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04/03/2021 1 Profa Claudia Suzuki Especialista, Mestra e Doutora em Endodontia pela Unicamp Tratamento Endodôntico Radiologia Quais são os aspectos Radiográficos de interesse Endodôntico? Análise da qualidade radiográfica Indicações e limitações das técnicas intra-bucais Conhecimento da anatomia e patologia radiológica História Médica Queixa Principal Hístoria dental Exame Clinico Exame radiográfico Exame Complementar Exame Radiográfico Radiografia- Boa qualidade Capacidade de Interpretar Anatomia Radiológica Informações Anatomia Patológica ESTRUTURAS DENTÁRIAS Esmalte Dentina Anatomia Radiológica Espaço periodontal Lâmina dura Osso esponjoso Presença de cárie, restaurações Relação da cavidade pulpar em relação a cárie Relação Teto-assoalho da câmara Anatomia Radiológica Dente com Rizogênese incompleta Número de canais/ Número de raízes/ bifurcação do canal Morfologia Radicular 04/03/2021 2 ESTRUTURAS ANATÔMICAS NA MAXILA Região Anterior da Maxila • Abertura inferior do canal incisivo • Fossas nasais • Espinha nasal anterior Anatomia Radiológica • Seio maxilar Região Anterior da Mandíbula • Canal mandibular • Forame Mentoniano Anatomia Patológica Normalidade X Patológico Na Presença de Imagem Radiolúcida Ou Radiopaca Como fazer o DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL?? IbelliAA. Existe Evidência de Lesão Radiolúcida Ou Radiopaca? Qual sua Origem e Localização? Sua Origem é Endodôntica? Tenho que indicar o Tratamento de Canal? Lesões de Origem Endodôntica Presença de Alterações Pulpares e Periapicais Lesões de Origem Odontogênicas Lesões de Origem NÃO-Odontogênicas Na Presença de Lesão Como saber diferenciar as lesões de Origem Odontogênica? A causa é Endodôntica ou Patologia? Lesões de Origem Odontogênica Fotos: DM Moreira Como diferenciá-las? R: Realizando os exames complementares. Testes Clínicos Displasia Cemeto- óssea Periapical Granuloma ou Cisto Periapical 04/03/2021 3 Em que momento uma lesão periapical é detectada no exame radiográfico? Se uma lesão periapical está contínua no osso esponjoso e não atinge a junção entre este e a cortical óssea, ela provavelmente não será visível radiograficamente. Seltzer, 1982. Tsukiboshi 2000 Presença de Alterações Pulpares e Periapicais- Clinicas e/ou Radiográficas PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES • Aumento do espaço periodontal • Rompimento da lâmina dura Na Presença de Lesão Periapical de Origem Endodôntica O processo inflamatório tem a capacidade de promover a lise óssea na região. Diminuição da densidade óssea • Intensidade do processo inflamatório • Tempo de duração • Capacidade orgânica de defesa Facilidade de penetração do feixe de raios x Imagem radiolúcida Anatomia Patológica Como que aparece essa imagem no Rx?? IbelliAA. C lau d ia Su zu k i Claudia Suzuki Tratamento Endodôntico ANTES DEPOIS DURANTE Exame Radiográfico Etapa Pré-operatória Etapa Transoperatória Etapa Pós-operatória Etapa Pré-operatória Etapa Transoperatória Etapa Pós-operatória Tratamento Endodôntico Exame Radiográfico Após a conclusão do TE=Proservação 04/03/2021 4 Tratamento Endodôntico Exame Radiográfico Ruiz, P Proservação Avaliação Radiográfica Ruiz, P Limitações Avaliação Radiográfica Técnica de Imagem Radiografia com filme convencional Tomografia Computadorizada Radiografia Digital Ruiz, P Tomografia Computadorizada Ruiz, P Radiografia Digital • Uso de sensor eletrônico intra-oral sensível ao Rx conectado ao computador Ruiz, P Radiografia Convencional• Método mais utilizado • Equipamento de Rx convencional, filmes e posicionador • Processamento Rigoroso 04/03/2021 5 - Radiografias Convencionais Técnicas intra-bucais São as tomadas radiográficas nas quais o filme é colocado no interior da cavidade bucal no momento da obtenção das radiografias. RADIOGRAFIA OCLUSAL RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL RADIOGRAFIA PERIAPICAL • Técnica da Bissetriz • Técnica do Paralelismo Técnicas Radiográficas Intra-bucais PRINCIPAIS INDICAÇÕES • Faces interproximais de dentes posteriores. • Avaliação das cristas ósseas. APLICAÇÕES EM ENDODONTIA • Observação da relação entre soalho e teto da câmara pulpar. • Presença de calcificações (nódulos pulpares) na câmara pulpar. • Referência para a realização do acesso à câmara pulpar.Freitas et al., 2000. Langland & Langlais, 2002. Técnica Interproximal Técnicas Radiográficas Intra-bucais O feixe central de raios X deve ser dirigido ao plano médio do dente, e perpendicular à bissetriz do ângulo formado entre o plano do longo eixo do dente e o plano do filme. Langland & Langlais, 2002. Técnica Periapical da Bissetriz FALHAS RADIOGRÁFICAS Técnicas Radiográficas Intra-bucais Alinhamento correto do feixe central dos raios x, do filme e dos dentes • Posição da cabeça do paciente • Posição do filme • Angulação vertical do cilindro localizador • Angulação horizontal do cilindro localizador • Área de incidência do feixe central Técnica Periapical da Bissetriz Técnicas Radiográficas Intra-bucais Langland & Langlais, 2002. Técnica Periapical do Paralelismo O raio central de raios X deve ser dirigido perpendicularmente ou formando um ângulo reto com o longo eixo dos dentes e o plano do filme. Esta técnica minimiza as características indesejáveis de distorção de forma, ampliação da imagem e penumbra. Ruiz, P Ou Qual técnica usar? 04/03/2021 6 Posicionamento do Paciente- Dentes Superiores Posicionamento do Paciente- Dentes Inferiores Posicionador Endodôntico- Técnica do Paralelismo Ruiz, P Radiografia periapical- Limitações Recursos de Técnica Técnica de Clark Técnica de Le Master Como identificar na Radiografia todos as Raizes/Canais? Qual canal é o palatino e qual é o vestibular??? 04/03/2021 7 Radiografia Periapical- Técnica de Clark Técnica de Clark Nas dissociações dos condutos radiculares, radiograficamente, quando houver sobreposição das imagens; Na localização de anomalias e processos patológicos no contexto das estruturas anatômicas examinadas; Fraturas de dentes e corpos estranhos. Técnica de Clark Ao examinarmos dois objetos sobrepostos em linha reta, se o observador deslocar-se para direita ou para a esquerda, notará que um dos referidos objetos deslocar-se-à em direção contrária àquela realizada pelo observador, e o outro acompanhará à direção do desvio executado. Resumindo: O objeto que estiver mais próximo do observador (conduto vestibular) deslocar-se-á em sentido contrário ao deslocamento desse observador. O objeto mais distante do observador (conduto palatino) deslocar-se-á no mesmo sentido do deslocamento desse observador. Radiografia Periapical- Técnica de Clark Ângulo horizontal- Incidência Ortoradial Ortoradial- Para fazer o Diagnóstico Mesializada ou Distalizada- Para fazer a dissociação dos canais Técnica de Clark PEQUENA variação do ângulo horizontal Mesializada Distalizada ORTO RADIAL MESIO RADIAL A raiz lingual acompanha o cone DISTO RADIAL A raiz lingual acompanha o cone M D M D raiz vestibular raiz lingual M D 04/03/2021 8 MD Cone - mesial ML MV DL DV SLOV S egue L ingual O posto Vestibular Dicas Clinicas Ruiz P. Radiografia Periapical- Técnica de Clark Identificação do Ângulo horizontal ASA DO GRAMPO Ruiz P. Radiografia Periapical- Técnica de Clark Variação do Ângulo Vertical Ruiz P. Radiografia Periapical- Técnica de LeMaster Ruiz P. DETALHE CONTRASTE DISTORÇÃO Observar linhas de contorno representando traços definidos. Variação entre o branco e o preto, passando por diversas tonalidades de cinza. Alongamentos ou encurtamentos nas radiografias. Radiografia Periapical O que avaliar??? Importante: Rx de obturação final com Posicionador 04/03/2021 9 Processamento Radiográfico Dica Clinica Secar bem antes de arquivar No prontuário- Nome/Data Simone Scandiuzzi 2020Tratamento Endodôntico Pré Molares Anatomia 1° pré-molar superior 1° pré-molar superior Características Coroa cubóide 2 cúspides: vestibular e palatina Tempo médio de erupção: 10 – 11 anos Comprimento médio: 20,6 mm Curvatura: Raiz vestibular: lingual, reta, vestibular; Raiz palatina: reta, vestibular, distal; Raiz única: reta, distal, vestibular. Cohen & Hargreaves, 2011 1° pré-molar superior Câmara pulpar Ovóide Mais larga no sentido vestibulolingual do que no mesiodistal. Cornos pulpares vestibular e palatino. Corno pulpar vestibular é maior. A profundidade da câmara pulpar é a nível de soalho, que se localiza apical a linha cervical. Cohen & Hargreaves, 2011 04/03/2021 10 1° pré-molar superior Cohen & Hargreaves, 2011 | 3 canais 04/03/2021 11 Anatomia 2° pré-molar superior 2° pré-molar superior Características Muito semelhante ao 1° pré-molar superior Tempo médio de erupção: 10 a 12 anos. Comprimento médio: 21,5mm. Curvatura radicular distal, baioneta, vestibular, reta. 2° pré-molar superior Características Muito semelhante ao 1° pré-molar superior Tempo médio de erupção: 10 a 12 anos. Comprimento médio: 21,5mm. Curvatura radicular distal, baioneta, vestibular, reta. Quando usar Técnica de Clark? Para dissociar os canais Canal Vestibular Canal Palatino Canal Vestibular Canal Palatino Anatomia 1° pré-molar inferior 04/03/2021 12 1° pré-molar inferior Cohen & Hargreaves, 2011 Características gerais: Apresentam variações extremas na morfologia do canal radicular. Apresenta dificuldade de tratamento endodôntico quando tiver mais de 1 raiz Tempo médio de erupção: 10 a 12 anos. Comprimento médio: 21,6 mm. Curvatura radicular reto, distal, vestibular. Cohen & Hargreaves, 2011 Características da câmara pulpar: Maior amplitude vestibulolingualmente do que mesiodistalmente. Dois cornos pulpares estão presentes: Vestibular: maior e pontiagudo Lingual: menor e arredondado Na linha cervical, a raiz e o canal são ovais; terço médio e apical, esse formato tende a se tornar arredondado. 1° pré-molar inferior Cohen & Hargreaves, 2011 1° pré-molar inferior 1 raiz – 82% 1 canal – 66,6% 2 raízes – 18% 2 canais – 31,3% 3 canais – 2,1% Cohen & Hargreaves, 2011 2° pré-molar inferior Características Anatomicamente muito semelhante ao 1° pré-molar Tempo médio de erupção: 11 a 12 anos. Comprimento médio: 22,3 mm. Curvatura radicular reto, distal, vestibular. Menor chance de variações no número de canais. Cohen & Hargreaves, 2011 2° pré-molar inferior Características da câmara pulpar Corno pulpar lingual é usualmente maior, A raiz e o canal radicular são mais ovais do que arredondados, Câmara pulpar é mais larga vestibulolingualmente 04/03/2021 13 Cohen & Hargreaves, 2011 2° pré-molar inferior 1 raiz – 92% 1 canal – 89,3% 2 raízes – 8% 2 canais – 10% Exercicio!!! Pergunta: O acesso está completo? Justifique Exercicio!!! Pergunta: Onde vc procuraria o canal? Exercicio!!! Pergunta: O que foi feito de errado? Como vc faria? Qual foi a incidência do ângulo horizontal? a) Mesial b) Distal MD 04/03/2021 14
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