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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CENTRO DE HUMANIDADES CURSO DE HISTÓRIA Rebeca Alcântara de Oliveira Resumo do texto: O cinema e a didática da História, de Sander Cruz Castelo. Disciplina: Didática do Ensino de História Docente: Antônio Guerra FORTALEZA 2020 RESUMO CASTELO, Sander Cruz. O Cinema e a Didática da História. In: RODRIGUES, Rui Martinho e outros (Orgs.). História da Educação. Fortaleza: EdUECE, 2012, p. 211-230. O texto aborda de modo objetivo a possibilidade de lecionar disciplinas ligadas ao ensino de história, dentre elas: o cinema. De modo a incluir esse objeto na Nova Didática, o autor fala, de maneira rebuscada e estritamente acadêmica sobre o papel e a pluralidade que o cinema nos fornece enquanto professores de história. As novas formas de abordar a história vêm surgindo periodicamente por meio de diversos acadêmicos, o paradigma científico está desenvolvendo diversas e novas ramificações que passeiam entre razão e emoção, especulação e empirismo, objetividade e subjetividade. No decorrer da discussão o autor nos mostra as potencialidades na aprendizagem histórica que o cinema proporciona, discutimos isso em sala de aula, pois o cinema dinamiza os conteúdos e a aula em si através de filmes que facilitam a absorção de informações por parte dos alunos, que estão inseridos em um contexto cada vez mais plural e tecnológico. A Narrativa fílmica também entra no contexto quando se trata do papel da história na opinião pública e as representações nos meios de comunicação de massa, assim chamados a tv, internet, filmes, cinemas, rádios. Outro ponto de discussão importante que o autor trata é a pesquisa dos possíveis usos do cinema na educação histórica como forma de criação de consciência histórica, o filme como fonte histórica e o cruzamento dos estudos de cinema com o campo historiográfico e narrativista, citando alguns tipos: 1)Historiografia européia sobre cinema-História – a escola contextual: 1.1) Marc Ferro e a “contra-análise da sociedade”; 1.2) Caparrós Lera e a “metodologia filme-história”; 1.3) Michèle Lagny e a “escrita fílmica”. 2)Historiografia estadunidense sobre cinema-História – a escola narrativista: 2.1) Robert Rosenstone e a “história em imagens”; 2.2) Hayden White, a historiografia e a “historiofotia”; 2.3) Marc Carnes e o filme histórico como “passado imperfeito”. 3)Historiografia brasileira sobre cinema-História: 3.1) Jorge Nóvoa e a “razão poética”; 3.2) Ciro Flamarion Cardoso e a semiologia. L Com isso, concluímos salientando a importância da ampla e aprofundada discussão entre o uso do cinema para a História feita pelo autor, para que possamos englobar cada vez mais ferramentas e outras disciplinas a fim de ampliar os caminhos para discussão dos conteúdos de forma mais leve e didática, como propõe a disciplina.
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