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Agronegócio no Oeste da Bahia e o mercado internacional 22 12


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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CAMPUS IX – BARREIRAS - BA
JULIANA SILVA THEODORO
AGRONEGÓCIO NO OESTE DA BAHIA E O MERCADO INTERNACIONAL DE
COMMODITIES AGRÍCOLAS
BARREIRAS-BA
2020
 
JULIANA SILVA THEODORO
AGRONEGÓCIO NO OESTE DA BAHIA E O MERCADO INTERNACIONAL DE
COMMODITIES AGRÍCOLAS
.
Trabalho de pesquisa relacionada ao
Agronegócio no Oeste da Bahia e o mercado
internacional de commodities agrícolas, como
requisito parcial para aprovação na disciplina
de Teoria econômica, na Universidade do
Estadual da Bahia.
Professor Carlos Alberto Ferraz.
 
BARREIRAS-BA
2020
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
2. TEXTO: AGRONEGÓCIO NO OESTE DA BAHIA E O MERCADO INTERNACIONAL 
DE COMMODITIES AGRÍCOLAS.........................................................................................4
3. CONCLUSÃO....................................................................................................................7
4. REFERÊNCIAS..................................................................................................................8
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem o objetivo de apresentar informações sobre o Agronegócio
no Oeste da Bahia e o Mercado Internacional de Commodities Agrícolas. Nele introduzir
como transcorre o agronegócio no oeste da Bahia e como vem ganhando destaque no
Brasil e no mundo, fez-se fundamental destacar alguns municípios que estão trabalhando
e construindo em condução ao progresso.
A produção agrícola no Brasil, ainda possuía pouco suporte tecnológico no início do
século XX, as propriedades possuíam pouco vínculo com o mercado interno
(MONDARDO, 2010). Antes da modernização agrícola a tecnologia era pouco sofisticada
e restrita a alguns grupos. A partir do período de 1970 o setor agrícola passou por
mudanças no Brasil incentivadas pelo estado, por isso o oeste baiano que era
considerado árido se tornou uma fonte de produzir grãos.
Produz em larga escala soja, milho, algodão, café, arroz, fruticultura e feijão, mas
as culturas que mais se destacam são: algodão, milho e soja. (AIBA, 2015). Neste texto
tratarei a colocação do oeste da Bahia como exportadora de destaque na região e no
mercado internacional.
Incluindo essa parte introdutória, esta pesquisa se divide em três seções. A
segunda parte seção é o texto com a exposição do tema: “agronegócio no oeste da Bahia
e o mercado internacional de commodities agrícolas e semelhantes para facilitar e
oferecer um melhor entendimento do trabalho”. A terceira seção faz-se uma observação
do acabamento do trabalho.
2. TEXTO: AGRONEGÓCIO NO OESTE DA BAHIA E O MERCADO INTERNACIONAL
DE COMMODITIES AGRÍCOLAS
O Estado da Bahia possui uma alta variedade de matéria prima é caracterizada por
commodities (matérias-primas de produtos que são fabricados em grande escala e
possuem um bom valor agregado) que tem como base as condições favoráveis a alguns
produtos como climáticas, logísticas e de mercado. Tais condições determinam a
distribuição local da agropecuária estadual, que possuem uma vantagem competitiva por
desfrutarem de diversos centros de desenvolvimento. E importante relembrar que esse
processo envolve a mobilidade dos sulistas para as capitais nativos das cooperativas
agrícolas dos estados que cerca a região sul do país como o Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul. Nos anos de 1970 houve no interior da Bahia uma oferta de terra e
facilidades para auxiliar na expansão agrícola.
No Brasil se teve uma tardia industrialização e ainda mais em localidades menos
favorecidas, o oeste foi abastecido com estímulos com o crescente alto do capital,
tecnologia e organização, proporcionando condições para um elevado progresso de
produção e trabalho. As atividades agrícolas se concentram em áreas entre Barreiras e
Luís Eduardo Magalhães, que possuem uma ligação com atividades com bons
rendimentos e atividades com o uso de tecnologias, outras regiões que também
receberam um forte investimento foi nos municípios de Formosa do Rio Preto e São
Desidério.
A região do Oeste baiano é uma das que mais crescem e impulsiona o
desenvolvimento da economia no estado da Bahia, a região possuir em suas
proximidades 24 municípios na região estão que concentram elevados indicadores
econômicos do mercado agropecuário da Bahia, o que representa uma parte relevante de
riquezas no setor. Dentre esses municípios que compõe a região podemos citar alguns
que são destaques no agronegócio: Barreiras, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo
Magalhães e São Desidério.
As principais culturas Agrícolas na região são algodão, milho e soja, mais outro
setor produtivo vem ganhando espaço é a pecuária leiteira que recebeu muito
investimento na construção do empreendimento a fazenda Leitíssimo já esporta para fora
do Brasil, segundo os proprietários o rendimento é três vezes maior que a produção em
outro país que possuem instalações, atestaram que o clima tropical com chuvas
regulares, consegue manter o pasto ativo o ano todo e isso favorece na produção. É
válido destacar que a região oeste contém uma significativa parcela do cerrado brasileiro,
possui uma variedade de recursos naturais e é provido pelas diversidades étnicas cultural
da população.
Em uma publicação na revista Exame fazendo relação do crescimento do
agronegócio com agricultura moderna, afirmando que os nativos da região Sul, deixaram
seu estado para investirem na região que foi nomeada de Matopiba que é composta pelos
estados de Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia. Deslumbrados com a mudança e
evolução do interior da Bahia ou a região que engloba o cerrado, outrora era associada
como uma região de seca e miséria, com os investimentos na agricultura a região se
desenvolveu e se beneficiou nos aspectos econômicos e populacionais, melhorando a
expectativa e qualidade de vida, houve e ainda podemos observar uma movimentação de
pessoas que se deslocam em busca de uma melhora de vida:
De acordo com a revista, a região entrou na mira de investidores
por reunir diversas vantagens: primeiro, é uma das áreas com maior dis-
ponibilidade de terras do país. “Estima- se que o estoque disponível para
novos cultivos seja de 3 milhões de hectares”. Segundo, porque apesar
da alta procura nos últimos três anos, que já fez dobrar o valor da terra
nos melhores locais, “a média de preços ainda é 40% inferior à do cerra-
do do Centro-Oeste”. Terceiro, pois os “investidores estrangeiros prefe-
rem o Mapitoba também por estar ainda fora do foco dos ambientalistas”.
Ali, segundo as informações da Revista Exame, “a obrigação de preser-
vação ambiental é de 35% da propriedade, enquanto no norte de Mato
Grosso (considerado parte do bioma Amazônia) é de 80%”. Quarto tem
posição geográfica privilegiada, pois a logística é outro ponto favorável.
Boa parte da região é servida pela ferrovia Norte-Sul, operada pela em-
presa Vale. Seus trilhos transportam soja até o porto maranhense de Ita-
qui para ser exportada. “Essa saída está seis dias a menos de navegação
da Europa do que o porto de Paranaguá, no Paraná, de onde é embarca-
da a maior parte da soja produzida em Mato Grosso”. Assim, a combina-
ção entre terras mais baratas e custo logístico inferior gera uma rentabili-
dade muito maior do que em outras áreas de agricultura moderna do Bra-
sil, como a região Centro-Oeste, por exemplo(Revista Nera, 2010, p. 6).
As cidades que compõe a região oeste passaram por um processo de urbanização,
além de ter sido necessário construir um espaço para os produtores e os serviços que
demandam a atividade foi necessário um apoio de infraestrutura, um de polo de
concentração e distribuição de mercadorias para outros municípios da região oeste da
Bahia, a cidadeque de Barreiras está sendo uma apoiadora para a distribuição de
mercadorias para outros municípios da região, está disposta a maneira de atender à
produção dos conjuntos agroindustriais, dessa forma o local se torna cada vez mais
dominado a proporcionar um ambiente corporativo, em outras palavras a região está se
tornando uma área empreendida com o comando dos interesses das grandes firmas
multinacionais vinculadas ao agronegócio.
Com o crescente mercado que gira em torno do agronegócio no Brasil, está se
tornando uma sucessão de produtividade e proporcionando o sustento da renda e balança
comercial é a Bahia está contribuindo com esse processo, com destaque já mencionado
na região oeste da Bahia se torna significativo agregando valor ao número do PIB no
estado da Bahia. Os municípios que citamos anteriormente que concentram uma parte
considerável da produção de milho é soja do estado, com a contribuição políticas públicas
que privilegia o desenvolvimento da ciência e suas tecnologias para melhorar a produção
e de vias que ligam essa produção se tornam fundamental, melhorando assim a
especialização e a vantagem competitiva.
3. CONCLUSÃO
Ao fim do trabalho, pode-se concluir que a pesquisa realizada ampliou o
conhecimento a respeito do trabalho do agronegócio na região oeste, informações
importantes para entendermos o funcionamento desse ramo na economia e todo o
empenho e investimento que ocorre nessas empresas.
Percebe-se que, de acordo com a existência de um conjunto de pessoas, produtos,
organização e conhecimento, dentro da região oeste. Toda essa atividade evidencia a
conexão dessa localidade, que não se relaciona apenas com o agronegócio, mas também
se torna presente e necessária na educação, saúde, lazer, comércio em geral, serviços
como bancários e cartoriais e a migração momentânea para as pessoas utilizarem o
serviço como uma melhor educação e condições de trabalho.
Também foi possível constatar que no Oeste da Bahia possui uma resistente
organização e liderança que os impulsionam ao mercado produtor de commodities, com
destaque do algodão, café, milho e soja. As fazendas comumente chamadas se tornaram
grandes empresas.
4. REFERÊNCIAS
Abapa. Região Oeste concentra mais de um terço de toda riqueza agrícola da Bahia.
Disponível em: <https://abapa.com.br/mais-noticias/regiao-oeste-concentra-mais-de-um-
terco-de-toda-riqueza-agricola-da-bahia/#:~:text=Os%20n%C3%BAmeros%20ajudam
%20a%20entender,produzida%20pelo%20setor%20no%20estado./>. Acessado em: 16 de
dezembro de 2020.
ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA - AIBA. Região Oeste.
Disponível em: < http://aiba.org.br/regiao-oeste/> Acessado em: 21 de dezembro de 2020.
MONDARDO, M. L. Da migração sulista ao novo arranjo territorial no oeste baiano:
“territorialização” do capital no campo e paradoxos na configuração da cidade do
agronegócio. In: Revista geografia agrária, v.5, n.10, p. 259-287, ago. 2010. Acessado
em: 21 de dezembro de 2020.
MONDARDO, M. L. Territórios Precários: desequilíbrios entre o crescimento
econômico e o desenvolvimento social no oeste da Bahia. In: ACTA Geográfica, Boa
Vista. Disponível em: https://revista.ufrr.br/actageo/article/view/1903/1213. v.7, n.15,
mai./ago. 2013. p.85-101. Acessado em: 21 de dezembro de 2020.
MONDARDO, M. L. A “territorialização” do agronegócio globalizado em Barreiras-
BA: migração sulista, reestruturação produtiva e contradições sócias territoriais. In:
Revista Nera, Presidente Prudente. Disponível em:
http://www2.fct.unesp.br/nera/revistas/17/12_mondardo.pdf. v.13, n.17, Jul./Dez. 2010.
p.112-130. Acessado em: 21 de dezembro de 2020.
Oliveira, M. N.; VIEIRA, O. H. P.; Agronegócio no oeste baiano e os principais
municípios na dinâmica da produção de grãos: uma análise shift-share com bases
na produção de soja, milho e algodão para os anos de 2001 e 2010. 2018.16 f.
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Disponível
em:http://www.uesc.br/eventos/viiisemeconomia/anais/gt1/gt1_t1.pdf. Acessado em: 21 de
dezembro de 2020.
Revista Exame. O sertão agora é assim. Abril. Edição n 0947, 15/07/2009.
Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura. Agronegócio na
Bahia: Plantar, colher e alimentar bons resultados. Disponível em:
<http://www.seagri.ba.gov.br/sites/default/files/Agronegocio_WEB_0.pdf/>. Acessado em:
16 de dezembro de 2020.
	1. INTRODUÇÃO
	​ 4. REFERÊNCIAS