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PSIQUIATRIA comportamento suicida

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PSIQUIATRIA 
Comportamento Suicida: 
Ato deliberado executado pelo próprio indivíduo de forma consciente e intencional, cuja 
finalidade é a morte, usando um meio que ele acredita ser letal. 
Mulheres tentam 3x mais que homens, mas as tentativas masculinas são mais letais. 
 
Fatores de risco não modificáveis: 
• As taxas de suicídio são mais altas em pessoas com mais de 70 anos, independente do 
sexo, e entre jovens de 15 a 30 anos. 
• Muito comum em pessoas que sofrem de doenças crônicas debilitantes, pessoas que 
sofreram perdas recentes e populações especiais. 
• História familiar de suicídio ou tentativa. 
• Casado com alguém que suicidou. 
• Eventos adversos na infância/adolescência (maus tratos, divorcio parental, transtorno 
psiquiátrico familiar...) 
• Suicídio de figuras proeminentes ou conhecidos pessoais do adolescente. 
• Transtornos psiquiátricos: 
 
Fatores de risco modificáveis: 
• Conflitos familiares. 
• Conflitos em torno da identidade sexual. 
• Falta de apoio social. 
• Sentimento de desesperança/desespero/desamparo. 
• Impulsividade (jovens). 
2 
 
• Abuso de substâncias. 
• Viver sozinho. 
• Recém desempregados ou problemas financeiros, especialmente nos primeiros 3 
meses da mudança de situação. 
• Aposentados. 
• Moradores de rua. 
• Pessoas com fácil acesso a meios letais. 
• Alto neuroticismo e baixa resiliência. 
Psicopatologia: 
1. Querer sumir (ideia/pensamento de morte). 
2. A vida não vale a pena (ideia/pensamento de morte). 
3. Querer morrer, mas não atentar contra a própria vida (desejo de morte). 
4. Pensamento suicida, mas sem planos (desejo de suicídio). 
5. Pensamentos suicidas com planos (intenção de suicídio). 
6. Tentativa de autoextermínio. 
• Os sentimentos e pensamentos da pessoa suicida tendem a ser os mesmos, havendo 
três características psicopatológicas comuns: 
o Ambivalência → urgência em sair da dor de viver e desejo de viver. 
o Impulsividade → ato impulsivo desencadeado por gatilhos. 
o Rigidez de pensamento → ideia fixa de que o suicídio é a única forma de sair dos 
problemas. 
Abordagem: 
• Perguntar sobre ideias de morte/suicídio. 
• Avaliar risco de suicídio. 
o Tentativas anteriores; 
➢ Quantas? 
➢ Impulsivas ou planejadas? 
➢ Se impulsivas, quais são os gatilhos? 
➢ Método utilizado? 
➢ Necessário hospitalização clínica? 
➢ Necessário hospitalização psiquiátrica? 
o Persistência da intenção suicida; 
o Suporte familiar; 
o Recusa ao tratamento; 
o Histórico familiar de suicídio; 
3 
 
o Qual o diagnóstico (prestar bastante atenção em TAB, principalmente estado 
misto); 
o Desesperança; 
o Frustração por tentativa prévia que não deu certo; 
o Acesso a métodos de alta letalidade. 
• Avaliar fatores protetores (filhos, religião...) → vínculos 
• Avaliar suporte sociofamiliar (caso baixo, considerar internação) 
Após uma tentativa de autoextermínio, deve-se ser feita uma notificação compulsória. 
Prevenção: 
• Limitar o acesso aos métodos de suicídio, como pesticidas e armas de fogo. 
• Educar a mídia sobre a cobertura responsável do suicídio. 
o Evitar descrever métodos; 
o Importância de neutralizar relatos de suicídio com histórias de recuperação bem-
sucedidas de problemas de saúde mental ou pensamentos de suicidas. 
o Trabalhar com empresas de mídia social para melhorar seus protocolos de 
identificação e remoção de conteúdo prejudicial. 
• Promover habilidades socioemocionais para a vida em adolescentes. 
• Identificação precoce, avaliação, gestão e acompanhamento de qualquer pessoa 
afetada por pensamento e comportamentos suicidas. 
Tratamento: LÍTIO → mas tem necessidade de monitoramento, pelo risco de intoxicação. Seus 
mecanismos de ação não são conhecidos. 
Centro de Valorização da Vida (CVV) – ligue 188 – apoio emocional e prevenção de suicídio, 
atendimento voluntário e gratuito para todas as pessoas que querem e precisam conversas, 
sob total sigilo. Funciona 24 horas por dia.

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