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PCC Aspectos Antropológicos

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.Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
.Proposta de Prática Curricular
.Andrei Goulart da Silva
.SG/RJ
. 202009441688 (EAD)
.01/11/2020
Apresentação:
Com o passar dos anos, nós nos tornamos uma sociedade consumista, ficamos presos aos nossos bens materiais. Compramos produtos com alto teor de toxinas sem mesmo nos dar conta do quão mal isso faz ao meio em que vivemos, consumimos diversos tipos de químicos sintéticos diariamente sem perceber que isso traz, não só para a nossa saúde individual, mas também para a saúde da nossa sociedade e meio ambiente. O presente trabalho tem a visão de exemplificar a relação entre o meio ambiente e a sociedade como um todo, destacando a necessidade da preocupação com os mesmos.
A Sociedade e o Meio Ambiente
Até meados do século 19, a raça humana manteve relativa harmonia com o meio ambiente. Com o surgimento da era industrial e das grandes aglomerações urbanas houve uma quebra nessa harmonia, o que provocou uma crescente queda do nível de vida do ambiente, com a poluição de rios e o desaparecimento de áreas verdes. Com todo esse processo industrial e com a era tecnológica, a humanidade conseguiu contaminar o próprio ar que respira, a água que bebe, o solo que provém os alimentos, os rios, destruir florestas e os habitats animais. Muitos desastres naturais são causados pela ação do homem no meio ambiente. Muitos pensam que a natureza é violenta sem se dar conta de que seu maior agressor é, sobretudo, o homem, que não se lembra que deve sua existência a ela.
A preservação do meio ambiente, deixou de ser tratada como um assunto de pouca relevância e passou a receber mais atenção da sociedade, buscando soluções para encaixar a educação ambiental na cultura popular, visto que o mesmo é fonte de energia necessária à manutenção de todas as formas de vida e reconhecer que todos nós e, principalmente, as indústrias, que são as principais poluentes do meio, dependem desta fonte de energia para a sua sobrevivência e permanência no mesmo. 
Devemos ter consciência de que a natureza nos fornece tudo o que precisamos, restando apenas a nós a sabedoria de encontrar as formas equilibradas para munir-nos com as nossas necessidades sem provocar o esgotamento da fonte. Isso requer uma mudança radical na forma de enxergar os elementos naturais.  
O Dualismo Homem/Natureza
A modernidade efetivou uma modificação profunda na relação ambiente/sociedade. A promessa do domínio absoluto do homem sobre a natureza, pelas vias dos avanços da ciência e da técnica, fez triunfar uma visão antropocêntrica que coloca o humano em oposição à natureza, essa cultura antropocêntrica, que pressupõe o homem como existência independente da natureza, não é uma marca da modernidade, mas um traço marcante do pensamento ocidental. Assim, a racionalidade moderna representa o triunfo de um entendimento que atravessou diferentes épocas, qual seja, a ideia de que a plena realização do humano implica que este haja sobre a natureza, modificando sua própria condição de natureza, para finalmente converter-se em cultura.
À Educação Ambiental cabe não apenas responder aos problemas pontuais, ou melhor dizendo, às externalidades de um projeto de civilidade em crise. Deve, sobretudo, compreender as ideias que conformam o campo epistemológico socioambiental e a dimensão ontológica e histórica das concepções antitéticas que opõe cultura e natureza. Deve, igualmente, se engajar na construção de uma compreensão mais integradora da história natural e da história das sociedades humanas, bem como das dimensões bi oficias e culturais que nos constituem.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
A Proteção ao Meio Ambiente
As questões ambientais devem ser colocadas em um lugar importante em nossa sociedade, este assunto deve ser conduzido de forma que exija a participação de todos os indivíduos. O direito a um ambiente equilibrado e sadio é um Direito Humano Fundamental, sendo assim, a proteção ambiental é um direito fundamental de todos os cidadãos brasileiros, uma vez que o meio ambiente é um bem de uso comum do povo. É direito da comunidade participar na formulação e execução das políticas ambientais, sendo sua participação fundamental para que a qualidade do meio ambiente seja refletida na qualidade de vida da população.
É necessário ter consciência de que nossas escolhas de consumo têm o potencial de gerar consequências tanto negativas quanto positivas para a sustentabilidade da vida na Terra. Nossas agressões à natureza impedem um desenvolvimento verdadeiramente sustentável.
Conclusão:
É de suma importância que todos se conscientizem de que a natureza é a fonte de energia de todos nós e se ela se desequilibra, consequentemente, todos nós nos desequilibramos. Este desequilíbrio é físico, mental, emocional e espiritual. O homem, sendo o animal que é, também necessita da natureza para viver e não pode se furtar de uma discussão acerca de seu comportamento perante ela. Deve haver um processo participativo e sustentável, cada um fazendo a sua parte e respeitando o ciclo de cada ser existente no planeta. As técnicas adquiridas pelo homem devem servir para proteger o planeta, e não para destruir a vida. Enquanto não se aprender a celebrar a Terra, não será possível curá-la.

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