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Formas de aquisição da propriedade- Aquisição por acessão: Acessão por força da avulsão Acessão por força do abandono do álveo

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Centro Universitário de Caratinga –UNEC Campus Nanuque
Direito Civil IV
Formas de aquisição da propriedade- Aquisição por acessão:
Acessão por força da avulsão
Acessão por força do abandono do álveo
Professor: Anderson da Silva Barreiros
Componentes:
Matheus Matias
Frank Diniz
Iêssa Costa
Oliver Damasceno
Girley Oliveira
Kamila Gonçalves
Rosana 
	Aquisição por meio da avulsão, o que viria a ser essa forma? Primeiramente devemos ter em mente o que é avulsão para à partir daí entendermos o que vem a ser isso. Avulsão é o ato de extrair algo violentamente, já a acessão é ato ou efeito de acrescentar, de aumentar; adição, união. Sendo assim, podemos entender que a avulsão se dá pelo repentino deslocamento de uma porção de terra por força natural violenta, desprendendo-se de um prédio para se juntar a outro; o proprietário do imóvel desfalcado não perderá a parte deslocada; poderá pedir sua devolução desde que reconhecível, mas não lhe será lícito exigir indenização.
	É importante deixar claro que a avulsão só se verifica quando se tratar de uma porção de terra, vejamos o que diz o art 1.251 do CC:
“Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém houver reclamado.
Parágrafo único. Recusando-se ao pagamento de indenização, o dono do prédio a que se juntou a porção de terra deverá aquiescer a que se remova a parte acrescida.”
	A avulsão só se verifica quando se tratar de uma porção de terra. Demais objetos porventura destacados de um imóvel e lavados a força violenta a outro terreno, sem aderência ao prédio, são considerados coisas perdidas, devendo o proprietário restituí-las, aplicando-se as normas relativas à descoberta. Se o acréscimo for realizado por intervenção humana, adotar-se-ão as regras relativas às acessões artificiais.
	Um exemplo muito fácil de se notar a avulsão é entre ribeirinhos de lados opostos de um rio não navegável, no qual uma porção de terra de uma propriedade se desprenda e venha a integrar a propriedade do outro ribeirinho, este que perdeu a porção de terra terá o prazo de um ano para requerer indenização, passado esse prazo o mesmo não poderá mais requerer essa indenização restando assim somente a sua perda da porção de terra, caso quem perdeu a porção de terra requerer a indenização, porém a parte de em tese recebeu a porção de terra de outrem não quiser pagar a indenização este terá que devolver a porção de proporcional a outra parte. Enfim esse é o entendimento acerca da avulsão de forma mais simples e objetiva pelo o que eu pude entender em meus estudos.
	Aquisição por meio do abandono do álveo basicamente se dá quando o leito de um rio seca restando assim somente a terra, esta por sua vez será repartida aos ribeirinhos a qual antes fizera margem, sem que haja indenização pelo novo curso do rio a ser traçado, conforme está descrito no art. 1.252 do CC.
Art. 1.252. O álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das suas margens, sem que tenham indenização dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso, entendendo-se que os prédios marginais se estendem até o meio do álveo.
	Dessa forma fica claro que a utilização dessas terras que antes eram o leito do rio ficarão a cargo do respectivos ribeirinhos, e serão assim divididos em sua proporcionalidade entre eles.

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