermidades (pneumonia, TPB, verminose), alimentação (qualitativa e quantitativa) e manejo dado ao animal (piso áspero por exemplo- casco dolorido- não demonstra cio/ novilhas magras- novilhas junto com vacas mais velhas, apanham e comem só se sobrar- ovário para de funcionar, pois reprodução é atividade de elite, nutrição para mantença, crescimento no caso das novilhas, se sobrar, ela entra em reprodução, se não sobrar, não tem reprodução, ou destinado ao bezerro, ou retira dos ossos para produzir leite)
Exame especial externo:
Conformação externa: avaliação do ecc, aspecto feminino.
· Ligamento sacrotuberal: normal é distendido
Depressão/relaxamento: pode ocorrer devido a cistos foliculares (vacas de alta produção de leite) e proximidade do parto (ligamento afunda, base da cauda eleva)
· Fossa ísquioretal: normalmente acumula gordura. Quando a vaca está magra, a fossa fica proeminente, as vísceras tracionam o ânus para dentro da cavidade pélvica, vulva fica na posição horizontal -defecação e urina- favorecendo a entrada de bactérias para a cavidade.
· Lábios vulvares: primeira barreira de proteção do trato genital feminino, precisam estar simétricos e justapostos, para quando o animal defecar, não haver entrada de fezes para dentro da área vestibular. 
 O tamanho está ligado ao equilíbrio endócrino-aspecto feminino- do animal. Como resultado da ação do estrógeno, o tamanho do lábio vulvar é proporcional ao tamanho do animal. Tamanho reduzido: ação reduzida ou ausente do estrógeno. Aumentado: cistos foliculares- produz estrógeno-, inflamações (picadas de abelha, marimbondo), proximidade do parto.
 Assimetria: casos de neoplasia, abscesso, ferimentos, miíase – compromete o fechamento do lábio vulvar, entrando fezes no canal vestibular, e no período imediato pós parto é uma porta aberta para a entrada de microrganismos. 
 Aparência sob ação do estrógeno: vulva fica edemaciada
Pregueada no diestro sob ação da progesterona, quando o estrógeno sobe na corrente circulatória, ocorre um edema, o lábio vulvar vai ter um aspecto mais liso, mais volumoso (edema=presença de liquido).
 Fechamento completo= justaposição=normal.
 Fechamento incompleto: casos de lacerações, degeneração císticas (glândulas vestibulares - Bartolin – sob ação do estrógeno secretam liquido que mantem o vestíbulo lubrificado, facilitando a cópula), fossa isquioretal acentuada e prolapso vaginal (ligamento suspensório do útero, ligamento largo, muito frágil, ás vezes, quando ela deita parte da vagina se projeta através da comissura vulvar, assim, as fezes do ambiente contaminam, quando o animal levanta, com o peso das vísceras, a vagina retorna – predisposição a infecção vaginal e uterina).
 Vertical é a posição normal. Posições oblíquas: vacas velhas e subnutrição (não acúmulo de gordura na fossa ísquiretal, favorecendo a mudança de posição). 
· Pelos da comissura vulvar inferior: animal tem eliminação de secreção fisiológica sob ação do estrógeno (estimula a produção de muco pelas glândulas cervicais), com isso ela elimina uma secreção semelhante a clara de ovo. Quando se tem uma bactéria na vagina, cérvix ou útero, provocando uma irritação no trato reprodutivo, este reage aumentando a secreção para “lavar” e eliminar o agente irritante. 
 Quando se observa uma vaca com o traseiro sujo, ou pelos aglutinados na região perivulvar ou comissura vulvar sugere-se: cio, parição recente ou infecção. Se houver flocos de pus, com certeza teve uma infecção, assim, deve-se fazer o exame clinico para descobrir onde há infecção e perguntar como foi a parição. Secreção tipo leite condensado: distúrbio puerperal- retenção de placenta. Secreção transparente, grossa, quebradiça (vaca limpando bezerro): progesterona subindo e estrógeno caindo, indicando proximidade de parto, associando outros sinais como relaxamento do ligamento sacrotuberal, aumento de volume da glândula mamaria- mais inflamada.
· Descarga vulvar: proestro e estro: cristalina semelhante a clara de ovo, elástica. Metaestro: pode ser sanguinolenta, cor de tijolo, relacionada ao tipo de vascularização do útero nesses animais, por exemplo em novilhas, devido ao aumento do estrógeno e da pressão sanguínea, alguns capilares se rompem, levando a essa hemorragia do metaestro. Pós-parto: secreção com aspecto achocolatado- lóquio- não tem odor, se tiver mal cheiro indica distúrbio do puerpério.
Sangue: Lesão, tumoração do útero (parede ulcerada).
Patológica: acúmulo de pus, leite condensado (distúrbio do puerpério), estrias ou flocos de pus. 
Exame interno:
Equipamentos: palpação retal ainda é o exame mais rápido. 
Imobilização do animal.
Quando introduzir a mão não reto não precisa tanta delicadeza. Ter unhas aparadas!
Perigo de ruptura é raro.
O que pode levar uma lesão no reto: manipulação com força excessiva, manipular durante as ondas peristálticas, entrada de ar no reto (dentro da cavidade a pressão é negativa) – deve estimular a contração, manipulação de longa duração (cursos).
· Cérvix: 
Localização: cavidade pélvica ou limite da cavidade pélvica/ cavidade abdominal.
Tamanho: variável – novilhas: pequena, vaca: volumosa.
Forma: estrutura fisiologicamente cilíndrica de consistência firme (3,4cm em animais jovens).
Cérvix volumosa: partos e infecções do canal cervical – fechamento comprometido- facilita penetração de microrganismos- problemas de fertilidade.
Mobilidade: apoiada no ligamento largo, que mantém o trato suspenso lateralmente, permitindo que o trato tenha mobilidade. Se estiver agarrada: se estiver pesada- tem algo no útero, gestação ou ?, se não estiver, é sinal de aderência, indicando infecção no parto anterior. 
Reprodução de fêmeas – 05/09
Fisiologia da gestação 
Conceitos 
· Gestação: seu intervalo difere de espécie para espécie, e vai desde a concepção (fusão dos gametas) até que o feto tenha condições, desenvolva todos os seus órgãos e tecidos. Esses órgãos passam por uma fase de maturação final, para que sejam funcionais e tenham condições de sobreviver fora do útero.
 Períodos: 
· Oocisto: após a fecundação, quando ele ainda não está fixado, ainda está sendo transportado primeiro pela tuba, chega no útero, depois vai se posicionar no melhor lugar para implantar. Dura em média 12 dias, termina com a formação das membranas. 
· Embrionário: após a eclosão do blastocisto, com as fases:
Gastrulação: formação do TGI
Neurulação: formação do sistema nervoso
Posteriormente, formação dos anexos fetais.
Vai de 12dias, e é variável de acordo com a espécie. Vai desenvolver todos os seus órgãos, e no final, seu formato externo já vai parecer com a espécie, porém, pequeno.
· Fetal: dai pra frente o feto vai crescer, seus órgãos vão ganhar funcionalidade, para que ele possa sobreviver no ambiente externo. É mais longa. O útero só ganha volume considerável pélvico e abdominal do terço final da gestação, em todas as espécies. Dura o resto da gestação.
· Morte embrionária: morte no início da gestação, na fase embrionária. Ocorre bastante. Ocorre erro na formação de um órgão vital, é reabsorvido. Manifestação: animal retorna ao estro, o intervalo pode ficar irregular. O embrião morre para depois ser liberado.
O conteúdo do útero pode não ser liberado todo e infeccionar, gerando uma piometra ou embrião macerado. Deve-se usar a US.
Endometrite- infecção no endométrio, cérvix aberta; piometra- cérvix fechada, geralmente por causas hormonais, CLnão rompeu, conteúdo preso no útero. 
· Aborto: durante o período fetal, é mais fácil de ser encontrado, mais visual.
· Prematuro: expulsos com pele e pelos, próximo ao final da gestação. Dar suporte para que ele sobreviva, pode ser viável ou não.
· Natimorto: concepto expulso morto, sem viabilidade, ou morto nas primeiras 24h. Na maioria dos casos é deficiência na assistência ao parto.
Fecundação: 
Formação do ovário: célula tronco – oogonia (2n), presente durante a embriogênese, rapidamente todas essas oogonias serão envoltas por células do próprio ovário, as células foliculares. Essa estrutura chamada de folículo primordial vai ter essas células foliculares e um ovócito (parado na prófase I da meiose I), que ficam “quietos” durante a formação do ovário. Ao longo da vida reprodutiva esses folículos vão crescendo e em grupos vão sendo ativados, para iniciar o seu desenvolvimento.
Primeiro, as células foliculares começam a se multiplicar, e vão formar a camada da granulosa (importante para a produção do estrógeno), vai ser formado também uma película ao redor do ovócito, que é a zona pelúcida, muito importante, pois o ovócito vai acumular uma série de reservas para garantir as primeiras divisões do embrião depois que ele for fecundado. O folículo continua o seu desenvolvimento, e a cada final de ciclo pelo menos, dependendo da espécie, um folículo destes vai se desenvolver e vai formar, além da camada da granulosa, as células da teca (dupla camada da parede do folículo). Assim, o folículo está pronto para maturar o ovócito que está ali dentro. Esse ovócito vai reativar a meiose, e no processo de ovulação ele vai estar completando a primeira divisão meiótica, liberando o primeiro corpúsculo polar. Na maioria das espécies a fêmea ovula um ovócito II que ainda não completou sua divisão meiótica, completou somente a primeira divisão meiótica. Ele para de novo na metáfase II da meiose no momento da ovulação. 
Histologicamente, vemos o folículo ovulatório com uma cavidade repleta de líquido e estradiol, a parede mais corada, e o ovócito com sua coroa radiada, que o acompanha mesmo depois da ovulação. 
Quando o folículo está mais próximo da ovulação, a parede vai ficando mais fina, o próprio folículo vai digerindo sua parede, criando um caminho para que ele rompa. O crescimento folicular e a ovulação são processos inflamatórios. 
Quando ocorre a ovulação a parede, a teca e a granulosa vão ficar lá dentro, formando uma glândula produtora de hormônio, o CL, no local onde ocorreu a ovulação. Este sofre uma alteração em seu maquinário celular, que vai começar a produzir progesterona. 
O conteúdo (líquido+ovócito) vai para a tuba, e o ovócito é fisgado na tuba, onde ocorre a fecundação.
Da mesma forma que o ovócito passa por um processo de maturação, o espermatozoide também vai passar por algumas etapas. É produzido no túbulo seminífero, passa por um processo de maturação no epidídimo e no trato reprodutivo da fêmea ele vai sofrer o processo de capacitação, onde ele vai adquirir a capacidade fecundante. Quando ele passa pelo epidídimo, a membrana externa dele tem os receptores para se ligar ao ovócito, só que esses receptores estão cobertos por proteínas, e o espermatozoide imóvel. Na cauda do epidídimo ele já vai ganhar motilidade para ser lançado no ejaculado e perde a proteção dos seus receptores, já sendo capaz de se ligar ao óvulo. No aparelho reprodutor feminino ele vai sofrer a hiperativação, as secreções do útero e da tuba vão agitar o espermatozoide, ele vai ter uma motilidade mais vigorosa e expor os seus receptores para se ligar ao ovócito. Na segunda etapa, ele vai passar pela coroa radiada (células da camada da granulosa que ficaram ao redor do oocito), pela zona pelúcida até se ligar a membrana plasmática do ovócito. 
1- Ele produz uma enzima, que vai criar um caminho/ corredor entre as células da coroa radiada. O acrossomo vai liberar as enzimas (reação acrossômica) durante essa passagem, expondo sua membrana que fica ao redor do núcleo. 
2- Ele tem que digerir a zona pelúcida, através da acrosina e neuroaminidase.
3- Uma vez que ele se ligou e entrou para dentro do ovócito, o ovócito vai criar um meio de bloquear que outros espermatozoides penetrem (poliespermia): 
Mecanismo rápido: membrana plasmática muda sua polaridade e permite a entrada de cálcio, impedindo a fusão do espermatozoide. 
Mecanismo lento: o ovócito libera grânulos e mudam a consistência da zona pelúcida , que fica mais firme, formando um escudo. 
A última etapa é o processo de singamia: fusão dos dois pronucleos, e a célula voltando ao seu estado 2n, diploide. Passando a ter o zigoto, o embrião de uma célula.
Existe exames profundos capazes de avaliar a capacidade produtiva do macho e da fêmea.
IATF: uso de hormônios para sincronizar o desenvolvimento dos folículos e o momento da ovulação, para garantir o memento adequado para inseminar.
O espermatozoide sobrevive poucas horas no trato feminino, e o ovócito assim que ovula, é mais sensível ainda, durando de 8 a 10 horas. A inseminação tem que vir antes do momento da ovulação, porque o processo de capacitação demora um período.
Desenvolvimento embrionário inicial:
As primeiras divisões são chamadas de clivagem (2-4-8-16-32 células), são reducionais, ocorre mitose, a célula produz clones, sem crescimento de citoplasma, quando se divide, aparecem duas com a metade do tamanho da célula mãe. Porque ainda existe a zona pelúcida impedindo o crescimento do embrião, e as células vão se espremendo, criando conexões umas com as outras. (Os gêmeos univitelinos podem surgir decorrente a falha de compactação dessas células).
O ciclo não é homogêneo, tem diferença na taxa de divisão. Também tem uma sincronia. Os blastômeros que se dividem mais rápido vão formar o meio/centro do embrião. 
Controle materno embrionário: o embrião ainda está usando as reservas do ovócito. A partir do estágio de 8 células, o embrião reativa o núcleo, lê os seus genes, produz proteínas a partir do seu próprio núcleo – transcrição. 
Transporte para o útero: normalmente chega no estágio de 8, 16 células no útero, antes ele está sendo transportado pela tuba através de contrações uterinas até chegar ao útero. Esse transporte dura em torno de 4 dias. Suínos 3 dias, ruminantes e equinos 4-5 dias (lavados em equinos: 7 a 8 dia).
 Quando ocorre a ovulação o estrógeno é o hormônio principal, assim que ocorreu a ovulação o estrógeno deve começar a abaixar e a progesterona tem que começar a aumentar para facilitar esse transporte do embrião pela tuba até chegar ao útero. 
O embrião no caso equino, se não ocorreu a fecundação, ou se o embrião morreu durante as primeiras divisões, no lavado não vai encontrar nada, ele vai ficar retido na tuba, pois esse transporte nessa espécie precisa de um embrião saudável porque ele mesmo vai estimular as contrações da tuba (produz principalmente pge), que vai levar ele próprio até o útero. Já em bovinos, no lavado, encontra de tudo. 
Embrião de 32 células já é chamado de mórula, vai criar uma cavidade entre os blastômeros, chamada blastocele, que vai começar a crescer, o embrião se divide em duas, a partir do blastocisto ele começa a separar, até então as células do blastômero eram todas iguais, tem um pouco de células que ficam juntas e já começam a se diferenciar e a formar os tecidos embrionários. As células que circundam a zona pelúcida são os trofoblastos, que vão se juntar para formar as membranas fetais. Esse embrião vai crescendo, aumentando o número de células, mas ainda não se expande devido a zona pelúcida, que em determinado momento vai se romper e o blastocisto vai se expandir = eclosão:
Bovinos – 9 a 11 dias, equinos 7-8 dias após a fecundação. 
A ZP é digerida por enzimas uterinas, e o embrião contrai-expande.
O embrião assim que sai da ZP é esférico. O trofoblasto começa a alongar, ocupar o corno uterino (vaca, suíno, caprino) e chega a uma fase- por volta de 15, 20 dias) que é chamado de filamentoso (vai estar fino- pouca quantidade de liquido, não vê precocementeno US) e vai estar ocupando todo o corno uterino, fundamental, em algumas espécies, para o reconhecimento materno da gestação. O trofoblasto vai estar em contato com a parede do útero. No equino, ele permanece com o formato esférico, porque ele tem a membrana perivitelínica, mesmo depois que a ZP se rompeu, externa ao ovócito, o que ajuda no diagnóstico (10,11 dias após a fecundação= ponto anecoico), vai migrando no corno, tocando o endométrio= sinalização da gestação. 
Onde o embrião está há acúmulo de liquido maior, onde está o CL, causando uma assimetria. O corno gestante fica maior, o outro cresce lentamente pois o líquido chega lá mais tardiamente. 
Migração intrauterina: 
 Suíno: multiovulatória, vários folículos ovulam, vários folículos chegam na tuba, vários folículos chegam no ápice do corno uterino. O embrião migra de um corno para o outro. 12 dias os embriões fixam e se implantam.
Ruminantes: o embrião é gerado em um corno e se mantém ali.
Equino: o embrião vai migrando de um lado para o outro, e se fixa aos 15 dias, pode ocorrer o CL de um lado, e o corno gestante de outro.
Reconhecimento materno da gestação:
O que mantém a contratilidade do útero é muito prejudicial ao embrião.
No início da gestação a progesterona é fundamental para manter o embrião ali dentro, promove um relaxamento uterino. A progesterona no início da gestação vem do CL que está no ovário. 
O CL é incompatível com o estro. Todas as espécies, no final de cada ciclo, tem um mecanismo para matar esse CL, a prostaglandina produzida pelo útero, no endométrio é responsável por essa luteólise. Nas espécies suína e equina ela pega a circulação sistêmica para depois chegar ao ovário. 
A primeira possibilidade, se não tiver embrião para sinalizar, o endométrio começa a produzir prostaglandina, para fazer a luteólise, que é o CL virar o corpo albicans.
No final do ciclo, se tiver um embrião filamentoso, ele vai inibir de alguma forma, a chegada dessa prostaglandina no ovário para causar a luteólise, assim, esse CL vai ser mantido, e além do período do ciclo, ele vai ser mantido e chamado de CL gestacional.
Ruminantes: no final do ciclo normal, o estrógeno produzido pelo ovário estimula a produção de receptor para ocitocina na parede do endométrio, vem a ocitocina e se liga ali, e é um prato cheio para a produção da prostaglandina. Mas o embrião produz uma proteína – interferon, que inibe a síntese dos receptores de ocitocina, aí não vai haver produção de prostaglandina, nem luteólise. O embrião inibe a produção da prostaglandina.
Suínos: vários fetos filamentosos que secretam estrógeno. Normalmente a prostaglandina ia ser produzida no endométrio, ser absorvida, cair na corrente sanguínea e chegar no ovário. Nesse caso, ela bloqueia a absorção de ocitocina e é secretada para dentro do lúmen do útero. Assim, o estrógeno inverte a absorção, ao invés dela ser secretada e absorvida pelos tecidos e cair na circulação, ela é secretada para dentro do lúmen, ou seja, a liberação dela é invertida, há um redirecionamento. São necessários pelo menos dois embriões em cada corno uterino para que isso ocorra. Se houver menos, vai ocorrer o processo de luteólise e a porca vai repetir o cio. 
Equinos: o embrião à medida que ele vai migrando no útero, ele vai produzir um fator que vai inibir a produção de prostaglandina. Período crítico de 10 a 14 dias. 
Humanos: 10 dias após fecundação, o embrião produz hCG que vai estimular o crescimento do CL e a maior produção de progesterona. Usado para o exame de gestação.
Pequeno porte: ciclo longo, o CL permanece por um longo período, o CL não regride, não há um processo luteolítico, estando ou não gestante. Não precisa de um mecanismo de reconhecimento materno. A presença desse CL pode levar o desenvolvimento da pseudogestação. 
Implantação e placentação:
O processo de placentação completo nos suínos por volta de 12 a 20 dias cada suíno já tem sua placenta, em ovinos 18-20 dias, em bovinos inicia por volta de 20 dias e termina em torno de 30-35 dias, em equinos inicia em 25 dias e termina por volta de 50, 60 dias.
A placenta é um órgão a parte. O embrião vai chegando em uma fase que vai crescendo tanto, que o líquido que está no útero já não vai mais ser suficiente para ele sustentar o desenvolvimento do embrião, assim, precisa-se parasitar alguém.
Duas coisas ocorrem paralelamente. O embrião precisa desenvolver o sistema circulatório dele, aproveitar os nutrientes que vem da mãe. O segundo vai ser o desenvolvimento das membranas que são os pontos de conexão com o útero. 
O embrião vai ficar dentro da vesícula amniótica, que tem uma cavidade de líquido formado por secreção do próprio embrião. O âmnio serve como se fosse um amortecedor, não é vascular, importante na hora do parto, forçando a dilatação do canal do parto e quando se rompe, ajuda na lubrificação. 
O saco vitelínico é derivado do endoderma, da mesma forma do TGI e sistema respiratório, mas durante uma pequena fase na vida do embrião, ele vai ter o saco vitelínico, que vai ter função de nutrição e também é o local de origem das células tronco, onde vai manter células tronco, pois as que estão no embrião estão sendo diferenciadas nos tecidos, mas ali vai ter uma reserva destas células. Por exemplo, quando é formado o ovário, essas células migram para lá e vão formar os folículos primordiais, da mesma forma os testículos- espermatogônias, assim como também as células sanguíneas (angioblastos).
O alantoide é outra cavidade que vai se formar, a partir do úraco, ligado a bexiga do embrião. O úraco é um canal componente do cordão umbilical, e vai despejar as secreções do feto dentro deste saco, que é o alantoide. 
O trofoblasto do embrião vai formar o córion, que vai ser uma membrana externa em intimo contato, que vai formar os pontos de ligação entre o embrião e o útero.
Com o passar da gestação o alantoide vai crescendo, ocupando os espaços e vai acabar se fundindo ao córion, formando o que chamamos de córioalantóide, que é importante nessa fase porque os vasos sanguíneos vão se ramificar para cada ponto de contato da membrana com o útero. Quem traz os vasos sanguíneos para os pontos de conexão é o alantoide. Cada ponto de conexão vai ter os vasos fetais, os vasos maternos, e ali vai ocorrer a troca de nutrientes. Em cada ponto de contato, tem o que chama de microvilos, como se fosse projeções do córion encaixando em vilosidades maternas, onde há a conexão dos vasos.
Classificação-placenta:
Relacionada a distribuição dos vilos-pontos de conexão.
· Cotiledonária: ruminantes, os pontos de conexão vão se concentrar em alguns pontos, o que chamamos de placentonio.
· Difusa: microvilos vão estar espalhados por toda a placenta. Equinos e suínos 
· Zoonária: carnívoros, microvilos em uma faixa no centro, ao redor do cordão umbilical.
A parte fetal = cotilédone, parte materna= carúncula. Por volta de 70 dias na fêmea, essas carúnculas são importantes para o exame de palpação, pois se forma por volta de 30 a 40 dias, e vão crescendo ao longo da gestação, por volta de 90 dias, consegue sentir os placentonios no útero da vaca. 
Classificação morfológica:
· Epitélio-corial: todos os tecidos presentes- menor descamação de tecido durante o processo de implantação – suíno, equino, pequeno ruminante
· Sindesmo-corial: vaca- perde somente o epitélio do endométrio da mãe. Não ocorre passagem de imunidade, por isso a importância do colostro. 
· Endotélio-corial: carnívoros – perde o epitélio do endométrio+ epitélio conjuntivo, o endotélio do feto vai se ligar direto ao endotélio do vaso sanguíneo, o grau de proximidade é maior, relacionado com as trocas, passagem de imunidade da mãe para o feto. Moléculas grandes, proteínas, conseguem passar para o feto- consegue fazer imunização da fêmea, para que ela passe para o feto.
· Hemo-corial: primatas
· Hemo-endotelial
Tecidos maternos: endotélio do vaso, tecido conjuntivo, epitélio do endométrio
Lado fetal: epitélio do córion, tecido conjuntivo, endotélio dos vasos sanguíneos. 
Funções da placenta: 
· Trocade gás, nutrientes entre os tecidos
· Função endócrina importante: endocrinologia da gestação: progesterona, eCG, estrógeno, lactogênico placentário (desenvolvimento da glândula mamaria ao longo da gestação)-importante principalmente em primíparas.
· Proteção química: imunossupressão (o feto é o corpo estranho), previne infiltrações de células de defesa, filtro de toxinas (medicamentos)
· Proteção física: absorve choques
Idade gestacional:
· A melhor maneira de medir: Crown-rump (crânio-garupa): Pela US, dependendo do estágio. Consegue fazer, em bovinos e equinos, ate 60 dias.
· Globo ocular: não é tão apurada, mas pode estimar
· Diâmetro do crânio, de têmpora a têmpora
· Diâmetro abdominal 
· Comprimento do fêmur 
Importante para detectar fase que está ocorrendo aborto
CR= x(x+2) 
X=idade em meses
Fatores que influenciam no crescimento do feto:
· Genético (espécie, raça, ninhada)
· Ambiente (materno: nutrição, tamanho da mãe, ordem de parto)
Não precisa aumentar a alimentação da fêmea no início da gestação, deve suplementar apenas a partir da metade da gestação.
· Placenta em si (tamanho das conexões, fluxo sanguíneo, local de implantação-vascularização)
FIV- formação de cotilédones gigantes, acúmulo de líquido no alantoide (útero compete com o rumen, a vaca para de comer, ocorre de 5 meses pra frente, vaca em formato de pêra- deve induzir o aborto), partos distócicos.
· Hormônios fetais: tireodianos (estimula o uso de nutrientes pelos tecidos, e seu crescimento), insulina (o tecido usa pra captar glicose para o seu crescimento), hormônio do crescimento – fatores individuais, que fogem do nosso controle
Manutenção da gestação: 
Relacionada com a inibição das contrações uterinas- progesterona bloqueia a atividade mioendometrial, deve se manter alta.
Parto relacionado com o pico de estrógeno e queda da progesterona.
· Equinos: a progesterona fica alta, mas em um momento – terço final- ela cai, continua alta, mas em nível só para manter a gestação. O estrógeno começa a subir. No terço final o estrógeno é o hormônio mais importante no caso dos equinos. A égua possui maior controle sobre a gestação, estresse pode fazer com que ela iniba o parto, possui maior variação na duração da gestação, conseguimos prever menos a data do parto (330 +/- 15 dias).
O CL é mantido até 140 dias, mas não é o CL original. A égua, por volta de 35 dias, normalmente, sua placenta forma os cálices endometriais (partes da placenta que entram dentro do útero) e começam a produzir eCG (função de LH e FSH), estimula o crescimento de folículos no ovário, inclusive ovulações acessórias, formando CL acessórios (comum a égua manifestar comportamento de cio, mesmo estando gestante)
· Suínos, ruminantes: progesterona proveniente do CL durante toda a gestação (prostaglandina induz parto/aborto)
· Ovelha: placenta assume a função de produção de progesterona a partir de 55 dias de gestação (prostaglandina não induz aborto no animal)
Comprimento da gestação:
· Bovino: 280 dias +/- 5
· Suíno: 114 dias 
· Equino: 338 dias +/- 15 
· Relacionado a hereditariedade
· Sexo: macho geralmente adianta, Gestação gemelar também adianta, Sobrevivência do feto (suínos ter algum feto morto, pode reter, e estender esse período)
Reprodução de fêmeas aula 11/09
Manejo reprodutivo e transferência de embriões em equinos
Quando o produtor tem uma equideocultura o objetivo é muito mais amplo como fonte de renda, como lazer, como status, como pet, como trabalho, deve-se saber isso porque a maneira que trabalha em cada uma das propriedades é diferente, para que a gente não se frustre e nem o proprietário, é um mercado que gera muita renda. Importante conhecer a raça porque tem algumas peculiaridades, tudo está voltado para marketing dentro da propriedade e conhecimento teórico e prático sobre o tema. 
A visão geral da reprodução em equinos começa com o entendimento e o acompanhamento do ciclo estral da égua, para encontrar o melhor momento da inseminação artificial da coleta do embrião, da transferência embrionária para a receptora. 
Reprodução é um equilíbrio e é um artigo de luxo, o animal tem que estar bem trato e equilibrado, só tem eficiência reprodutiva quando tem equilíbrio nutricional e fisiológico, tanto garanhão, receptora e doadora. O equilíbrio nutricional é importante pois cada uma exige um manejo nutricional diferenciado, pois se ela é uma atleta, de tração, de esporte, gera diferentes manejos. Em termos de equilíbrio endócrino e exógeno só funciona quando a équa está bem em equilíbrio emocional e psicológico porque o cortisol bloqueia o hipotálamo parando a liberação do GnRH então a égua tem perda reprodutiva e equinos ciclam em uma determinada época de o ano então estar a tento a ciclagem de forma regular. Primeira coisa do manejo reprodutivo é identificar qual o momento da inseminação artificial otimizando a femeas e o macho, o macho monta a femeas e se emprenhar tudo bem depende do manejo da propriedade, pois se for um garanhão mais importante cada vez que ele cobre uma égua é dinheiro ganho ou dinheiro perdido, uma coleta de sêmen custa em torno de 250 reais, o valor da prenhez varia de 0 ate 10000 reais, sendo assim se conseguir otimizar é uma ganho e o proprietário fica contente. Tem que ter sucesso junto com o proprietário. Por isso otimizar o macho pois tem muito lucro envolvido, na égua deve-se fazer o exame clínico geral, lembrar que reprodução elite, é a hora que deve ser observado algum problema, um anima saudável tem mais chance de emprenhar. Na palpação retal identifica as principais estruturas do trato reprodutiva, lembrar das diferenças morfológicas entre os tratos reprodutivos, tentar identificar vulva, vagina, cérvix, úteros e ovários, o corno tem um formato de Y e os ovários estão nas extremidade, na vaca a cérvix norteia sendo fibrosa é um norte fácil, na égua é fribroelastica sendo quase da mesma consistência do trato reprodutivo, nela os cornos uterinos são referência para guiar. O ciclo estral só ocorre em uma determinada época do ano sendo parecido com o da vaga 21 dias de ovulação sendo biologia pode haver variação a grande diferença é que o estro da vaca é mais curto mais ou menos 6 a 8h, duração do tempo que ela fica receptível ao garanhão. Ele receptível em quase 100 meses. Quando você notar que ela vaca está aceitando a monte, uma vez que ela tendo pico de estrógeno ele vai ovular depois de 40 dia, precisa saber o momento certo do ciclo estral da égua, deve acertar para fazer um inseminação, o hormônio alta quando ela está em estro é o estrógeno e quando ela esta em diestro é a progesterona, é uma animal fotoperíodo positivo, depende do numero de horas de luz, a égua em julho e junho e eu faço um manejo com luz artificial ela ciclo. A melatonina ou hormônio do sono é produzido no escuro, na égua a esse hormônio suprime o hipotálamo e não o deixa trabalhar, quando tem muita luz tem pouca melatonina e não ocorre a supressão do hipotálamo. Acende a luz da baia 55 horas da manhã e apaga 6 horas da tarde pé se não ela entra em colapso. Melhor momento da inseminação ou monta natural sendo apenas uma inseminação.
Faze rum calendário produtivo que se ela ovula de 21 em 21 dias, o exame de palpação retal e o uso do ultrassom. Cada vez que a gente perde uma dessas ferramentas tem perda da eficiência, a utilização da ultrassonografia primeiro palpa o animal e esse animal é mais sensível e não se pode nunca causar uma lesão retal porque se não a égua vai morrer, não pode ter ruptura retal pois é extremamente sensível a contaminação da cavidade abdominal, a distribuição das fibras musculares é longitudinal e na porção ventral tem algumas transversais e bem seco, maior poder de contração do que a vaca, proporcionando uma ruptura. Depois entra com ultrassom primeira coisa que deve tomar cuidado é descartar uma possível gestação checar se existe gestação dentro desse útero, existe gente que palpa induz ovulação insemina e depois a vaca a aborta, sempre então descartar a possível gestação, pelo crescimento do trofoblasto ele é estritamenteesférico e se expande em toda área do corpo uterino gestante para depois aumentar de volume, com onze dias vê dentro do útero, para fazer um diagnostico precoce na vaca o mínimo de 30 dias. Depois de descartar definir em que momento do ciclo estral a égua se encontra, onda folicular os fólicos crescem e entram em atrésia, dando ideia de onda, começa com um recrutamento estimulado pelo FSH e depois da dominância tem mais LH que os outros liberando fatores que fazem os outros folículos entrarem em atrésia, quem dita o se o folículo vai ovular é o pico de LH cíclico estimulado pelo estrógeno, geralmente um onda folicular tem 7 a 8 dias, então de 7 em 7 dias tem uma onda folicular sendo a primeira onda a progesterona esta alta, evitando a ovulação, a prostaglandina faz lise do corpo lúteo, a progesterona cai tendo porta aberta para a ovulação, quando tem uma imagem que tem vários folículos ao mesmo tempo esta no inicio da onda e no final tem um folículo maior, lembrar que isso é didático. O ovário tem uma fossa ovula tória que ocorre no mesmo lugar apesar de crescerem em todos os locais do folículo, ter isso em mente porque ao pegar o ovário de uma vaca onde a ovulação acontece me todas as superfície se superovula a vaca tem folículos sendo liberados em vários, na égua fazendo a superovulação faz ter transito na fossa ovariana, o corpo hemorrágico é a primeira estrutura a ser formada pelo rompimento da parede do folículo sendo substrato para as células foliculares crescerem, ocupando todo espaço interno do folículo, tendo um coagulo na fossa ovulatoria a super ovulação fica impedida e com sorte pode ter apenas um embrião. Gente tem que ter o quadro de onda em mente, se tem corpo lúteo e tem progesterona e está em diestro eu afirmo que essa égua tem folículo de todos os jeitos e é provável que ela não ovule, a progesterona na vaca é mais dominante e realmente impede a ovulação. Saber se tem corpo lúteo ativo, estando mais próximo da ovulação. A ovulação na égua é quando ela que , se eu passo o ultrassom e ela está apolifolicular, éguas da raça manga larga machador o folículo dominante cresce. de 3 mm por dia e ela ovula com 45, se ela tiver um folículo de 30 não precisa palpar ela no dia seguinte. NA imagem ultrassonográfica tudo que reflete o som forma uma imagem clara e o que não reflete é anedótico (que não reflete nada, fica preto), em uma estrutura muito densa fica tudo branco, tudo que é preto é pouco denso como liquido e gases. Se coloca o ultrassom em um ovário de uma égua e percebe vários folículos quer dizer que ela está no início da ovulação. O corpo lúteo tem um estrutura maciça e preenche o espaço que tinha liquido sendo uma imagem mais hiperecoica que o folículo, e ele é muito grande. 
O úteo da égua apresenta uma característica que ajuda, sendo o edema muito pronunciado, um folículo pre ovulatório em uma vaca holandeza mede 18 mm e na zebuína 12 mm e na égua é próximoO edema uterino se forma pois quando a femea esta em estro ela esta sujeita a copula e existe deposição de espermatozoide e vários outros agentes agressores e tem que esta preparada para se defender, exudação de células de defesa pela circulação sanguínea aumentada pelo estrógeno protegida das agessões ocorre o aumento da pressão osmótica no vaso fazendo com que ocorra o edema. A elevação do estrógeno é resposavel pela formação do edema. Se ver edema alto tem estrógeno alto e se não for isso pode ser um agente externo estando mais que 3 indicando uma inflamação. O uteo é tubular e dependendo do posicionamento da pobre vai ser longitudinal ou transversal. A imagens alternadas em hipo e hiperecoicas sendo características de edema uterino, indicando a elevação de estrógeno. 
O calendário de ruficiação se for um volume mediano de égua já vai ficando inviável, é uma aproximação começou o calendário apresentou o cio depois de 3 e 4 dias faz a monta natural, se for um número maior de éguas o garanhão não consegue cobrir mais de duas éguas por dia, a sua qualidade espermática cai e é utilizado somente como uma ferramenta a mais, 15 a 16 dias no diestro e no estro alta quantidade de estrógeno, já tem folículo dominante dura 7 a 8 dias, rufiação positiva, rufiação negativa. A égua quando ela refuta o macho ela tem sinais de agressividade, cauda colada no corpo, quando ela aceita o macho ela levanta a cauda, expõem a vulva, exposição rítmica do clitóris, e micção équas com alto grau de refrateriedade também urina devido ação do sistema nervoso simpático. Primeiro apresenta a égua faz a apresentação de forma mais cautelosa. Tudo isso para determinar o dia da inseminação e se não tiver o sêmen todo o seu trabalho foi perdido e sempre o culpado ai ser o veterinário, ter cautela na hora de avaliar e solicitar o sêmen demonstram para o proprietário que tem algo errado, avaliação de motilidade e vigor, sendo que o valor de motilidade é quantificado a partir de quantos espermatozoides estão se mexendo dentro do frasquinho sendo uma contagem estimada, conta 10 células e vê quantas estão mexendo. O vigor espermático é como o espermatozoide está mexendo e tem uma escala de 1 a 5, quando é você mesmo que tem que coletar o sêmen tem que ser bem feito, coleta do garanhão faz a primeira analise em microscópio, filtra, faz a diluição de 1:1 para ajudar o espermatozoide a encaram o estresse que ele esta passando, faz um nova análise no microscópio, se tiver tempo de fazer a concentração na câmara de new ballwer. O local de deposição de sêmen é no corpo do útero e não precisa depositar no corno uterino amenas que seja congelado hipse lateral ao folículo dominante, se for a fresco deposita no corpo do útero, na égua a mão vai no reto e é indireta, após a inseminação deve-se voltar na propriedade para fazer o acompanhamento e fazer o lavado uterino, se insemina hoje e ela ovula amanha e ela pode ovular dois dias depois e depois disso deve ter outra dose de inseminação, muito importante determinar a ovulação no dia seguinte. 
Se estivermos lidando com a égua matriz, após fazer a inseminação fazer o diagnostico de gestação, se taprenha ta se não tar não ta. quando determinamos a ovulção da doadora estamos determinando como a receptora tem que estar, a doadora vai ser inseminada e que vai ter sua ovulação confirmada que vai ser denominado de dia zero se eu pegar o embrião do útero de uma doadora e colocar em uma receptora eu tenho que ter ambas em condições uterinas parecidas, a proximidade dessas é mais um (significa ovulou um dia antes da doadora) ou menos três (que vai ovular três dias depois da doadora), procuramos receptoras que ovularam três dias depois da receptora. Porque um +1 está próxima a produzir prostaglandina quando for implantar o embrião o que não é viável para a gestação, por isso nunca usar uma +2. Encontramos o folículo da doadora que tem tamanho mínimo a ser induzido, não responde a ITF, mas responde ao pico de Lh que é a indução da ovulação, podemos usar estrógeno , ECP que é estrógeno, GnRH, (a prostaglandina atua na parede do folículo que atua na ruptura), HCG. NA égua não usa estrógeno e nem LH (porque é caro), usa o GnRH e o HCG, quando ela tiver receptor de LH, quando o folículo vai crescendo e tiver um grau significativo de edema e não precisa chegar em 45 milimetros, porque ela pode ovular antes da hora, quando a gente induz a resposta ovulatório acontece de 30 a 36 horas. O GnRH é um bom indutor e ele é mais estável, o HCG precisa de diluição e é uma proteína estranha podendo ser reconhecida e gerando uma resposta inflamatória e tem um a indução continua, o GnRH é mais usado e o problema dele é que ele precisa induzir o pico de LH ao colocar eu estou acreditando que a hipófise vai fazer o trabalho e produzir LH cíclico pra a ovulação. Lembrar que no fotoperíodo positivo no seu inicio pode ser que a égua ainda não tem muito GnRH tônico atuando sendo inviável para a ovulação, quando a égua não estiver em estação de monta plena deve se usar HCG que é importante na ovulação a única coisa que necessita é de um folículo dominante.A égua doadora acompanho o ovário da doadora e das três receptoras, doadora ao chegar no ponto de ser induzida faz e depois no outro dia faz inseminação e no outro dia óvulos e marca D0, 48h depois da ovulação, quando a doadora ovula eu tenho que induzir a receptora (NO D0, induz a receptora) e programa o lavado uterino que pode acontecer de 6 dias e meio ate 8 dias sendo 8 ou 9 dias a partir da ovulação são os melhores, antes de 6,5 não tem embrião nenhum porquê e ele fica caminhando no útero, posso cuidar do útero dela ate o quinto dia caso não identifique embrião, não lava embrião D10 e nem D12 pois a implantação ocorre no D12 ainda estando solto, mas a gente estoura o embrião devido a quantidade de liquido no trofoblasto. Não recomenda a manipulação de embrião depois de 10 dias. Lavagem no D8 e receptora vai estar no D6, usa sonda uterina que vai fazer a lavagem com o soro om circuito fechado e com circuito aberto, tem que lavar com equipamento limpo, tem que usar o equipamento. O embrião d8 é um que vai sofrer menos o D9 é mais fácil de visualizar, tem que ser calmo , não pode ter corrente de vento porque se não mata o embrião. Lavar com Ringer lactado ou PBS aquecido mais ou menos 38 graus , debris celulares e rastreamento no microscópio, ao achar o embrião no filtro leva para a placa com as gotinhas de Holding em banho maria a 36 graus, o embrião vai passando de gota a gota geralmente dez gota, o embrião é mais estável que o embrião e se vai ficar na placa liga o aquecedor para tentar minimizar as alterações de temperatura. O Holdin é uma solução que tem antibiótico e faz substrato para o embrião ficar viável e sempre ficar armazenado dentro da geladeira pois ele é nutriente de manutenção. Geralmente a gente transfere todos os embriões para a égua receptora pois não há superovulação, ter sempre uma receptora e qualquer embrião é transferido, se a capsula estiver um pouco danificado e o embrião bom não é muito preocupante. O jeito que prepara a paleta tomar cuidado com o algodão na ponta da paleta, colocar colunas de ar entre duas bolhas de ar. A transferência tem que ser muito higiênica, o inocular compatível, manipulação da cérvix o mínimo possível porque estimula a liberação de prostaglandina que vai inibir o corpo luteo, coloca o embrião no mesmo local que a gente insemina, o diagnostico depois de 4 dias, ou seja, no D12. Se a égua estiver mais ou menos pode ser feito suplementação exógena de progesterona. Quando não tiver receptora pode tentar fazer um protocolo de sincronização parecido com o de IATF em vaca, vai fazendo aplicação de estrógeno como se estivesse folículo crescendo tem gente que faz a quantidade de folículo crescendo, doses alternadas e ter atenção aos edemas e em que ir aplicando progesterona exógena, e tem que ir aplicando ate 120 dias pois cresce os corpos lúteos acessórios e a placenta produzindo progesterona. O espaço intra uterino limita o crescimento fetal em éguas então geralmente não existe incompatibilidade fetal e tamanho fetal, se colocar um embrião de um puro sangue inglês em um pônei ele nasce menor, ele pode ter um crescimento compensatório mas ele tem que receber um aporte maior, sempre ter receptoras e doadoras de um certo porte parecido. Tem que anotar tudo e com clareza. Atenção a sincronização de égua doadora e receptora, atenção com a higiene. 
Reprodução de fêmeas - 12/09
Parto
Aula passada falamos fisiologia da gestação como um too falamos de conceito e gestação, desenvolvimento embrionário inicial até se formar um blastocisto, trânsito embrionário para reconhecimento da gestação, a tramitação desse embrião como nos equinos é extremamente importante. Nos ruminantes o trofoblasto produz o interferon que vai parar a prostaglandina, em suínos estradiol muda a secreção da prostaglandina que é secretada para dentro do lúmen uterino. Falamos do tipo de placenta sendo a cotiledonaria, a difusa e a zonaria que é a troca de nutrientes com a mãe. Classificação morfológica de acordo com o contato do epitélio da mãe com o endotélio vascular e epitélio da placenta. 
Parto é o momento em que ocorre a preparação da mãe para amamentar o concepto e cuidar dele, é um momento importante que se deve ter cuidado principalmente nos animais de produção pois não se tem muita atenção quanto a isso. A fêmea já tem muito estresse e o máximo que conseguirmos dar conforto pra ela é importante, pois é um instinto a hora do parto. A progesterona vai reduzir uma vez que ela mantenha a gestação e diminui as contrações uterinas, o primeiro sinal é a queda da progesterona para iniciar as contrações uterinas.
O feto tem que desenvolver a habilidade de respirar, sugar leite, regular temperatura ( que é controlada pela mãe quando ele está na placenta) é um impacto muito grande e para conseguir regular essa temperatura demora mais tempo, como os suínos que são mais sensíveis necessitam de lugares confortáveis até atingir essa habilidade.
O parto se inicia pelo feto que sinaliza para a mãe que já está na hora de nascer. A adrenal no feto se desenvolve no final da gestação e em resposta ao estresse pela diminuição de suplemento sanguíneo, diminuição da troca de gases e quantidade de nutrientes insuficientes, a glândula adrenal também é dependente do hipotálamo que produza o ACTH que estimula a atividade do córtex da adrenal e ao sentir o estresse ocorre a produção de corticoides que são liberados no final da gestação.
Corticoide fetal sinaliza para a mãe o início do parto, que estimula a queda da progesterona e aumento do estrógeno que irá iniciar as contrações uterinas, a prostaglandina relacionada a luteólise, a placenta aumenta a produção desses dois últimos hormônios e termina com o feto sendo expulso para fora do útero. Primeiramente o cortisol que madura os sistemas fetais, que estimula a produção do surfactante, ele começa a respirar quando está no canal do parto, o pico de produção do cortisol é entre 48h antes do parto e com isso o fígado do feto guarda reservas na forma de glicogênio nos hepatócitos servindo como reserva energética para conseguir sobreviver até por alguns dias. A tireoide é uma glândula estimulada que está relacionada ao metabolismo, para a produção de calor, aumentar as taxas metabólicas para ele se manter. 
O cortisol é absorvido pela mãe e vai direto no placentômero e inicia a queda da progesterona e aumenta o estrógeno mudando o tônus do útero. Estrógeno efeito direto no endométrio que tem receptor para ocitocina criada pelo estrógeno, causando contração e produzindo prostaglandina que vai levar a regressão do corpo lúteo culminando no aumento das contrações uterinas. Nas outras espécies o cortisol age nos locais de conexão da mãe e do feto, abaixando as duas progesteronas a do endométrio e a do corpo lúteo.
Em algumas situações esse mecanismo é importante pois dependendo do empo de gestação não pode usar corticoide principalmente quando a placenta formou (lembrar que esteroides é corticoide) pode levar ao aborto. Para induzir o parto a dexametasona e a prostaglandina. Após a aplicação deles ocorre 36horas após a aplicação. Suínos e equinos a indução do parto já ocorrem e prostaglandina prepara o feto além de potencializar o efeito (dexametasona matura o feto, a prostaglandina é mais para induzir o aborto. A ocitocina é utilizada em humanos já em quinos não é indicado fazer a indução. Em rebanhos de leite ocorre cerca de 15% de retenção de placenta. Fechamos assim a fisiologia da gestação.
EXAME CLINICO DA VACA GESTANTE 
O objetivo desse exame deve ser claro e bem direcionado, pois não soa muito bem para o proprietário e funcionário da fazenda caso demorar muito no exame, identificar é o grande desafio o pião da fazenda grava cada vaca eu esta gestante tendo uma certa cobrança em cima do veterinário, tem que ser rápido e preciso. Determinar a idade do animal, determinar a precocidade do animal, determinar a viabilidade entre 30 e 40 dias que é a fase final do desenvolvimento embrionário e nesse exame consegue detectar as anomalias (tamanho fetal, quantidade

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