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9603-17407-1-PB

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Holmes ES, Almeida AF, Farias CF de et al. Métodos de detecção do câncer de mama entre… 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(1):37-43, jan., 2014 37 
DOI: 10.5205/reuol.4843-39594-1-SM.0801201406 ISSN: 1981-8963 
 
 
 
MÉTODOS DE DETECÇÃO DO CÂNCER DE MAMA ENTRE PROFISSIONAIS DA 
SAÚDE 
METHODS FOR DETECTION OF BREAST CANCER AMONG HEALTH PROFESSIONALS 
MÉTODOS PARA LA DETECCIÓN DEL CÁNCER DE MAMA ENTRE LOS PROFESIONALES DE LA 
SALUD 
Ericka Silva Holmes1, Alexandra Fraga Almeida2, Creusa Ferreira de Farias3, Camila Cezar Costa Lacerda4, Maria 
Bernadete de Sousa Costa5 
RESUMO 
Objetivos: identificar os métodos de detecção do câncer de mama e os fatores de risco em profissionais da 
saúde. Método: estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa, realizado com 96 profissionais 
da saúde de um Hospital público em João Pessoa/PB/Nordeste do Brasil. Os dados foram coletados com um 
questionário, em seguida consolidados quantitativamente por meio de procedimentos da estatística 
descritiva, utilizando a frequência simples e o percentual com o software SPSS (Statistical Package for Social 
Science for Windows) versão 20, analisados e discutidos com a literatura. Tudo isso, após a aprovação do 
projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAEE n° 02070512.5.0000.5183. Resultados: 
constatou-se que 91% das profissionais realizam algum método de prevenção do câncer de mama, todavia o 
tipo e periodicidade não condizem com as recomendações do PPCM-INCA. Conclusão: apesar de as 
profissionais da saúde conhecerem os métodos de detecção, as participantes apresentaram risco de 
desenvolver a neoplasia. Descritores: Saúde da Mulher; Saúde Pública; Câncer de Mama. 
ABSTRACT 
Objectives: identifying the methods for detection of breast cancer and the risk factors in health 
professionals. Method: an exploratory and descriptive study with quantitative approach, carried out with 96 
health professionals of a public hospital in João Pessoa/Paraiba/northeastern Brazil. The data were collected 
with a questionnaire, then consolidated quantitatively through descriptive statistical procedures, using simple 
frequency and the percentage with the software SPSS (Statistical Package for Social Science for Windows) 
version 20, analyzed and discussed in the literature. All this occurred after the approval of a research project 
by the Research Ethics Committee, CAEE n. 02070512.5.0000.5183. Results: it was found that 91% of 
professionals perform some method of preventing breast cancer; however the type and frequency don't match 
the recommendations of PPCM-INCA. Conclusion: Although the health professionals meet the detection 
methods, the participants presented risk of neoplasia. Descriptors: Women's Health; Public Health; Breast 
Cancer. 
RESUMEN 
Objetivos: identificar los métodos para la detección del cáncer de mama y los factores de riesgo en 
profesionales de la salud. Método: estudio exploratorio, descriptivo con enfoque cuantitativo, llevado a cabo 
con 96 profesionales de la salud de un hospital público en João Pessoa/Paraíba/Noreste de Brasil. Los datos 
fueron recogidos con un cuestionario y luego consolidaron cuantitativamente a través de procedimientos 
estadísticos descriptivos, con frecuencia simple y el porcentaje con el software SPSS (Statistical Package for 
Social Science for Windows) la versión 20, analizado y discutido con la literatura. Todo esto, tras la 
aprobación de un proyecto de investigación por la Comisión de Ética de Investigación, CAEE n ° 
02070512.5.0000.5183. Resultados: se encontró que el 91% de los profesionales realizan algún método para 
prevenir el cáncer de mama, sin embargo, el tipo y la frecuencia no coinciden con las recomendaciones del 
PPCM-INCA. Conclusión: aunque los profesionales de la salud encuentran los métodos de detección, los 
participantes presentan risco de desarrollo de la neoplasia. Descriptores: Salud de la Mujer; Salud Pública; 
Cáncer de Mama. 
1Graduanda, Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem Geral, Universidade Federal da Paraíba/UFPB. João Pessoa (PB), Brasil. 
E-mail: alexandra_falmeida@hotmail.com; 2Graduanda, Curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem Geral, Universidade Federal 
da Paraíba/UFPB. João Pessoa (PB), Brasil. E-mail: milacezarc@hotmail.com; 3Graduanda, Curso de Bacharelado e Licenciatura em 
Enfermagem Geral, Universidade Federal da Paraíba/UFPB. João Pessoa (PB), Brasil. E-mail: keu_cff@hotmail.com; 4Enfermeira. João 
Pessoa (PB), Brasil. E-mail: ericka_holmes@hotmail.com; 5Enfermeira, Professora Doutora em Administração Sanitária e Hospitalar, 
Departamento de Enfermagem Clínica/UFPB. João Pessoa (PB), Brasil. E-mail: mbernadetesc@globo.com 
 
 
 
 
 
ARTIGO ORIGINAL 
mailto:alexandra_falmeida@hotmail.com
mailto:milacezarc@hotmail.com
mailto:keu_cff@hotmail.com
mailto:ericka_holmes@hotmail.com
mailto:mbernadetesc@globo.com
Holmes ES, Almeida AF, Farias CF de et al. Métodos de detecção do câncer de mama entre… 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(1):37-43, jan., 2014 38 
DOI: 10.5205/reuol.4843-39594-1-SM.0801201406 ISSN: 1981-8963 
 
No que tange aos estudos acerca do câncer, 
a literatura define-a como aquela que 
representa cronicidade em um conjunto de 
mais de 200 doenças tendo em comum um 
processo de crescimento desordenado de 
células anormais em diferentes partes do 
organismo podendo ocorrer em qualquer 
idade, tanto em criança como em adultos.1-2 
No Brasil, a temática mostra que as 
neoplasias constituem a segunda causa de 
morte entre as mulheres brasileiras, estando o 
câncer de mama em primeiro lugar, seguido 
do câncer de pulmão, cólon e reto e colo 
uterino.3 Em 2012, a estimativa para novos 
casos de câncer de mama era de 52.680, com 
um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil 
mulheres, estando o município de João Pessoa 
com a maior alta de incidência em 21,4% ao 
ano.4 
Dentre as neoplasias, o câncer de mama 
possui uma representatividade para as 
mulheres que transcende os danos biológicos, 
sendo relevante considerar os aspectos 
psicológicos que afetam a percepção da 
sexualidade e da autoimagem. A neoplasia 
mamária causa mais impacto à figura feminina 
desde o diagnóstico até o tratamento 
estabelecido, que é muitas vezes mutilada 
devido à agressividade da doença e ao 
diagnóstico tardio.5-6 
Para o câncer de mama, são definidos 
fatores de risco, e dentre estes são 
considerados principalmente: idade avançada 
(acima de 50 anos), características 
reprodutivas, história pessoal ou familiar de 
câncer de mama; obesidade, principalmente 
entre as mulheres pós-menopausa ou após os 
60 anos; terapia de reposição hormonal, 
devido aos hormônios femininos estrogênio e 
progesterona; uso de bebida alcoólica.2,7 
Destacam-se ainda outros fatores, tais como: 
história ginecológica, menarca precoce (aos 
11 anos ou menos), menopausa tardia (aos 55 
anos ou mais); história de doença mamária 
proliferativa benigna; nuliparidade; e primeira 
gestação tardia (após os 30 anos).8 
Quanto aos sinais e sintomas dessa 
neoplasia destacam-se: presença de nódulo na 
mama e/ou axila, dor mamária e alterações 
da pele que recobre a mama, como 
abaulamentos ou retrações com aspecto 
semelhante à casca de laranja, secreção de 
líquidos, sejam sanguinolentos ou não, 
também devem despertar a atenção, 
principalmente se ocorrer em apenas uma das 
mamas.8 
Para diagnosticar o câncer de mama, os 
meios mais eficazes são: exame clínico das 
mamas (ECM) e a mamografia; o autoexame 
das mamas (AEM) detecta a doença 
comumente em estádio avançado, ainda 
quando indicado, realizar a ultrassonografia 
mamária e ressonância magnética. O 
diagnóstico só é confirmado através da 
biopsia.9 
A mamografia é a primeira técnica de 
escolha para o rastreamento populacional do 
câncer de mamaem mulheres assintomáticas, 
sendo a primeira técnica de imagem indicada 
para avaliar a maioria das alterações clínicas 
mamárias. Estudos revelam que há uma 
grande concordância de que o rastreamento 
mamógrafo reduz a mortalidade pelo câncer 
de mama.1,8-9 
O Protocolo de Prevenção de Câncer de 
Mama do Instituto Nacional do Câncer (PPCM-
INCA) recomenda que a ultrassonografia seja o 
método de escolha para avaliação por imagem 
das lesões palpáveis nas mulheres com menos 
de 35 anos, enquanto que naquelas com idade 
igual ou superior a 35 anos, a mamografia.10 
Nesta perspectiva, busca-se desenvolver ações 
para diminuir as altas taxas de mortalidade, 
pois as ações para seu controle contam com 
técnicas simples e baratas, como o AEM ações 
tecnológicas para o diagnóstico e tratamento 
de alterações detectadas, permitindo a cura 
dos casos diagnosticados na fase inicial.2 
Embora mulheres com câncer estejam 
descobrindo cada vez mais precocemente a 
doença e, iniciando o tratamento quando a 
cura ainda é possível, outras ainda têm medo 
dos exames para detecção, pois a mama está 
associada à feminilidade e à sexualidade, 
diminuindo a chance de cura.11 Portanto, é 
imprescindível ações de conscientização que 
favoreçam a detecção precoce do câncer, 
sendo as campanhas educativas um grande 
incentivo para comunidade feminina. 
Justifica-se o interesse pela temática 
partindo do pressuposto que a formação 
acadêmica que norteia os objetivos 
fundamentais dos profissionais de saúde é a 
prestação de cuidados de forma holística, com 
base na Teoria das Necessidades Humanas 
Básicas, percebendo-se que nem sempre esses 
profissionais cuidam da sua própria saúde. 
Este estudo tem como objetivos: 
● Identificar os métodos de detecção do 
câncer de mama utilizados pelas profissionais 
de saúde. 
● Identificar os fatores de risco para o 
desenvolvimento do câncer de mama nas 
profissionais de saúde. 
 
 
INTRODUÇÃO 
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Estudo exploratório e descritivo, com 
abordagem quantitativa.12 Trata-se de um 
estudo que faz parte do projeto de pesquisa 
<< Tecnologia Educacional: métodos de 
detecção do câncer de mama e de colo 
uterino >>. 
A investigação foi desenvolvida em um 
hospital de grande porte, credenciado pelo 
Sistema Único de Saúde (SUS), na cidade de 
João Pessoa/PB/Nordeste do Brasil. A amostra 
foi obtida de maneira aleatória e por 
acessibilidade, onde cada membro da 
população teve a mesma probabilidade de ser 
escolhido. Para a seleção da amostra foram 
adotados os seguintes critérios de inclusão: 
estar atuando no momento da coleta de dados 
em uma das unidades de Clínica Médica, 
Clínica Pediátrica, Clínica Cirúrgica e Clínica 
Infectocontagiosa da instituição, e ter 
disponibilidade para participar da pesquisa. 
Com base nestes critérios a amostra foi 
constituída por 96 profissionais. 
Os participantes do estudo foram 
esclarecidos a respeito dos objetivos e 
finalidades da pesquisa, consentindo sua 
participação por meio da assinatura do Termo 
de Consentimento Livre e Esclarecido. 
Os dados foram coletados nas clínicas do 
hospital pelos pesquisadores envolvidos no 
estudo, no período de novembro de 2012 a 
janeiro de 2013, por meio de um questionário 
composto de 14 questões, estruturado da 
seguinte maneira: a) dados sociodemográficos 
para caracterizar a amostra; b) fatores de 
risco associados ao câncer de mama; c) 
métodos de detecção do câncer de mama. 
Os dados coletados foram consolidados 
quantitativamente por meio de procedimentos 
da estatística descritiva, utilizando a 
frequência simples e o percentual com o 
software SPSS (Statistical Package for Social 
Science for Windows) versão 20, em seguida 
analisados e discutidos com base na literatura. 
O estudo foi desenvolvido levando-se em 
consideração os aspectos éticos exigidos na 
Resolução 466/2012 do Ministério da Saúde13, 
e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa 
– CEP/HULW/UFPB com CAEE n° 
02070512.5.0000.5183. 
 
Para caracterizar a amostra foram 
utilizadas as seguintes variáveis: faixa etária, 
estado civil, renda familiar e nível de 
escolaridade, conforme mostra a Tabela 1. 
Observa-se que 69,8% tem mais de 40 anos, 
56,3% são casadas, 40,6% recebem mais de 6 
salários mínimos, e 52,1% tem pós-graduação. 
Tabela 1. Caracterização sociodemográfica das profissionais de saúde de 
um Hospital. João Pessoa-PB, 2013. (n=96) 
Variáveis Resultados 
Faixa Etária 20 a 24 anos 25 a 30 anos 31 a 39 anos >40 anos 
 21% 11,5% 16,7% 69,8% 
Estado Civil Casada Solteira União Estável Outro 
 56,3% 22,9% 6,3% 14,6% 
Renda Familiar 1 a 2 SM* 
2,5% 
3 a 4 SM* 
31,3% 
5 a 6 SM* 
15,6% 
> 6 SM* 
40,6% 
Escolaridade Médio Superior Pós-graduação 
 22,9% 25 % 52,1% 
*Salários Mínimos 
Considerando que o termo risco é utilizado 
para definir a probabilidade de uma pessoa 
sadia, exposta a fatores ambientais ou 
hereditários para adquirir uma doença, neste 
estudo foram identificados entre as 
entrevistadas os fatores associados ao 
aumento do risco de desenvolver câncer de 
mama, dentre eles destacou-se: menarca 
entre 10 a 12 anos 49(51%); iniciou atividade 
sexual entre 17 a 21 anos 45(46,9%); utilizam 
como o método hormonal para contracepção 
20(20,8%); não realizam atividade física 
57(59,4%); e, não mantém uma alimentação 
saudável 46 (47,9%). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS 
MÉTODO 
Holmes ES, Almeida AF, Farias CF de et al. Métodos de detecção do câncer de mama entre… 
Português/Inglês 
Rev enferm UFPE on line., Recife, 8(1):37-43, jan., 2014 40 
DOI: 10.5205/reuol.4843-39594-1-SM.0801201406 ISSN: 1981-8963 
Tabela 2. Identificação dos fatores de risco relacionados ao câncer de mama entre as profissionais de 
saúde de um Hospital. João Pessoa-PB, 2013.(n=96) 
Variáveis Resultados 
 n % n % n % n % 
Menarca 10 a 12 anos 13 a 14 anos 15 a 16 anos Não lembra 
 49 – 51% 38 – 39,6 % 07 – 7,3% 02 – 2,1% 
Iniciou atividade sexual 12 a 16 anos 17 a 21 anos > 21 anos Não lembra 
 04 – 4,2% 45 – 46,9% 39 – 40,6% 08 – 8,3% 
Número de filhos 1 a 2 filhos 3 a 4 filhos Mais que 4 Não tem 
 55 – 57,3% 18 – 18,8% 03 – 3,1% 20- 20,8% 
Métodos Contraceptivos Nenhum 
48 - 50% 
Hormonal 
20 – 20,8% 
Preservativo 
19 – 18,8% 
Natural 
9 - 9,4% 
Amamentação Sim Não ----- ----- 
 70 – 72,9% 25 – 26% 
Alimentação Saudável Sim 
50 – 52,1% 
Não 
46 – 47,9% 
----- ----- 
Atividade Física Sim Não ----- ----- 
 39 – 40,6% 57 – 59,4% 
Etilismo Sim 
7 – 7,3% 
Não 
89 – 92,7% 
----- ----- 
Tabagismo Sim 
5 – 5,2% 
Não 
91- 94,8% 
----- ----- 
 
Em relação aos métodos de detecção 
utilizados pelas profissionais de saúde, assim 
como o conhecimento da existência de tais 
métodos e a periodicidade da realização, 
conforme preconizado pelo Ministério da 
Saúde (MS), obtive-se que 37 (38,5%) às vezes 
realizam o autoexame das mamas; 28 (29,2%) 
nunca realizou mamografia; 45 (46,9%) 
frequentemente realiza ultrassom mamária; 
e, 30 (31,3%) nunca realizou consulta ao 
mastologista. 
 
Tabela 3. Método de detecção do câncer de mama entre as profissionais de saúde de um Hospital. João Pessoa-PB, 
2013.(n=96) 
Variáveis Resultados 
 Nunca Às vezes Quase sempre Frequentemente Nenhuma resposta 
n % n % n % n % n % 
Autoexame 9 9,4 37 38,5 12 12,5 36 37,5 2 2,1 
Mamografia 28 29,2 17 17,7 10 10,4 38 39,6 3 3,1 
Ultrassom mamária 15 15,6 24 25 12 12,5 45 46,9 0 0 
Consulta ao mastologista 30 31,3 29 30,2 6 6,3 25 26 6 6,3 
 
Quanto à história familiar do câncer de 
mama, obtive-seque 53(55,2%) não tiveram e 
nem têm casos desse tipo de câncer na 
família, mas 43(44,8%) tiveram ou têm na 
família casos de câncer de mama. 
 
Em relação aos dados sociodemográficos, 
na análise da variável faixa etária, observa-se 
na tabela 1 predominância de mulheres acima 
de 40 anos (69,8%). Este resultado indica que 
estas mulheres encontram-se na faixa etária 
de risco, considerando que a incidência do 
câncer de mama é mais comum acima dos 35 
anos de idade, sendo diagnosticado e afetando 
principalmente mulheres entre 40 e 60 anos.14 
Quanto à variável estado civil, observa-se 
que a maioria das mulheres entrevistadas 
56,3% são casadas, 22,9% solteiras, 6,3% estão 
em união estável e 14,6% tem outro tipo de 
relacionamento, como por exemplo, são 
divorciadas. 
Com relação à renda familiar, observa-se 
que 40,6% recebem mais de seis salários 
mínimos isto se deve ao fato dessas mulheres 
terem maior acesso as informações através de 
meios de comunicação, à procura por médicos 
e ao interesse interpessoal.15 Estima-se que as 
participantes com um nível de renda e 
escolaridade elevado têm mais conhecimento 
e reconhecem a importância da prevenção e 
detecção deste tipo de neoplasia. 
Assim conforme o nível de renda constatou-
se que no nível de escolaridade, grande parte 
das participantes (52%) possui curso de Pós-
Graduação, 25% têm Curso Superior e 23% 
Ensino Médio Completo. Este resultado denota 
que as participantes devem ter um 
conhecimento sobre a importância e utilização 
dos métodos de prevenção e detecção precoce 
do câncer de mama, para reduzir a 
mortalidade por esta neoplasia.15 
No que diz respeito aos fatores de risco, na 
análise da tabela 2, constatou-se um baixo 
índice de tabagistas (5,2%), significando que 
94,8% das mulheres entrevistadas não fumam. 
Isto representa uma estimativa favorável, 
visto que o tabaco é isoladamente fator de 
risco para qualquer tipo de câncer, este risco 
é proporcional ao número de cigarros fumado 
por dia e somado ao ato de fumar 
precocemente.16 
Quanto ao etilismo pode-se destacar que 
92,7% afirmaram não fazer uso de bebidas 
alcoólicas, considerando-se tal fato como 
estimativa favorável, sendo este um fator de 
risco apenas para parte das mulheres 
entrevistadas. O MS alerta que a ingestão de 
DISCUSSÃO 
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bebida alcoólica representa um fator de risco 
para a neoplasia da mama, pois existem 
evidências de que o etanol possa atuar como 
carcinogênico ou ainda mutagênico, podendo 
aumentar os níveis séricos de estrógenos 
elevando a ação desse hormônio em resposta 
a célula.17 
Constatou-se que 59,4% das participantes 
não praticam nenhum tipo de atividade física, 
sendo imprescindível para as mulheres 
adotarem este hábito diário, considerado um 
fator de proteção para o câncer de mama, 
promovendo atraso da menarca e redução do 
estrógeno sérico, auxiliando assim no controle 
do peso, da função imune, da sensibilidade à 
ação da insulina e também protege a mulher 
após a menopausa.1,18 
Com relação ao tipo de alimentação, 
verificou-se que 52,1% mantém alimentação 
saudável, enquanto que 47,9% não conseguem 
adotar qualquer tipo de dieta restritiva por 
conta da jornada de trabalho. A literatura 
afirma que a gordura animal e a ingesta de 
carne vermelha são fatores de risco para o 
surgimento da neoplasia de mama, e deve-se 
manter uma dieta rica em fibras como fator 
de proteção.19 
No que diz respeito à idade da menarca, 
observou-se que 51% das mulheres 
entrevistadas iniciaram o ciclo menstrual 
entre 10 e 12 anos, 38 entre 13 e 14 anos, 
7,3% entre 15 e 16 anos e 2,1% não se 
lembravam. Os estudos mostram que as 
mulheres que possuem a menarca precoce 
associada a um ciclo regular têm maior risco 
de desenvolver câncer de mama, em 
comparação com aquelas que iniciaram o ciclo 
menstrual tardiamente e com longos ciclos 
irregulares. Isto indica que o ciclo ovulatório 
regular aumenta a chance de desenvolvimento 
de uma neoplasia mamária, uma vez que os 
níveis de estrogênio são maiores durante a 
fase lútea normal, e o índice de exposição 
acumulativa ao estrogênio é maior.18,20 
Quanto ao inicio da atividade sexual grande 
parte das participantes 46,9% iniciaram entre 
17 e 21 anos; 40,6% acima de 21 anos e 
somente 4,2% tiveram a primeira relação 
sexual entre os 12 e 16 anos. Pelos dados 
obtidos verifica-se que grande número das 
entrevistadas iniciou a atividade sexual no 
final da adolescência, consequentemente não 
estão na faixa de risco, considerando que o 
início precoce da atividade sexual e a 
nuliparidade são fatores de risco para o 
câncer de mama, já que estão relacionados ao 
estímulo do hormônio estrógeno, logo quanto 
maior o tempo de exposição a este hormônio, 
maior será o risco de desenvolver o câncer de 
mama.6 
No tocante ao número de filhos os dados 
revelaram que 57,3% têm de 1 a 2 filhos; 
18,8% têm de 3 a 4 filhos; 3,1% tem mais que 
4 filhos e 20,8% não tem filhos. A literatura 
mostra que quanto maior o número de filhos, 
maior é a proteção contra o câncer de mama, 
já que a exposição ao estrógeno será 
diminuída em cada gravidez.2 
Averiguou-se que 72,9% das mulheres 
amamentaram seus filhos. A amamentação é 
um fator protetor para a neoplasia da mama, 
uma vez que os hormônios sexuais encontram-
se reduzidos durante este período e o período 
de amenorreia no pós-parto, mas, ainda não 
existe um consenso na literatura sobre o 
tempo mínimo de amamentação para adquirir 
essa proteção, sugere-se que seja de no 
mínimo seis meses. Além disto, a apoptose e 
esfoliação das células epiteliais mamárias 
podem reduzir o risco do surgimento do 
câncer de mama por intermédio da eliminação 
de células que sofreram algum tipo de dano 
no seu DNA.21 
 Um estudo revelou que o método hormonal 
é o mais utilizando, mas o mesmo tem um 
elevado risco para neoplasia mamária, isso se 
deve a presença de estrogênio e progesterona 
que promovem um estímulo prolongando de 
hormônios aos ductos mamários.22 
Por fim, na amostra estudada, os dados 
obtidos relativos aos meios de detecção e de 
rastreamento de câncer de mama, revelam 
que 9,4% das profissionais da saúde nunca 
realizaram o AEM. Os dados revelam que uma 
grande parte tem parentesco de 1°grau com 
pessoas que desenvolveram essa neoplasia, 
estando desse modo expostas a esse fator de 
risco genético, aumentando as chances de 
desenvolver o câncer. 
Embora o INCA não estimule o AEM como 
estratégia isolada de detecção precoce do 
câncer, percebe-se que este método tem 
ajudado as mulheres no conhecimento do seu 
corpo, desta forma podem identificar 
alterações mínimas visíveis na mama. É 
necessário que o exame físico seja realizado 
por um profissional de saúde (médico ou 
enfermeiro) qualificado para essa atividade, 
para obter um diagnóstico preciso e diminuir 
impactos psicológicos negativos.22 
Quanto ao exame mamográfico, apesar da 
maioria das mulheres que contemplaram esta 
pesquisa estarem acima de 40 anos (69,8) e 
44,8 com histórico familiar de câncer é 
verificado um reduzido número de mulheres 
que realizam a mamografia frequentemente. 
Segundo a lei da mamografia (lei 11.664 de 
2008) o exame deve ser realizado por todas as 
mulheres a partir dos 40 (quarenta) anos de 
idade de 2 em 2 anos caso não tenha nenhuma 
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DOI: 10.5205/reuol.4843-39594-1-SM.0801201406 ISSN: 1981-8963anormalidade, e se tratando de mulheres com 
histórico familiar de mãe, irmã ou filha que 
desenvolveram a doença antes dos 50 anos de 
idade, devem realizar a mamografia a partir 
dos 35 anos anualmente.22 
Ultrassonografia mamária não é utilizada 
como método de rastreamento, pois não é 
capaz de detectar microcalcificações e não 
tem precisão na identificação de tumores 
menores que 1cm localizados profundamente 
nas mamas, muitas vezes é um método 
complementar da mamografia. Pode ser 
realizado em mulheres jovens depois do 
exame clínico caso o médico perceba alguma 
anormalidade.11 Entretanto, a pesquisa mostra 
que este método é bastante solicitado pelos 
médicos por não ser invasivo e auxiliar no 
diagnóstico, tendo em vista que 45 (46,9%) 
das entrevistadas realizam a ultrassom 
mamária. 
Em relação à consulta ao mastologista 
verificou-se uma parte significativa da 
amostra nunca realizou uma consulta. Vale 
salientar que, o mastologista é o profissional 
melhor habilitado para o rastreamento e 
tratamento do câncer de mama, e a 
recomendação é que, mulheres na faixa etária 
entre 40 e 69 anos devem ser avaliadas por 
este especialista, mostrando dessa forma que 
existe um déficit das profissionais que 
procuram por esta especialidade.23 
 
Grande parte das profissionais de saúde 
compreendeu a faixa etária de risco para o 
desenvolvimento do Câncer de Mama, estando 
acima dos 40 anos, além de apresentarem 
outros fatores que evidenciam riscos elevados 
de desenvolvê-lo como a hereditariedade, 
menarca precoce, não manterem uma 
alimentação saudável, dentre outros. 
Pode-se verificar também que 91% das 
entrevistadas utilizaram algum método de 
prevenção do Câncer de Mama, todavia o tipo 
e periodicidade não condizem com as 
recomendações pertinentes à literatura, 
fazendo-se necessário adotar medidas 
preventivas, como hábitos saudáveis de vida, 
respeitando a periodicidade para realização 
dos exames preventivos preconizados pelo 
PPCM-INCA. Promovendo, desse modo, um 
rastreamento e detecção precoce que poderá 
contribuir para a redução da 
morbimortalidade por essa neoplasia, 
assegurando melhores condições de saúde 
para estas profissionais que lidam 
constantemente com a saúde do público em 
geral. 
 
 
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Submissão: 18/08/2013 
Aceito: 16/11/2013 
Publicado: 01/01/2014 
Correspondência 
Ericka Silva Holmes 
Rua Prefeito Osvaldo Pessoa, 404 
Bairro Jaguaribe 
CEP: 58.015-510 − João Pessoa (PB), Brasil 
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