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ZOONOSES RAIVA VÍRUS INFECÇÃO TRANSMISÃO SINAIS CLÍNICOS SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO CLÍNICO Família: Rhabdoviridae Gênero: Lyssavirus 11 genótipos Genótipo 1: vírus da rua, clássico, isolado de animais domésticos e silvestres de vários continentes Rhabdoviridae, vírus RNA de fita simples envelopado, forma de bala de revolver; Penetração viral; replicação viral no músculo; vírus liga-se os receptores da junção neuromuscular; vírus se dissemina pelos axônios dos nervos periféricos; replicação em gânglios dorsal e neurônio motor da medula espinhal; infecção dos neurônios cerebral; disseminação centrífuga por meio dos nervos á glândulas salivares, pele e outros órgãos; eliminação viral pela saliva; vírus presente nos nervos sensoriais de pele, focinho e nuca. Ciclo Urbano: Cães e gatos Ciclo Silvestre: Raposas, Gambás, Lobos, Coiotes. Ciclo aéreo: Morcegos, Hematófagos e não hematófagos. Inoculação do vírus através da saliva, mordeduras, feridas e arranhaduras. Graves: via aérea, transplante de córnea ou órgãos. 1° FASE: Fase Prodrômica Súbita alteração de comportamento, entre 2-3 dias. 2°FASE: Fase Excitatória Comportamento agressivo, irritado, foto fóbico, aerofóbico, intolerância a barulhos, entre 3-7 dias. 3° FASE: Fase Paralítica Queixo caído, com dificuldades de mastigação e deglutição. 10 dias até o óbito HERBÍVOROS: Fase paralítica é mais comum; Alterações de apetite, animal irá se afastar do rebanho; mugido constante, hiperexcitabilidade, salivação abundante e viscosa, disfagia, incoordenação motora, tremores musculares, ranger de dentes; na última fase ele irá permanecer em decúbito, realização de movimento de pedalagem, dificuldade respiratória, opistótono, asfixia, óbito Observação do animal por 10 dias; animal silvestres envolvidos em acidentes ou atropelamentos, ou com causa mortis desconhecidas, encontrados em locais desabituais, devem ser encaminhados para diagnóstico; exame anatomopoatológico; coleta de cérebro e da cabeça antes da primeira vértebra; Grandes animais será recolhido pedaços de diferentes regiões do SNC (hipocampo, cerebelo e tronco cerebral); Morcegos e pequenos animais será avaliados por inteiro; Bovinos devem ter 10% do cérebro congelado para diagnóstico diferencial Tratamento Profilático CÃES E GATOS ROEDORES MORCEGOS PRIMATAS, exóticos, silvestres, herbívoros Profilaxia pós exposição Profilaxia e controle animal Lavagem do local com água e sabão; soro antirrábico e imunoglobulina humana antirrábica em pacientes que não tenha AR; esquema profilático pós exposição com aplicação da vacina inativada liofilizada; Profilaxia pós-exposição: Classificar entre leve ou grave; classificação do animal agressor Animais saudáveis: com acidentes leves a graves, observar o animal por 10 dias; Animais saudáveis: com acidentes leves a graves, animal desaparecido, em acidentes leves vacinar 4 doses, em graves sorovacina 4 doses Animais não observáveis: acidentes leves, vacinação 4 doses, se morto deverá encaminhar o material para análise, constatar positivo:vacinação 4 doses em casos leves, e sorovacinação 4 doses em casos graves Animais não observáveis: acidentes graves, sempre sorovacinação em 4 doses, completar o esquema vacinal até o final Arranhaduras, mordeduras, lambeduras: não existe indicação para tratamento da raiva Mordedura, arranhadura, lambedura: sempre sorovacinação, acionar remoção do animal, sempre completar o esquema de sorovacinação; Adentramento de imóveis: investigar situação de exposição, acionar remoção do animal, completar o esquema de sorovacinação; Mordedura, arranhaduras e lambeduras: em acidentes leves, vacinação em 4 doses, fazer notificação imediata, completar o tratamento com 4 doses. Mordedura, arranhaduras e Lambeduras: em acidentes graves, sempre sorovacinação em 4 doses, notificar imediatamente, completar o cronograma de sorovacinação 4 doses Aplicação Intra-muscular (0,5 ml) meio ml nos dias 0-3-7-14 dias de exposição( 4 doses) Aplicação via intradérmica ( 0,2ml) devendo ser dividida em 2 doses, (0,1ml) da vacina aplicada em 2 sítios diferentes 0-3-7-28 dias (4 doses) Vacinação anual a partir dos 3 meses de vida animal; com reforço após 30 dias da primeira vacinação; Campanhas de vacinação AR; Vacinações de herbívoros voluntárias; Meio rural realizar controle de morcegos hematófagos
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