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Introdução → Primeiras descrições como histeria: Platão, Hipócrates e Galeno → Freud: sintomas histéricos estavam relacionados com determinações psíquicas presentes no inconsciente, e não no consciente. → O termo “histeria” não é mais usado → Não são simulações, pois estas ocorrem no consciente de maneira premeditada → Frequentemente associados a trauma e abuso físico, emocional e/ou sexual → Conversão: ansiedade substituída por sintomas físicos → Dissociação: perda coordenação de funções psíquicas, mecanismo de defesa do inconsciente Amnésia Dissociativa O sintoma amnésia pode ocorrer em: fuga dissociativa, transtorno dissociativo de identidade e na amnésia dissociativa. 2 a 6% da população em geral., sem diferença nos sexos Diagnostica-se como amnésia dissociativa quando os fenômenos dissociativos se limitam à amnésia. Sintoma - chave: incapacidade de recordar informações já armazenadas. As informações esquecidas geralmente dizem respeito a um evento estressante/traumático Deve – se descartar transtornos cerebrais A capacidade de aprender novas informações é mantida Seu término geralmente é abrupto e a recuperação é completa Apresentação: perturbação aberta e dramática, despersonalização, alt de consciência, estado de transe, idealizações suicidas, depressão, desrealização etc. Diagnóstico Diferencial: amnésia não patológica e esquecimento comum, demência, delirium, amnésia pós traumática, relacionada à uso de substâncias, TDI, TEPT, TEA. Tratamento: terapia cognitiva, hipnose, terapias somáticas, psicoterapia em grupo. Fuga Dissociativa Paciente com os sintomas de amnésia dissociativa + afastamento físico de seus lares, locais de trabalho Mantendo os cuidados consigo, e frequentemente assumindo uma nova identidade e ocupação É um subtipo de amnésia dissociativa Pode coexistir com amnésia dissociativa e TDI As identidades antigas e recentes não se alteram, isso seria transtorno dissociativo de identidade (TDI) A fuga geralmente é breve, de horas a dias Etiologia e tratamento similares à amnésia dissociativa Transtorno Dissociativo de Identidade Ou Transtorno de Personalidade Múltipla, é um transtorno crônico em que a causa envolve um evento traumático, abuso físico ou sexual na infância. O paciente apresenta 2 ou mais identidades, e cada uma determina o comportamento e as atividades durante o período em que predomina É o mais grave dos transtornos dissociativos Pode ocorrer em crianças de até 3 anos de idade Quanto mais precoce o início dos sintomas, pior o prognóstico É severo e crônico, com recuperação incompleta Tratamento: hipnose e psicoterapia Estupor Dissociativo Há diminuição extrema ou ausência de movimentos voluntários e de responsividade normal a estímulos extremos como luz, ruído e toque. O paciente pode ficar imóvel por longos períodos, com a fala e movimentos abolidos Geralmente com os olhos abertos, ficando claro que ele não esta inconsciente ou adormecido Prognóstico bom e com recuperação total Transtornos Dissociativos