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ação de seguro obrigatorio - dpvat

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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS 
2ª COORDENADORIA REGIONAL – METROPOLITANA DO AGRESTE 
NÚCLEO CÍVEL 
Rua Pedro Nunes de Albuquerque, 457, Capiatã, Arapiraca/AL 
CEP: 57.310-101 Telefones: (82) 3521 5122 / 3539 8076 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
ARAPIRACA/AL 
 
 
 
ADELADIO PEREIRA SILVA, brasileiro, casado, encanador, inscrito no CPF sob o 
nº 546.061.524-00, portador do RG nº 1327454 SSP/AL, contato eletrônico inexistente, 
residente e domiciliado na Rua Venaldo Roberto Pereira Veiga, 104, Baixa Grande, 
Arapiraca/AL, através da Defensoria Pública, vem respeitosamente à presença de Vossa 
Excelência apresentar: 
AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO OBRIGATÓRIO – DPVAT C/C DANOS 
MORAIS 
em face de SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A., 
pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº 09.248.608/0001-04, com endereço na Rua Senador 
Dantas, nº 74, 5º andar, Centro, Rio de Janeiro - RJ, CEP 20031205, consubstanciada nos 
motivos de fato e fundamento jurídicos a seguir expressos: 
DOS FATOS 
No dia 04/05/2015, o irmão do Autor, Sr. Mariano Pereira Silva, faleceu em 
decorrência de um acidente automobilístico ocorrido na AL-220, a altu a de Olho D’água das 
Flores/AL, conforme pode ser atestado pela cópia do Boletim de Ocorrência acostado aos 
autos. 
Neste diapasão, cumpre destacar que o de cujus não era casado e, tampouco, 
tinha filhos. Ademais, os seus ascendentes são pré-mortos, fatos estes que podem ser 
comprovados pelas Certidões que acompanham o presente feito. Assim sendo, o Autor é o 
único herdeiro do falecido. 
Registre-se que, em se tratando de morte violenta decorrente de acidente 
automobilístico, o Autor faz jus ao recebimento do valor oriundo do seguro DPVAT, por ser, 
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS 
2ª COORDENADORIA REGIONAL – METROPOLITANA DO AGRESTE 
NÚCLEO CÍVEL 
Rua Pedro Nunes de Albuquerque, 457, Capiatã, Arapiraca/AL 
CEP: 57.310-101 Telefones: (82) 3521 5122 / 3539 8076 
 
como já mencionado, o único herdeiro vivo do de cujus, sendo lhe devido o valor de R$ 
13.500,00 (treze mil e quinhentos reais). 
Diante da situação, o Autor deu entrada no pedido administrativo de pagamento 
dos valores perante a Seguradora, não tendo logrado êxito. Na oportunidade, a razão 
apontada para o indeferimento foi tão somente a informação equivocada que consta no Laudo 
Cadavérico do falecido. 
Ocorre que no mencionado documento, por mero equívoco dos responsáveis por 
sua confecção, constou que o nome da genitora do falecido como sendo LINDINALVA PEREIRA 
BRITO, sendo que o seu nome correto é LINDINALVA SILVA. A razão do erro apontado decorre 
de equívoco observado na Certidão de Óbito da Dona Lindinalva, que constou informação 
equivocada. 
Todavia, a análise de todos os documentos acostados aos autos revelam o mero 
equívoco material, tendo-se em vista que em todos os demais documentos, inclusive na 
Certidão de Nascimento da Sra. Lindinalva, consta seu nome correto. Inclusive, importante 
destacar que as providências judiciais cabíveis para a correção do equívoco já foram adotadas, 
conforme se extrai dos autos registrados sob o nº. 0704072-85.2017.8.02.0058, onde se 
pretende a retificação da Certidão de Óbito. 
Entretanto, por se tratar de mero equívoco material facilmente perceptível, não 
se mostra razoável a conduta da Demandada, obstando um direito legítimo do Autor. Frise-se 
que o Autor já buscou a solução do equívoco junto ao IML, não tendo logrado êxito em seu 
intento. 
Assim, diante a persistente recusa, não vê outra saída que não levar o seu pleito 
legítimo ao Poder Judiciário. 
DO DIREITO 
O Seguro DPVAT foi criado no ano de 1974 pela Lei Federal nº 6.194/74, 
modificada pelas Leis 8.441/92, 11.482/07 e 11.945/09, que determina que todos os veículos 
automotores, paguem anualmente uma taxa que garante, na ocorrência de acidentes, o 
recebimento de indenização tanto no caso de ferimento quanto no caso de morte. 
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS 
2ª COORDENADORIA REGIONAL – METROPOLITANA DO AGRESTE 
NÚCLEO CÍVEL 
Rua Pedro Nunes de Albuquerque, 457, Capiatã, Arapiraca/AL 
CEP: 57.310-101 Telefones: (82) 3521 5122 / 3539 8076 
 
Em conformidade com o art. 3º da lei nº. 6.194/74, os danos pessoais cobertos 
pelo seguro DPVAT compreendem as indenizações por morte, invalidez permanente e 
despesas de assistência médica e suplementar, vejamos o que nos diz este artigo com sua 
alínea: 
Art. º – Fica acrescida ao artigo 20, do Decreto-
Lei º. , de de ove bro de 9 , a alí ea l estes 
termos:Art. 20, l – Danos pessoais causados por veículos 
automotores de via terrestre, ou por sua carga, a pessoas não 
transportadas ou não. 
Art. 3º -Os danos pessoais cobertos pelo seguro 
estabelecido no art. 2o desta Lei compreendem as indenizações 
por morte, por invalidez permanente, total ou parcial, e por 
despesas de assistência médica e suplementares, nos valores e 
conforme as regras que se seguem, por pessoa vitimada: I – R$ 
13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) – no caso de morte; 
 
Assim, resta claro que a requerente deve ser indenizada pelo seguro, como 
medida de direito, visto ser irmão e único herdeiro da vítima. Neste sentido, vejamos nossa 
Jurisprudência: 
 
APELAÇÃO CÍVEL AÇÃO DE COBRANÇA SECURITÁRIA 
DPVAT INDENIZAÇÃO POR MORTE BOLETIM DE OCORRÊNCIA 
IRRELEVÂNCIA JUNTADA DE DOCUMENTO HÁBIL A DEMONSTRAR A 
EXISTÊNCIA DE NEXO CAUSAL ENTRE O ACIDENTE E O DANO ALEGADA 
CARÊNCIA DE AÇÃO AFASTADA CORREÇÃO MONETÁRIA TERMO A QUO 
EDIÇÃO DA MP Nº 340 /2006 MERA RECOMPOSIÇÃO DA MOEDA EM 
RAZÃO DA DEPRECIAÇÃO INFLACIONÁRIA RECURSO DESPROVIDO. 
(TJPR - 8771997 PR 877199-7 (Acórdão) TJPR). 
EMENTA: SEGURO OBRIGATÓRIO DPVAT INDENIZAÇÃO 
POR MORTE CORREÇÃO MONETÁRIA QUE DEVE TER O SEU TERMO 
INICIAL DE INCIDENCIA A PARTIR DA DATA DO ÓBITO VERBA 
INDENIZATORIA QUE DEVE SER FIXADA COM BASE NO SALÁRIO 
MÍNIMO EM VIGOR NA DATA DO FALECIMENTO DA VÍTIMA RECURSOS 
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS 
2ª COORDENADORIA REGIONAL – METROPOLITANA DO AGRESTE 
NÚCLEO CÍVEL 
Rua Pedro Nunesde Albuquerque, 457, Capiatã, Arapiraca/AL 
CEP: 57.310-101 Telefones: (82) 3521 5122 / 3539 8076 
 
IMPROVIDOS. (TJSP - Apelação APL 9196426172009826 SP 9196426-
17.2009.8.26.0000). 
É entendimento já pacificado pela jurisprudência pátria que o pagamento do 
referido seguro deverá ser efetuado por qualquer seguradora privada integrante do consórcio 
instituído pela resolução 1/75 do CNSP. Vejamos o seguinte julgado: 
EMENTA: FACULDADE DE ESCOLHA DA 
SEGURADORA FINALIDADE DO VEICULO. IRRELEVANCIA. 
Qualquer seguradora responde pelo pagamento da indenização 
do seguro obrigatório, pouco importando a condição do veículo 
e a finalidade a que se destina, defeso torna-se a imposição de 
limites por Resolução. (Acórdão nº 2.115/01, proferido nos 
autos do Recurso nº 926/01, publicado do DJ-MA em 
06/07/01).(Grifamos). 
Os documentos anexados nesta exordial provam de forma inequívoca que houve 
o acidente de trânsito, bem como o nexo de causalidade entre o fato ocorrido e o dano dele 
decorrente, amoldando-se perfeitamente à condição para recebimento do seguro obrigatório 
nos termos do art. 5º da Lei nº 6.194/74, que assim dispõe: 
Art. 5º. O pagamento da indenização será efetuado 
mediante simples prova do acidente e do dano 
decorrente, independentemente da existência de 
culpa, haja ou não resseguro, abolida qualquer 
franquia de responsabilidade do segurado. (Grifo 
nosso). 
Desse modo, recorremos ao Poder Judiciário com a esperança de resolução desta 
causa. 
DO DANO MORAL 
 Sobre os danos morais bem apropriados são os escólios de CLAUTON REIS (Avaliação 
do dano moral, 1998, Ed. Forense), extraídos, se não vejamos: 
(...) lesão que atinge valores físicos e espirituais, a honra, nossas ideologias, 
a paz intima, a vida nos seus múltiplos aspectos, a personalidade da pessoa, 
enfim, aquela que afeta de forma profunda não os bens patrimoniais, mas 
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2ª COORDENADORIA REGIONAL – METROPOLITANA DO AGRESTE 
NÚCLEO CÍVEL 
Rua Pedro Nunes de Albuquerque, 457, Capiatã, Arapiraca/AL 
CEP: 57.310-101 Telefones: (82) 3521 5122 / 3539 8076 
 
que causa fissuras no âmago do ser, perjurando-lhe a paz de que todos nós 
necessitamos para conduzir de forma equilibrada nos tortuosos caminhos 
da existência. 
Destarte, mostra-se suficiente para configurar o dano moral, pois é pacífico na nossa 
jurisprudência que o dano moral não depende de prova, bastando comprovação do fato que o 
causou, mesmo porque, o dano moral apenas é presumido, uma vez que é impossível adentrar 
na subjetividade do outro para aferir a sua dor e a sua mágoa. 
Nesse sentido é o posicionamento de nossos Tribunais Superiores, senão vejamos, in 
verbis: 
O valo do da o o al te sido e f e tado o STJ co o escopo de 
atender a sua dupla função: reparar o dano buscando minimizar a dor da 
víti a e pu i o ofe so , pa a ue ão volte a ei cidi (STJ, Resp 
715320/SC, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ 11.09.2007). 
Conforme narrado alhures, o autor teve sua paz perturbada ao necessitar de 
amparo do poder judiciário para ver satisfeito seu direito ao recebimento de verba 
indenizatória. 
Portanto, a compensação por danos morais e materiais assume nítido caráter 
punitivo-pedagógico, de modo a coibir a ofensora à reiteração do ato, pelo que se requer a 
condenação da parte Ré na obrigação de indenizar o autor no montante de R$ 5.000,00 (cinco 
mil reais). 
 
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer-se: 
a) a concessão da GRATUIDADE JUDICIÁRIA, nos termos do 
art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil, especialmente no tocante aos emolumentos 
devidos a notários ou registradores em decorrência da prática de registro, averbação ou 
qualquer outro ato notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continuidade do 
processo judicial, por ser a parte autora hipossuficiente economicamente, na forma da lei; 
 
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2ª COORDENADORIA REGIONAL – METROPOLITANA DO AGRESTE 
NÚCLEO CÍVEL 
Rua Pedro Nunes de Albuquerque, 457, Capiatã, Arapiraca/AL 
CEP: 57.310-101 Telefones: (82) 3521 5122 / 3539 8076 
 
b) diante da opção do autor pela realização da audiência de 
mediação ou conciliação, aceitação da parte promovida para fazer-se presente ao ato e/ou, se 
for o caso, apresentar contestação nas hipóteses do art. 335 do CPC; 
 
 c) seja acolhida a pretensão autoral para condenar a requerida 
ao pagamento de indenização decorrente do seguro DPVAT no valor de R$ 13.500,00 (treze mil 
e quinhentos reais), bem como dos danos morais suportados, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil 
reais). 
d) a condenação da requerida ao pagamento das custas 
processuais e verbas sucumbenciais, estas a serem depositados no FUNDEPAL (conta nº 54-0; 
ag. 2735, op. 006, Caixa Econômica Federal). 
Protesta provar o alegado com os documentos acostados e por todas as provas em 
direito admitidas, que ficam, desde logo, protestadas e requeridas. 
 
Dá-se à causa o valor de R$ R$ 18.500,00 (dezoito mil e quinhentos reais). 
Nesses termos, Pede deferimento. 
 
Arapiraca/AL, 10 de março de 2019. 
 
HENIO FERREIRA DE MIRANDA JUNIOR 
Defensor Público 
MARIA MÔNICA GAMA LEAL 
Estagiária
 
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EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAPIRACA/AL 
 
 
 
Processo n.º 07016697520198020058 
INCIDENTE DE PRESCRIÇÃO: 
 
Data Limite do Ajuizamento: 20/11/2018 
Data do Ajuizamento: 01/03/2019 
 
 
SEGURADORA LIDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A., com sede na cidade do Rio 
de Janeiro/RJ, à Rua Senador Dantas, nº 74, 5º andar, inscrita no CNPJ sob nº 09.248.608/0001-04, neste ato 
representado por seus advogados que esta subscrevem nos autos da AÇÃO DE COBRANÇA DO SEGURO DPVAT, 
que lhe promove ADELADIO PEREIRA SILVA, em trâmite perante este Douto Juízo, vem, mui respeitosamente, à 
presença de Vossa Excelência, apresentar 
C O N T E S T A Ç Ã O 
Consoante às razões de fato e de direito que passa a expor: 
 DA REALIDADE DOS FATOS 
Alega a parte autora em sua peça vestibular que seu ente querido, MARIANO PEREIRASILVA foi vítima fatal de 
acidente automobilístico ocorrido em 04/05/2015. 
Desta maneira, a parte Autora entendendo encontrar-se de posse de todos os documentos necessários à 
percepção da verba indenizatória a título de Seguro DPVAT, propôs a presente demanda, todavia, deixa de 
comprovar cabalmente sua qualidade de ÚNICA beneficiária, conforme exigência legal. 
Vale salientar que não foi acostado nenhum documento que comprovasse a remoção do corpo da vítima, laudo 
do IML. 
Assim, vem alertar o atento juízo que a presente lide não merece o menor crédito, sendo flagrante a ausência 
de nexo causal da morte noticiada e o acidente de trânsito narrado. 
Diante disto, em vista de que a morte da vítima não guarda nexo de causalidade com sinistro, não há que se 
falar em cobertura do SEGURO DPVAT por parte da Seguradora. 
 
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DA TEMPESTIVIDADE 
A Ré apresenta a presente contestação em consonância com regra prevista no art. 218, § 4º do CPC/20151, 
prestigiando os princípios da celeridade, economia processual e boa-fé, pugnando desde já pelo recebimento da 
mesma. 
DO DESINTERESSE NA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA PRELIMINAR DE CONCILIAÇÃO 
Informa que não há interesse na realização da audiência preliminar de conciliação e visto não haver meios 
comprobatórios do alegado, devendo a demanda ser julgada improcedente, em consonância com o disposto no 
artigo 487, inciso I do Código de Processo Civil. 
 DA AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE DE ÚNICO BENEFICÍARIO 
Salienta-se quanto a imperiosa necessidade de se verificar a qualidade de únicos beneficiários para pleitear a 
verba indenizatória do Seguro Obrigatório DPVAT, em sua totalidade. 
Cumpre destacar que a Lei 11.482/07, deu nova redação ao artigo 4º da Lei 6.194 e estabeleceu que a 
indenização, no caso de morte, será paga de acordo com o disposto no artigo 792 do Código Civil2. 
Considerando que o artigo 792 do Código Civil prevê que metade da indenização será paga ao cônjuge, e o 
restante será divido entre os herdeiros, imperioso se verificar à qualidade de únicos beneficiários na presente 
demanda3. 
Embora o autor comprove a qualidade de beneficiário do falecido, não há nos autos prova contundente que é O 
ÚNICO beneficiário. 
Na certidão de óbito de fls. 12, não informa se a vítima deixou filhos ou não, verifica-se que a certidão de óbito 
não encontra-se completa, pois há uma informação de VIDE VERSO, ressalta-se, que neste verso pode conter 
alguma informação relevante. 
 
Assim, deve-se verificar quanto a real qualidade de únicos beneficiários, para que no futuro a Ré, ou qualquer 
outra Sociedade Seguradora participante do “pool” do Convênio DPVAT, não seja compelida a efetuar outro 
pagamento a possível beneficiário que possa surgir. 
Desta forma, ante a ausência comprovação de únicos beneficiários da parte autora, para receber a indenização 
em sua totalidade, requer seja JULGADA EXTINTA SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, nos termos do artigo 485, VI 
do Código de Processo Civil/2015. 
 
 
1[1] Art. 218 - Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei. [...] § 4º - Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo 
inicial do prazo. 
2x“Art. 4o: A indenização no caso de morte será paga de acordo com o disposto no art. 792 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil. 
(Redação dada pela Lei nº 11.482, de 2007)”. 
3xSEGURO OBRIGATÓRIO - DPVAT AÇÃO DE COBRANÇA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE ATIVA ACOLHIDA CABIA AO AUTOR TRAZER AOS AUTOS PROVA 
INEQUÍVOCA DA SUA CONDIÇÃO DE ÚNICO BENEFICIÁRIO DA VÍTIMA. Apelação parcialmente provida. (TJ-SP - APL: 00105812220108260003 SP 0010581-
22.2010.8.26.0003, Relator: Cristina Zucchi, Data de Julgamento: 28/04/2014, 34ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 30/04/2014) 
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QUESTÃO PREJUDICIAL DE MÉRITO 
DA PRESCRIÇÃO 
A parte autora que se ente querido faleceu em 04/05/2018 devido ter sofrido acidente de trânsito. 
 Em 24/08/2015, a parte autora deu entrada no pedido administrativo, suspendendo assim, o prazo 
prescricional que estava em curso, conforme previsão da súmula 229 do STJ. 
Súmula 229 STJ: “O pedido do pagamento de indenização à Seguradora suspende o prazo de prescrição até que 
o segurado tenha ciência da decisão“. 
Em 12/03/2016, a Ré encaminhou carta de negativa / informando pagamento administrativo, e assim, após esta 
data, o prazo prescricional voltou a fluir, encerrando-se em 20/11/2018. 
 
Ocorre que a presente ação foi ajuizada em 01/03/2019, ou seja, após o término do prazo prescricional. 
Vejamos a jurisprudência: 
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE COBRANÇA DE 
SEGURO. EXTINÇÃO DO PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. PRESCRIÇÃO ÂNUA. 
ART. 487, II, NCPC. SÚMULAS 278, 229 E 101 DO STJ. RECURSO A QUE SE NEGA 
PROVIMENTO. DECISÃO UNÂNIME.- "O termo inicial do prazo prescricional, na ação 
de indenização, é a data em que o segurado teve ciência inequívoca da incapacidade 
laboral". Súmula 278, do STJ.- "O pedido do pagamento de indenização à seguradora 
suspende o prazo de prescrição até que o segurado tenha ciência da decisão". Súmula 
229, do STJ.- Resta operada a prescrição quando a soma dos lapsos temporais 
referentes ao período anterior e posterior da suspensão excede o prazo de um ano 
previsto no art. 206, §1º, II, do Código Civil, e na Súmula 101, do STJ.- Precedente do 
STJ.- Apelação Cível a que se nega provimento, à unanimidade. 
(Apelação 480389-80000095-96.2015.8.17.1540, Rel. Stênio José de Sousa Neiva 
Coêlho, 2ª Câmara Cível, julgado em 19/12/2018, DJe 11/01/2019) 
APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA DE COMPLEMENTO DO SEGURO DPVAT - 
PRAZO PRESCRICIONAL DO ART. 206, §3º, IX, DO CC - APLICAÇÃO DAS SÚMULAS 229 E 
405, DO STJ - PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO AUTORAL - APELO DESPROVIDO - 
SENTENÇA PRESERVADA - UNANIMIDADE. 
(Apelação 518612-50045444-83.2015.8.17.0001, Rel. José Carlos Patriota Malta, 6ª 
Câmara Cível, julgado em 18/12/2018, DJe 25/01/2019) 
Desta forma, a presente ação deverá ser julgada improcedente. 
 
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DO MÉRITO 
 DO LAUDO DE EXAME DE CORPO DE DELITO – IM 
 
Constata-se, pela síntese dos fatos narrados na exordial, que a parte autoral pretende que o seguro DPVAT no 
suposto acidente noticiado. 
O art. 5º parágrafo 3º da lei nº 6.194/74 é claro, e exige para que o beneficiário possa ter o direito de pleitear a 
indenização relativa ao seguro obrigatório de veículo a apresentação de determinados documentos. 
EXA., APESAR DA PARTE AUTORA TER JUNTADO A CÓPIA DA CERTIDÃO DE ÓBITO DA VÍTIMA, NÃO FICOU 
COMPROVADO ATRAVÉS DOS DEMAIS DOCUMENTOS TRAZIDOS PELO AUTOR QUE A MORTE DA VÍTIMA 
DECORREU DO ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO. 
CONSTATA-SE QUE NOS AUTOS HÁ O LAUDO DO INSTITUTO MÉDICO LEGAL, PORÉM O MESMO NÃO 
CERTIFICA COM EXATIDÃO O QUE A LEI DETERMINA A CAUSA MORTIS DA VÍTIMA COMO SENDO ORIUNDA DE 
ACIDENTE AUTOMOBILÍSTICO NOTICIADO. 
Salienta-se, que a parte autora acostou aos autos o Laudo Tanatoscópico, documento este que NÃO 
comprova a verdadeira causa da morte ou o documento de autorização para liberação do corpo e/ou 
atestado da médica que comprove a morte. 
Essa prova documental incumbe à parte autoral, não só em função do que consta expressamente na lei 
específica, supra transcrita, como em razão de ser constitutiva do seu direito, de conformidade com o que 
estabelece o art. 373, I, do CPC. 
Por todo o explanado, merece a presente demanda seja julgada extinta com resolução do mérito, na forma do 
art. 487, i da lei processual. 
DA FALTA DE NEXO DE CAUSALIDADE 
A Lei que regula a indenização pleiteada pelos Autores é a Lei n.º 6.194/74, modificada pelas Leis 8.441/92 e 
11.482/07. Estas leis determinam que deve existir nexo de causalidade e efeito entre a morte e o acidente 
noticiado. 
Em que pese à parte autora ter juntado aos autos a certidão de óbito e uma comunicação policial unilateral, não 
há elementos capazes de comprovar que a vítima faleceu em decorrência do acidente de trânsito, pois ambos 
documentos são atos declaratórios. 
Diferente do que tentar fazer crer a parte autora, não há nos autos qualquer documento conclusivo para 
atestar com veemência o nexo causal do sinistro noticiado com a alegada invalidez, haja vista QUE NÃO HÁ 
ELEMENTOS CAPAZES DE COMPROVAR QUE A VÍTIMA TERIA FALECIDO EM DECORRÊNCIA DO ACIDENTE DE 
TRÂNSITO, TENDO EM VISTA A FALTA DE DOCUMENTOS PARA COMPROBATÓRIOS. 
DE ACORDO COM A CERTIDÃO DE ÓBITO, A MESMA NÃO POSSUI A INFORMAÇÃO DE QUE A VÍTIMA VEIO A 
FALECER EM DECORRÊNCIA DE ACIDENTE DE TRÂNSITO, TAMPOUCO O LAUDO DE NECROPSIA O FAZ, RAZÃO 
PELA QUAL NÃO FOI VERIFICADO O NEXO DE CAUSALIDADE 
 
CUMPRE ESCLARECER, QUE A PARTE AUTORA NÃO ACOSTOU AOS AUTOS O LAUDO TANATOSCÓPICO, 
DOCUMENTO ESTE QUE COMPROVA A VERDADEIRA CAUSA DA MORTE OU O DOCUMENTO DE AUTORIZAÇÃO 
PARA LIBERAÇÃO DO CORPO E/OU ATESTADO DA MÉDICA QUE COMPROVE A MORTE. 
SALIENTA-SE, QUE A PARTE AUTORA NÃO ACOSTOU AOS AUTOS NENHUM DOCUMENTO QUE COMPROVASSE 
A REMOÇÃO DO CORPO DA VÍTIMA AO IML. 
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Constata-se, pela simples leitura dos documentos acostados aos autos, que inexiste nexo causal entre o 
acidente e morte da vítima, não podendo de forma alguma o i. julgador ficar indiferente a estes documentos. 
No caso em apreço, não obstante dispensável a verificação do elemento culpa, mormente por se tratar de um 
seguro cuja responsabilidade é objetiva, é imprescindível a verificação de nexo de causalidade entre o acidente 
automobilístico e o dano fatal, sob pena de inviabilizar a indenização prevista na Lei 6194/74. 
PORTANTO, COMO NÃO HÁ NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A MORTE DA VÍTIMA E O SUPOSTO ACIDENTE 
NOTICIADO, CONFIA NO ALTO GRAU DE COMPETÊNCIA DE VOSSA EXCELÊNCIA, SENDO CERTO QUE A 
PRESENTE DEMANDA DEVERÁ SER JULGADA TOTALMENTE IMPROCEDENTE, COM FUNDAMENTO NO ARTIGO 
487, INCISO I, DA LEI PROCESSUAL CIVIL. 
DO REQUERIMENTO DE DEPOIMENTO PESSOAL DA PARTE AUTORA 
 DA AUSÊNCIA DE ASSINATURA NO BOLETIM DE OCORRÊNCIA 
 
Conforme dispõe o art. 385 CPC, caberá à parte interessada pugnar pela realização da prova de depoimento 
pessoal, quando não determinada de ofício pelo magistrado. 
 
A Ré informa a necessidade de ser ouvida, pessoalmente, a parte autora sobre os fatos narrados na inicial, bem 
como toda documentação juntada aos autos, em especial o BOLETIM DE OCORRÊNCIA. 
Ocorre que, em detida análise o Boletim de Ocorrência foi narrado pelo irmão da vítima, e verifica-se que não 
há qualquer assinatura do comunicante. Ressalta-se que não foi acostado nenhum documento que 
comprovasse a remoção do corpo da vítima ao IML. 
Portanto, para que não paire qualquer dúvida sobre a autenticidade do Boletim de Ocorrência apresentado aos 
autos, a Ré pugna a este d. Juízo que seja expedido ofício à Delegacia de Polícia na qual fora registrada a 
ocorrência, a fim de que sejam prestados os devidos esclarecimentos pelos responsáveis, sem prejuízo do 
colhimento do depoimento pessoal da autora. 
DA FALTA DE CARACTERIZAÇÃO DO DANO MORAL 
No instituto da responsabilidade civil, a obrigação de indenizar está diretamente vinculada à comprovação real 
do dano, como regra mínima de convivência, o que não se verifica no caso em concreto. 
Em que pese à parte autora alegar que faria ainda jus ao recebimento de indenização por danos morais, não há 
nos autos qualquer prova de que a parte autora ter sido acometida de abalo capaz de justificar a formulação do 
pedido de danos morais, o que dificulta até mesmo a formulação da defesa. 
Nesse passo, à guisa de ilustração, faz-se remissão à lição do mestre CAIO MÁRIO DA SILVA PEREIRA, sobre o 
dano hipotético. 
Ainda que ilícito houvesse nem assim poderia a parte autora pretender indenizações, pela evidência de que suas 
consequências, no caso, não tiveram magnitude suficiente para caracterizar tecnicamente dano moral, 
conforme os precedentes pátrios. 
De fato, sentimentos como descontentamento, aborrecimento e inconformismo não podem ser confundidos 
com o dano moral. 
Entendimento contrário ao aqui defendido implicaria inferir que, doravante, o vencido sempre terá de indenizar 
ao outro litigante um “dano moral” que o mesmo sofrera à conta do simples “transtorno” de haver utilizado a 
via judicial com vistas à satisfação do seu direito! Enfim, o dano moral seria uma consequência “direta” do 
inadimplemento da dívida e da propositura de uma ação judicial tencionando cobrá-la! 
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A Ré nãopraticou ofensa de qualquer gravidade e repercussão capaz de caracterizar o dano moral, que não 
basta ser alegado; precisa ser provado e comprovado. 
Desta forma, a parte autora não faz jus a dano moral, conforme acima exposto. 
DOS JUROS DE MORA E DA CORREÇÃO MONETÁRIA 
Em relação aos juros de mora, o Colendo Superior Tribunal de justiça editou a Súmula nº 426 pacificando a 
incidência dos juros a partir da citação4. 
Com relação à correção monetária, é curial que seja analisada questão acerca a forma da Lei 6.899/1981, ou 
seja, a partir da propositura da ação5 
Assim sendo, na remota hipótese de condenação, requer que os juros moratórios sejam aplicados a partir da 
citação, bem como a correção monetária seja computada a partir do ajuizamento da presente ação. 
DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS 
Observar-se que o parte autora litiga sob o pálio da Gratuidade de Justiça e, em caso de eventual condenação, 
os honorários advocatícios deverão ser limitados ao patamar máximo de 15% (quinze por cento), nos termos do 
§ 1º Art. 1º da Lei nº 1.060/50. 
Contudo, a demanda não apresentou nenhum grau de complexidade nem mesmo exigiu um grau de zelo 
demasiado pelo patrono da parte autora, pelo que se amolda nos termos do art. 85, §2º do Código de Processo 
Civil, às hipóteses de casos de “fácil” instrução. 
Desta feita, na remota hipótese de condenação da Ré, requer que o pagamento dos honorários advocatícios 
seja arbitrado na monta de 10% (Dez por cento), conforme supracitado. 
CONCLUSÃO 
Ex Positis, requer seja extinto o feito com julgamento do mérito, com fulcro no art. 487, inciso II do Código de 
Processo Civil c/c 206, § 3º, inciso IX do Código Civil, por absolutamente prescrita. 
Requer a Ré o acolhimento das preliminares suscitadas, em especial a ausência de comprovação da qualidade 
de único beneficiário. 
Requer, a Ré a que a presente demanda deverá ser julgada totalmente improcedente, com fundamento no 
artigo 487, inciso I, da Lei Processual Civil, tendo em vista, que não há nexo de causalidade entre a morte e o 
suposto acidente noticiado. 
Ante o exposto, requer a Ré a improcedência da ação, tendo amplamente demonstrado o total descabimento 
da presente demanda, nos exatos termos do artigo 487, inciso I, do CPC. 
Na remota hipótese de condenação, pugna-se para que os juros moratórios sejam aplicados a partir da citação 
válida, a correção monetária na forma da fundamentação da peça de bloqueio e horários advocatícios sejam 
limitados ao percentual máximo de 10%, consoante a previsão do art. 11, § 1º, da Lei 1.060/50. 
 
4“SÚMULA N. 426: Os juros de mora na indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação.” 
5art. 1º . (...) 
§2º Nos demais casos, o cálculo far-se-á a partir do ajuizamento da ação. 
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Protesta, ainda, por todo o gênero de provas admitido em direito, especialmente documental suplementar e 
haja vista a necessidade de elucidar aspectos que contribuam com a veracidade dos fatos alegados na exordial 
requer o depoimento pessoal da parte autora para que esclareça: 
• Queira o autor esclarecer se é o único beneficiário da vítima ou tem conhecimento da existência 
de outros herdeiros; 
• Queira o autor esclarecer a dinâmica do acidente, os veículos envolvidos e suas características; 
• Queira esclarecer se houve requerimento administrativo em razão do sinistro narrado na inicial; 
• Se tem ciência de algum pagamento administrativo referente ao sinistro em tela; 
Para fins do expresso no artigo 106, inciso I, do Código de Processo Civil, requer a Ré que todas as intimações 
sejam encaminhadas ao escritório de seus patronos, sito na Rua São José, nº 90, Grupo 810/812, Centro, Rio de 
Janeiro-RJ, CEP: 20010-020 e que as publicações sejam realizadas, exclusivamente, em nome do patrono Dr. 
JOÃO ALVES BARBOSA FILHO, inscrito sob o nº OAB/AL 3564A e NADJA ALVES WANDERLEY DE MELO inscrito 
sob o nº OAB/AL 5624, sob pena de nulidade das mesmas. 
Nestes Termos, 
 Pede Deferimento, 
 
ARAPIRACA, 12 de abril de 2019. 
 
JOÃO BARBOSA 
OAB/AL 3564A 
 
 
NADJA ALVES WANDERLEY DE MELO 
5624 - OAB/AL 
 
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SUBSTABELECIMENTO 
 
 
 JOÃO ALVES BARBOSA FILHO, brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB/AL 3564A, JOÃO PAULO 
RIBEIRO MARTINS, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/ RJ sob o nº 144.819; JOSELAINE MAURA DE SOUZA 
FIGUEIREDO, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/ RJ sob o nº 140.522; FERNANDO DE FREITAS BARBOSA, 
brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB/ RJ sob o n.º 152.629 substabelecem, com reserva de iguais, na pessoa da 
advogada NADJA ALVES WANDERLEY DE MELO, inscrita na OAB/AL sob o nº 5624 com escritório na RUA 
LADEIRA EUSTAQUIO GOMES MELO (LADEIRA DA CATEDRAL), N 67 SL. 101 CENTRO MACEI/AL- CEP: 27.051-300, 
os poderes que lhes foram conferidos por SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A e SEGURADORA 
LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A, nos autos de Ação de Cobrança de Seguro DPVAT, que lhe move 
ADELADIO PEREIRA SILVA, em curso perante a 3ª VARA CÍVEL da comarca de ARAPIRACA, nos autos do Processo nº 
07016697520198020058. 
 
Rio de Janeiro, 12 de abril de 2019. 
 
 
JOÃO ALVES BARBOSA FILHO - OAB/AL 3564A 
 
FERNANDO DE FREITAS BARBOSA - OAB RJ 152.629 
 
JOSELAINE MAURA DE SOUZA FIGUEIREDO- OAB RJ 140.522 
 
JOAO PAULO RIBEIRO MARTINS - OAB RJ 144.819 
 
 
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2582062- C3/ 2019-01429/ MORTE 
 
 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAPIRACA/AL 
 
Processo: 07016697520198020058 
 
 SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A, previamente qualificada 
nos autos do processo em epígrafe, neste ato, representada por seus advogados que esta subscrevem,nos 
autos da AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT, que lhe promove ADELADIO PEREIRA SILVA, em trâmite 
perante este Douto Juízo e Respectivo Cartório, vem respeitosamente, à presença de V. Exa., requerer que seja 
determinada a juntada do incluso processo administrativo pertinente ao processo em comento, bem como 
ratificar o pedido de improcedência da ação, pois, o processo administrativo comprova a prescrição. 
A parte autora que se ente querido faleceu em 04/05/2018 devido ter sofrido acidente de trânsito, em 
13/08/2015, a mesma requereu administrativamente a indenização. 
 
Em 12/03/2016, a Ré encaminhou carta de negativa / informando pagamento administrativo, e assim, após esta 
data, o prazo prescricional voltou a fluir, encerrando-se em 20/11/2018. 
 
 
 
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Ocorre que a presente ação foi ajuizada em 10/03/2019, ou seja, após o término do prazo prescricional. 
 
Desta forma, a presente ação deverá ser julgada improcedente. 
Nestes Termos, 
 Pede Deferimento, 
 
ARAPIRACA, 15 de maio de 2019. 
 
JOÃO BARBOSA 
OAB/AL 3564A 
 
 
NADJA ALVES WANDERLEY DE MELO 
5624 - OAB/AL 
 
 
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS 
2ª COORDENADORIA REGIONAL – METROPOLITANA DO AGRESTE 
NÚCLEO CÍVEL RESIDUAL 
 
Rua Pedro Nunes de Albuquerque, n.º 457, Bairro Capiatã– Arapiraca-AL 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE 
ARAPIRACA/AL 
 
Processo nº 0701669-75.2019.8.02.0058 
 
 
ADELADIO PEREIRA SILVA, devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, 
através da Defensora Pública que esta subscreve, vem, à presença de Vossa Excelência, apresentar 
RÉPLICA À CONTESTAÇÃO, pelos fatos e fundamento a seguir aduzidos: 
Trata-se de ação de ação de cobrança de seguro obrigatório – DPVAT, movida por 
Adeladio Pereira em face de SEGURADORA LÍDER DOS CONSÓRCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. 
Conforme bem delineado na inicial desta demanda, o irmão do Autor, Sr. Mariano 
Pereira Silva, faleceu em decorrência de um acidente automobilístico ocorrido na AL-220, em Olho 
D’água das Flores/AL, co for e cópia do Boletim de Ocorrência e certidão de óbito acostados aos 
autos. 
Em virtude de ser o único herdeiro do falecido, o requerente iniciou procedimento 
administrativo junto a ré para levantamento dos valores referente ao seguro DPVAT, porém, não 
logrou êxito, ocasionando no ajuizamento da presente demanda. 
Em sede de contestação, a requerida alegou ausência de comprovação da qualidade de 
único segurado, prescrição e ausência de nexo de causalidade. 
As alegações apresentadas pela requerida não merecem seguimento, pois, se afastam da 
realidade dos fatos, não sendo aptas a afastar o direito do requerente, vejamos: 
A alegação de prescrição suscitada pela ré não merece seguimento, pois, conforme 
documentação que acompanha a inicial desta demanda (fls. 18), verifica-se que, em 12/03/2016 
ainda estava em trâmite o processo administrativo junto a requerida, sendo que, em 10/03/2019 
(menos de 03 anos) foi ajuizada a presente demanda, não havendo, portanto, o que se falar em 
prescrição. 
Quanto a alegação de ausência de nexo de causalidade, esta não merece seguimento, 
pois, o Boletim de Ocorrência e certidão de óbito inseridos nos autos, dão conta de que o Sr. Mariano 
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS 
2ª COORDENADORIA REGIONAL – METROPOLITANA DO AGRESTE 
NÚCLEO CÍVEL RESIDUAL 
 
Rua Pedro Nunes de Albuquerque, n.º 457, Bairro Capiatã– Arapiraca-AL 
Pereira (irmão do requerente) foi vítima fatal do acidente de trânsito em comento, gerando para 
requerida o dever de efetuar o pagamento do seguro ao autor. 
Assim, diante de todo o exposto e documentação que acompanha os autos, requer que 
sejam rejeitados os argumentos apresentados pela ré, vez que, inteiramente frágeis e meramente 
protelatórios. 
No mais, considerando a inconsistência dos argumentos aventados pelo réu, bem como 
ante a razoabilidade fática e jurídica exposta pela Autora, ratifica o inteiro teor da petição inicial, 
requerendo que Vossa Excelência julgue inteiramente procedentes os pedidos formulados na 
exordial. 
Nestes termos, pede deferimento. 
Arapiraca, 01 de julho de 2019. 
 
NÁIRA RAVENA ANDRADE ARAÚJO 
Defensora Pública 
 
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Juízo de Direito da 3ª Vara de Arapiraca / Cível Residual
Rua Samaritana, s/nº, Fórum Des. João Oliveira e Silva, Santa Edwiges - CEP 57310-245, Fone: 3482-
9519, Arapiraca-AL - E-mail: vara3arapiraca@tjal.jus.br
Autos n° 0701669-75.2019.8.02.0058 
Ação: Procedimento Ordinário 
Autor: Adeladio Pereira Silva 
Réu: Seguradora Lider dos Consórcios do Seguro DPVAT S/A.
 
SENTENÇA
Vistos, etc.
Adeladio Pereira Silva, por sua representante legal, devidamente 
qualificados, através de seu Advogado legalmente constituído, propôs a presente Ação de 
Cobrança em desfavor Seguradora Líder dos Consórcios do Seguro DPVAT, com o 
objetivo de receber a importância equivalente ao Seguro DPVAT face a morte do seu irmão 
Mariano Pereira Silva, em decorrência de acidente automobilístico ocorrido em 
04/05/2015. Juntou documentos.
Citada, a Ré apresentou contestação. Postulou, em sede de preliminar a 
ocorrência de ausência de único herdeiro, pedindo, pois, a extinção do feito sem resolução 
do mérito. No mérito, alegou prescrição e pediu a improcedência, alegou no quese refere 
aos novos valores indenizatórios, bem como atenção aos juros moratórios e à correção 
monetária, considerando o início da citação válida. 
Réplica. Não houveram novas provas.
Vieram-me, então, os autos conclusos para julgamento.
É o relatório. 
Fundamento e decido.
Quanto à preliminar arguida pela Ré, conheço a mesma para rejeitá-la, 
quanto a legitimidade do autor, esta já esta devidamente comprovado por meio da certidão 
de nascimento, bem como ser único herdeiro.
Passo a analisar a prescrição do mérito.
Pronuncio-me da questão que se pode considerar prejudicial à pretensão 
deduzida na inicial pelo Autor que é a alegada prescrição do seu direito de propor a 
presente Ação de Cobrança. Argumenta a Seguradora Ré que a demanda foi proposta 
depois de transcorrido o prazo prescricional de 03 (três) anos. Disse que tendo ocorrido o 
acidente em 04/05/2015 o Autor teria que propor a ação até o dia 20/11/2018 e somente o 
fez em 10/03/2019.
A regra, contudo, não deve ser admitida como argumentado pela Seguradora 
Ré. Ocorrido o acidente e impetrado o pedido administrativo. O prazo prescricional, 
segundo as jurisprudências majoritárias, deve ser contado tendo com o início a data em que 
tomou ciência inequívoca do resultado administrativo, ocorrendo em 12/03/2016, portanto, 
a ação não encontra-se prescrita.
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Assim, rejeito a preliminar de prescrição, tendo em vista não decorrido o 
prazo de 03 (três) anos para a prescrição do direito de ação contra segurador no caso de 
seguro de responsabilidade civil obrigatório.
Passo ao mérito.
Pois bem, a controvérsia da questão reveste-se na comprovação do evento 
morte do sr. Mariano Pereira da Silva, irmão do autor. O DPVAT é uma modalidade 
securitária de cunho eminentemente social, através do qual as vítimas de acidente de 
trânsito e/ou seus beneficiários são indenizados em casos de invalidez permanente e morte, 
respectivamente.
Com base na Lei nº 6.194/74, o pagamento da indenização será efetuado 
mediante simples prova do acidente e do dano decorrente. Os autos comprovam que o 
acidente automobilístico ocorreu, conforme boletim de ocorrência e demais documentos, 
fls. 17/22, certidão de óbito de pág. 12, bem como a morte do seu irmão decorreu do 
acidente.
Quanto ao valor que deverá ser pago, o fato é posterior a Lei nº 11.482 de 31 
de maio de 2007. Portanto, o patamar legalmente estabelecido é de até R$ 13.500,00 (treze 
mil e quinhentos reais), conforme entendimento jurisprudencial e, decisão do STJ, que tem 
positivado a cobertura parcial do DPVAT, conforme o grau de lesão da vítima, a seguir 
transcrito: "AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. DECISÃO 
MANTIDA. SEGURO DPVAT. INVALIDEZ PARCIAL PERMANENTE. PAGAMENTO DE 
INDENIZAÇÃO PROPORCIONAL. OBSERVÂNCIA DO ART. 3º, II DA LEI 6.194/74. 
INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83 DO STJ.1- O art. 3º, II, da Lei 6.194/74 (redação 
determinada pela Lei 11.482/2007) não estabelece, para hipóteses de invalidez 
permanente, um valor de indenização fixo mas determina um teto que limita o valor da 
indenização.2. Em caso de invalidez parcial, o pagamento do seguro DPVAT deve 
observar a respectiva proporcionalidade. Precedentes.3. "Não se conhece do recurso 
especial pela divergência, quando a orientação do Tribunal se firmou no mesmo sentido da 
decisão recorrida" Súmula 83 do STJ.3. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 
8.515/MS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 
28/06/2011, DJe 01/07/2011).
Ao apreciar o caso concreto submetido a exame, restando provado o sinistro 
e a morte, através de documentos, não infirmados por qualquer outro meio de prova, 
inconsistente se torna qualquer alegação da Seguradora para o não pagamento da 
indenização pleiteada, visto demonstrado o evento morte, sobre o valor máximo 
indenizável, resultando R$ 13.500,00 ( treze mil e quinhentos reais).
ISSO POSTO e por tudo mais que dos autos consta JULGO 
PROCEDENTE pedido do Autor constante na inicial para condenar a Ré ao pagamento da 
quantia de 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais), corrigida monetariamente com 
incidência de 1% (um por cento) ao mês a partir da data do evento danoso até o efetivo 
pagamento, acrescida de juros moratórios a contar da citação, usando-se o índice do 
INPC/IBGE, a teor do provimento n° 10/2002 da Corregedoria Geral de Justiça de Alagoas. 
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Condeno, ainda, a Ré ao pagamento de todas as despesas processuais e 
honorários advocatícios à razão de 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação.
P.R.I. e, após o trânsito em julgado, sem manifestação das Partes, 
obedecidas às formalidades legais, arquive-se.
Arapiraca,06 de maio de 2020.
Silvana Maria Cansanção de Albuquerque 
Juiza de Direito
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2582062- C3/ 2019-01429/ MORTE 
 
EXMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAPIRACA/AL 
 
 
PROCESSO N. 07016697520198020058 
 
 
 SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A, empresas seguradoras 
previamente qualificadas nos autos do processo em epígrafe, neste ato, representadas, por seus advogados que 
esta subscreve, nos autos da AÇÃO DE COBRANÇA DE SEGURO DPVAT, que lhe promove MARIANO PEREIRA 
SILVA, em trâmite perante este Douto Juízo e Respectivo Cartório, vem mui respeitosamente, à presença de V. 
Ex.ª, apresentar seu RECURSO DE APELAÇÃO, o que faz consubstanciado nas razões anexas, requerendo seu 
regular processamento e ulterior envio à Câmara Cível. 
 
 
 
Nestes Termos, 
 Pede Deferimento, 
 
ARAPIRACA, 19 de maio de 2020. 
 
JOÃO BARBOSA 
OAB/AL 3564A 
 
 
NADJA ALVES WANDERLEY DE MELO 
5624 - OAB/AL 
 
 
 
 
 
 
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PROCESSO ORIGINÁRIO DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ARAPIRACA / AL 
PROCESSO N.º 07016697520198020058 
APELANTE: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A 
APELADA: MARIANO PEREIRA SILVA 
 
RAZÕES DO RECURSO 
 
COLENDA CÂMARA, 
INCLÍTOS JULGADORES, 
Insta ressaltar a PRESCRIÇÃO da pretensão da Apelada, a qual inobservou a regra do art. 206, §3º, IX, 
chancelada pelo verbete sumular nº 405, do STJ. 
PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO 
Ab initio, mister ressaltar que o prazo prescricional para ajuizamento da presente ação é de três anos, segundo 
preceitua artigo 206, § 3º, IX, do Código Civil1, sendo este prazo ratificado pelo Superior Tribunal de Justiça 
desde 2009 através da Súmula 4052. 
Merecedor de destaque o Verbete Sumular nº 229 do Superior Tribunal de Justiça, o qual assevera que o pedido 
administrativo suspende o prazo prescricional. Logo, temos que a retomada do prazo prescricional se dá com a 
negativa do pedido administrativo, pois este que dá fim à suspensão daquela contagem. 
Assim, por certo, tratando-se o pedido administrativo de uma causa suspensiva do prazo prescricional, o lapso 
transcorrido entre a data da ciência inequívoca (acidente) e o início da causa suspensiva (pedido administrativo) 
deve ser considerado para fins de somatório ao prazo verificado após cessada a suspensão. 
Deste modo, verificou-se no caso em epígrafe a ocorrência da prescrição da pretensão da parte Apelante ao 
recebimento do Seguro, considerando que o acidente ocorreu na data de 04/05/2015, ao passo que o pedido 
administrativo ocorreu no dia 19/08/2015, conforme pode se comprovar através de simples análise do processo 
administrativo, transcorrendo entre os dois marcos, o prazo de 3 MESES. 
Após, a data da negativa do pleito administrativo, ou seja, o fim da causa suspensiva, que se deu na data de 
12/03/2016, temos que a data de ajuizamento da ação ocorreu no dia 10/03/2019. 
Por certo, deve ser considerado o prazo transcorrido ANTES da causa suspensiva, que será somado ao tempo 
verificado APÓS cessada aquela hipótese e conforme se comprova na documentação acostada aos autos, a 
pretensão da Recorrida se fulminou em 12/12/2018. Vejamos: 
 
1
 Art. 206 Prescreve: 
§ 3ºEm 3 (três) anos: 
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso do seguro de responsabilidade civil obrigatório 
2
 Súmula 405 STJ: “A ação de cobrança do seguro obrigatório (DPVAT) prescreve em três anos” 
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 DATA DO ACIONAMENTO ADM 19/08/2015: 
 
 
 DATA DA NEGATIVA DO PEDIDO 12/03/2016: 
 
Destarte, pugna-se pela reforma da n. Sentença, por estar absolutamente prescrita a pretensão da Apelante. 
DA AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE DE ÚNICO BENEFICÍARIO 
Cumpre destacar que a Lei 11.482/07, deu nova redação ao artigo 4º da Lei 6.194 e estabeleceu que a 
indenização, no caso de morte, será paga de acordo com o disposto no artigo 792 do Código Civil . 
Considerando que o artigo 792 do Código Civil prevê que metade da indenização será paga ao cônjuge, e o 
restante será divido entre os herdeiros, imperioso se verificar à qualidade de únicos beneficiários na presente 
demanda. 
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Embora o apelado comprove a qualidade de beneficiário do falecido, não há nos autos prova contundente que 
é O ÚNICO beneficiário. 
Na certidão de óbito de fls. 12, não informa se a vítima deixou filhos ou não, ademais também não possível 
afirmar ser o apelado o único irmão da vítima uma vez que a documentação carreada aos autor não afirma tal 
informação. 
Desta forma, ante a ausência comprovação de único beneficiário da parte pelada, para receber a indenização 
em sua totalidade, requer seja JULGADA EXTINTA SEM JULGAMENTO DO MÉRITO, nos termos do artigo 485, VI 
do Código de Processo Civil/2015. 
DA FALTA DE NEXO DE CAUSALIDADE 
A Lei que regula a indenização pleiteada pelos Autores é a Lei n.º 6.194/74, modificada pelas Leis 8.441/92 e 
11.482/07. Estas leis determinam que deve existir nexo de causalidade e efeito entre a morte e o acidente 
noticiado. 
Em que pese à parte apelada ter juntado aos autos a certidão de óbito e uma comunicação policial unilateral, 
não há elementos capazes de comprovar que a vítima faleceu em decorrência do acidente de trânsito, pois 
ambos documentos são atos declaratórios. 
Diferente do que tentar fazer crer a parte apelada, não há nos autos qualquer documento conclusivo para 
atestar com veemência o nexo causal do sinistro noticiado com a alegada invalidez, haja vista QUE NÃO HÁ 
ELEMENTOS CAPAZES DE COMPROVAR QUE A VÍTIMA TERIA FALECIDO EM DECORRÊNCIA DO ACIDENTE DE 
TRÂNSITO, TENDO EM VISTA A FALTA DE DOCUMENTOS PARA COMPROBATÓRIOS. 
De acordo com a certidão de óbito, a mesma não possui a informação de que a vítima veio a falecer em 
decorrência de acidente de trânsito, tampouco o laudo de necropsia o faz, razão pela qual não foi verificado o 
nexo de causalidade. 
O laudo do IML em nenhum momento faz referência a um acidente de transito. 
Constata-se, pela simples leitura dos documentos acostados aos autos, que inexiste nexo causal entre o 
acidente e morte da vítima, não podendo de forma alguma o i. julgador ficar indiferente a estes documentos. 
No caso em apreço, não obstante dispensável a verificação do elemento culpa, mormente por se tratar de um 
seguro cuja responsabilidade é objetiva, é imprescindível a verificação de nexo de causalidade entre o acidente 
automobilístico e o dano fatal, sob pena de inviabilizar a indenização prevista na Lei 6194/74. 
Portanto, como não há nexo de causalidade entre a morte da vítima e o suposto acidente noticiado, confia no 
alto grau de competência de vossa excelência, sendo certo que a presente demanda deverá ser julgada 
totalmente improcedente, com fundamento no artigo 487, inciso i, da lei processual civil. 
CONCLUSÃO 
Diante de todo o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, confia a Recorrente no alto grau de eficiência 
desse Egrégio Tribunal de Justiça, a fim de que sejareformada in totum a r. sentença proferida pelo MM. Juiz “a 
quo”, dando provimento ao presente recurso. 
Ex Positis, requer seja acolhida a prejudicial de mérito arguida na presente peça recursal, com a consequente 
extinção do feito com resolução do mérito, nos termos do art. 485, V, CPC, haja vista a Prescrição da pretensão 
da Apelada. 
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Nestes Termos, 
 Pede Deferimento, 
 
ARAPIRACA, 19 de maio de 2020. 
 
JOÃO BARBOSA 
OAB/AL 3564A 
 
 
NADJA ALVES WANDERLEY DE MELO 
5624 - OAB/AL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUBSTABELECIMENTO 
 
 
 JOÃO ALVES BARBOSA FILHO, brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB/CE 27.954-A, JOÃO 
PAULO RIBEIRO MARTINS, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/ RJ sob o nº 144.819; JOSELAINE MAURA DE 
SOUZA FIGUEIREDO, brasileira, casada, advogada, inscrita na OAB/ RJ sob o nº 140.522; FERNANDO DE FREITAS BARBOSA, 
brasileiro, casado, advogado inscrito na OAB/ RJ sob o n.º 152.629 substabelecem, com reserva de iguais, na pessoa do 
advogado NADJA ALVES WANDERLEY DE MELO, inscrito na 5624 - OAB/AL os poderes que lhes foram conferidos por 
SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A, nos autos de Ação de Cobrança de Seguro DPVAT, que lhe 
move MARIANO PEREIRA SILVA, em curso perante a 3ª VARA CÍVEL da comarca de ARAPIRACA, nos autos do Processo nº 
07016697520198020058. 
 
Rio de Janeiro, 19 de maio de 2020. 
 
 
 
JOÃO ALVES BARBOSA FILHO - OAB/AL 3564A 
 
FERNANDO DE FREITAS BARBOSA - OAB RJ 152.629 
 
JOSELAINE MAURA DE SOUZA FIGUEIREDO- OAB RJ 140.522 
 
JOAO PAULO RIBEIRO MARTINS - OAB RJ 144.819 
 
 
 
 
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS 
2ª COORDENADORIA REGIONAL 
METROPOLITANA DO AGRESTE NÚCLEO CÍVEL 
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1 / 7 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA 
CÍVEL DA COMARCA DE ARAPIRACA/AL. 
Autos: 0701669-75.2019.8.02.0058 
Recorrente: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. 
Recorrido: ADELADIO PEREIRA SILVA 
ADELADIO PEREIRA SILVA, já devidamente qualificado nos autos em 
epígrafe, no qual configura com ré, por intermédio da Defensoria Pública do Estado de 
Alagoas, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência apresentar 
CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO. 
Desta forma vem respeitosamente solicitar a oportuna remessa dessas 
Contrarrazões à instância superior. 
Termos em que 
Pede e espera deferimento. 
Arapiraca- AL, 08 de setembro de 2020. 
NÁIRA RAVENA ANDRADE ARAUJO 
DEFENSORA PÚBLICA 
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS 
2ª COORDENADORIA REGIONAL 
METROPOLITANA DO AGRESTE NÚCLEO CÍVEL 
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 2 / 7 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS 
Autos: 0701669-75.2019.8.02.0058 
Recorrente: SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S.A. 
Recorrido: ADELADIO PEREIRA SILVA 
 
CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO 
COLENDA TURMA, 
EMÉRITOS JULGADORES, 
 
ADELADIO PEREIRA SILVA, já qualificado nos autos epigrafados, por 
intermédio da Defensoria Pública do Estado de Alagoas, vem através deste apresentar as 
Contrarrazões de Recurso de Apelação, para que a Sentença do juízo “a quo” seja mantida 
com seus fundamentos. 
Pelos fatos e fundamentos que passa expor: 
I – RESUMO DOS FATOS 
Em apertada síntese, trata-se de recurso de apelação contra sentença que 
julgou procedente o pedido da parte autoral, in verbis: 
“ISSO POSTO e por tudo mais que dos autos consta JULGO 
PROCEDENTE pedido do Autor constante na inicial para 
condenar a Ré ao pagamento da quantia de 13.500,00 (treze mil e 
quinhentos reais), corrigida monetariamente com incidência de 1% 
(um por cento) ao mês a partir da data do evento danoso até o 
efetivo pagamento, acrescida de juros moratórios a contar da 
citação, usando-se o índice do INPC/IBGE, a teor do provimento 
n° 10/2002 da Corregedoria Geral de Justiça de Alagoas. Condeno, 
ainda, a Ré ao pagamento de todas as despesas processuais e 
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2ª COORDENADORIA REGIONAL 
METROPOLITANA DO AGRESTE NÚCLEO CÍVEL 
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 3 / 7 
honorários advocatícios à razão de 15% (quinze por cento) sobre o 
valor da condenação.” [grifei] 
 Inconformada com a sentença, que foi publicada em 06/05/2020, 
apresentou, em 27/05/2020, recurso de apelação objetivando a reforma da decisão, por 
entender que ela seria incongruente com o quadro fático. 
 II – QUANTO AO MÉRITO 
Compulsando os autos, percebe-se que o processo correu de forma 
respeitável ao contraditório e a ampla defesa do réu. 
No entanto o recorrente apresentou Recurso de Apelação para que a sentença 
fosse reformada em seu inteiro teor. 
Contudo, as alegações apresentadas não devem prosperar, visto que 
como bem fundamentado na referida Sentença de primeiro grau, o seguro DPVAT 
tem cunho social, devido aqueles que sofrem acidentes de trânsito, o que se coaduna 
com o presente caso. 
Por tal razão e outros que seguem, não merece reforma a sentença de 
primeiro grau, devendo ser mantida incólume em seus próprios fundamentos. 
III- DO MÉRITO; 
a) QUANTO A PRESCRIÇÃO; 
Conforme cedido por nossa Jurisprudência, o prazo prescricional tem início 
contados da ciência inequívoca do seu indeferimento administrativo, ou seja, sendo certo que 
este ocorreu em 12/03/2016 e a ação fora proposta em 10/03/2019, sendo portanto, não 
prescrita a demanda. 
Importante ressaltar que a Súmula 405 do STJ, deixa claro a fundamentação 
supra, in verbis “A pretensão de cobrança e a pretensão a diferenças de valores do seguro 
obrigatório (DPVAT) prescrevem em três anos, sendo o termo inicial, no último caso, o 
pagamento administrativo considerado a menor.”. 
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 4 / 7 
Não assiste razão em coadunar com tal alegação de prescrição, vez que a 
demanda fora proposta dentro do prazo. 
Entendimento consolidado entre os Tribunais, vejamos: 
AGRAVO INTERNI. AÇÃO DE COBANÇA. SEGURO 
DPVAT. PRESCRIÇÃO NÃO CONFIGURADA. PRAZO 
SUSPENSO. CIÊNCIA INEQUÍVOCA NÃO 
CONFIGURADA. AGRAVO CONHECIDO E IMPROIDO. 1. 
Conforme restou decidido na decisão vergastada, no que tange às 
ações de cobrança do seguro DPVAT, o prazo prescricional é de 
3 anos, sendo este inclusive, o entendimento da Súmula 405 do 
STJ. 2. Todavia, há muito a Corte Cidadã firmou o entendimento, 
em decisão proferida em sede de recurso repetitivo, de que o termo 
inicial da contagem do prazo prescricional é a ciência inequívoca do 
caráter permanente da invalidez, que se dá através da realização do 
exame pericial. 3. Na presente demanda, a invalidez permanente 
apenas restou comprovada com a realização do exame pericial, fls. 
206, no dia 07/03/2019. Salienta-se que, antes disso, não há 
documento hábil a comprovar de forma contundente tal 
informação. 4. Deste modo, considera-se como termo inicial do 
prazo prescricional o exame pericial realizado em 07/03/2019. 
Logo, o agravante tenta revisitar os argumentos já esposados, 
devendo, portanto, serem rechaçadas as razões apresentadas. 5. 
Recurso conhecido e improvido. [TJ-CE. AGV: 
00051947120138060134, Relator: Carlos Alberto Mendes Forte, 
04/03/2020] [grifei] 
 
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE 
DECLARAÇÃO. RECURSO DE AGRAVO. APELAÇÃO 
CÍVEL. SEGURO DPVAT. PRESCRIÇÃO NÃO 
CONFIGURADA. TERMO A QUO A PARTIR DA DATA 
DA CIENCIA NEGATIVA DA SEGURADORA. AUSÊNCIA 
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 5 / 7 
DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO, OU OBSCURIDADE OU 
ERRO MATERIAL NO JULGADO. RECURSO 
MANIFESTAMENTE PROTELATÓRIO, ART. 1.026, §2° DO 
CPC. RECURSO IMPROVIDO. MULTA DE 2% DO VALOR 
DA CAUSA. DECISÃO UNÂNIME. 1. [...]. 2. “O pedido do 
pagamento de indenização á segurado tenha ciência da decisão”. 
Súmula 229 do STJ. Pedido administrativo denegado em 
21/07/2010, enquanto a ação foi proposta em 24/03/2011. 
Prescrição não caracterizada. 3. Não tendo transcorrido sequer o 
prazo de um ano entre a negativa do pedido administrativo da ação, 
é prescindível a discussão acerca da eventual diferença de prazos 
prescricionais observada na comparação entre o Código Civil. 
Embargos de Declaração ao qual Nega Provimento. Condenação 
do embargante em multa de 2% do valor atualizado da causa. 
Caráter manifestamente protelatório dos embargos. Decisão 
unânime. [TJ-PE- ED: 5086711, Relator: Eurico de Barros Correia 
Filho, Publicação 18/03/2019] [grifei] 
Com base na fundamentação supra, nítido o caráter protelatório da 
fundamentação trazida em sede de Recurso de Apelação, interposto pela recorrente, devendo 
não se acolhido. 
b) DA COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE DE ÚNICO HERDEIRO; 
Conforme informado na inicial “o de cujus não era casado e, tampouco, tinha 
filhos. Ademais, os seus ascendentes são pré-mortos, fatos estes que podem ser 
comprovados pelas Certidões que acompanham o presente feito. Assim sendo, o Autor é o 
único herdeiro do falecido. ”, sendo assim, para provar os fatos o autor juntou certidões. 
O recorrente aduz em síntese que o recorrido não comprova sua qualidade 
de único herdeiro, mas também não traz nenhuma prova em contrário, sendo assim, deve 
ser as alegações de fato e devidamente comprovadas pelo recorrido consideradas de pleno 
direito. 
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Realce
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS 
2ª COORDENADORIA REGIONAL 
METROPOLITANA DO AGRESTE NÚCLEO CÍVEL 
________________________________________________________________________________ 
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c) DO NEXO CAUSAL;
O nexo

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