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IMPERIO HISPANICO

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O império hispânico e a colonização na América portuguesa: O Império Espanhol (em castelhano: Império Hispânico), historicamente conhecido como Monarquia Hispânica e Monarquia Católica,[1] foi um dos maiores impérios da história. Do final do século XV até o início do XIX, a Espanha controlava um enorme território ultramarino no Novo Mundo e no arquipélago asiático das Filipinas, o que eles chamavam de "Las Índias". Inclui também territórios na Europa, África e Oceania.[2] O Império Espanhol foi descrito como o primeiro império global da história,[3] uma descrição também dada ao Império Português.[4] Foi o império mais poderoso do mundo entre o século XVI e a primeira metade do XVII, atingindo sua extensão máxima no XVIII.[5] Foi o primeiro a ser chamado de "o império no qual o Sol nunca se põe".[6] Castela tornou-se o reino dominante na Península Ibérica por causa de sua jurisdição sobre o império ultramarino nas Américas e nas Filipinas.[7] A estrutura do império foi estabelecida sob os Habsburgos espanhóis (1516-1700) e sob os monarcas Bourbon espanhóis, o império foi trazido sob maior controle e aumentou suas receitas das Índias.[8][9] A autoridade da coroa nas Índias foi ampliada pela concessão papal de poderes de patronato, o que deu-lhe poder na esfera religiosa.[10][11] Um elemento importante na formação do império espanhol foi a união dinástica entre Isabel I de Castela e Fernando II de Aragão, conhecidos como os Reis Católicos, que iniciaram a coesão política, religiosa e social, mas não a unificação política.[12] Os reinos ibéricos mantiveram suas identidades políticas, com administração e configurações jurídicas particulares.
Embora o poder do monarca soberano espanhol variasse de um território a outro, o monarca agia de maneira unitária[13] sobre todos os territórios do soberano através de um sistema de conselhos: a unidade não significava uniformidade.[14] Em 1580, quando Filipe II da Espanha sucedeu ao trono de Portugal (como Filipe I), ele estabeleceu o Conselho de Portugal, que supervisionava Portugal e seu império e "preservava suas próprias leis, instituições e sistema monetário, e unidos apenas em compartilhar com o soberano comum."[15] A União Ibérica permaneceu em vigor até 1640, quando Portugal derrubou o domínio dos Habsburgos e restabeleceu a independência sob a Casa de Bragança.[16] Sob Filipe II, a Espanha, em vez do império dos Habsburgos, foi identificada como a nação mais poderosa do mundo, superando facilmente a França e a Inglaterra. Além disso, apesar da repressão de outros Estados europeus, a Espanha manteve sua posição de domínio com aparente facilidade. O Tratado de Cateau-Cambrésis (1559) confirmou a herança de Filipe II na Itália (o Mezzogiorno e o Ducado de Milão). As reivindicações espanholas sobre Nápoles e Sicília, no sul da Itália, remontam à presença aragonesa no século XV. Após a paz alcançada em 1559, não haveria revoltas napolitanas contra o domínio espanhol até 1647. O Ducado de Milão permaneceu formalmente parte do Sacro Império Romano, mas o título de Duque de Milão foi entregue ao rei da Espanha. A morte do imperador otomano Suleimão, o Magnífico, em 1566, e a vitória naval sobre o Império Otomano na Batalha de Lepanto, em 1571, deram à Espanha uma reivindicação de ser a maior potência não apenas na Europa, mas também no mundo.
O Império Espanhol nas Américas foi formado após a conquista de grandes extensões de terra, começando com Cristóvão Colombo nas ilhas do Caribe. No início do século XVI, conquistou e incorporou os impérios Asteca e Inca, mantendo as elites indígenas leais à Coroa espanhola e convertendo-as ao cristianismo como intermediários entre suas comunidades e o governo real.[17][18] Após um curto período de delegação da autoridade nas Américas, a Coroa reivindicou o controle sobre esses territórios e estabeleceu o Conselho das Índias para supervisionar o governo de lá.[19] Alguns estudiosos consideram o período inicial da conquista espanhola como o mais marcante caso de genocídio na história da humanidade.[20] O número de mortos pode ter atingido cerca de 70 milhões de povos indígenas (de 80 milhões) neste período.[20] No entanto, outros estudiosos acreditam que a grande maioria das mortes indígenas se deve à baixa capacidade imunológica das populações nativas em resistir a doenças exógenas.[21] Muitas tribos nativas e suas culturas foram totalmente eliminadas pela epidemia de doenças.[22] O saque dos impérios das Américas pelos conquistadores espanhóis permitiu que a Espanha financiasse a perseguição religiosa na Europa por mais de um século. As guerras espanholas de conquista incluíram a devastação de grande parte dos Países Baixos[23] e uma tentativa desastrosa de invadir a Inglaterra protestante.
A estrutura de governança de seu império ultramarino foi significativamente reformada no final do século XVIII pelos monarcas Bourbon. Embora a Coroa tentasse manter seu império como um sistema econômico fechado sob o domínio dos Habsburgos, a Espanha era incapaz de abastecer as Índias com bens de consumo suficientes para atender à demanda, de modo que os comerciantes estrangeiros de Gênova, França, Inglaterra, Alemanha e Países Baixos dominavam o comércio, com prata das minas do Peru, Bolívia e México fluindo para outras partes da Europa. A guilda mercante de Sevilha (e mais tarde Cadiz) serviu como intermediária no comércio. O monopólio comercial da Coroa foi quebrado no início do século XVII.[24] A Espanha foi incapaz de defender os territórios que reivindicou nas Américas, com holandeses, ingleses e franceses a tomar ilhas do Caribe para usá-las para se engajar no comércio de contrabando com a população espanhola nas Índias. No século XVII, o desvio da receita de prata para pagar os bens de consumo europeus e os custos crescentes de defesa de seu império significavam que "os benefícios tangíveis da América à Espanha estavam diminuindo ... em um momento em que os custos do império subiam acentuadamente".[25] A monarquia dos Bourbon tentou expandir as possibilidades de comércio dentro do império, permitindo o comércio entre todos os portos, e tomou outras medidas para reviver a atividade econômica em benefício da Espanha. Os Bourbons haviam herdado "um império invadido por rivais, uma economia destituída de manufaturas, uma coroa privada de receita ... [e tentava reverter a situação] taxando colonos, apertando o controle e combatendo estrangeiros. No processo, eles conquistaram lucros, mas perderam um império."[9] A invasão napoleônica da Península Ibérica precipitou as Guerras Hispano-Americanas de Independência (1808-1826), que resultaram na perda de suas mais valiosas colônias.[26] Em suas antigas colônias nas Américas, o espanhol é a língua dominante e o catolicismo romano a religião principal, permanecendo como legados culturais do Império Espanhol.
A colonização Portuguesa da América, constituiu o conjunto dos territórios do continente americano pertencentes à Coroa de Portugal.[1] Atualmente, a América Portuguesa consiste em sua maior parte na atual República Federativa do Brasil, mas também pelas atuais províncias canadenses da Terra Nova e Labrador (tanto a ilha da Terra Nova quanto a região do Labrador ficaram sob o domínio português) e Nova Escócia, pelo país centro-americano de Barbados, pelo Uruguai e pelo departamento de ultramar francês da Guiana Francesa.
A política do mercantilismo África e o tráfico Atlântico: As políticas mercantilistas partilhavam a crença de que a riqueza de uma nação residia na acumulação de metais preciosos (ouro e prata), advogando que estes se atrairiam através do incremento das exportações e da restrição das importações (procura de uma balança comercial favorável).
A expansão marítima e comercial europeia, a partir do século XV, mudou drasticamente a história da humanidade ao unir três continentes: a Europa, a África e a América (poderíamos considerar a Ásia também, mas essa é uma outra história).
Em busca de enriquecimento, os europeus (os portugueses foram pioneiros), organizaram todo umaparato político, econômico e militar que lhes garantiu o controle sobre africanos e americanos. Dessa forma surgiu o que chamamos de sistema colonial, que durou do século XVI ao século XIX.
Apesar de não podermos falar de uma colonização da África nesse período (com exceção de algumas ilhas), os portugueses fundaram diversos fortes e feitorias no litoral atlântico africano, e assim puderam negociar com os povos locais diversas mercadorias que eram levadas para a Europa, para a América e, também, para a Ásia.
Dentre todos os bens negociados com os povos africanos, o comércio de escravos foi o que mais rendeu lucros para Portugal, pois além do ótimo negócio que representava, também foi fundamental para a ocupação e exploração da América.
O tráfico escravista
Depois que alcançaram o litoral atlântico da África, ainda na primeira metade do século XV, rapidamente os portugueses conseguiram ter acesso ao comércio de seres humanos que já era praticado pelos africanos.
O trato (ou seja, a negociação) entre portugueses e africanos era feito através do escambo (troca). Os produtos oferecidos pelos portugueses interessavam aos africanos: tecidos, vinhos, cavalos, ferro (que era derretido e transformado em armas na África). Com essas mercadorias em mãos, os aliados dos portugueses conseguiam status social e, também, tinham maiores condições de enfrentar povos inimigos e, assim, podiam obter mais escravos para serem negociados com os portugueses.
Poucas foram as iniciativas dos portugueses em colonizar a África, já que saciavam seus interesses mercantis mantendo uma relação amigável com povos do litoral. As regiões que mais forneceram escravos pra o tráfico atlântico foram: o Cabo da Guiné, chamado pelos portugueses de Costa dos Escravos, e os Reinos do Congo e de Angola (nesse reino os portugueses conseguiram fundar fortes no interior, chamados de presídios).
As guerras entre os africanos para conseguir mais escravos acabaram causando a diminuição da população do litoral, e a busca por escravos passou a ser feita em regiões cada vez mais distantes.
No interior da África, os escravos capturados eram obrigados a andar por quilômetros, às vezes, por dias seguidos, vigiados de perto por homens armados. Nessas caravanas de escravos o sofrimento era muito grande: obrigados a andar em fila, atados uns aos outros pelo limbambo (correntes, ou madeiras, ou ferros que uniam os escravos pelo pescoço), com os pés sangrando, não recebiam alimentação suficiente e eram obrigados a carregar pesos. Tudo isso para aumentar o cansaço e diminuir as chances de rebelião e de fuga. Muitos desses prisioneiros morriam nessa travessia.
Podia demorar meses esse processo de comercialização que ia do momento da captura dos escravos, passando pela negociação de feira em feira no interior e a chegada nos portos de trato negreiro no oceano Atlântico, onde ficavam os navios estrangeiros.
Os portos de trato negreiro
Não só os portugueses fizeram fortunas negociando gente na África. Navios ingleses, franceses, holandeses e brasileiros atracavam nos portos africanos e esperavam pela sua carga humana.
Nesses portos os escravos eram mantidos em barracões pelos comerciantes locais (tanto africanos quanto europeus que moravam na região), e ali esperavam pela negociação. Quanto mais rápidas as transações, melhor para o prisioneiro, já que as condições de higiene e alimentação nesses barracões eram as piores possíveis.
As inúmeras caravanas de escravos chegavam de diversas regiões, trazendo prisioneiros das mais diferentes etnias, que, devido aos maus tratos, sofriam com uma infinidade de doenças: varíola, disenteria, sarna. Todos presos num mesmo barracão, sofrendo o mesmo terror: para onde seriam levados? Muitos dos prisioneiros nunca tinham visto o mar, muito menos um europeu.
Também interessava aos traficantes de escravos que a negociação fosse rápida. Os navios tinham que pagar para esperar no porto. Pagavam também pelo reabastecimento de água e alimento. Muitas vezes tinham que enviar presentes para os chefes locais, a fim de garantir proteção e exclusividade nos negócios. Além disso, a pirataria era comum no litoral da África.
Mas, às vezes, demorava mais de 5 meses para que todos os acordos fossem firmados e até mesmo para que os prisioneiros fossem embarcados, já que os comerciantes dos navios só aceitavam os escravos em seus porões quando já tivessem o número total que desejavam, pois assim evitavam ter que cuidar dos seus cativos e porque temiam as rebeliões a bordo.
A travessia no Atlântico
Os navios que negociavam e transportavam escravos eram chamados de navios negreiros ou navios tumbeiros, nome que é derivado de "tumba", devido à quantidade de escravos que morriam em seus porões. Calcula-se que 20% dos escravos africanos embarcados nos tumbeiros morriam durante a travessia pelo oceano Atlântico.
O tumbeiro poderia ser uma nau, um bergantim, uma corveta, dependendo do desenvolvimento tecnológico da época (o tráfico atlântico de escravos durou quatro séculos e durante esse tempo as técnicas de navegação mudaram muito).
Em geral essas embarcações transportavam entre 400 e 500 escravos, todos confinados num porão. Os negreiros (comerciantes de escravos) compravam escravos a mais do que sua embarcação comportava, pois sabiam que perderiam muitas das suas "mercadorias" durante a viagem, e assim superlotavam suas embarcações.
Uma viagem entre Angola e Brasil durava 35 dias. E entre Moçambique e Brasil demorava em torno de três meses. Os alimentos e a água potável transportada por esses navios eram insuficientes até mesmo para a tripulação (trabalhadores do navio), pois não existia nenhuma forma de refrigeração.
Os escravos, confinados na parte mais insalubre do navio, passavam por situações das mais terríveis. Não sabiam onde estavam, ficavam apertados num espaço no qual não podiam ficar em pé ou se deitar, recebiam pouca alimentação com baixo grau de nutrientes (basicamente: feijão, farinha de mandioca e carne seca). Mal recebiam água para beber. E, enquanto isso, pelas frestas da embarcação feita de madeira, a água do mar ia aos poucos invadindo o chão do porão.
Famintos, fracos e doentes, os escravos não tinham mais nada em que acreditar. O desespero era tanto, que alguns dos cativos aceitavam vigiar e punir seus companheiros de sofrimento em troca de um pouco mais de água. Os rebeldes eram, normalmente, envenenados. Os mortos eram atirados ao mar.
Nessa situação de tamanha infelicidade, pessoas que nunca tinham se visto antes, que nem sequer falavam a mesma língua, se ajudavam. Repartiam a pouca comida. Consolavam-se. Essa amizade, essa solidariedade que surgia nos tumbeiros era chamada de malungo, ou seja, amizade de travessia, que algumas vezes se perpetuava para a vida toda.
São comuns os relatos sobre a enorme felicidade dos escravos ao aportarem no Brasil, o que era interpretado na época como se os africanos estivessem alegres por se libertarem da vida pagã africana ao chegar ao mundo cristão americano. Esse foi um dos argumentos mais eficientes para legitimar a comercialização de gente na época.
A conquista da Amazônia: A estruturação administrativa e as políticas indigenistas: Política Indigenista. Chamamos de política indigenista as iniciativas formuladas pelas diferentes esferas do Estado brasileiro a respeito das populações indígenas. A política indigenista é orientada pelo indigenismo, conjunto de princípios estabelecidos a partir do contato dos povos indígenas com a sociedade nacional.
a igreja na amazônia da hegemonia missionária ao fortalecimento do clero secular a inquisitoria: Os primeiros momentos da historia da Amazônia colonial dá se com a chegada das missões católicas, período marcado pela crise econômica que Portugal estava passando em relação ao comércio lucrativo das especiarias da Índia. Assim, ao chegar à região Amazônica Portugal explorou as especiarias aromáticas, chamadas também de drogas do sertão. Porém, diante de tanta riqueza natural havia uma grande dificuldade: os índios, os quais teriam de ser conquistados.Então, a catequização foi a única forma de contatar e civilizar os índios, sendo a Igreja Católica responsável por essa empreitada. A evangelização justificou a dominação europeia e o abuso do poder pela Igreja sobre a população indígena. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivos identificar quais foram as principais ações adotadas pela Igreja para impor sua Idologia, seus dogmas e visão de mundo aos indígenas, mostrando que tais ações levaram muitos povos a abandonarem suas práticas religiosas tradicionais, costumes e comportamentos antes pautados sob o prisma de sua própria religiosidade.
A crise do absolutismo e do sistema mercantilista o iluminismo e absolutismo:). No decorrer do século XVIII, o absolutismo e o mercantilismo (sistema político e econômico que causou a expansão marítima e a exploração colonial) sofreram uma forte crise em razão da ascensão dos ideais propagados pelos intelectuais iluministas (principalmente o Liberalismo político e econômico
Iluminismo é um movimento cultural que se desenvolveu na Inglaterra, Holanda e França, nos séculos XVII e XVIII. Nessa época, o desenvolvimento intelectual, que vinha ocorrendo desde o Renascimento, deu origem a idéias de liberdade política e econômica, defendidas pela burguesia.
O império luso-brasileiro em tempos de crise: No séc.XVII e XVIII o  Comércio marítimo português se concentrou no Atlântico Sul: (Portugal, América, África).
1. Rio de Janeiro: principal praça comercial
2. Ponto estratégico no atlântico sul
3. Porto de importação / exportação de escravos.
4. Comércio com a Ásia não era a principal fonte de renda, mas ainda era importante.
1763 – transferências de capital da Colônia do Salvador para o Rio de Janeiro.
Fim da União Ibérica (1580 a 1640) trouxe problemas para Portugal.
1.  Gastos com a guerra contra a Espanha.
1. Pagamento de indenização a Holanda devido ao fim das invasões  holandesas.
1. Concorrência do açúcar nas Antilhas.
Descoberta de ouro no    interior do Brasil 1690´s: como consequência houve um intenso fluxo     migratório (homens livres e escravos).
Guerra dos Emboabas (1707 a 1709): paulistas x forasteiros (portugueses e colonos de outra região).
8.  Paulistas solicitaram monopólio da exploração do   ouro e não foram atendidos.
9.  Paulistas derrotados.
Diversos centros urbanos surgem nas Colônias para receber burocracia administrativa e aparelho   fiscal.
Portugal intensifica controle fiscal maior centralização administrativa.
1702 – Criação da Intendência das Minas
1. Cobrança do quinto real (20%)
1. Repressão ao contrabando
1. Repartição das datas.
1707 – Construção do Caminho Novo das Gerais: ligação entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro.
13. Criação das Casas de Fundição: recolhimento, fundição e retirada do quwinto.
14. Proibição da circulação com ouro em pó.
1729- Descoberta de Diamantes: Distrito Diamantino.
1. Fiscalização ainda mais rígida.
1. Circulação de pessoas condicionada à autorização do Intendente.
1. Sistema de Contratação.
Consequência da descoberta de ouro e diamantes:
1. Aumento de renda da coroa mesmo com o contrabando.
1. Maior ocupação do interior do Brasil.
1. Surgimento de atividades econômicas complementares.
 Ouro e diamantes se extinguiram rapidamente
Esgotamento dos veios já na segunda metade do sec. XVIII.
A criação e implantação da Capitania de São José do Rio Negro: A Capitania de São José do Rio Negro foi uma das Capitanias do Brasil durante o período colonial.
Dependendo diretamente do Estado do Grão-Pará e Maranhão, foi criada em 3 de março de 1755, desmembrada da Capitania do Grão-Pará, por influência política de Francisco Xavier de Mendonça Furtado. Abrangia territórios atualmente equivalentes aos estados do Amazonas e de Roraima.
A sede da capitania foi instalada na vila de Mariuá, atual Barcelos. No governo de Lobo D´Almada, houve a transferência da sede da Capitania para o Lugar da Barra do Rio Negro (atual Manaus), aí permanecendo entre os anos de 1791 a 1798, quando retornou para Barcelos. Finalmente, em 29 de março de 1808, durante o governo do Capitão de Mar-e-Guerra José Joaquim Vitório da Costa, foi novamente transferida, em definitivo, para o Lugar da Barra.
Em 28 de fevereiro de 1821 as capitanias tornam-se províncias, e, no contexto da Independência do Brasil (1822), os moradores da vila proclamaram-se independentes, estabelecendo mesmo um governo provisório. A região acabou incorporada ao Império do Brasil, na província do Grão-Pará, como Comarca do Alto Amazonas (1824). Ganhou autonomia na condição de Província do Amazonas, pela Lei n° 582, de 5 de setembro de 1850. Manaus, tornada vila desde 1832 e elevada à condição de cidade com o nome de Barra do Rio Negro por lei provincial de 24 de outubro de 1848, foi então alçada à categoria de capital, em 5 de janeiro de 1851, tendo recuperado seu primitivo nome de Manaus por lei provincial de 4 de setembro de 1856.
Com a Proclamação da República Brasileira (1889), a então Província do Amazonas passaria a ser denominada de Estado do Amazonas.
Os indígenas sob o Diretorio: Diretório dos Índios. Diretório dos Índios foi uma lei elaborada em 1755, e tornada pública em 1757, por D. José I, rei de Portugal, através de seu ministro, o Marquês de Pombal, que dispunha sobre os aldeamentos indígenas, elevando estes à condição de vilas ou aldeias, administradas por um diretor.
Os tratados de Madri e de Santo Idelfonso: Tratado de Santo Ildefonso foi o acordo assinado em 1 de outubro de 1777 na cidade espanhola de San Ildefonso, na província espanhola de Segóvia, na Comunidade Autónoma de Castela e Leão, com o objetivo de encerrar a disputa entre Portugal e Espanha pela posse da colônia sul-americana do Sacramento, situação que se prolongava desde a Paz de Utrecht e a guerra de 1735-1737. O tratado foi intermediado pela Inglaterra e pela França, que tinham interesses políticos internacionais na pacificação das relações entre Portugal e Espanha.
Com a assinatura do tratado, a rainha de Portugal, D. Maria I, e o rei da Espanha, Carlos III, praticamente revalidaram o Tratado de Madrid (1750) e concederam fundamento jurídico a uma situação de fato: os espanhóis mantiveram a colônia e a região dos Sete Povos das Missões, que depois passou a compor grande parte do estado do Rio Grande do Sul e do Uruguai; em troca, reconheceram a soberania dos portugueses sobre a margem esquerda do rio da Prata, cederam pequenas faixas fronteiriças para compensar as vantagens obtidas no sul e devolveram a ilha de Santa Catarina, ocupada poucos meses antes.
O Tratado de Madrid foi um tratado firmado na capital espanhola entre os reis João V de Portugal e Fernando VI de Espanha, em 13 de Janeiro de 1750, para definir os limites entre as respectivas colônias sul-americanas, pondo fim assim às disputas.
Revolução burguesas: Revoluções Burguesas são revoltas protagonizadas pela classe burguesa. As aspirações econômicas e sociais da burguesia, em detrimento do absolutismo foram responsáveis por essas revoluções.
Revoluções e Independências nas Américas: A influência dos países colonizadores acrescentou características específicas às colônias da Espanha, de Portugal e da Inglaterra. O movimento de independência começou na América no século XVIII. ... O evento acabou se tornando a única independência na América movida por escravos.
A revolução industrial e a expansão do capitalismo: Iniciada no século XVIII na Inglaterra, a Revolução Industrial transformou a sociedade mundial ao tornar o capitalismo uma realidade em todo o planeta. ... As bases da Revolução Industrial estão na passagem das corporações de ofício da Idade Média para a produção em manufaturas.
A expansão econômica do pós-Segunda Guerra Mundial, também conhecida como o boom econômico pós-guerra ou Era de Ouro do capitalismo, foi um período de prosperidade econômica em meados do século XX, que ocorreu principalmente em países ocidentais após o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, e durou até início de 1970.
O império do Brasil e sua formação: O Império do Brasil[3] (denominadopela historiografia também como Brasil Império, Brasil Imperial ou Brasil Monárquico) foi um Estado que existiu no século XIX e que compreendia, aproximadamente, o território que forma o Brasil e o Uruguai atuais. Seu governo era uma monarquia constitucional parlamentar representativa, tendo tido como imperadores D. Pedro I e seu filho, D. Pedro II. De uma colônia do Reino de Portugal, o Brasil tornou-se a sede do Império Português em 1808, quando o então Príncipe Regente de Portugal, D. João VI, reagiu à invasão napoleônica de Portugal estabelecendo a si mesmo e seu governo no Rio de Janeiro. João VI, em decorrência da Revolução do Porto, retornou a Portugal em 1821, deixando seu filho e herdeiro, Pedro, para governar o Reino do Brasil como regente. Em 7 de setembro de 1822, Pedro proclamou a independência do Brasil e, após liderar uma guerra bem-sucedida contra o reino de seu pai, foi aclamado em 12 de outubro do mesmo ano como Pedro I, primeiro imperador do Brasil, país vasto, etnicamente diverso, porém pouco povoado.
O processo de incorporação da Amazônia ao Império do Brasil: A independência do Brasil, a darmoscrédito à generalidade dos que vêm estudando aquele momento decisivo da formação nacional, foi alcançada sem as dificuldades que marcaram o episódio equivalente na América inglesa e na América espanhola, num verdadeiro entendimento amistoso entre portugueses e brasileiros, espécie de maior idade alcançada e aceita sem restrições de vulto pelos que haviam criado a nação em três séculos de colonização intensiva.
A constituição da Província do Pará e a Comarca do Alto Amazonas: A comarca do Alto Amazonas. ... Julgando-a sem validade legal, o ouvidor Domingos Nunes Ramos Ferreira (que estava no cargo desde 1821) desmereceu a existência daquela junta, assinalando que, se o Rio Negro não era província, tornava-se comarca do Pará, sendo ele próprio, portanto, a autoridade máxima da região.
A província do amazonas e a economia extrativista: A Província do Amazonas foi uma província do Império do Brasil, sendo criada a partir do desmembramento da Província de Grão-Pará, após a ter lutado ao lado do Império na Cabanagem, recebeu como uma espécie de recompensa a sua autonomia, em 1850
O Brasil no tempo da regência: Chamamos de período regencial o período entre a abdicação de D. Pedro I e a posse de D. Pedro II no trono do Brasil, compreendendo os anos de 1831 a 1840. ... O período regencial foi dividido em duas partes: Regência Trina (1831 a 1834) e Regência Una (1834 a 1840).
As revoltas escravas no brasil: A resistência dos escravos foi uma resposta à escravidão que foi uma instituição presente na história do Brasil ao longo de mais de 300 anos. A sociedade brasileira foi construída pela utilização dos trabalhadores escravos, indígenas ou africanos. A escravidão no Brasil foi uma instituição vil e cruel que explorava brutalmente o trabalho de indígenas e africanos.
O nacionalismo na europa: O nacionalismo europeu é o patriotismo da Europa. Tem relação com o pan-nacionalismo europeu. Não é um conceito muito bem definido. ... Esta ideia teria como fim a criação dos Estados Unidos da Europa ou a total ampliação da União Europeia.
O Brasil e a crise da escravidão: A escravidão no Brasil iniciou-se por volta da década de 1530, quando os portugueses implantaram as bases para a colonização da América portuguesa, para atender, mais especificamente, à demanda dos portugueses por mão de obra para o trabalho na lavoura. Tal processo deu-se, primeiramente, com a escravização dos indígenas, e, ao longo dos séculos XVI e XVII, essa foi sendo substituída pela escravização dos africanos, trazidos por meio do tráfico negreiro.
A escravidão no Brasil, mas não só aqui, mostrou-se uma instituição perversa e cruel, e as suas consequências ainda são sentidas atualmente, mais de 130 anos depois que a Lei Áurea aboliu essa prática no país. A violência e a discriminação que os negros sofrem atualmente são o reflexo direto de um país que se construiu por meio da normalização do preconceito e da violência para com esse grupo. Não obstante, é sempre importante lembrar que, além dos africanos, os indígenas também foram escravizados, aos milhões, pelos portugueses, e que sua escravização também perpetuou preconceitos e violência contra eles.
A partilha da Ásia e da África: “partilha” da África e da Ásia se deu fundamentalmente no século XIX (pelos europeus), mas continuou durante o século XX. ... A principal hipótese para a legitimação do domínio imperialista europeu sobre a África e a Ásia foi a utilização ideológica de teorias raciais europeias provenientes do século XIX.
A expansão norte-americana: O que foi a marcha para o oeste na história dos Estados Unidos? Durante o século XIX, aconteceu nos Estados Unidos o que ficou conhecido como “marcha para o oeste”. Esse processo consistiu, basicamente, na expansão territorial da nação, originalmente surgida das treze colônias, em direção ao oeste.
A belle époque e seus desdobramentos no Brasil: Acontece o Movimento Modernista e a realização da Semana de Arte Moderna, além da fundação da cidade planejada – Belo Horizonte, e as grandes reformas urbanísticas no Rio de Janeiro. Ao contrário da Europa, o Brasil teve a instalação da Belle Époque feita de forma lenta, iniciando em 1880 e seguindo até 1925.
Apogeu da economia gumífera e a transformação das cidades do norte: Os ciclos econômicos, de acordo com o economista Joseph Schumpeter, são divididos em quatro fases: boom, recessão, depressão e recuperação. O boom do ciclo da borracha se deu entre o final de 1890 até 1910, quando aumentou a demanda industrial e se especulou as produções locais.
O Amazonas e as crises políticas da primeira república: A Primeira República é o período da história do Brasil que aconteceu de 1889 a 1930, tendo sido iniciado com a Proclamação da República que aconteceu em 15 de novembro de 1889 e encerrou-se com a deposição de Washington Luís como consequência da Revolução de 1930.
O movimento modernista e a revolução de 1930: Revolução de 1930. A Revolução de 1930 foi um golpe de Estado que depôs o presidente Washington Luís, no dia 24 de outubro de 1930. O movimento foi articulado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul e impediu a posse do presidente eleito Júlio Prestes, sob alegação de fraude eleitoral.
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