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Anatomia estomago

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Anatomia
Sistema Digestório
Aspectos gerais
O sistema digestório (SD) é composto por dois grupos de órgãos:
1- Canal alimentar: tubo contínuo da boca ao ânus (boca, maior parte da faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e grosso
2- Órgãos digestórios acessórios: dentes, língua, glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas.
DENTES: ajudam na fragmentação física dos alimentos.
LÍNGUA: auxilia a mastigação e na deglutição.
OUTROS ÓRGÃOS: não entram em contato direto com o alimento, mas produzem e armazenam secreções que fluem para o canal alimentar por meio de ductos; as secreções ajudam na decomposição química dos alimentos
Função
· Ingestão: colocação dos alimentos na cavidade oral;
· Secreção: liberação de água, ácido, tampões e enzimas para o lúmen do canal alimentar;
OBS: aproximadamente 7l de água, ácidos, tampões e enzimas são secretadas para o lúmen do canal alimentar. 
· Mistura e propulsão: agitação e movimento dos alimentos ao longo do canal alimentar (motilidade);
OBS: contração e relaxamento do músculo liso.
· Digestão: fragmentação mecânica e química dos alimentos;
OBS: as moléculas do alimento são dissolvidas e misturadas as enzimas digestivas. 
Moléculas grandes como carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos são alimentos são clivadas em moléculas menores por meio da hidrólise 
· Absorção: passagem dos produtos digeridos do canal alimentar para o sangue e linfa;
· Defecação: eliminação das fezes do canal alimentar;
OBS: escórias metabólicas, substâncias não digeridas, bactérias, células descamadas da túnica mucosa do canal alimentar e materiais digeridos que não foram absorvidos deixam o corpo, em forma de fezes. 
OBS: vitaminas, íons, colesterol e a água são substâncias absorvidas sem a digestão química.
Peritônio
É a maior túnica serosa do corpo, uma membrana delgada, possui em uma camada de epitélio escamoso simples (mesotélio) com uma camada de suporte subjacente de tecido conjuntivo areolar.
É dividido em dois:
· Peritônio parietal: reveste a parede da cavidade abdominal;
· Peritônio visceral: abrange alguns dos órgãos e constitui a sua túnica serosa 
Cavidade peritoneal (espaço virtual): espaço situado entre os dois peritônios supracitados, com líquido seroso lubrificante
Intraperitoneais: dentro da cavidade suspensos. 
Retroperitoneais: fora da cavidade peritoneal, com apenas uma superfície ou parte de uma superfície recoberta pelo peritônio. 
É dividida em duas:
· Saco maior: começa superiormente no diafragma e continua inferiormente para o intestino da cavidade pélvica
· bolsa omental (saco menor): posterior ao estômago e fígado, sendo contínua com o maior através de uma abertura, o forame omental. Rodeando o forame omental existem numerosas estruturas recobertas pelo peritônio. Elas incluem a veia porta, artéria hepática própria e dueto colédoco anteriormente; a veia cava inferior posteriormente; o lobo caudado do fígado superiormente; e a parte inicial do duodeno inferiormente. 
· 
· ASCITE: acúmulo de vários litros de líquido.
OBS: rins, colos ascendentes, descendente do intestino grosso, duodeno do intestino delgado e o pâncreas são retroperitoneais, que não estão na cavidade peritoneal, são recobertos pelo peritônio apenas na face anterior.
O peritônio possui pregas que se entrelaçam entre as vísceras, essas pregas ligam os órgãos e as paredes da cavidade abdominal. Contém vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. 
Possui 5 pregas abdominais principais:
1. Omento maior (derivado do mesentério dorsal): maior, reveste o colo transverso e as serpentinas do intestino delgado, é uma dupla camada que se dobra e forma quatro camadas. Contém tecido adiposo.
FUNÇÃO: prender a curvatura maior do estômago e primeira parte do duodeno 
LOCALIZAÇÃO: Dos anexos ao longo do estômago e do duodeno, o omento maior se estende para baixo anteriormente ao intestino delgado, e então gira e se estende para cima e se insere ao colo transverso.
VASCULARIZAÇÃO: vasos gastromentais direito e esquerdo, artérias e veias. 
2. Ligamento falciforme: insere o fígado a parede abdominal anterior e diafragma. 
OBS: o fígado é o único órgão digestório inserido na parede abdominal anterior.
3. Omento menor (derivado do mesentério ventral): possui duas camadas, uma prega anterior na túnica serosa do estômago e do duodeno, conecta o estômago e o duodeno ao fígado. 
OBS: esse é o caminho que os vasos sanguíneos chegam ao fígado, contém a veia porta do fígado, hepática comum e o ducto colédoco junto com alguns linfonodos.
DIVISÕES: 
· ligamento hepatogástrico medial: passa entre o estômago e o fígado.
· ligamento hepatoduodenal lateral: passa entre o duodeno e o fígado 
4. Mesentério: prega em forma de leque do peritônio, liga o jejuno e o íleo do intestino delgado à parede posterior do abdome. Maior prega peritoneal, cheia de gordura, dupla camada entre essas duas camadas estão os vasos sanguíneos e linfáticos e linfonodos.
LOCALIZAÇÃO: estende-se da parede posterior do abdome, circunda o intestino delgado e, em seguida, retoma à sua origem.
5. Mesocolo: duas pregas separadas de peritônio, liga o colo transverso (mesocolo transverso) e colo sigmoide (mesocolo sigmoide) a parede posterior do abdome. 
O mesocolo abriga vasos sanguíneos e linfáticos. 
OBS: o mesentério e o mesocolo mantém o intestino no lugar, possibilita movimentos de acordo com a musculatura lisa.
Boca
Cavidade oral ou bucal é formada pelas bochechas, palato duro e mole e língua. 
BOCHECHAS: formam as paredes laterais da cavidade oral, são recobertas pela pele externamente e por túnica mucosa internamente, que consiste em epitélio escamoso estratificado não queratinizado. 
Lábio: frênulo do lábio é prega mucosa que liga o lábio a gengiva, localizada na face interna de cada lábio na linha média. 
OBS: os mm orbiculares da boca e mm bucinadores ajudam o alimento a ser mastigado e na fala.
Vestíbulo da boca: é o espaço delimitado externamente pelas bochechas e lábios e internamente pelos dentes e gengivas. A cavidade própria da boca é o espaço que se estende das gengivas e dentes as fauces, a abertura entre a cavidade oral e a parte oral da faringe. 
Palato ou septo: separa a cavidade oral da nasal, forma o céu da boca. Se divide em dois: palato mole e duro.
- Palato duro: a parte anterior do céu da boca, é formado pelas maxilas e palatinos.
- Palato mole: a parte posterior do céu da boca, é uma musculatura em forma de arco entre a parte oral da faringe e a parte nasal da faringe.
OBS: todas as estruturas da boca são recobertas por túnica mucosa. 
Úvula: lateralmente a base da úvula estão duas pregas musculares que descem pelas laterais do palato mole: anteriormente o arco palatoglosso se estende até o lado da base da língua; posteriormente o arco palatofaríngeo que se estende até o lado da faringe. As tonsilas palatinas estão situadas entre os arcos, e as tonsilas linguais estão situadas na base da língua. Na margem posterior do palato mole, a boca se abre para a parte oral da faringe por meio das fauces. 
OBS: durante a deglutição o palato mole e a úvula são atraídos superiormente, fechando a parte nasal da faringe.
Glândulas salivares
São glândulas que liberam uma secreção chamada saliva na cavidade oral, afim de manter as túnicas mucosas da boca e da faringe úmidas e para limpar a boca e os dentes. 
A túnica mucosa da boca e da língua contém glândulas salivares que se abrem diretamente ou indiretamente, via ductos curtos na cavidade oral, essas glândulas são 
· Glândulas menores 
1. Labial: lábio
2. Bucal: bochechas
3. Palatina: palato 
4. Lingual: língua, produz lipase (digestão de gorduras), essa enzima se torna ativa no ambiente ácido do estômago
· Glândula salivares maiores: secretam a maior parte da saliva, se encontra na túnica mucosa da boca e em ductos que levam á cavidade oral. Se divide em 3 pares:
1. Glândulas parótidas: se localizam no
inferior e anterior as orelhas entre a pele e o mm masseter, secretam saliva através do ducto parotídeo, que desemboca no 2º dente molar superior. Secretam umlíquido aquoso (seroso) que contém amilase salivar. Caxumba.
2. Glândulas submandibulares: encontradas 
no assoalho da boca, mediais ao corpo da mandíbula, ductos submandibulares, que desemboca embaixo da língua. Secretam um líquido que contém amilase, mas é espessada com muco. 
3. Glândulas sublinguais: abaixo da língua e 
superiormente as glândulas submandibulares, ductos sublinguais menores se abrem no assoalho da boca na cavidade própria da boca. Secretam um líquido mais espesso que contém pequena quantidade de amilase salivar. 
OBS: a enzima amilase salivar degrada o amido na boca em maltose dissacarídeo, maltotriose tetrassacarídeo e beta-dextrina. A amilase age por 1 hora, até os ácidos do estômago desativá-la. Já a enzima lipase lingual funciona após o alimento ser deglutido, ela transforma os triglicerídeos (óleos e gorduras) em ácidos graxos e diglicerídeos (uma molécula de glicerol ligada a dois ácidos graxos). 
SALIVAÇÃO
Composta por 99,5% de água e 0,5% de solutos (ions, incluindo o sódio, o potássio, o cloreto, o bicarbonato e o fosfato). 
OBS: as glândulas nem sempre fornecem os mesmos compostos. 
OBS: enzima lisozina mata as bactérias. 
É controlada pela divisão autônoma do sistema nervoso. 
OBS: durante o stress a boca fica seca pois a estimulação simpática domina 
A sensação e o sabor dos alimentos tbm são potentes estimuladores das secreções das glândulas salivares.
Produtos químicos nos alimentos estimulam os receptores nas papilas gustativas, e os e os impulsos são transmitidos das papilas gustativas para dois núcleos salivares no tronco encefálico (núcleos salivatório superior e salivatório inferior). Os impulsos parassimpáticos que retornam pelas fibras dos nervos facial (VII) e glossofaríngeo (IX) estimulam a secreção de saliva.
OBS: o vírus da caxumba (paranuxovírus) ataca as glândulas parótidas. 
A caxumba é a inflamação e o aumento das glândulas parótidas acompanhadas por febre moderada, mal-estar (desconforto geral) e dor extrema na garganta, especialmente ao engolir alimentos ou sucos ácidos. O inchaço ocorre em um ou ambos os lados da face, ligeiramente anterior ao ramo da mandíbula. Em aproximadamente 30% dos homens depois da puberdade, os testículos também podem inflamar; a esterilidade raramente ocorre, porque o envolvimento testicular geralmente é unilateral (apenas um testículo).
Língua
Mm estriado esquelético recoberto por túnica mucosa.
Está ligada inferiormente ao hióide, processo estilóide do temporal e mandíbula. 
	Mm extrínsecos da língua. 
mm hioglosso, genioglosso e estiloglosso
	Movem a língua de um lado para o outro e para dentro e fora
	O alimento é manobrado para a mastigação, moldado em um bolo alimentar e manobrado para ser digerido 
	Mm intrínsecos da língua. 
mm longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso da língua e vertical da língua
	Alteram a forma eo tamanho da língua para de deglutição
	Deglutição e fala.
	Glândulas linguais
	Secretam lipase lingual que atua em até 30% dos triglicerídios 
	Triglicerídeos são clivados em ácidos graxos e diglicerídeos
	Papilas gustativas
	Servem como receptores para a gustação (paladar e presença de alimentos na boca.
	Secreção de saliva estimulada pelos impulsos nervosos provenientes das papilas para os núcleos salivatórios no tronco encefálico para as glândulas salivares 
OBS: O frênulo da língua, uma prega de túnica mucosa na linha média da face inferior da língua, se insere ao assoalho da boca e ajuda a limitar o movimento da língua posteriormente. Se o frênulo da língua da pessoa é anormalmente curto ou rígido – uma condição chamada anquiloglossia – diz ­se que a pessoa tem a “língua presa”, por causa do prejuízo à fala resultante. A condição pode ser corrigida cirurgicamente.
COMPOSIÇÃO E FUNÇÕES DA SALIVA
A saliva é composta de 99,5% de água e 0,5% de solutos (íons, sódio, potássio, cloreto, bicarbonato e o fosfato). Também possui gases dissolvidos e substâncias orgânicas, incluindo a ureia e ácido úrico, o muco, a imunoglobulina A, enzima bacteriolítica lisozima e a amilase salivar que dissolve amido. 
Dentes
São órgãos digestórios acessórios localizados nos soquetes dos processos alveolares da mandíbula e da maxila. 
· Processos alveolares: são recobertos pela gengiva, que se estende ligeiramente para dentro de cada soquete.
· Soquetes: são revestidos pelo ligamento periodontal, que é um tecido conjuntivo fibroso denso que ancora os dentes as paredes do soquete e age como um amortecedor de impactos durante a mastigação. 
OBS: os dentes são ancorados em soquetes dos processos alveolares da mandíbula e da maxila.
O dente possui 3 regiões externas: a coroa (parte visual), raiz (embutidos nos soquetes) e colo (junção entre a coroa e a raiz). 
· Dentina: interna, e forma a maior parte do dente. É um tecido conjuntivo calcificado que torna o dente rígido. A dentina da coroa é recoberta pelo esmalte (fosfato de cálcio e carbonato de cálcio). A dentina da raiz é recoberta por cemento, que insere a raiz ao ligamento periodontal.
· Cavidade pulpar: é preenchida pela polpa do dente, que contém vasos sanguíneos nervos e vasos linfáticos. 
Extensões estreitas da cavidade pulpar, chamadas canais da raiz do dente, percorrem a raiz do dente. Cada canal da raiz do dente tem uma abertura em sua base, o forame do ápice do dente, por meio do qual os vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos entram no dente. Os vasos sanguíneos trazem nutrição, os vasos linfáticos oferecem proteção, e os nervos fornecem sensibilidade.
OBS: o esmalte é a subs. mais dura do corpo. 
Os seres humanos tem duas dentições: decídua e permanente.
 Digestão mecânica e química da boca
A digestão mecânica é feita pelos dentes e junção da língua.
Após ser triturada pelos dentes e umedecida pela saliva a comida se chama bolo alimentar. 
Função de cada dente:
· Incisivos centrais e laterais: cortar o alimento.
· Canino (têm uma face pontiaguda chamada cúspide): rasgar e triturar o alimento.
· Pré-molares: esmagam e trituram o alimento.
· Molares: esmagam e trituram o alimento 
OBS: os incisivos e caninos têm apenas uma raiz cada. E os molares maxilares (superiores) tem 3 raízes, os molares mandibulares (inferiores) têm duas raízes. 
OBS: amilase salivar e lipase lingual contribuem para a digestão química na boca.
Deglutição
Se divide em 3:
· Voluntária: engole o alimento.
· Faríngea: orofaringe e laringofaringe. 
· Esofágica: inicia o processo de peristaltismo
OBS: o peristaltismo age diferente em cada parte do sistema. 
Faringe
Um tubo afunilado que se estende dos cóanos ao esôfago posteriormente e a laringe anteriormente. 
Á composta por mm esquelético e revestida por túnica mucosa, é dividida em 3:
· Nasofaringe: atua apenas na respiração.
· Orofaringe: tem função digestiva e respiratória. 
· Laringofaringe: tem função digestiva e respiratória.
Boca -> orofaringe -> laringo -> contrações musculares -> esôfago -> estômago. 
OBS: na entrada da laringe tem a cartilagem epiglote, que desvia o alimento para o esôfago. Quando isso não acontece, causa o OVACE (obstrução de vias aéreas por corpo estranho). 
Quando a pessoa engole a úvula tampa a cavidade nasal. 
Esôfago 
É um tubo muscular colabável de 25 cm de comprimento que se encontra posteriormente á traqueia. 
O esôfago começa na extremidade inferior da parte laríngea, inferior do pescoço, mediastino anteriormente a coluna vertebral, perfura o diafragma através da abertura hiato esofágico e termina na parte superior do estômago.
As vezes uma parte do estômago se projeta acima do diafragma através do hiato esofágico. Esta condição se chama hérnia de hiato. 
A túnica mucosa do esôfago consiste em epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e músculo liso.
1. Porção cervical: é o terço superior do esôfago mm esquelético.
2. Porção torácica a maior porção do esôfago: é o terço intermédio de mm esquelético e liso.
3. Porção abdominal: é o terço inferior mm liso. 
OBS: alguns autores também consideram a parte diafragmática que é a quarta parte.Esfíncter esofágico superior (EES): mm esquelético, controla o movimento dos alimentos da faringe para o esôfago.
Esfíncter esofágico inferior (EEI): m liso e está próximo ao coração. Controla os movimentos do esôfago para o estômago.
· Os esfíncteres são os limites do esôfago.
OBS: hérnia de hiato acontece quando uma parte do estômago se projeta acima do diafragma através do hiato esofágico.
OBS: A camada superficial do esôfago: túnica adventícia, que insere o esôfago a estruturas adjacentes
OBS: o esôfago secreta muco e transporta os alimentos para o estômago, ele não produz enzimas digestivas nem realiza absorção. 
Túnica serosa: no estômago e nos intestinos
Se o esfíncter esofágico inferior não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago, o conteúdo do estômago pode retornar (refluxo) para a parte inferior do esôfago. Esta condição é conhecida como doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). O ácido clorídrico (HCl) do conteúdo estomacal pode irritar a parede esofágica, resultando em uma sensação de queimação que é chamada azia. 
A ingestão de álcool e o tabagismo podem causar o relaxamento do esfíncter, agravando o problema. Os sintomas da DRGE muitas vezes podem ser controlados ao evitar alimentos que estimulam fortemente a secreção de ácido gástrico (café, chocolate, tomate, alimentos gordurosos, suco de laranja, hortelã-pimenta, hortelã-comum e cebola). Outras estratégias para reduzir a acidez incluem tomar bloqueadores da histamina-2(H2 )de venda livre, como o Tagamet HB ® ou o Pepcid AC ® ,30 a 60 min antes de comer para bloquear a secreção de ácido e neutralizar o ácido que já foi secretado com antiácidos como o Tums ® ou o Maalox ®. Os sintomas têm menor probabilidade de ocorrer se o alimento for ingerido em pequenas quantidades, e se a pessoa não se deitar logo após uma refeição. A DRGE pode estar associada ao câncer de esôfago.
Estômago
 
 É um alargamento do canal alimentar inferior ao diafragma no abdome. Liga o esôfago ao duodeno. 
Função: câmara de mistura e reservatório de retenção. 
Digere amido, triglicerídeos, proteínas.
O bolo alimentar semi sólido é convertido em líquido e determinadas substâncias são absorvidas. 
RELAÇÕES
Anteriormente: diafragma, fígado (lobo esquerdo) e parede abdominal anterior
Posteriormente: bolsa omental (saco menor), pâncreas, rim esquerdo e glândula adrenal, baço e artéria esplênica 
Superiormente: esôfago e diafragma
Inferiormente e lateral: mesocólon transverso 
Partes: cárdia (circunda a abertura do esôfago ao estômago) , fundo gástrico, corpo gástrico e piloro (antro pilórico, canal pilórico, piloro).
Função: acumular e digerir a comida que ingerimos, digestão química e mecânica, absorção e secreção de hormônios
Camadas: mucosa, submucosa, muscular externa e serosa 
Suprimento sanguíneo: artérias gástricas, artérias gastro-omental, artérias gástricas curtas, artérias gástricas posteriores e artéria gastroduodenal.
Inervação: parassimpática: nervo vago (NC X) e simpática plexo celíaco (T5 – T12)
Drenagem linfática: linfonodos gástricos, gastro-omental e pilóricos
Nota clínica: hérnia hiatal 
Transforma o bolo alimentar em quimo. 
Glândulas gástricas contém 3 tipos de células glandulares exócrinas que secretam produtos para o lúmen do estômago.
· Células mucosas do colo: secreta muco 
· Células principais gástricas: secretam pepsinogênio e lipase gástrica 
· Células parietais: produz fator intrínseco (necessário para a absorção de vit. B12) e ácido clorídrico. 
OBS: o suco gástrico é composto pelas secreções combinadas das células mucosas, células parietais e células principais
CORRELAÇÃO CLÍNICA: Duas anormalidades do músculo esfíncter do piloro podem ocorrer em bebês. No piloroespasmo, as fibras de músculo liso do músculo esfíncter do piloro não são capazes de relaxar normalmente, de modo que o alimento não passa facilmente do estômago para o intestino delgado, o estômago torna-se demasiadamente cheio, e o bebê vomita com frequência para aliviar a pressão. O piloroespasmo é tratado com fármacos que relaxam as fibras musculares do músculo esfíncter do piloro. A estenose pilórica é o estreitamento do óstio pilórico que deve ser corrigido cirurgicamente. O sintoma característico é o vômito em jato – a pulverização de vômito líquido a alguma distância da criança.
Os vômitos ou êmese são a expulsão forçada do conteúdo da parte alta do canal alimentar (estômago e, às vezes, duodeno) pela boca. Os estímulos mais fortes para os vômitos são a irritação e a distensão do estômago; outros estímulos incluem imagens desagradáveis, anestesia geral, tontura e determinados fármacos, como a morfina e derivados de digitálicos. Os impulsos nervosos são transmitidos para o centro do vômito na medula espinal, e os impulsos que retornam se propagam para a parte alta do canal alimentar, o diafragma e os músculos do abdome. Os vômitos envolvem espremer o estômago entre o diafragma e os músculos abdominais e expelir o conteúdo através dos esfíncteres esofágicos abertos. O vômito prolongado, especialmente em crianças e idosos, pode ser grave, porque a perda do suco gástrico ácido pode levar a alcalose (pH do sangue maior do que o normal), desidratação e danos ao esôfago e dentes.
Pâncreas
Participa da digestão acessória do intestino delgado.
É uma glândula retroperitoneal que mede 12 a 15 cm x 2,5. 
· Localização: cabeça está relacionada com o duodeno, o corpo com a curvatura maior do estômago e a cauda com o baço. 
· Anatomia: cabeça (parte expandida do órgão), corpo (central) e cauda (afilada).
D. pancreático 
D. p. acessório
*
Esfíncter de ODD
Suco pancreático: secretado pelas células exócrinas em pequenos ductos que se unem e formam ductos maiores (ducto pancreático e o ducto acessório). 
· Ducto pancreático ou de Wiesung: 
maior, se une ao ducto colédoco (fígado e vesícula biliar), e entre no duodeno como um ducto comum chamado ampola hepatopancreática ou ampola de Vater. O músculo esfíncter da ampola hepatopancreática ou esfíncter de Oddi regula a passagem do suco pancreático e biliar pode meio da ampola hepatopancreática para o duodeno do intestino delgado.
· Ducto pancreático acessório ou de
Santorini: sai do pâncreas e esvazia-se no duodeno, aproximadamente 2,5 cm da ampola hepatopancreática. 
Células do pâncreas: ácinos que corresponde 99% das células, que são células acinares (serosas) e células centroacinares
O suco pancreático é um líquido amarelado composto de sais, enzimas (que degradam carboidratos [amilase pancreática], gorduras [lipase pancreática], proteínas [tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastase] e ácidos nucleicos [ribonuclease e desoxirribonuclease] bicarbonato de sódio.
Secretina é uma substância que ativa as células do pâncreas para liberar o suco pancreático, a fim de tornar o pH dos intestinos alcalino (básico), para proteger as paredes do duodeno. 
A inflamação do pâncreas, como pode ocorrer em associação ao uso abusivo de álcool ou por cálculos biliares crônicos, é chamada pancreatite. Em um estado mais grave conhecido como pancreatite aguda, a qual está associada a ingestão pesada de álcool ou obstrução das vias biliares, as células pancreáticas podem liberar tripsina em vez de tripsinogênio ou quantidades insuficientes de inibidor da tripsina, e a tripsina começa a digerir as células pancreáticas. Os pacientes com pancreatite aguda geralmente respondem ao tratamento, mas as crises recorrentes são a regra. Em algumas pessoas a pancreatite é idiopática, o que significa que sua causa é desconhecida. Outras causas de pancreatite incluem a fibrose cística, altos níveis de cálcio no sangue (hipercalcemia), altos níveis de ácidos graxos no sangue (hiperlipidemia ou hipertrigliceridemia), alguns fármacos e determinadas doenças autoimunes. No entanto, em aproximadamente 70% dos adultos com pancreatite, a causa é o alcoolismo. Muitas vezes, o primeiro episódio acontece entre os 30 e 40 anos de idade. 
O câncer de pâncreas geralmente afeta pessoas com mais de 50 anos e ocorre mais frequentemente no sexo masculino.Tipicamente, existem poucos sintomas até que a doença alcance um estágio avançado; frequentemente não há sintomas antes que haja metástases para outras partes do corpo, como os linfonodos, fígado ou pulmões. A doença é quase sempre fatal e é a quarta causa mais comum de morte por câncer nos EUA. O câncer de pâncreas tem sido associado a alimentos gordurosos, consumo elevado de álcool, fatores genéticos, tabagismo e pancreatite crônica.
Fígado e vesícula biliar
Glândula mais pesada do corpo 1,4 kg. 
OBS: segundo maior órgão do corpo, perdendo apenas para a pele. 
Localização do fígado: inferiormente ao diafragma e ocupa o hipocôndrio direito e regiões epigástricas da cavidade abdominopélvica.
Recoberto por peritônio visceral, por uma camada de tecido conjuntivo denso irregular.
Se divide em dois lobos:
· Lobo hepático direito: maior 
· Lobo hepático esquerdo: pequeno. Os lobos inferiores e o lobo caudado posterior
 
Ligamento falciforme: divide os dois lobos principais, se estende da face inferior do diafragma até o seu aspecto superior, ajudando a suspender o fígado na cavidade abdominal. 
Ligamento redondo: veia umbilical do feto, se estende do fígado ao umbigo.
Ligamentos coronários direito e esquerdo: suspendem o fígado do diafragma. 
Componentes: 
· Hepatócitos: células funcionais, as lâminas hepáticas são arranjos complexos.
· Canalículos de bile: são ductos entre os hepatócitos. Canalículos de bile -> dúctulos biliares -> ductos biliares -> ductos hepáticos esquerdo e direito -> ducto hepático comum -> ducto cístico -> ducto colédoco. 
· Sinusoides hepáticos: são capilares sanguíneos permeáveis entre fileiras de hepatócitos que recebem sangue oxigenado de ramos da artéria hepática e sangue venoso rico em nutrientes de ramos da veia porta do fígado. ceias central -> veias hepáticas -> veia cava inferior. 
Células estreladas do fígado: destroem eritrócitos e leucócitos envelhecidos, bactérias e outros materiais estranhos do sangue venoso que drena do canal alimentar. 
OBS: juntos, o ducto biliar, um ramo da artéria hepática e um ramo da veia hepática são chamados tríade portal.
Bile: um líquido amarelado, marrom ou verde-oliva secretado pelos hepatócitos, atua como excreção e secreção digestiva 
Única víscera abdominal que fica presa na parede anterior do abdômen 
Anatomia e funcionalidade dos hepatócitos:
· Lóbulo hepático: hexágono, veia central
· Lóbulo portal: função exócrina, secreta bile. O centro é o ducto biliar. Forma triangular, tem 3 linhas retas imaginárias que ligam 3 veias centrais que estão próximas.
· Ácino hepático: menor unidade estrutural e funcional. Células da zona 1 são as primeiras a captar e armazenar a glicose como glicogênio, as células da zona 3 são as primeiras a mostrar evidencias de acúmulo de gordura. 
Função: 1- padrões lógicos de armazenamento e liberação de glicogênio; 2- efeitos tóxicos, degeneração e regeneração em relação a proximidade das zonas acinares com os ramos da tríade portal. 
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Vesícula biliar: é um saco em forma de pera que está localizado em uma depressão da face posterior do fígado. Mede 7 a 10 cm de comprimento e pende da margem inferior anterior do fígado.
Partes: fundo da vesícula biliar, se projeta inferiormente além da margem inferior do fígado; corpo da vesícula biliar, central; e colo da vesícula biliar, a parte afunilada.
A túnica mucosa é composta por epitélio colunar simples
As fibras musculares lisas ejetam o conteúdo da vesícula para dentro do ducto cístico.
O revestimento exterior é peritônio visceral. 
Função: armazenar e concentrar a bile produzida pelo fígado, a túnica mucosa da vesícula absorve água e íons. 
CORRELAÇÃO CLÍNICA: A icterícia é uma coloração amarelada da esclera (parte branca dos olhos), pele e túnicas mucosas em decorrência do acúmulo de um composto amarelo chamado bilirrubina. Depois que a bilirrubina é formada a partir da decomposição do pigmento heme de eritrócitos envelhecidos, é transportada para o fígado, onde é processada e eventualmente excretada na bile. As três principais categorias de icterícia são a (1) icterícia pré-hepática, decorrente do excesso de produção de bilirrubina; (2) icterícia hepática, decorrente da doença congênita do fígado, cirrose hepática ou hepatite; e (3) icterícia extra-hepática, decorrente do bloqueio da drenagem de bile por cálculos biliares ou câncer intestinal ou pancreático. Como o fígado de um recém-nascido funciona mal na primeira semana ou próximo disso, muitos bebês têm uma forma leve de icterícia chamada icterícia neonatal (fisiológica), que desaparece conforme o fígado amadurece. Normalmente, é tratada expondo a criança à luz azul, que converte a bilirrubina em substâncias que os rins são capazes de excretar.
Intestino delgado
Maior parte da digestão e absorção de nutrientes.
Possui pregas circulares, vilosidades e microvilosidades. 
Começa no mm esfíncter do piloro do estômago e termina no intestino grosso. 
Tamanho 2,5cm X 3m na pessoa viva e 6,5 m no cadáver. 
É dividido em 3:
· Duodeno: mais curta, retroperitoneal, forma de C, 25 cm. (significa 12, 12 dedos)
· Jejuno: 1m (significa vazio)
· Íleo: 2m junta-se ao intestino grosso em um esfíncter de mm liso chamado óstio ileal.
FUNÇÕES
· As segmentações misturam o quimo com os sucos digestivos e colocam a comida em contato com a túnica mucosa para a absorção; 
· Completa a digestão de carboidratos, proteínas e lipídios; inicia e completa a digestão de ácidos nucleicos.
· Absorve 90% da água e dos nutrientes 
Intestino grosso
Baço
Flexura esquerda do colo
Fígado 
Flexura direita do colo
Parte terminal do canal alimentar.
1,5m X 6,5 
Localização: de estende do íleo ao ânus, está ligado a parte posterior do abdome por seu mesocolo (dupla camada de peritônio).
As principais regiões: ceco, cólon, reto e canal anal.
Óstio ileal: possibilita que os materiais do intestino delgado passam para o grosso.
Ceco: uma pequena bolsa de 6cm, possui um tubo chamado de apêndice vermiforme (o mesentério chama mesoapêndice). 
O ceco se funde com o colo (ascendente, transverso, descendente e sigmóide. 
OBS: apenas o cólon ascendente e descendente é retroperitoneal. 
O reto mede aproximadamente 15 cm de comprimento. 
LOCALIZAÇÃO: anteriormente ao sacro e cóccix.
os 2 a 3 cm terminais do intestino grosso é chamado de canal anal. A túnica mucosa do canal anal é disposta em pregas longitudinais chamadas colunas anais, que contêm uma rede de artérias e veias. A abertura do canal anal para o exterior, o chamado ânus, é guardada pelo músculo esfíncter interno do ânus composto por músculo liso (involuntário) e pelo esfíncter externo do ânus composto por músculo esquelético (voluntário). Normalmente, estes esfíncteres mantêm o ânus fechado, exceto durante a eliminação das fezes.
FUNÇÃO
1. O peristaltismo leve a massa do colo para o reto 
2. As bactérias convertem proteínas em a.a, clivam a.a e produzem vitam. B e K.
3. Absorve água, íons e vitaminas 
4. Forma as fezes 
5. Defecação 
6. absorção
CORRELAÇÃO CLÍNICA: A inflamação do apêndice vermiforme, a chamada apendicite, é precedida pela obstrução do lúmen do apêndice vermiforme pelo quimo, inflamação, corpo estranho, carcinoma do ceco, estenose ou dobras do órgão. É caracterizada por febre alta, contagem de leucócitos elevada e contagem de neutrófilos superiora 75%. A infecção que se segue pode resultar em edema e isquemia e pode progredir para gangrena e perfuração no prazo de 24 h. Normalmente, a apendicite começa com dor referida na região umbilical do abdome, seguida de anorexia, náuseas e vômitos. Depois de várias horas, a dor se localiza no quadrante inferior direito (QID) do abdome e é contínua, difusa ou grave, e intensifica-se com a tosse, espirros ou movimentos do corpo. A apendicectomia (remoção do apêndice vermiforme) precoce é recomendada, porque é mais seguro operado que o risco de uma ruptura, peritonite e gangrena. Embora antigamente fosse necessária uma cirurgia abdominal de grande porte, atualmente as apendicectomias normalmente são realizadaspor via laparoscópica.
ENVELHECIMENTO DO SISTEMA DIGESTÓRIO 
Mudanças globais do sistema digestório associadas ao envelhecimento incluem diminuição nos mecanismos de secreção, redução na motilidade dos órgãos digestivos, perda da força e do tônus do tecido muscular e suas estruturas de apoio, alterações do feedback neurossensorial relacionado com a liberação de enzimas e hormônios, e diminuição da resposta à dor e das sensações internas. Na parte superior do canal alimentar, alterações comuns incluem sensibilidade reduzida a irritações e feridas na boca, perda do paladar, doença periodontal, dificuldade de deglutição, hérnia de hiato, gastritis e úlcera péptica. As alterações que podem ocorrer no intestino delgado incluem úlceras duodenais, má absorção e má digestão. Outras doenças cuja incidência aumenta com a idade são apendicite, distúrbios da vesícula biliar, icterícia, cirrose e pancreatite aguda. Também podem ocorrer grandes alterações intestinais, como constipação intestinal, hemorróidas e doença diverticular. O câncer do colo ou do reto é bastante comum, bem como as obstruções e impactações intestinais.
DOENÇA PERIODONTAL: inflamação e degeneração da gengiva, osso alveolar, ligamento periodontal e cemento. PIORREIA, uma dessas condições, e os sintomas são alargamento e inflamação do tecido mole e o sangramento das gengivas, sem tratamento os tecidos moles podem deriorar e o osso alveolar ser reabsorvido, causando afrouxamento dos dentes e retração das gengivas. 
Essas doenças são causadas devido a má higiene bucal, por irritantes locais, como bactérias, alimentos impactados e fumaça de cigarro, ou má oclusão dentária.
ÚLCERA PÉPTICA: lesão crateriforme em uma membrana, úlceras no canal alimentar expostas ao suco gástrico ácido são as úlceras pépticas, sua complicação é a hemorragia, que pode levar a anemia, a choques e a morte. possui 3 causas: bactéria Helicobacter pylori, anti-inflamatórios não esteroides como acetilsalicílico e hipersecreção de HCl que ocorre na síndrome de Zollinger-Ellison, um tumor produtor de gastrina, geralmente do pâncreas. 
DOENÇA DIVERTICULAR: ocorre evaginações em forma de saco da parede do colo, em locais que a túnica mucosa enfraqueceu e pode estar inflamada. Sintomas: dor, constipação intestinal ou aumento na frequência de defecação, náuseas, vômitos e febre baixa, fator de melhora dieta rica em fibras
CÂNCER COLORRETAL: doença maligna mortal, causas: ingestão de alcool etpilico e de dietas ricas em gorduta animal. Sintomas: diarreia, constipação intestinal, cólicas, dor abdominal e sangramento retal, 
HEPATITE: inflamação no fígado que pode ser causada por vírus, fármacos e produtos químicos, álcool etílico. 
· A hepatite A (hepatite infecciosa) é causada pelo vírus da hepatite A (HAV) e é disseminada pela contaminação fecal de objetos, como alimentos, roupas, brinquedos e utensílios de cozinha (via orofecal). É geralmente uma doença leve em crianças e jovens adultos, caracterizada por perda do apetite, mal estar, náuseas, diarreia, febre e calafrios. Pode ou não ocorrer icterícia. Este tipo de hepatite não causa danos permanentes ao fígado. A maior parte das pessoas se recupera em 4 a 6 semanas.
· A hepatite B é causada pelo vírus da hepatite B (HBV) e é transmitida principalmente pelo contato sexual, e seringas e equipamento de transfusão contaminados. Pode também ser transmitida por saliva e lágrimas. O HBV pode estar presente durante anos ou mesmo por toda a vida, e pode provocar cirrose e câncer do fígado. Os indivíduos que abrigam o HBV ativo também tornam se portadores. Já existem vacinas produzidas por meio da tecnologia de DNA recombinante para prevenir a infecção pelo vírus da hepatite B.
· A hepatite C, causada pelo vírus da hepatite C (HCV), é clinicamente semelhante à hepatite B. A hepatite C pode causar cirrose e, possivelmente, câncer de fígado. Nos países desenvolvidos, o sangue doado é testado à procura dos vírus das hepatites B e C.
· A hepatite D é causada pelo vírus da hepatite D (HDV). É transmitida como a hepatite B e, na verdade, o indivíduo precisa estar infectado pelo HBV antes de contrair a hepatite D. A hepatite D resulta em lesão hepática grave e tem uma taxa de mortalidade mais elevada do que a infecção isolada pelo HBV.
· A hepatite E é causada pelo vírus da hepatite E e se propaga da mesma forma que a hepatite A. Apesar de não causar doença hepática crônica, o vírus da hepatite E (HEV) tem uma taxa de mortalidade muito elevada em gestantes. 
VASCULARIZAÇÃO 
3 ramos anteriores da artéria aorta abdominal suprem as vísceras abdominais:
· tronco celíaco: irrigam o intestino anterior,se divide em artérias gástrica esquerda, esplênica e hepática comum. 
· artéria gástrica esquerda: menor ramo, sobe em direção cardio esofágica, irriga ambas as superfícies do estômago. 
· artéria esplênica: maior ramo, percorre a margem superior do pâncreas, acompanha o ligamento esplenorrenal e divide-se em vários ramos, irriga colo, corpo e cauda do pâncreas. perto do baço envia artéria gástrica menores que irrigam o fundo do estômago, e também apresenta a artéria gástrica esquerda que irriga a curvatura maior do estômago. 
· artéria hepática comum: ramo médio, se divide em dois ramos terminais; artéria hepática própria (se divide em artérias hepáticas direita e esquerda próximo a porta do fígado) e artéria gastroduodenal (envia a artéria supraduodenal que se divide em artéria gastro omental direita e artéria pancreaticoduodenal superior.
· artérias mesentéricas superiores: irriga o tubo digestório médio. É atravessada anteriormente pela veia esplênica e pelo colo do pâncreas. Posteriormente à artéria existe a veia renal esquerda, o processo uncinado do pâncreas e a parte inferior do duodeno. Após enviar seu primeiro ramo (a artéria pancreaticoduodenal inferior, se divide em anterior e posterior, que ascendem nos respectivos lados da cabeça do pâncreas, irrigam a cabeça e o processo uncinado do pâncreas e o duodeno) a artéria mesentérica superior envia as artérias jejunais e ileais para a esquerda ( Esses ramos partem do tronco principal da artéria, passando entre duas camadas do mesentério, e formam arcos anastomóücos ao se projetarem e irrigam o intestino delgado. O número de arcos aumenta distalmente no intestino) . As ramificações originadas do lado direito do tronco principal da artéria mesentérica superior são três - 
· as artérias cólica média (1º dos 3 ramos do lado
direito do tronco principal, irrigam o pâncreas;
- cólica direita ( 2ª dos 3 ramos, é um ramo inconstante e que passa para a direita em uma posição retroperitoneal para irrigar o colo ascendente) e
- ileocólica (ramo final, passa inferiormente a direita da fossa ilíaca direita onde se divide em ramos superiores e inferiores, [ramo superior: passa superiormente ao longo do colo ascendente para se anastomosar com a artérias cólica direita;] e [ramo inferior: continua em direção da junção ileocólica dividindo-se em ramos cólicos (irriga a 1º parte do colo ascendente), cecal (irrigam os lados do ceco), apendicular (irriga o mesoapêndice e o apêndice vermiforme) e ileal (irriga a parte final do íleo antes de se anastomosar com a artéria mesentérica superior);])que irrigam a parte distal do íleo, o ceco, colo ascendente e dois terços do colo transverso. 
· artérias mesentéricas inferiores: irriga o tubo digestório posterior, é o menor dos 3 ramos anteriores da aorta abdominal. 
seus ramos são: artéria cólica esquerda, várias artérias sigmóideas e artéria retal superior.
· artéria cólica esquerda: 1º ramo da artéria mesentérica inferior, ascendente retroperitonealmente, se divide em ramos ascendentes e descendentes: 
Ramos ascendente: irriga a parte superior do colo descendente e parte distal do colo transverso, anastomosa com ramos da artéria cólica média.
Ramos descendente: irriga a parte inferior do colo descendente e anastomosa com as primeiras artérias sigmóideas. 
· artérias sigmóideas: são de 2 a 4 ramos que descem para a esquerda, no mesocólon sigmóide, para irrigara parte inferior do colo descendente e cólon sigmóide. Se anastomosam com ramos originados da artéria cólica esquerda e com ramos originados da artéria retal superior. 
· artéria retal superior: ramo terminal da artéria mesentérica inferior, origina a artéria ilíaca interna e artéria pudenda interna 
DRENAGEM VENOSA: do baço, pâncreas, vesícula biliar e parte abdominal do trato gastrointestinal, exceto a parte inferior do reto, ocorre através do sistema porta, que envia o sangue dessas estruturas para o fígado. 
Sistema porta: é a via final comum de transporte do sangue venoso proveniente do baço, pâncreas, vesícula biliar e parte abdominal do trato gastrointestinal. é formado pela veia esplênica e veia mesentérica superior, ao se aproximar do fígado a veia porta divide-se em ramos direito e esquerdo. 
· veias gástricas direita e esquerda: drena a curvatura maior do estômago e esôfago abdominal;
· veias císticas: da vesícula biliar
· veias paraumbilicais: estão associadas a veia umbilical obliterada e conectar as veias da parede abdominal anterior.
Veia esplênica: é formada por pequenos vasos que partem do hilo do baço, está em contato com o corpo do pâncreas, se une a veia mesentérica superior e forma a veia porta. as veias tributárias da veia esplênica são:
· pequenas veias gástricas: do fundo e da parte esquerda da curvatura maior do estômago;
· veia gastro omental esquerda: oriunda da curvatura maior do estômago; 
· veias pancreáticas: que drenam o corpo e a cabeça do pâncreas 
· normalmente a veia mesentérica inferior. 
Veia mesentérica superior: drena o sangue do intestino delgado, ceco, colo ascendente e colo transverso.inicia-se na fossa ilíaca direita como uma veia drenando a parte distai do íleo, ceco e apêndice vermiforme, ascendendo no mesentério à direita da artéria mesentérica superior. Posteriormente à cabeça do pâncreas, a veia mesentérica superior se une à veia esplênica para formar a veia porta. Assim como existem veias correspondentes que acompanham a artéria mesentérica superior, tributárias para a veia mesentérica superior incluem as veias jejunais, ileais, íleo cólicas, cólica direita e cólica média.E as veias tributárias acessórias incluem: veias gastromental direita e veias pancreaticoduodenais inferiores anterior. 
Veia mesentérica inferior: drena o reto, colo sigmóide, cólon descendente e a flexura esplênica. Inicia-se na veia retal superior e ascende, recebendo tributárias das veias sigmóideas e veia cólica esquerda.
OBS: Quando a pressão da veia porta aumenta, o aumento do calibre das veias (varizes) tende a ocorrer próximo a regiões de anastomoses portossistêmicas e esses aumentos são denominados: 
» hemorróida na junção anorretal; 
» varizes esofágicas na junção gastroesofágica; 
» cirsônfalo (cabeça de Medusa) no umbigo. 
Varizes esofágicas são suscetíveis a trauma e, uma vez danificadas, podem apresentar hemorragia intensa, ondeé necessária uma intervenção cirúrgica de emergência.

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