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SEMINARIO_FINAL_API_2

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Lucas Júlio Matheus
2Victória Rômulo
Anfiteatro da Morfologia
Sala 241 CCB
Docente: Thalita Giglio 
Disciplina: Atividade Pedagógica Integradora –
API 2- 6API006
Turma 2000 
Discentes: 
Júlio Fagundes 
Lucas Lucato
Matheus Silva
Rômulo Venezian
Victoria Pita
Londrina, março de 2021
• Anfiteatro da Morfologia
• Sala 241 CCB/UE
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EDIFICAÇÃO 
ANALISADA
EDIFICAÇÃO 
ANALISADA
● Acesso: Rua Tipuana ou pelo Centro de 
Ciências Biológicas – CCB
● Entorno: ambiente arborizado.
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• Área total 193,35 m²;
• Capacidade 125 pessoas;
• Sistema construtivo: alvenaria de vedação simples;
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EDIFICAÇÃO 
ANALISADA
OBJETIVO GERAL 
DO TRABALHO
● Apontamento dos problemas patológicos 
existente;
● Análise do desempenho da estrutura: Térmico, 
Acústico e Lumínico;
● Apresentação de soluções interligadas;
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PATOLOGIAS
• Estruturais: 
• Recalque - devido ao adensamento do solo sob 
sua fundação
• Rachaduras – provenientes do recalque diferencial
por adensamento
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PATOLOGIAS
• Pintura:
• Descascamento: proveninete da 
umidade/infiltracão das paredes.
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PATOLOGIAS
• Cobertura:
• Infiltração: causada por possível entupimento no
sistema de calhas ou alguma abertura no telhado
• Bolor;
• Desplacamento – retirada de placas comprometida,
garantindo assim maior segurança aos usuários.
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NBR 15575
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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE 
CONFORTO/DESEMPENHO TÉRMICO
ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE 
CONFORTO/DESEMPENHO TÉRMICO
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• Para o fluxo da envoltória é possível verificar os
elementos mais “problemáticos”:
• Parede Noroeste;
• Janelas da parede Sudoeste;
• Cobertura.
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ANÁLISE DAS 
CONDIÇÕES DE 
CONFORTO/DESEM
PENHO TÉRMICO
4,96%
1,05% 0,48%
6,32%
2,19%
3,87%
9,86%
44,69%
15,18%
3,72%
1,80%
5,87%
Parede Norte Parede Sul
Parede
Parede Sul
PORTA
Parede
Nordeste
Parede Sudeste Parede
Sudoeste
Parede
Noroeste
Cobertura Janela Me.
Sudoeste
Janela Me.
Sudeste
Janela Ma.
Nordeste
Janelas Ma.
Noroeste
FLUXO ENVOLTÓRIA
Parede Noroeste
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ANÁLISE DAS 
CONDIÇÕES DE 
CONFORTO/DESEM
PENHO TÉRMICO
Janelas Menores (Sudoeste)
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ANÁLISE DAS 
CONDIÇÕES DE 
CONFORTO/DESEM
PENHO TÉRMICO
Cobertura
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ANÁLISE DAS 
CONDIÇÕES DE 
CONFORTO/DESEM
PENHO TÉRMICO
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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES DE 
CONFORTO/DESEMPENHO TÉRMICO
Gráfico carga térmica total
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ANÁLISE DAS 
CONDIÇÕES DE 
CONFORTO/DESEM
PENHO TÉRMICO
1,82%
0,39% 0,18%
2,32%
0,81% 1,42%
3,62%
16,40%
5,57%
1,37% 0,66%
2,15% 1,08% 1,08%
2,59%
58,55%
Carga Térmica Total
A parede noroeste apresenta uma porcentagem preocupante em relação
ao ganho de carga térmica, isto acontece, principalmente, por estar
exposta a radiação solar do período da tarde;
As janelas, no geral, apresentam uma alta transmitância, o que influencia
muito no ganho de carga térmica. As janelas localizadas a sudoeste
contribuem muito a esta carga devido, essencialmente, á sua orientação
solar;
Já, a Cobertura, como apresenta uma área muito grande exposta a uma
alta radiação solar, apresenta-se como um ponto crítico que deve ser
reavaliado quanto a absortância e transmitância de seus materiais
constituintes a fim de minimizar tal carga térmica.
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Resultados
ANÁLISE DAS 
CONDIÇÕES DE 
CONFORTO/DESEM
PENHO TÉRMICO
ANÁLISE DAS 
CONDIÇÕES DE 
CONFORTO/DESEM
PENHO TÉRMICO
Além disso, em relação a alta demanda de ar-condicionado (eficiência
energética):
• É necessário retirar em torno de 94640 Btu/h do auditório nas condições
avaliadas para o estudo, no entanto, no local, existe três unidades de ar-
condicionado de 30.000 Btu cada, o que significa que não seria o suficiente
para a demanda.
• Ainda, é essencial buscar, sempre que possível, uma redução do uso do ar-
condicionado de modo a melhorar a eficiência energética local, o que não
acontece no mesmo.
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Observações
Foram estudados 2 casos diferentes:
•Com todas as janelas do ambiente estavam abertas de
forma a obter o nível real de ruído externo;
•Com as janelas fechadas, de forma a verificar a redução
de ruído proporcionado pelas esquadrias e vidros
existentes.
Em cada caso, foram realizadas duas
medições com localizações diferentes:
•Próximo à porta;
•Próximo à mesa do palestrante ou
docentes.
Seus locais são retratadas na figura ao
lado:
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DESEMPENHO 
ACÚSTICO – NÍVEL 
DE PRESSÃO 
SONORA
Disponibilizados os dados de medição, foi
possível obter a tabela com seus resultados
indicados a seguir.
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DESEMPENHO 
ACÚSTICO – NÍVEL 
DE PRESSÃO 
SONORA
Avaliação de Acordo com a NBR 10.152/1987
Conforme dita a ABNT NBR 10152/87, existem uma faixa de valores que são esperados para cada tipo de
ambiente, no caso do anfiteatro, tratando-se de um auditório com uso múltiplo, temos:
Conforme os dados obtidos, o valor médio entre as medidas obtidas nos mostra que, apenas com as todas as
janelas fechadas é possível obter resultados dentro da faixa satisfatória de acordo com a norma.
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DESEMPENHO 
ACÚSTICO – NÍVEL 
DE PRESSÃO 
SONORA
Tempo de Reverberação (TR)
•Foi realizado o levantamento de todos os componentes e com o auxílio de tabelas de
coeficientes de absorção provenientes da ABNT, USP, SOLUM, Bistafa, K&H e R&H,
foram determinados os coeficientes α para cada componente;
•Volume do anfiteatro aproxima-se de 520 m³.
• Com todos estes dados, foi possível obter o tempo de reverberação real do
anfiteatro, retratado a seguir
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DESEMPENHO 
ACÚSTICO – NÍVEL 
DE PRESSÃO 
SONORA
Tempo de Reverberação (TR)
TR ótimo a 500 Hz ≅ 0,68 s
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DESEMPENHO 
ACÚSTICO – NÍVEL 
DE PRESSÃO 
SONORA
TR Real e TR Ótimo
Para obter os valores de tempo de reverberação ótimos para as
outras frequências foi utilizada a tabela a seguir
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DESEMPENHO 
ACÚSTICO – NÍVEL 
DE PRESSÃO 
SONORA
TR Real e TR Ótimo
A comparação entre o resultado
obtido entre os valores reais e o
intervalo considerado como o ideal
para a reverberação em um auditório
(±10% do valor de TR ótimo
encontrado para cada frequência) é
representado pelo gráfico
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DESEMPENHO 
ACÚSTICO – NÍVEL 
DE PRESSÃO 
SONORA
Análise de Reflexão Sonora
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DESEMPENHO 
ACÚSTICO – NÍVEL 
DE PRESSÃO 
SONORA
Soluções
Sobre o nível de pressão acústico, como mostrado ao longo do estudo, apenas os valores encontrados com
todas as janelas fechadas atendem ao requerido pela norma, devido a isso, uma das possibilidades que pode-
se pensar é a retirada destas janelas e construção de paredes de alvenaria em seus lugares. Ao realizar o
comparativo entre as perdas sonoras das paredes com as janelas e as paredes lisas é possível observar uma
diferença média entre os resultados de 14,35 dB, fator que seria muito positivo para o conforto sonoro no
anfiteatro.
Em relação ao tempo de reverberação, para diminuir o valor encontrado, seria necessário realizar alterações
nos materiais que foram utilizados na estrutura original: principalmente em seu forro, também é recomendado
realizar alterações na parede sul, já que esta também está influenciando negativamente na reflexão das ondas
sonoras.
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DESEMPENHO 
ACÚSTICO – NÍVEL 
DE PRESSÃO 
SONORA
Análise do ambiente:
• Luminárias: 20 unidades
• 2 lâmpadas fluorescente por luminaria, 18 
watts cada
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DESEMPENHO 
LUMÍNICO – NÍVEL 
DE ILUMINÂNCIA
Análise do ambiente:
• Luminárias: 20 unidades
• 2 lâmpadas fluorescente por luminaria, 18 
watts cada
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DESEMPENHO 
LUMÍNICO – NÍVEL 
DE ILUMINÂNCIA
DESEMPENHO 
LUMÍNICO – NÍVEL 
DE ILUMINÂNCIA
Desempenho de iluminância do anfiteatro
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ABNT NBR Iluminação ISO CIE 8995-1
• O critério adotado para análise do desempenho lumínico pela norma foi
escolhido para salas de aulas noturnas, classes e educação de adultos,
já que é a tarefa exercida na sala que exige maior luminância.
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DESEMPENHO 
LUMÍNICO – NÍVEL 
DE ILUMINÂNCIA
Análise de dados
• Lux médio: 288,6
• Luminância: 44.046,13 lúmen fornecido
• Lux médio para atender a norma: 500 lux
• Luminância mínima exigida pela norma: 76.310,00 lúmennecessário 
• Os valores encontrados são abaixo do esperado pela norma, atendendo 
apenas 58% da luminância necessária 
• Esse déficit poderia ser resolvido com as troca das lâmpadas e das luminárias.
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DESEMPENHO 
LUMÍNICO – NÍVEL 
DE ILUMINÂNCIA
● Altura das mesas torna inacessível o uso pelos deficientes físicos
● Tipo de maçaneta da porta
● Ausência de cadeiras específicas
● A distância entre as pranchetas não atendem ao mínimo estabelecido em norma (1,2 m).
ACESSIBILIDADE NBR 9050
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< 1,20m estipulado pela NBR 9050
ACESSIBILIDADE NBR 9050
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< 1,20m estipulado pela NBR 9050
● Ausência de rampas
○ Neste caso, a inclinação deve variar entre 5 a 12,5%
○ Largura mínima de 1,5m
● Ausência de guarda corpos
● Ausência de corrimãos
o Seção circular de diâmetro entre 30 e 45 mm
● Antiderrapante 
● “Toda rampa deve possuir corrimão de duas alturas em cada lado”
● Ausência de rotas acessíveis
ACESSIBILIDADE NBR 9050
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< 1,20m estipulado pela NBR 9050
ACESSIBILIDADE NBR 9050
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ACESSIBILIDADE NBR 9050
< 1,20m estipulado pela NBR 9050
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PROJETO DE 
PREVENÇÃO DE 
INCÊNDIO
< 1,20m estipulado pela NBR 9050
● RV (Relatório de vistoria): é o documento que orienta o proprietário ou responsável
pelo uso da edificação
● Classificação do ambiente como E1 (Educacional e cultura física), de acordo com a
norma do corpo de bombeiros
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CSCIP (código de segurança contra 
incêndio e pânico)
< 1,20m estipulado pela NBR 9050
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PROJETO DE 
PREVENÇÃO DE 
INCÊNDIO
CSCIP (código de segurança contra 
incêndio e pânico)
CONCLUSÕES
Soluções conjuntas para os diversos 
problemas encontrados:
< 1,20m estipulado pela NBR 9050
Soluções conjuntas para os diversos problemas encontrados:
● Cobertura e janelas: interferem no desempenho térmico e acústico
● Lâmpadas: afetam o desempenho térmico e lumínico
● Lâmpadas de emergência
● Materiais: precisam atender os parâmetros técnicos das normas
● Adequação da edificação para normas de incêndio e acessibilidade
Tais pontos devem ser alterados, em uma possível reforma, em busca de
uma melhor desempenho e segurança da edificação.
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