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Anatomia e Fisiologia de Répteis

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Anatomia e fisiologia de répteis
Aula 06-03
Ecdise da serpente (troca de pele):
Elas têm uma camada externa altamente queratinizada; As células basais tem alta capacidade de divisão e por isso elas fazem constantemente produção de novas células. Esse crescimento é de baixo para cima, e tem um destacamento. Algumas espécies contam com influência hormonal.
Um animal bem hidratado realiza a ecdise de forma inteira, quando ocorre de forma fragmentada, o animal pode estar desidratado. Antes de ser submetido a qualquer procedimento (por exemplo uma antibioticoterapia) devemos aumentar a repressão vascular, para que ele possa responder e metabolizar e não jogar o medicamento para o sistema porta renal. 
Circulação de Répteis
A forma do coração é larga e globóide nos quelônios, alongada nos ofídeos e ovóide nos lagartos e crocodilianos. Ele fica ao longo da linha média axial, cranialmente dentro do celoma. 
O coração da serpente precisa se “mover” ao longo da cavidade celomática por conta da presa, que precisa ser digerida. Elas também têm anéis traqueais incompletos, para facilitar essa adaptação para a passagem da presa. 
Para os ofídeos, fica no eixo da linha média; Em ofídeos marinhos e de água doce: próximo ao meio do corpo. Já os que não vivem em árvores: 25% do comprimento do focinho à cloaca e em espécies arbóreas 15%.
Coração de répteis não crocodilianos: Dois átrios e um ventrículo;
· O sangue venoso vem através das veias cavas até o seio venoso e vai para o átrio direito, e assim vai para o ventrículo. O sangue é ejetado através da artéria pulmonar para sofrer a hematose. O sangue rico em oxigênio vem através das veias pulmonares e adentra o átrio esquerdo. Ele vai novamente para o ventrículo e vai ser perfundido através do arco aórtico que se divide em direito e esquerdo.
Coração de ofídios
É assimétrico. Mas o átrio direito é maior porque recebe a maior circulação de retorno.
O sangue chega no coração através das veias cava, vai para o seio venoso. Ele manda para o átrio direito. O sangue venoso sai do átrio direito e vai para a primeira cavitação (cavum) preenchendo o ventrículo. Perfundem outra cavitação chamada cavum arterioso. 
Existe uma outra cavitação, pequena, chamada cavum venosum, e ele que saem os grandes vasos da circulação. A mistura de sangue é minimizada porque o coração de répteis não crocodilianos apresentam uma estrutura chamada crista muscular. Isso é chamado de shunt. Mesmo assim pode ocorrer a mistura. O sangue sai primeiro da região de menor pressão, que é o sangue venoso. 
Desvio direito-esquerda intracardíaco: Quando aumenta a pressão intrapulmonar, o sangue do átrio direito, por pressão da crista muscular, acaba indo para o arco aórtico. 
Alterações na apneia: Vasoconstrição hipóxia mediada pelo SNC, aumenta a resistência vascular. Animal entra em braquicardia e o fluxo sistêmico é mantido porque o animal faz shunt. 
Ventilação espontânea: Vasodilatação pulmonar, animal tem taquicardia, resistência reduzida e assim aumenta o fluxo de perfusão. 
Respiração de répteis
A traqueia é incompleta, para que a presa consiga passar. O pulmão é faveolar. 
A produção de CO2 está em influência da temperatura, por isso preciso ventilar mais o paciente na hora da anestesia porque quanto mais elevada, mais CO2, e isso pode gerar uma acidose. 
Sistema Renal
Eles têm menor quantidade de néfrons e menor vascularização do que mamíferos. Tem consequentemente menor taxa de filtração glomerular. Eles eliminam menos água. 
Os répteis excretam ácido úrico pela cloaca como as aves. Não possuem alça de henle, não tem absorção de água.

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