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Testes auditivos

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Testes auditivos
Testes
- Audiometria tonal
- Audiometria vocal e sua interpretação 
- Imitanciometria: timpanometria e pesquisa dos 
reflexos estapedianos
- EOA
- PEATE ou BERA
CLASSIFICAÇÃO 
Subjetivos (necessitam de participação ativa do 
paciente para a realização)
- Audiometria tonal 
- Audiometria vocal
Objetivos (não necessitam da participação do 
paciente)
- Imitanciometria (timpanometria e pesquisa dos 
reflexos estapedianos)
- EOA
- PEATE ou BERA
Audiometria tonal
- Pesquisa do limiar auditivo
- Auxiliar na localização da lesão (consegue ver 
se a perda é na orelha externa/média ou 
interna)
- Identifica: tipo, grau e configuração da perda 
auditiva de cada orelha 
- Adultos e crianças a partir de. 6 meses
- 6 a 36 meses de idade: audiometria de 
reforço visual
- 4-5 anos: audiometria lúdica 
Inspeção do meato acústico externo
- Identifica se há impedimento ou não para a 
realização da avaliação 
Testes que determinam a integridade do sistema auditivo
avaliacao audiologica 
A maioria dos pacientes com hipoacusia fazem 
audiometria tonal associada a audiometria vocal e 
imitanciometria 
Hda 
- QP, AF, comorbidades 
- Informações subjetivas (emocional, simulação)
- Avalia CAE (meatoscopia/otoscopia)
Audiômetro 
- Da pra selecionar a frequência, intensidade, via 
aérea, via óssea e setor de orelha (D e E)
Via aérea e via óssea 
Via aérea (fones)
OE - OM - OI - tronco encefálico - córtex 
auditivo 
Via óssea (vibrador ósseo na mastoide)
OI - tronco encefálico - córtex auditivo 
Audiograma e simbologia 
Audiograma
Simbologia 
Diferencia:
- Orelha D x orelha E
- Condução aérea x condução óssea
- Limiares mascarados x não mascarados
- Resposta presente ou ausente 
Resumo:
- Orelha direita em vermelho 
- Orelha esquerda em azul
Via aérea (curvas): O e X
Via óssea (colchetes): < e >
Resultado
Deve conter:
- Tipo
- Grau
- Configuração 
- Lateralodade 
Tipo
- Perda auditiva condutiva
- Perda auditiva neurossensorial 
- Perda auditiva mista
Grau
Média tritonal (500 - 1000 - 2000 Hz)
Limiar normal: menor ou igual a 25 dB
Leve: 26 a 40 dBNA
Moderado: 41 - 70 dBNA
Severo: 71 - 90 dBNA
Profundo: maior que 91 dbNA 
Configaração
Lateralidade
- Bilateral
- Unilateral 
- Simétricas 
- Assimétricas
Audiometria tonal normal
- Todos os limiares menores que 25 dB
Perda auditiva condutiva 
- Alteração na OM ou OE
- VO normal e VA rebaixada 
Espaço entre via óssea e via área: GAP 
Exemplos de perda condutiva: otites médias, 
otosclerose (fixação do estribo na janela oval 
decorrente de foco otosclerótico)
Otosclerose
Fibrose na platina do estribo 
Caucasianos
- Mulheres
- HF 60% das vezes
Tratamento clínico: bifosfonados
Tratamento cirúrgico: estapedotomia 
Costuma ter perda condutiva bilateral 
Configuração descrita 
em patologias
Perda auditiva neurossensorial
- Alteração em vias sensoriais (cóclea ou SNC)
- Limiares de VA e VO iguais e rebaixados
Exemplos de perda neurossensorial: presbiacusia, 
PAIR, doença de Meniere...
Presbiacusia 
- Paciente idoso, acima de 60 anos
- Perda nas frequências agudas
- Curva com configuração descendente 
PAIR
Perda auditiva induzida por ruído
Perda auditiva profissional 
- Perda em frequências elevadas
- Curva configuração V (geralmente em 3, 4 ou 
6 Htz)
- Bilateral e simétrica
Doença de ménière
- Geralmente apenas em uma orelha 
- Perda em frequências elevadas
- Curva em configuração ascendente 
Perda auditiva mista
- Componentes auditivos e neurossensoriais 
associados
- Alteração na OE/OM e OI/central
- Via aérea e via óssea rebaixadas, diferença 
entre os limiares e o GAP
Audiometria vocal
Também chamada de logoaudiometria 
Avalia qualidade de interpretação, 
principalmente o índice de reconhecimento da 
fala 
Objetivos:
- Confirmar os resultados da audiometria tonal
- Referência para programação do AASI 
(aparelho de amplificação sonora individual)
Parâmetros:
- Limiar de reconhecimento da fala (LRF)
- Índice percentual de reconhecimento de fala 
(IPRF)
Limiar de reconhecimento de fala (LRF)
- Deve reconhecer ao menos 50% das 
palavras/frases faladas a ele
- Forte correlação com média tritonal
- Compatibilidade LRF igual ou 5 dB acima ou 
abaixo da média tritonal 
Índice percentual de reconhecimento da fala 
(IPRF)
- 25 palavras em intensidade de 30 a 40 dB 
acima do LRF - verifica-se o percentual de 
acerto 
- 1º monossílabos- < 88% de acerto - 2º 
dissilábos
Normal: acima de 88% (normal, perda NS leve 
ou perda condutiva)
IPRF alterado: perda neurossensorial maior/
patologias retrococleares (nervo auditivo, 
tronco encefálico)
Imitanciometria 
- Timpanometria
- Pesquisa dos reflexos acústicos estapedianos
Feito através do Imitanciometro
Avalia a complacência da MT e do sistema 
timpano-ossicular 
Timpanometria 
- Eixo X: variação de pressão 
- Eixo Y: valor da complacência 
Classificação de Jerger:
- Curva A
- Curva As
- Curva Ad
- Curva B
- Curva C
Curva A (normal ou perda neurossensorial)
- Mobilidade normal da MT, ossiculos e funcao 
tubária normal
Curva As ou Ar
- Complacência máxima diminuída, mas acontece a 
pressão atmosférica 
- Rigidez da MT e/ou das estruturas da OM
Ex: espessamento da MT e otosclerose
Curva Ad
- Complacência máxima é elevada, mas 
acontece a pressão atmosférica 
- Elevada mobilidade das estruturas da OM
Ex: interrupção da cadeia ossicular (ex: fratura 
da cadeia ossicular) ou MT flácida 
Curva B
- Complacência muito reduzida ou nenhuma 
variação de complacência durante o teste
- Ausência de pico
Ex: alterações na OE (cerume) ou OM (otite 
média com efusão, colesteatoma), líquido...
Curva C
- Complacência máxima acontece em pressão 
negativa 
- Disfunção tubária e pressão negativa dentro da 
orelha
Ex: OM com quantidade reduzida de secreção 
na orelha 
Reflexo acústico estapediano
- Reflexo de proteção da orelha pelo músculo 
estapédio ao som alto 
- Se contrai para proteger orelha interna contra 
o som 
Pacientes com audição normal 
- Reflexo acústico 70 a 95 dB acima do seu 
limiar auditivo 
Reflexos presentes: audição normal 
Reflexos ausentes: patologias da OM
Via aferente 
- Orelha no qual é dado o estímulo sonoro
Via eferente 
- Aorelha a qual a contração muscular é captada 
pela sonda do equipamento 
Via do reflexo ipsilateral 
O som é dado na orelha, segue pela cóclea, 
segue pelo nervo coclear (ramo do 
vestibulococlear), segue para os núcleos 
cocleares, chega no plexo olivar superior e ao 
núcleo motor do facial (que inerva o músculo 
estapédio) que desencadeia a contração do 
músculo estapédio 
Via do reflexo contralateral
Estímulo dado na orelha direita, segue pela 
cóclea, segue pelo nervo coclear, segue pelo 
núcleo coclear e cruza a linha média e segue 
pelo complexo olivar superior e núcleo motor do 
facial e causa a contração do músculo estapédio 
do outro lado
Ausência do reflexo 
1- Lesão da aferência (PNS severa/profunda)
2- Lesão da eferencia (VII) ou patologia da OM
3- Lesão de tronco (presença ipsilateral e 
ausência contralateral) - cruza do tronco 
Eoa
Emissões otoacusticas 
- Vibração das CCE do órgão de Corti 
(amplificador coclear)
EOA espontâneas: não utilizadas na prática clínica, 
podem estar ausentes ou presentes em 
pacientes com audição normal 
EOA evocadas (por estímulo sonoro):
Transientes ou por produtos de distorção 
Emissões otoacústicas evocadas
- Reprodutividade maior ou igual a 75% e relação 
sinal/ruído maior ou igual a 6
Podem estar ausentes:
- Alterações de OM (otite média, líquido 
amniótico em neonatos
- Alterações de OE (rolha de cerume, vérnix em 
neonatos)
- Limiar maior que 20 dB
Emissões otoacústicas transientes (EOAT)
Reflete a atividade das células ciliadas externas em 
toda a extensão da membrana basilar (MB)
- Respostas mais evidentes em orelhas jovens 
(alta sensibilidade para lesões cocleares)
- Triagem neonatal: teste da orelhinha
TANU: passa ou falha 
Emissões otoacústicas por produto de distorção 
- Complementar em pacientes com suspeita de 
PAIR, ototoxicidade e simuladores
Peate/bera
- Avaliacao desdeo nervo coclear até o coliculo 
inferior (mesencéfalo)
- Eletrodos 
- Ondas no nervo coclear e no tronco encefálico 
- Diagnóstico de surdez infantil 
- Triagem auditiva neonatal em RN de risco

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