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Metodos em estudo de patologia

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1. Exames citológicos 
 
 
 Constituem importante meio de 
diagnóstico de muitas doenças, 
sobretudo neoplasias malignas e suas 
lesões precursoras 
 Exemplo: exame citológico para 
detecção precoce de câncer do colo 
uterino 
 Também conseguem detectar 
agentes infecciosos e parasitários 
 Diagnóstico de lesões benignas 
 Avaliação da população de 
microrganismos 
 Avaliação quantitativa e qualitativa de 
células 
 
1.1 Vantagens 
 
 Simplicidade (quando comparada a 
um procedimento cirúrgico invasivo e 
no preparo do material para análise e 
diagnóstico) 
 Custo menor, pois não há 
necessidade do processamento 
histológico, permitindo a análise 
microscópica em alguns minutos 
após a coleta, em muitos casos 
direcionando a conduta imediata 
 Rapidez do resultado 
 
1.2 Desvantagens 
 
 Ausência da arquitetura tecidual (o 
que em algumas situações impede 
diagnóstico mais específico) 
 Menor quantidade de material para 
análise 
 Necessidade de treinamento 
diagnóstico na área 
 
 
 
 
 
 
 
 Falso-negativo 
 Lesões profundas não identificadas 
 
2. Formas de obter material 
para análise de exames 
citológicos 
 
 Raspados da pele ou de mucosas; 
 Secreções (da árvore 
traqueobrônquica, do conteúdo de 
cistos, da expressão mamilar, do tubo 
gastrointestinal) 
 Líquidos (serosas, urina, líquido 
amniótico etc.) 
 Punção aspirativa por agulha fina 
guiada por palpação ou 
ultrassonografia 
 
3. Processamento de 
exames citológicos 
 
 A amostra de células deve ser 
adequadamente fixada, o fixador 
mais empregado é o álcool etílico em 
diferentes concentrações 
 Para os exames cervicovaginais, é 
importante que o esfregaço seja 
fixado imediatamente, ainda úmido, 
em álcool etílico a 95% 
 o ressecamento antes da fixação 
torna o esfregaço imprestável para o 
exame adequado das células, 
quando são corados pelo método de 
Papanicolaou 
 
Técnicas: 
 
 Papanicolau 
 PAS 
 Hematoxilina-eosina 
 Métodos em patologia 
 
 Azul de metileno 
 Grocott 
 
3.1. Reserva dos materiais 
 
 Secreções ricas em muco ou em 
proteínas podem ser guardadas em 
geladeira por até 1 dia antes de 
serem encaminhadas ao laboratório, 
pois o muco protege as células, e as 
proteínas servem como nutrientes. 
Líquidos pobres em proteínas ou em 
muco (liquor, urina etc.) só podem 
ser mantidos na geladeira por poucas 
horas 
 
 Obs: . Quando o material não puder 
ser encaminhado logo ao laboratório, 
é necessário fixálo em igual volume 
de etanol a 50% 
 
4. Resultado dos exames 
 
 O resultado do exame citológico é 
fornecido em termos do diagnóstico 
morfológico das doenças e 
complementado, quando possível, 
com outros dados de interesse clínico 
 Em geral, o patologista procura dar 
informações adicionais, como o 
achado de microrganismos ou, nos 
casos positivos para câncer, seu tipo 
citológico 
 
2. Imunoistoquímica 
 
 É o método que utiliza anticorpos 
como reagentes específicos para 
detectar antígenos presentes em 
células ou tecidos 
 O produto da reação antígeno-
anticorpo é examinado ao 
microscópio em preparados 
citológicos, em cortes histológicos de 
amostras incluídas em parafina ou em 
cortes obtidos de tecidos congelados 
e cortados em criostato 
 Utiliza reagentes específicos 
 Diagnóstico de lesões 
indiferenciadas 
 Análise da proliferação celular 
 Essa técnica pode ser utilizada em: 
- Tecidos removidos em biópsia 
- Células coletadas na citologia 
- Células em cultura 
 Além disso, a imuno-histoquímica é 
também utilizada para identificar 
elementos estranhos, como 
microrganismos de difícil 
reconhecimento por outros métodos, 
como vírus, fungos, bactérias e outros 
agentes infecciosos 
 Os anticorpos empregados em uma 
reação imuno-histoquímica podem 
ser mono ou policlonais 
 Um antígeno em células ou tecidos 
pode ser reconhecido por sua 
ligação ao anticorpo seguida da 
aplicação de um sistema de detecção 
(imunofluorescente ou 
imunoenzimático) preparado para 
identificar a imunoglobulina utilizada 
inicialmente como anticorpo, 
chamada anticorpo primário 
 
2.1 Vantagens 
 
 Alta sensibilidade e especificidade 
 Permite a análise de mais de um 
antígeno simultaneamente 
 
2.2 Desvantagens 
 
 Necessidade de mão de obra 
especializada 
 Alto custo 
 Processamento demorado 
 
 
 
 
 
 
3. Imunofluorescência 
 
 A imunofluorescência e as técnicas 
imunoenzimáticas constituem os dois 
grandes métodos comumente 
utilizados em microscopia de luz 
 Diagnóstico de doenças autoimunes 
 Detecção de microrganismos nos 
fluidos 
 Direta X Indireta 
 Técnica que possibilita a visualização 
de antígenos nos tecidos ou em 
suspensões celulares, por meio da 
utilização de antígenos específicos 
marcados com fluorocromo, capazes 
de absorver a luz UV e emitir 
 Diagnóstico de doenças autoimune 
 Microrganismos nos fluidos 
 A imunofluorescência pode ser direta 
ou indireta 
 
3.1 Imunofluorescência 
direta 
 
 Na direta, o anticorpo primário é 
ligado a um composto fluorescente; 
o mais usado é o isotiocianato de 
fluoresceína, que emite luz verde 
brilhante quando estimulado por luz 
ultravioleta 
 
3.2 Imunofluorescência 
indireta 
 Na imunofluorescência indireta, um 
anticorpo primário liga-se ao 
antígeno de interesse. A substância 
fluorescente é conjugada a um 
anticorpo secundário, que, por sua 
vez, reconhece a porção Fc do 
anticorpo primário e com ele forma 
reação específica 
 Depois de processadas, as lâminas 
são examinadas ao microscópio de 
fluorescência equipado com fonte de 
luz ultravioleta 
 A imunofluorescência indireta é mais 
específica, uma vez que o anticorpo 
primário encontra-se livre do 
marcador e o sinal só aparece após 
duas ligações antígeno-anticorpo, o 
que possibilita maior especificidade e 
melhor controle da reação 
 
4. Reação de cadeia em 
polimerase 
 
 A técnica baseia-se em uma reação 
de amplificação in vitro de 
sequências específicas de DNA que, 
de forma automatizada, se repetem 
por inúmeros ciclos 
 Para amplificação de sequências de 
RNA, este deve ser primeiro 
convertido em cDNA (DNA 
complementar) por ação de uma 
transcritase reversa. 
 
4.1 Processo de cadeira em 
polimerase 
 
 Na reação de amplificação, que é 
feita em um termociclador com 
controle automático de variação de 
temperatura em função do tempo, as 
duas fitas de DNA são inicialmente 
separadas pelo calor e, a seguir, dois 
iniciadores (pequenas sequências de 
DNA que se ligam nos locais de início 
e de término da amplificação) 
flanqueiam a região a ser 
amplificada. 
 A DNA polimerase, a partir do 
iniciador, copia o segmento do DNA 
desejado 
 Com esse método, pode-se detectar 
a presença de sequências de ácidos 
nucleicos virais, bacterianos ou de 
parasitos em amostras biológicas 
com altíssima sensibilidade 
 A técnica permite também identificar 
alterações genômicas e a presença 
de mRNA que podem ser de grande 
utilidade no diagnóstico do câncer ou 
de doenças geneticamente 
transmissíveis, mesmo no período 
intrauterino 
 
5. PCR 
 
 Técnica que visa a duplicação do 
DNA 
 Reação em cadeia da polimerase 
 Todo tipo de material 
 Desnaturação -> Hibridização -> 
Extensão -> Fase final 
 
 A técnica de PCR é de realização 
simples (a reação é feita em 
termocicladores automatizados), e 
várias amostras podem ser analisadas 
ao mesmo tempo 
 O produto da PCR é o DNA 
amplificado, que intacto ou digerido 
por enzimas de restrição, pode ser 
identificado e caracterizado por dot 
blot, por Southern blot ou, 
simplesmente, por sua migração 
eletroforética em gel de agarose ou 
de poliacrilamida, no entanto, a 
grande capacidade de amplificação 
da PCR constitui também o seu maior 
problema, especialmente para fins de 
diagnóstico, pois a possibilidade de 
contaminação da amostra via 
equipamentos ou ar por sequências 
de nucleotídeos não pertencentes à 
amostra teste pode levar a resultadosfalso-positivos 
 
5.1 Vantagens 
 
 Detecção de sequência de ácidos 
nucleicos específicos 
 Identificação de alterações 
genômicas 
 
5.2 Desvantagens 
 
 Caro 
 Equipamentos específicos 
 
 
6. Histopatologia 
 
 Histologia, Anatomopatológico 
 
 Estudo microscópico das 
características morfológicas dos 
tecidos 
 Amplamente utilizada em 
odontologia e participa também do 
tratamento 
 
 Necessidade de fragmentação do 
tecido 
 
 Diagnóstico, acompanhamento e 
prognóstico de lesões 
 
6.1 Vantagens 
 
 Análise morfologia celular e tecidual 
 Comparação com tecidos adjacentes 
 
6.2 Desvantagens 
 
 Pode necessitar de internação 
 Células indiferenciadas 
 
7. Biópsia 
 
 Ablativas ou excisionais: Remoção 
total da lesão; Diagnóstico e 
tratamento em um mesmo 
procedimento 
 
 Incisionais: Quando se retira apenas 
parte da lesão para diagnóstico, é 
realizada para obter informações 
sobre a lesão 
 
 
7.1 Tipos de biópsia 
 
- Macroscopia: 
 Cor 
 Forma 
 Consistência 
 Tamanho 
 Números de fragmentos 
- Microscopia 
 
8. Lâminas de métodos de 
estudos patológicos 
 
 
 
CITOLOGIA 
HISTOLOGIA 
IMUNOHISTOQUIMICA 
IMUNOFLUORESCÊNCIA

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