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Ciclo ovariano e menstrual

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CONCEPÇÃO I Embriologia Lucas Silva 
 
 
Ciclos reprodutivos femininos 
• Iniciando-se na puberdade (10/13 anos), as 
mulheres passam por ciclos reprodutivos (ciclos 
sexuais). 
• Envolvem a atividade do hipotálamo, da glândula 
hipófise, dos ovários, do útero, das tubas 
uterinas, da vagina e das glândulas mamárias. 
• Esses ciclos mensais preparam o sistema genital 
para a gestação. 
• O hormônio liberador da gonadotrofina (GnRH) 
estimula a liberação de dois hormônios 
hipofisários que atuam nos ovários. 
 Hormônio folículo-estimulante (FSH): 
Estimula o desenvolvimento dos folículos 
ovarianos e a produção de estrogênio pelas 
células foliculares. 
 Hormônio luteinizante (LH): Age como um 
“disparador” da ovulação (liberação do oócito 
secundário) e estimula as células foliculares e o 
corpo lúteo a produzirem progesterona. 
• Esses hormônios também induzem o 
crescimento dos folículos ovarianos e do 
endométrio. 
 
Ciclo Ovariano 
• O FSH e o LH produzem mudanças cíclicas nos 
ovários, o desenvolvimento dos folículos, a 
oocitação (liberação de um oócito maduro) e a 
formação do corpo lúteo. 
• O FSH estimula o desenvolvimento de vários 
folículos primários (5/12), entretanto somente 
um folículo primário normalmente chega ao 
estágio de folículo maduro e se rompe na 
superfície ovariana, expelindo seu oócito. 
 
Desenvolvimento Folicular 
• O desenvolvimento de um folículo é 
caracterizado por: 
o Crescimento e diferenciação de um oócito 
primário. 
o Proliferação das células foliculares 
o Formação da zona pelúcida 
o Desenvolvimento das tecas foliculares 
 
• Conforme o folículo primário aumenta de 
tamanho, o tecido conjuntivo ao redor se 
organiza como uma capsula, a Teca folicular que 
se diferencia em duas camadas: 
o Teca interna: camada vascular e glandular 
o Teca externa: camada capsular 
 
• As células foliculares se dividem ativamente, 
formando uma camada estratificada ao redor do 
oócito. 
• O folículo ovariano se torna oval e o oócito 
assume uma posição excêntrica e surgem ao 
redor do folículo espaços com líquidos que 
formam o ANTRO, que armazena o liquido 
folicular. 
• Após a formação do antro o folículo ovariano é 
denominado de vesicular ou folículo secundário. 
• O oócito primário é deslocado para um lado do 
folículo, onde é envolvido por acúmulo de células 
foliculares, o cumulus oophurus, que se projeta 
para o antro. 
• O folículo cresce ainda mais, se torna maduro e 
produz uma dilatação (estigma folicular) na 
superfície ovariana. 
• O desenvolvimento inicial dos folículos ovarianos 
é estimulado pelo FSH, mas os estágios finais da 
maturação necessitam também de LH. 
• Os folículos em desenvolvimento produzem 
estrogênio, que vai regular o desenvolvimento e 
o funcionamento dos órgãos genitais. 
 
 
CONCEPÇÃO I Embriologia Lucas Silva 
 
 
 
 
Ovulação 
• Por volta da metade do ciclo ovariano, o folículo 
ovariano, sob influencia do FSH e LH, sofre um 
repentino surto de crescimento, produzindo uma 
dilatação cística na superfície ovariana. 
• O estigma, ponto avascular, aparece na saliência. 
• A ovulação é disparada por uma onda de 
produção de LH. Essa elevação de LH, induzido 
pela alta concentração de estrogênio, causa a 
tumefação do estigma, formando uma vesícula. 
• O estigma logo se rompe expelindo o oócito 
secundário junto com liquido folicular. 
• A expulsão do oócito é o resultado da pressão 
intrafolicular e possivelmente da contração da 
musculatura lisa da teca externa. 
• O oócito epelido está circundado pela zona 
pelúcida e pela corona radiata – Complexo 
oócito-cumulus. 
• O pico de LH induz o termino da primeira divisão 
meiótica e a formação do oócito secundário. 
 
 
 
 
 
CONCEPÇÃO I Embriologia Lucas Silva 
Corpo Lúteo 
• Após a ovulação, as paredes do folículo ovariano 
e da teca folicular colapsam e se tornam 
pregueada. 
• Sob influencia do LH, elas formam uma estrutura 
glandular, o Corpo Lúteo, que secreta 
progesterona e estrogênio (menor quantidade), 
o que leva as glândulas endometriais secretarem 
e, assim, o endométrio se prepara para a 
implantação do blastocisto. 
 
• O corpo lúteo cresce e forma o corpo lúteo 
ggestacional e aumenta aprodução de 
hormônios. A sua degeneração é impedida pela 
ação da Gonadotrofina coriônica humana, 
secretato pelo sinciotrofoblasto do blastocisto. 
• Permanece ativo durante as primeiras 20 
semanas de gestação. Quando a placenta 
assume a produção de estrogênio e de 
progesterona para a manutenção da gestação. 
 
 
 
 
• O corpo lúteo involui e se degenera 10/12 dias 
após a ovulação, sendo chamado de corpo lúteo 
menstrual. 
• O corpo luteo, em seguida, se torna uma cicatriz 
branca no tecido ovariano, denominado corpo 
albicans. 
 
Obs.: Climatérica são as alterações endócrinas, 
somáticas e psicológicas que ocorrem ao termino do 
período reprodutivo. 
 
 
 
 
CONCEPÇÃO I Embriologia Lucas Silva 
Ciclo menstrual 
• É o período durante o qual o oócito amadurece, 
é ovulado e entra na tuba uterina. 
• Os hormônios produzidos pelos folículos 
ovarianos e pelos corpos lúteos (estrogênio e 
progesterona) produzem mudanças cíclicas no 
endométrio. 
• O tempo médio do ciclo menstrual é de 28 dias, 
sendo o primeiro dia do ciclo determinado 
quando se inicia o fluo menstrual. 
 
➔ 
As alterações nos níveis de estrogênio e 
progesterona causam mudanças cíclicas na 
estrutura do sistema genital feminino, 
notadamente no endométrio. 
 
Fase Menstrual 
• A camada funcional da parede uterina 
desintegra-se e é expelida no fluo menstrual ou 
menstruação, que normalmente dura 4/5 dias. 
• Após a menstruação, o endométrio erodido fica 
delgado. 
Fase Proliferativa 
• Dura aproximadamente 9 dias e coincide com o 
crescimento dos folículos ovarianos e é 
controlada pelo estrogênio secretado pelos 
folículos. 
• Ocorre um aumento de duas a três vezes na 
espessura do endométrio e no seu conteúdo de 
água. 
• A superfície do epitélio se refaz e recobre o 
endométrio 
• As glândulas aumentam em número e as artérias 
espiraladas se alongam. 
Fase Secretora 
• Também chamada de Fase Lútea, dura 
aproximadamente 1 dias e coincide com a 
formação, o funcionamento e o crescimento do 
corpo lúteo. 
• A progesterona produzida no Corpo Lúteo 
estimula o epitélio glandular a secretar um 
material rico em glicogênio. 
• O endotélio se espessa sob influência da 
progesterona e estrogênio do corpo lúteo. 
• A rede venosa torna-se mais complexa e ocorre 
o desenvolvimento de grandes lacunas (espaços 
venosos). 
 
O corpo lúteo se degenera; Os níveis de 
estrogênio e progesterona diminuem; o 
endométrio entra na fase isquêmica; ocorre 
menstruação. 
 
Inicia-se a clivagem do zigoto e a formação do 
blastocisto; O blastocisto se implanta no 
endométrio; O hCG mantem o corpo lúteo 
secretando estrogênio e progesterona; A fase 
lútea prossegue e a menstruação não ocorre. 
CONCEPÇÃO I Embriologia Lucas Silva 
Fase isquêmica 
• A fase isquêmica ocorre quando o oócito não é 
fecundado. 
• As artérias espiraladas se contraem 
• Ocorre diminuição na secreção de progesterona 
(degradação do corpo lúteo). 
• A queda hormonal provoca a parada da 
secreção gandular, a perda de fluido intersticial 
e um importante adelgaçamento do 
endométrio. 
• As artérias espiraladas se contraem por longos 
períodos, provocando estase venosa e necrose 
isquêmica. 
• Ruptura das paredes dos vasos, pequenas 
lacunas de sangue se formam e se rompem na 
superfície endometrial, resultando em 
sangramento para a cavidade uterina e através 
da vagina. 
• Toda a camada compacta e a maior parte da 
camada esponjosa do endométrio são 
eliminadas na menstruação.

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