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Questões resolvidas

McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia, implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de que escolhemos participar.
Do ponto de vista do autor, as redes sociais
a) são um universo ao qual os usuários resistem porque são afeitos à discrição nos relacionamentos.
b) preservam identidades e opiniões, sendo, portanto, ponto de referência para a busca de informações qualificadas.
c) garantem julgamentos justos, pela comunidade, dos usuários que nelas expõem seus hábitos e ideologias.
d) disponibilizam abundantes informações, o que exige que seus usuários filtrem o que de fato interessa.
e) condensam a infinidade de dados nelas circulantes, caracterizando-se como um meio confiável de exposição pessoal.

Entre os aspectos negativos que se apontam para usuários das mídias eletrônicas estão
a) a possibilidade de exibição da intimidade e a ansiedade devida à falta de conexão em rede.
b) a superposição de virtudes a grandes fraquezas morais e a ênfase ao cultivo da individualidade.
c) a possibilidade de imiscuir-se na vida alheia e o consumo de remédios viciantes.
d) o convívio ilimitado com os demais usuários da rede e o uso regulado de informações.
e) o envenenamento do espírito e a harmonia entre os membros do grupo de usuários.

A substituição do trecho destacado por aquele colocado entre parênteses está de acordo com a norma-padrão de regência verbal em:
a) … e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. (a que achar conveniente)
b) … superexposição [...] ao julgamento da comunidade de que escolhemos participar. (com a qual escolhemos conviver)
c) … terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser… (intrometer-se aonde desejar)
d) McLuhan já alertava que a aldeia global… (prenunciava de que)
e) O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais… (ao qual atravessa)

Assinale a alternativa que reescreve passagem do texto respeitando a norma-padrão de concordância verbal e nominal.
a) Bastava cinquenta anos para que fosse descoberto no país produtos novos, que acabava sendo a riqueza do país.
b) Os mandatos de senador e deputado durava tempo diferente, sendo mais longos o dos primeiros.
c) a Bruzundanga haviam Senado e Câmara de Deputados, que o povo, em massa, apoiavam confiantes.
d) Naquele ano, isto já faziam dez anos, surgiu um deputado muito bem falante em assuntos financeiros.
e) Todas as repúblicas que se prezam possuem Senado e Câmara escolhidos pelos cidadãos, o mais possível confiantes em seus representantes.

Assinale a alternativa em que os sinais de pontuação estão empregados segundo os mesmos princípios da norma-padrão adotados na passagem – com certa diferença na duração do mandato: o dos senadores, mais longo; o dos deputados, mais curto.
a) A separação os fez perder muita coisa: ele, a guarda dos filhos; ela, a casa em que morava com as crianças.
b) Há algo importante a explicar: a perda de clientes, muitos deles inadimplentes; entretanto, ninguém fala nada.
c) Os meios de divulgação são os seguintes: internet, mensagem de celular e jornais; com eles, atingiremos o público.
d) Foi o que disse o funcionário: o carregamento não chegou, ainda; e os pedidos estão se acumulando, mais e mais.
e) Fui reticente, mas agora me explico: meu dinheiro acabou, nada me resta; e meu pai não pode me ajudar, coitado.

Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto a seguir, observando o emprego do sinal de crase e a conjugação verbal, segundo a norma-padrão.
Implantaremos um sistema capaz de levar____________ consumidores fiéis informações sobre nossas promoções,____________________ partir do momento em que forem lançadas. Se___________ de recursos suficientes, anunciaremos prêmios que atraem clientes, para que ______________ incondicionalmente ____________ campanhas promocionais.
a) aqueles ... a ... dispormos ... aderem ... as
b) àqueles ... a ... dispusermos ... adiram ... às
c) àqueles ... à ... dispusermos ... aderem ... às
d) aqueles ... à ... dispormos ... adiram ... as
e) aqueles ... a ... dispormos ... adiram ... as

Uma característica comum às propostas pedagógicas da Minddrive e da Green School diz respeito à preocupação com
a) o ensino humanista e alheio às demandas do mercado de trabalho. b) a formação emocional e, especialmente, espiritual do indivíduo. c) o aprendizado partindo de formulações teóricas e centrado em abstrações. d) o desenvolvimento do raciocínio lógico em detrimento do emocional. e) a aplicação do conhecimento em situações práticas do cotidiano.

De acordo com o autor,
a) o tempo que passava na estrada não lhe parecia extenso, mesmo com os comentários dos repórteres, pois ele apreciava dirigir. b) as frequentes perguntas dos repórteres acerca do tempo gasto para ir de carro ao trabalho persuadiram-no a mudar de ocupação. c) a lembrança do poema de Quintana permitiu a ele compreender que sua vida não era inútil como a das pessoas que apenas sonham com um mundo possível. d) o conflito acerca do tempo despendido em suas viagens de carro dissipou-se após a lembrança do poema de Mario Quintana. e) o poema de Quintana levou-o a perceber que valia a pena gastar o tempo que fosse dirigindo, pois o importante mesmo era seu destino: a escola.

A partir da leitura do último parágrafo, conclui-se, corretamente, que o autor passou a usar o tempo em que dirigia para
a) deixar o corpo relaxar, sem pensar em nada que fosse relevante. b) projetar textos verbais a partir do exercício da imaginação. c) planejar as aulas que ministraria quando chegasse ao seu destino. d) apreciar a natureza, atento ao azul do céu e aos pássaros em revoada. e) resolver assuntos práticos, que não exigissem muito raciocínio.

Assinale a alternativa que apresenta o substituto correto para a construção destacada.
a) Nas dezenas de entrevistas a que fui submetido... (1º parágrafo) – às quais concedi b)... Torturei-me durante algumas semanas... (3º parágrafo) – Sujeitei-me à tortura c) Dias depois me lembrei de um poema de Mario Quintana... (4º parágrafo) – reportei-me d)... apenas ficavam olhando as pessoas nas janelas do trem... (4º parágrafo) – examinando às e) O poema de Mario Quintana devolveu-me a paz. (5º parágrafo) – deu-me à paz de volta

A frase redigida corretamente, quanto à concordância padrão, é:
a) Faz alguns anos, alguns repórteres dirigiram a mim uma pergunta que passou a me incomodar. b) Na maioria das vezes, as perguntas que me eram feitas não me deixava muito constrangido. c) Os repórteres ficavam intrigados com o fato de ser gasto muitas horas para ir ao trabalho. d) Aos poucos, começou a me incomodar as horas que eu perdia dentro do carro nas estradas. e) Passei a me preocupar com cálculos e porcentagens, o que se mostraram extremamente torturante.

Em consonância com o restante do texto, no trecho – Um homem que dorme mantém em círculo em torno de si o fio das horas, a ordem dos anos e dos mundos. –, empregam-se termos com sentido figurado, atingindo, entre outros efeitos, o de
a) atribuir conotação negativa à representação do sono. b) conferir características espaciais à noção de tempo. c) descrever o sono como um ato meramente biológico. d) sugerir que o insone dificilmente perde a noção do tempo. e) enfatizar a estaticidade do corpo de alguém que está dormindo.

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto a seguir.
No caminho de Swann é o primeiro da série de sete romances que compõem a obra Em busca do tempo pedido, de Marcel Proust. Teve em Mario Quintana um leitor arguto, que ___________ para o português e preservou o alto teor lírico do texto original, certamente ____________ sua sensibilidade criativa.

oraia Smaili, Refugiados no Brasil: entre o exílio e a solidariedade. Em: cartacapital.com.br. 02.02.2016. Adaptado)
De acordo com o texto, a situação vivenciada pelos refugiados, no Brasil, é
a) encarada, muitas vezes, sem levar em consideração a profundidade que o problema implica, e contaminada de certas atitudes de preconceito.
b) menos traumática, porque aqui as pessoas entendem as dificuldades a que estão expostos e é notória a inexistência de preconceito.
c) amenizada pelo acolhimento que recebem da maior parte da sociedade, ainda que eles se mostrem hostis com aqueles que querem ajudá-los.
d) normal para a maior parte das pessoas que, saindo de sua zona de conforto, dedicam-se a acolher, sem restrições, aqueles que buscam uma vida melhor.
e) conturbada com frequência, pois aqui, cada vez mais, cresce o preconceito velado em relação às pessoas que buscam uma vida melhor.

Observe as passagens do texto: .... O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações... (1º parágrafo); ...em busca de um lugar supostamente mais seguro para viver. (2º parágrafo); ... .... e passou a se manifestar de forma aberta e hostil. (4º parágrafo). No contexto em que estão empregados, os termos em destaque significam, respectivamente:
a) bonança, provavelmente e manifesta.
b) reviravolta, indubitavelmente e transparente.
c) serenidade, possivelmente e exposta.
d) intensidade, hipoteticamente e latente.
e) agitação, pretensamente e declarada.

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Questões resolvidas

McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia, implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de que escolhemos participar.
Do ponto de vista do autor, as redes sociais
a) são um universo ao qual os usuários resistem porque são afeitos à discrição nos relacionamentos.
b) preservam identidades e opiniões, sendo, portanto, ponto de referência para a busca de informações qualificadas.
c) garantem julgamentos justos, pela comunidade, dos usuários que nelas expõem seus hábitos e ideologias.
d) disponibilizam abundantes informações, o que exige que seus usuários filtrem o que de fato interessa.
e) condensam a infinidade de dados nelas circulantes, caracterizando-se como um meio confiável de exposição pessoal.

Entre os aspectos negativos que se apontam para usuários das mídias eletrônicas estão
a) a possibilidade de exibição da intimidade e a ansiedade devida à falta de conexão em rede.
b) a superposição de virtudes a grandes fraquezas morais e a ênfase ao cultivo da individualidade.
c) a possibilidade de imiscuir-se na vida alheia e o consumo de remédios viciantes.
d) o convívio ilimitado com os demais usuários da rede e o uso regulado de informações.
e) o envenenamento do espírito e a harmonia entre os membros do grupo de usuários.

A substituição do trecho destacado por aquele colocado entre parênteses está de acordo com a norma-padrão de regência verbal em:
a) … e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. (a que achar conveniente)
b) … superexposição [...] ao julgamento da comunidade de que escolhemos participar. (com a qual escolhemos conviver)
c) … terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser… (intrometer-se aonde desejar)
d) McLuhan já alertava que a aldeia global… (prenunciava de que)
e) O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais… (ao qual atravessa)

Assinale a alternativa que reescreve passagem do texto respeitando a norma-padrão de concordância verbal e nominal.
a) Bastava cinquenta anos para que fosse descoberto no país produtos novos, que acabava sendo a riqueza do país.
b) Os mandatos de senador e deputado durava tempo diferente, sendo mais longos o dos primeiros.
c) a Bruzundanga haviam Senado e Câmara de Deputados, que o povo, em massa, apoiavam confiantes.
d) Naquele ano, isto já faziam dez anos, surgiu um deputado muito bem falante em assuntos financeiros.
e) Todas as repúblicas que se prezam possuem Senado e Câmara escolhidos pelos cidadãos, o mais possível confiantes em seus representantes.

Assinale a alternativa em que os sinais de pontuação estão empregados segundo os mesmos princípios da norma-padrão adotados na passagem – com certa diferença na duração do mandato: o dos senadores, mais longo; o dos deputados, mais curto.
a) A separação os fez perder muita coisa: ele, a guarda dos filhos; ela, a casa em que morava com as crianças.
b) Há algo importante a explicar: a perda de clientes, muitos deles inadimplentes; entretanto, ninguém fala nada.
c) Os meios de divulgação são os seguintes: internet, mensagem de celular e jornais; com eles, atingiremos o público.
d) Foi o que disse o funcionário: o carregamento não chegou, ainda; e os pedidos estão se acumulando, mais e mais.
e) Fui reticente, mas agora me explico: meu dinheiro acabou, nada me resta; e meu pai não pode me ajudar, coitado.

Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto a seguir, observando o emprego do sinal de crase e a conjugação verbal, segundo a norma-padrão.
Implantaremos um sistema capaz de levar____________ consumidores fiéis informações sobre nossas promoções,____________________ partir do momento em que forem lançadas. Se___________ de recursos suficientes, anunciaremos prêmios que atraem clientes, para que ______________ incondicionalmente ____________ campanhas promocionais.
a) aqueles ... a ... dispormos ... aderem ... as
b) àqueles ... a ... dispusermos ... adiram ... às
c) àqueles ... à ... dispusermos ... aderem ... às
d) aqueles ... à ... dispormos ... adiram ... as
e) aqueles ... a ... dispormos ... adiram ... as

Uma característica comum às propostas pedagógicas da Minddrive e da Green School diz respeito à preocupação com
a) o ensino humanista e alheio às demandas do mercado de trabalho. b) a formação emocional e, especialmente, espiritual do indivíduo. c) o aprendizado partindo de formulações teóricas e centrado em abstrações. d) o desenvolvimento do raciocínio lógico em detrimento do emocional. e) a aplicação do conhecimento em situações práticas do cotidiano.

De acordo com o autor,
a) o tempo que passava na estrada não lhe parecia extenso, mesmo com os comentários dos repórteres, pois ele apreciava dirigir. b) as frequentes perguntas dos repórteres acerca do tempo gasto para ir de carro ao trabalho persuadiram-no a mudar de ocupação. c) a lembrança do poema de Quintana permitiu a ele compreender que sua vida não era inútil como a das pessoas que apenas sonham com um mundo possível. d) o conflito acerca do tempo despendido em suas viagens de carro dissipou-se após a lembrança do poema de Mario Quintana. e) o poema de Quintana levou-o a perceber que valia a pena gastar o tempo que fosse dirigindo, pois o importante mesmo era seu destino: a escola.

A partir da leitura do último parágrafo, conclui-se, corretamente, que o autor passou a usar o tempo em que dirigia para
a) deixar o corpo relaxar, sem pensar em nada que fosse relevante. b) projetar textos verbais a partir do exercício da imaginação. c) planejar as aulas que ministraria quando chegasse ao seu destino. d) apreciar a natureza, atento ao azul do céu e aos pássaros em revoada. e) resolver assuntos práticos, que não exigissem muito raciocínio.

Assinale a alternativa que apresenta o substituto correto para a construção destacada.
a) Nas dezenas de entrevistas a que fui submetido... (1º parágrafo) – às quais concedi b)... Torturei-me durante algumas semanas... (3º parágrafo) – Sujeitei-me à tortura c) Dias depois me lembrei de um poema de Mario Quintana... (4º parágrafo) – reportei-me d)... apenas ficavam olhando as pessoas nas janelas do trem... (4º parágrafo) – examinando às e) O poema de Mario Quintana devolveu-me a paz. (5º parágrafo) – deu-me à paz de volta

A frase redigida corretamente, quanto à concordância padrão, é:
a) Faz alguns anos, alguns repórteres dirigiram a mim uma pergunta que passou a me incomodar. b) Na maioria das vezes, as perguntas que me eram feitas não me deixava muito constrangido. c) Os repórteres ficavam intrigados com o fato de ser gasto muitas horas para ir ao trabalho. d) Aos poucos, começou a me incomodar as horas que eu perdia dentro do carro nas estradas. e) Passei a me preocupar com cálculos e porcentagens, o que se mostraram extremamente torturante.

Em consonância com o restante do texto, no trecho – Um homem que dorme mantém em círculo em torno de si o fio das horas, a ordem dos anos e dos mundos. –, empregam-se termos com sentido figurado, atingindo, entre outros efeitos, o de
a) atribuir conotação negativa à representação do sono. b) conferir características espaciais à noção de tempo. c) descrever o sono como um ato meramente biológico. d) sugerir que o insone dificilmente perde a noção do tempo. e) enfatizar a estaticidade do corpo de alguém que está dormindo.

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto a seguir.
No caminho de Swann é o primeiro da série de sete romances que compõem a obra Em busca do tempo pedido, de Marcel Proust. Teve em Mario Quintana um leitor arguto, que ___________ para o português e preservou o alto teor lírico do texto original, certamente ____________ sua sensibilidade criativa.

oraia Smaili, Refugiados no Brasil: entre o exílio e a solidariedade. Em: cartacapital.com.br. 02.02.2016. Adaptado)
De acordo com o texto, a situação vivenciada pelos refugiados, no Brasil, é
a) encarada, muitas vezes, sem levar em consideração a profundidade que o problema implica, e contaminada de certas atitudes de preconceito.
b) menos traumática, porque aqui as pessoas entendem as dificuldades a que estão expostos e é notória a inexistência de preconceito.
c) amenizada pelo acolhimento que recebem da maior parte da sociedade, ainda que eles se mostrem hostis com aqueles que querem ajudá-los.
d) normal para a maior parte das pessoas que, saindo de sua zona de conforto, dedicam-se a acolher, sem restrições, aqueles que buscam uma vida melhor.
e) conturbada com frequência, pois aqui, cada vez mais, cresce o preconceito velado em relação às pessoas que buscam uma vida melhor.

Observe as passagens do texto: .... O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações... (1º parágrafo); ...em busca de um lugar supostamente mais seguro para viver. (2º parágrafo); ... .... e passou a se manifestar de forma aberta e hostil. (4º parágrafo). No contexto em que estão empregados, os termos em destaque significam, respectivamente:
a) bonança, provavelmente e manifesta.
b) reviravolta, indubitavelmente e transparente.
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QUESTÕES DE PORTUGUÊS 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES DE PORTUGUÊS 
 
1) (VUNESP/MPE-SP/2016) (texto questões 1 a 5) 
McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das mídias 
eletrônicas não implica necessariamente harmonia, implica, sim, que 
cada participante das novas mídias terá um envolvimento gigantesco 
na vida dos demais membros, que terá a chance de meter o bedelho 
onde bem quiser e fazer o uso que quiser das informações que 
conseguir. A aclamada transparência da coisa pública carrega consigo 
o risco de fim da privacidade e a superexposição de nossas pequenas 
ou grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de que 
escolhemos participar. 
Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais, apenas em 
número de atualizações nas páginas e na capacidade dos usuários de 
distinguir essas variações como relevantes no conjunto virtualmente 
infinito das possibilidades das redes. Para achar o fio de Ariadne no 
labirinto das redes sociais, os usuários precisam ter a habilidade de 
identificar e estimar parâmetros, aprender a extrair informações 
relevantes de um conjunto finito de observações e reconhecer a 
organização geral da rede de que participam. 
O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais é 
um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos recentes 
vinculados à dependência cada vez maior dos jovens a esses 
dispositivos é a “nomobofobia” (ou “pavor de ficar sem conexão no 
telefone celular”), descrito como a ansiedade e o sentimento de 
pânico experimentados por um número crescente de pessoas quando 
acaba a bateria do dispositivo móvel ou quando ficam sem conexão 
com a Internet. Essa informação, como toda nova droga, ao embotar 
a razão e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio 
quanto um veneno para o espírito. 
(Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes. Revista USP, no 
92. Adaptado) 
Do ponto de vista do autor, as redes sociais 
 a) são um universo ao qual os usuários resistem porque são afeitos 
à discrição nos relacionamentos. 
 b) preservam identidades e opiniões, sendo, portanto, ponto de 
referência para a busca de informações qualificadas. 
 c) garantem julgamentos justos, pela comunidade, dos usuários que 
nelas expõem seus hábitos e ideologias. 
 d) disponibilizam abundantes informações, o que exige que seus 
usuários filtrem o que de fato interessa. 
 
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 e) condensam a infinidade de dados nelas circulantes, 
caracterizando-se como um meio confiável de exposição pessoal. 
 
2) Entre os aspectos negativos que se apontam para usuá- rios das 
mídias eletrônicas estão 
 a) a possibilidade de exibição da intimidade e a ansiedade devida à 
falta de conexão em rede. 
 b) a superposição de virtudes a grandes fraquezas morais e a ênfase 
ao cultivo da individualidade. 
 c) a possibilidade de imiscuir-se na vida alheia e o consumo de 
remédios viciantes. 
 d) o convívio ilimitado com os demais usuários da rede e o uso 
regulado de informações. 
 e) o envenenamento do espírito e a harmonia entre os membros do 
grupo de usuários. 
 
3) A substituição do trecho destacado por aquele colocado entre 
parênteses está de acordo com a norma-padrão de regência 
verbal em: 
 a) … e fazer o uso que quiser das informações que conseguir. (a que 
achar conveniente) 
 b) … superexposição [...] ao julgamento da comunidade de que 
escolhemos participar. (com a qual escolhemos conviver) 
 c) … terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser… 
(intrometer-se aonde desejar) 
 d) McLuhan já alertava que a aldeia global… (prenunciava de que) 
 e) O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais… 
(ao qual atravessa) 
 
4) Assinale a alternativa em que se caracteriza o emprego de 
palavras em sentido figurado. 
 a) Um dos neologismos recentes vinculados à dependência cada vez 
maior dos jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia”… 
 b) ... a superexposição de nossas pequenas ou grandes fraquezas 
morais ao julgamento da comunidade… 
 c) ... a ansiedade e o sentimento de pânico experimentados por um 
número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo 
móvel… 
 
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 d) ... os usuários precisam ter a habilidade de identificar e estimar 
parâmetros, aprender a extrair informações relevantes… 
 e) O fluxo de informação que percorre as artérias das redes sociais 
é um poderoso fármaco viciante. 
 
5) As expressões destacadas nos trechos – meter o bedelho / 
estimar parâmetros / embotar a razão – têm sinônimos 
adequados respectivamente em: 
 a) procurar / gostar de / ilustrar 
 b) imiscuir-se / avaliar / enfraquecer 
 c) interferir / propor / embrutecer 
 d) intrometer-se / prezar / esclarecer 
 e) contrapor-se / consolidar / iluminar 
 
6) (VUNESP/MPE-SP/2016) ( texto questões 6 a 9) 
A República dos Estados Unidos da Bruzundanga tinha, como todas 
as repúblicas que se prezam, além do presidente e juízes de várias 
categorias, um Senado e uma Câmara de Deputados, ambos eleitos 
por sufrágio direto e temporários ambos, com certa diferença na 
duração do mandato: o dos senadores, mais longo; o dos deputados, 
mais curto. 
O país vivia de expedientes, isto é, de cinquenta em cinquenta anos 
descobria-se nele um produto que ficava sendo a sua riqueza. Os 
governos taxavam-no a mais não poder, de modo que os países 
rivais, mais parcimoniosos na decretação de impostos sobre produtos 
semelhantes, acabavam, na concorrência, por derrotar a 
Bruzundanga; e, assim, ela fazia morrer a sua riqueza, mas não sem 
os estertores de uma valorização duvidosa. Daí vinha que a grande 
nação vivia aos solavancos, sem estabilidade financeira e econômica; 
e, por isso mesmo, dando campo a que surgissem, a toda hora, 
financeiros de todos os seus cantos e, sobretudo, do seu parlamento. 
Naquele ano, isto dez anos atrás, surgiu na sua Câmara um deputado 
que falava muito em assuntos de finanças, orçamentos, impostos 
diretos e indiretos e outras coisas cabalísticas da ciência de obter 
dinheiro para o Estado. 
Chamava-se o deputado Felixhimino ben Karpatoso. Se era 
advogado, médico, engenheiro ou mesmo dentista, não se sabia 
bem; todos tratavam-no de doutor, embora nada se conhecesse dele. 
(Lima Barreto, Um grande financeiro. Os bruzundangas. Adaptado) 
 
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5 
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Assinale a alternativa que reescreve passagem do texto respeitando 
a norma-padrão de concordância verbal e nominal. 
 a) Bastava cinquenta anos para que fosse descoberto no país 
produtos novos, que acabava sendo a riqueza do país. 
 b) Os mandatos de senador e deputado durava tempo diferente, 
sendo mais longos o dos primeiros. 
 c) a Bruzundanga haviam Senado e Câmara de Deputados, que o 
povo, em massa, apoiavam confiantes. 
 d) Naquele ano, isto já faziam dez anos, surgiu um deputado muito 
bem falante em assuntos financeiros. 
 e) Todas as repúblicas que se prezam possuem Senado e Câmara 
escolhidos pelos cidadãos, o mais possível confiantes em seus 
representantes. 
 
7) Observe a relação de sentido entre os trechos (I) e (II), na 
passagem – (I) Os governos taxavam-no a mais não poder, (II) 
de modo que os países rivais, mais parcimoniosos na decretação 
de impostos sobre produtos semelhantes, acabavam, na 
concorrência, por derrotar a Bruzundanga. 
É correto afirmar que 
 a) o trecho (I) expressa o tempo em que ocorre o que se afirma no 
trecho (II). 
 b) o trecho (II) expressa a maneira como ocorre o fato afirmado no 
trecho (I). 
 c) o trecho (II) expressa o efeito do que se afirma no trecho (I). 
 d) o trecho (I) expressa o modo como ocorre o fato afirmado no 
trecho (II). 
 e) o trecho (II) expressa a causa determinante do que se afirma no 
trecho (I). 
 
8) Assinale a alternativa em que os sinais de pontuação estão 
empregados segundo os mesmos princípios da norma- -padrão 
adotados na passagem – com certa diferença na duração do 
mandato: o dos senadores, mais longo; o dos deputados, mais 
curto. 
 a) A separação os fez perder muita coisa: ele, a guarda dos filhos; 
ela, a casa em que morava com as crianças. 
 b) Há algo importante a explicar: a perda de clientes, muitos deles 
inadimplentes; entretanto, ninguém fala nada. 
 
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 c) Os meios de divulgação são os seguintes: internet, mensagem de 
celular e jornais; com eles, atingiremos o público. 
 d) Foi o que disse o funcionário: o carregamento não chegou, ainda; 
e os pedidos estão se acumulando, mais e mais. 
 e) Fui reticente, mas agora me explico: meu dinheiro acabou, nada 
me resta; e meu pai não pode me ajudar, coitado. 
 
9) O contexto em que, segundo a norma-padrão, o pronome “se” 
pode ser colocado antes ou depois do verbo, é: 
 a) ... como todas as repúblicas que se prezam... 
 b) Chamava-se o deputado Felixhimino ben Karpatoso. 
 c) ) ... de cinquenta em cinquenta anos descobria-se nele um 
produto... 
 d) ... não se sabia bem... 
 e) ... embora nada se conhecesse dele. 
 
10) (VUNESP/MPE-SP/2016) Assinale a alternativa que 
preenche as lacunas do texto a seguir, observando o emprego 
do sinal de crase e a conjugação verbal, segundo a norma-
padrão. 
Implantaremos um sistema capaz de levar____________ 
consumidores fiéis informações sobre nossas 
promoções,____________________ partir do momento em que 
forem lançadas. 
Se___________ de recursos suficientes, anunciaremos prêmios que 
atraiam clientes, para que ______________ incondicionalmente 
____________ campanhas promocionais. 
 a) aqueles ... a ... dispormos ... aderem ... as 
 b) àqueles ... a ... dispusermos ... adiram ... às 
 c) àqueles ... à ... dispusermos ... aderem ... às 
 d) aqueles ... à ... dispormos ... adiram ... as 
 e) aqueles ... a ... dispormos ... adiram ... as 
 
11) (VUNESP/Prefeitura de Alumínio – SP/2016) (Texto 
questões 11 a 14) 
 
As escolas do futuro 
 Um grupo de alunos está reunido na sala de aula no meio de um 
debate caloroso – estão tentando adaptar um carro convencional em 
um modelo ecológico e econômico. Essa é apenas uma das lições 
 
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desta escola, chamada Minddrive, no Kansas, EUA. Esta não é uma 
escola normal, claro. O Minddrive, na verdade, é um reforço escolar 
para adolescentes que não vão bem no ensino regular. Mas seu 
método educativo não é tão exótico assim. Ele é todo baseado em 
jogos epistêmicos, em que os alunos simulam situações cotidianas e 
pensam em soluções para os problemas que vão surgindo. “Os 
desafios que as nossas escolas enfrentam hoje são importantes 
demais para ficarmos isolados. Precisamos preparar os alunos para o 
mundo real”, diz David Shaffer, professor de pedagogia da 
Universidade de Wisconsin e chefe do projeto de jogos epistêmicos 
para uso na educação. 
 Green School é uma escola em Bali, na Indonésia, onde tudo é 
natural: as estruturas são de bambu e as salas de aula, abertas, para 
que o calor e o vento balineses possam entrar. Criada pelo americano 
John Hardy, ela se baseia na metodologia do educador britânico Alan 
Wagstaff, que defende uma maneira de ensinar que conecta aspectos 
racionais, emocionais, físicos e espirituais. Na prática, isso quer dizer 
que o conhecimento está dividido em temas, e não em matérias. Por 
exemplo, no ensino fundamental, crianças de sete anos aprendem 
“padrões de contagem” pulando corda. Um dos objetivos da Green 
School é que seus alunos saiam de lá prontos para abrir seus próprios 
negócios – sustentáveis, de preferência. Ainda durante o ensino 
médio, eles simulam a criação de uma empresa. E muitas acabam 
saindo do papel. 
 
(André Gravatá, Marcos Ricardo dos Santos. Editado por Karin Hueck. 
http://super.abril.com.br/comportamento/as-escolas-do-futuro. 
Adaptado) 
Uma característica comum às propostas pedagógicas da Minddrive e 
da Green School diz respeito à preocupação com 
 a) o ensino humanista e alheio às demandas do mercado de 
trabalho. 
 b) a formação emocional e, especialmente, espiritual do indivíduo. 
 c) o aprendizado partindo de formulações teóricas e centrado em 
abstrações. 
 d) o desenvolvimento do raciocínio lógico em detrimento do 
emocional. 
 e) a aplicação do conhecimento em situações práticas do cotidiano. 
 
 
 
 
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12) Dois termos antônimos empregados no primeiro parágrafo 
são: 
 a) aulas e lições. 
 b) ecológico e econômico. 
 c) normal e exótico. 
 d) escola e ensino. 
 e) problemas e desafios. 
 
13) Os dois-pontos em – Green School é uma escola em Bali, 
na Indonésia, onde tudo é natural: as estruturas são de bambu 
e as salas de aula, abertas, para que o calor e o vento balineses 
possam entrar. (2º parágrafo) – servem ao propósito de 
introduzir, com relação à primeira parte da frase, 
 a) um contraste. 
 b) uma síntese. 
 c) uma ressalva. 
 d) um esclarecimento. 
 e) uma relativização. 
 
14) O termo para expressa ideia de finalidade/propósito em: 
 a) O Minddrive, na verdade, é um reforço escolar para adolescentes 
que não vão bem no ensino regular. (1º parágrafo)b) que os alunos simulam situações cotidianas e pensam em 
soluções para os problemas que vão surgindo. (1º parágrafo) 
 c) Os desafios que as nossas escolas enfrentam hoje são 
importantes demais para ficarmos isolados. (1º parágrafo) 
 d) Precisamos preparar os alunos para o mundo real... (1º 
parágrafo) 
 e) as estruturas são de bambu e as salas de aula, abertas, para que 
o calor e o vento balineses possam entrar. (2º parágrafo) 
 
15) (VUNESP/Prefeitura de Alumínio – SP/2016) (TEXTO 
QUESTÕES 15 A 17) 
 Em busca do tempo perdido 
 Houve um tempo, já um pouco distante, em que fui perseguido 
tenazmente por uma mesma pergunta. Nas dezenas de entrevistas a 
que fui submetido, tive de responder que rodava mil e quinhentos 
 
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quilômetros por semana. Isso não pareceria nada estranho aos 
repórteres se eu fosse um motorista profissional, mas era professor. 
 O significado que a pergunta começou a formular em minha 
consciência, contudo, eclodiu passado algum tempo, quando uma 
repórter, com ar meio incrédulo, acrescentou: “Mas então quantas 
horas o senhor passa dentro do carro a cada semana?” Pronto, estava 
estabelecido o conflito íntimo. A partir de então comecei a fazer 
cálculos, a estabelecer porcentagens, comecei a me torturar. Quanto 
tempo da minha vida estava jogando fora por semana, por mês, por 
ano? 
 Torturei-me durante algumas semanas com essa ideia. Pensei até 
em mudar de profissão. Jogar fora nas estradas meu precioso tempo 
pareceu-me de uma irresponsabilidade sem perdão. 
 Dias depois me lembrei de um poema de Mario Quintana, lido há 
muitos anos e nunca mais encontrado. Era sobre a passagem do trem 
por uma estaçãozinha. Havia os que chegavam e havia os que 
partiam. Além deles havia os que não chegavam nem partiam, 
apenas ficavam olhando as pessoas nas janelas do trem e sonhando 
com o mundo além, o mundo possível se houvesse a coragem de 
partir. E ele arrematava com uns poucos versos em que dizia não 
importar a estação de partida nem a de chegada. O que vale mesmo, 
dizia o mago do Caderno H, é a viagem. 
 O poema de Mario Quintana devolveu-me a paz. Sem me sentir 
culpado por estar jogando fora a vida pela janela do carro, voltei a 
usar o tempo das travessias, em que o corpo estava preso e 
condicionado a uns poucos movimentos mecânicos, para soltar a 
imaginação. Assim foi que, no azul do céu, quase sempre muito azul, 
debaixo do qual costumava viajar, começaram a surgir revoadas de 
palavras que aos poucos e aos bandos se combinavam, pintavam 
cores e formas, botavam algumas ideias respirando e de pé. 
 
(Menalton Braff. www.cartacapital.com.br/sociedade/ em-busca-do-
tempo-perdido-8754.html, 03.05.2014. Adaptado) 
De acordo com o autor, 
 a) o tempo que passava na estrada não lhe parecia extenso, mesmo 
com os comentários dos repórteres, pois ele apreciava dirigir. 
 b) as frequentes perguntas dos repórteres acerca do tempo gasto 
para ir de carro ao trabalho persuadiram-no a mudar de ocupação. 
 c) a lembrança do poema de Quintana permitiu a ele compreender 
que sua vida não era inútil como a das pessoas que apenas sonham 
com um mundo possível. 
 
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 d) o conflito acerca do tempo despendido em suas viagens de carro 
dissipou-se após a lembrança do poema de Mario Quintana. 
 e) o poema de Quintana levou-o a perceber que valia a pena gastar 
o tempo que fosse dirigindo, pois o importante mesmo era seu 
destino: a escola. 
 
16) A partir da leitura do último parágrafo, conclui-se, 
corretamente, que o autor passou a usar o tempo em que dirigia 
para 
 a) deixar o corpo relaxar, sem pensar em nada que fosse relevante. 
 b) projetar textos verbais a partir do exercício da imaginação. 
 c) planejar as aulas que ministraria quando chegasse ao seu 
destino. 
 d) apreciar a natureza, atento ao azul do céu e aos pássaros em 
revoada. 
 e) resolver assuntos práticos, que não exigissem muito raciocínio. 
 
17) Assinale a alternativa que apresenta o substituto correto 
para a construção destacada. 
 a) Nas dezenas de entrevistas a que fui submetido... (1º parágrafo) 
– às quais concedi 
 b)... Torturei-me durante algumas semanas... (3º parágrafo) – 
Sujeitei-me à tortura 
 c) Dias depois me lembrei de um poema de Mario Quintana... (4º 
parágrafo) – reportei-me 
 d)... apenas ficavam olhando as pessoas nas janelas do trem... (4º 
parágrafo) – examinando às 
 e) O poema de Mario Quintana devolveu-me a paz. (5º parágrafo) 
– deu-me à paz de volta 
 
18) (VUNESP/Prefeitura de Alumínio – SP/2016) A frase 
redigida corretamente, quanto à concordância padrão, é: 
 a) Faz alguns anos, alguns repórteres dirigiram a mim uma 
pergunta que passou a me incomodar. 
 b) Na maioria das vezes, as perguntas que me eram feitas não me 
deixava muito constrangido. 
 c) Os repórteres ficavam intrigados com o fato de ser gasto muitas 
horas para ir ao trabalho. 
 
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 d) Aos poucos, começou a me incomodar as horas que eu perdia 
dentro do carro nas estradas. 
 e) Passei a me preocupar com cálculos e porcentagens, o que se 
mostraram extremamente torturante. 
 
19) (VUNESP/Prefeitura de Alumínio – SP/2016) Um homem 
que dorme mantém em círculo em torno de si o fio das horas, a 
ordem dos anos e dos mundos. Ao acordar consulta-os 
instintivamente e neles verifica em um segundo o ponto da terra 
em que se acha, o tempo que decorreu até despertar; essa 
ordenação, porém, pode-se confundir e romper. Se acaso pela 
madrugada, após uma insônia, vem o sono surpreendê-lo 
durante a leitura, em uma posição muito diversa daquela em 
que dorme habitualmente, basta seu braço erguido para deter 
e fazer recuar o sol, e, no primeiro minuto em que desperte, já 
não saberá da hora, e ficará pensando que acabou apenas de 
deitar-se. 
(Marcel Proust. No caminho de Swann. Trad. Mario Quintana. 17. ed. 
São Paulo: Globo, 1995, p. 11. [Em busca do tempo perdido, v. 1]) 
Em consonância com o restante do texto, no trecho – Um homem que 
dorme mantém em círculo em torno de si o fio das horas, a ordem 
dos anos e dos mundos. –, empregam-se termos com sentido 
figurado, atingindo, entre outros efeitos, o de 
 a) atribuir conotação negativa à representação do sono. 
 b) conferir características espaciais à noção de tempo. 
 c) descrever o sono como um ato meramente biológico. 
 d) sugerir que o insone dificilmente perde a noção do tempo. 
 e) enfatizar a estaticidade do corpo de alguém que está dormindo. 
 
20) (VUNES/Prefeitura de Alumínio – SP/2016) 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto 
a seguir. 
No caminho de Swann é o primeiro da série de sete romances que 
compõem a obra Em busca do tempo pedido, de Marcel Proust. Teve 
em Mario Quintana um leitor arguto, que ___________ para o 
português e preservou o alto teor lírico do texto original, certamente____________ sua sensibilidade criativa. 
 a) o traduziu ... lhe emprestando 
 b) traduziu-o ... emprestando-lhe 
 
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 c) lhe traduziu ... o emprestando 
 d) o traduziu ... emprestando-o 
 e) traduziu-lhe ... emprestando-lhe 
 
21) (VUNESP/Prefeitura de São Paulo – SP/2016) 
Leia a charge 
 
 
O pensamento da personagem sugere que ela 
 a) apresenta autoestima baixa. 
 b) vangloria-se perante o mundo. 
 c) despreza qualquer forma de lixo. 
 d) exige o melhor para si. 
 e) é avessa à humildade. 
 
22) (VUNESP/Prefeitura de São Paulo – SP/2016) ( Texto 
questões 22 a 28) 
 O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações no que 
diz respeito aos refugiados. Trata-se de uma enorme tragédia 
humana, à qual temos assistido pela TV no conforto de nossas casas. 
 Imagens dramáticas mostram famílias inteiras, jovens, crianças e 
idosos chegando à Europa em busca de um lugar supostamente mais 
seguro para viver. Embora os refugiados da Síria tenham ganhado 
maior destaque, existem ainda os refugiados africanos e os latino-
americanos. 
 Dentro da América Latina, vemos grandes migrações, uma marcha 
de pessoas que buscam o refúgio, mas que terminam em uma espécie 
de exílio. 
 O Brasil, que sempre se destacou por sua capacidade de acolher 
diferentes culturas, apresenta uma das sociedades com maior 
diversidade. Podemos afirmar nossa capacidade de lidar com o 
multiculturalismo com bastante naturalidade, embora, muitas vezes, 
a questão seja tratada de maneira superficial. Por outro lado, o 
 
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preconceito existente, antes disfarçado, deixou de ser tímido e 
passou a se manifestar de forma aberta e hostil. 
 Comparado a outros países, o Brasil não recebe um número 
elevado de refugiados, e a maioria da sociedade brasileira aceita-os, 
acreditando que é possível fazer algo para ajudá-los, mesmo diante 
do momento crítico da economia e da política. 
 Diante desse cenário, destacam-se as iniciativas de solidariedade, 
de forma objetiva e praticada por jovens estudantes de nossas 
universidades. Com a cabeça aberta e o respeito ao diferente, muitos 
deles manifestam uma visão de mundo que permite acreditar em 
transformações sociais de base. 
(Soraia Smaili, Refugiados no Brasil: entre o exílio e a solidariedade. 
Em: cartacapital.com.br. 02.02.2016. Adaptado) 
De acordo com o texto, a situação vivenciada pelos refugiados, no 
Brasil, é 
 a) encarada, muitas vezes, sem levar em consideração a 
profundidade que o problema implica, e contaminada de certas 
atitudes de preconceito. 
 b) menos traumática, porque aqui as pessoas entendem as 
dificuldades a que estão expostos e é notória a inexistência de 
preconceito. 
 c) amenizada pelo acolhimento que recebem da maior parte da 
sociedade, ainda que eles se mostrem hostis com aqueles que 
querem ajudá-los. 
 d) normal para a maior parte das pessoas que, saindo de sua zona 
de conforto, dedicam-se a acolher, sem restrições, aqueles que 
buscam uma vida melhor. 
 e) conturbada com frequência, pois aqui, cada vez mais, cresce o 
preconceito velado em relação às pessoas que buscam uma vida 
melhor. 
 
23) Observe as passagens do texto: 
 .... O mundo vive hoje um turbilhão de sentimentos e reações... (1º 
parágrafo); ... 
 ...em busca de um lugar supostamente mais seguro para viver. 
(2ºparágrafo); ... 
.... e passou a se manifestar de forma aberta e hostil. (4º parágrafo). 
No contexto em que estão empregados, os termos em destaque 
significam, respectivamente: 
 a) bonança, provavelmente e manifesta. 
 b) reviravolta, indubitavelmente e transparente. 
 c) serenidade, possivelmente e exposta. 
 
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 d) intensidade, hipoteticamente e latente. 
 e) agitação, pretensamente e declarada. 
 
24) Em conformidade com a norma-padrão, assinale a 
alternativa que dá correta sequência à frase: Trata-se de uma 
enorme tragédia humana, 
 a) de cujas informações recebemos no conforto de nossas casas. 
 b) a qual buscamos informações no conforto de nossas casas. 
 c) sobre a qual obtemos informações no conforto de nossas casas. 
 d) à qual ficamos sabendo a respeito no conforto de nossas casas. 
 e) pela qual ouvimos falar na mídia no conforto de nossas casas. 
 
25) Nas universidades, as iniciativas de solidariedade visam 
oferecer apoio_____ precisa, com respeito___ diferenças, 
entendendo-se que não se deve negar_____ um 
refugiado______esperança por uma vida melhor. 
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser 
preenchidas, respectivamente, com: 
 a) aquele que … à … a … à 
 b) àquele que … às … a … a 
 c) à quem … às … à … à 
 d) a quem … as … à … a 
 e) àquele que … as … a … à 
 
26) Mantendo-se o sentido da conjunção e respeitando-se a 
norma-padrão, o trecho – Embora os refugiados da Síria tenham 
ganhado maior destaque, existem ainda os refugiados africanos 
e os latino-americanos. – está corretamente reescrito com os 
verbos no pretérito em: 
 a) Ainda que os refugiados da Síria tivessem ganhado maior 
destaque, havia ainda os refugiados africanos e os latino-americanos. 
 b) Posto que os refugiados da Síria tiveram ganhado maior 
destaque, têm ainda os refugiados africanos e os latino-americanos. 
 c) Se bem que os refugiados da Síria teriam ganhado maior 
destaque, haviam ainda os refugiados africanos e os latino-
americanos. 
 d) À medida que os refugiados da Síria tinham ganhado maior 
destaque, tinha ainda os refugiados africanos e os latino-americanos. 
 
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 e) Já que os refugiados da Síria tiveram ganhado maior destaque, 
haveria ainda os refugiados africanos e os latino-americanos. 
 
27) Assinale a alternativa correta quanto à colocação 
pronominal, conforme a norma-padrão. 
 a) Quando dão-se conta da situação dos refugiados, as pessoas já 
põem-se a acolhê-los sem discriminação. 
 b) No Brasil, vê-se que o número de refugiados não é tão grande. 
Aceita-os, sem restrição, boa parte da população. 
 c) Se veem imagens dramáticas dos refugiados na TV. Não trata-se 
de ficção: é a pura realidade. 
 d) Têm visto-se turbilhões de refugiados. O mundo os vê se 
deslocarem em busca de uma vida melhor. 
 e) Os refugiados buscam uma vida melhor. Discriminaria-os aqueles 
que desconhecem a solidariedade. 
 
28) (VUNESP/Órgão: Prefeitura de São Paulo – SP/2016) 
Observando as grandes migrações na América Latina, fica evidente 
que________________________ , apesar de 
todos____________________ . 
Assinale a alternativacujas informações preenchem, correta e 
respectivamente, as lacunas da frase, de acordo com a norma-
padrão. 
 a) ainda está presente a discriminação e a falta de solidariedade … 
ser herdeiro dos mesmos processos colonizador 
 b) a discriminação e a falta de solidariedade ainda estão presente … 
sermos herdeiros dos mesmos processos colonizadores 
 c) a discriminação e a falta de solidariedade ainda estão presentes 
… sermos herdeiros dos mesmos processos colonizadores 
 d) a discriminação e a falta de solidariedade ainda está presente … 
sermos herdeiro dos mesmos processos colonizadores 
 e) ainda estão presentes a discriminação e a falta de solidariedade 
… ser herdeiros dos mesmos processo colonizador 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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29) (VUNESP/Prefeitura de São Paulo – SP/2016) 
Leia a tira para responder a questão. 
 
 
 
De acordo com a norma-padrão, a frase que completa 
adequadamente o balão do segundo quadrinho é: 
 a) Ei, Garfield, quer me ver arrumar a gaveta de meias? 
 b) Ei, quer ver eu arrumar, a gaveta de meias Garfield!? 
 c) Ei Garfield, quer me ver arrumar, a gaveta de meias? 
 d) Ei, quer ver eu, arrumar a gaveta de meias, Garfield. 
 e) Ei Garfield quer ver eu arrumar, a gaveta de meias? 
 
30) (VUNESP/Prefeitura de São Paulo – SP/2016) 
Leia a tira para responder a questão. 
 
 
Os pensamentos do gato, no 1º e no 3º quadrinhos, revelam que ele 
 a) lamenta a ojeriza que o dono desenvolveu por ele com o passar 
do tempo. 
 b) pretende viver em um clima bastante amistoso com o seu dono. 
 c) considera que todo momento junto ao dono tem seu lado positivo. 
 d) explicita sua crítica ao dono em relação ao convite que este lhe 
fez. 
 e) mostra a convergência entre os seus interesses e os do seu dono. 
 
 
 
 
 
 
 
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31) (VUNESP/UNIFESP/2016) 
 Leia a charge. 
 
 
As frases da personagem mostram-na como uma pessoa 
 a) indiferente. 
 b) resoluta. 
 c) hesitante. 
 d) irredutível. 
 e) intrépida. 
 
32) (VUNESP/UNIFES/2016) (Texto questões 32 a 38) 
 É permitido sonhar 
 Os bastidores do vestibular são cheios de histórias – curiosas, 
estranhas, comoventes. O jovem que chega atrasado por alguns 
segundos, por exemplo, é uma figura clássica, e patética. Mas 
existem outras figuras capazes de chamar a atenção. 
 Takeshi Nojima é um caso. Ele fez vestibular para a Faculdade de 
Medicina da Universidade do Paraná. Veio do Japão aos 11 anos, 
trabalhou em várias coisas, e agora quer começar uma carreira 
médica. 
 Nada surpreendente, não fosse a idade do Takeshi: ele tem 80 
anos. Isto mesmo, 80. Numa fase em que outros já passaram até da 
aposentadoria compulsória, ele se prepara para iniciar nova vida. E o 
faz tranquilo: “Cuidei de meus pais, cuidei dos meus filhos. Agora 
posso realizar um sonho que trago da infância”. 
 
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 Não faltará quem critique Takeshi Nojima: ele está tirando o 
lugar de jovens, dirá algum darwinista social. Eu ponderaria que nem 
tudo na vida se regula pelo critério cronológico. Há pais que passam 
muito pouco tempo com os filhos e nem por isso são maus pais; o 
que interessa é a qualidade do tempo, não a quantidade. Talvez a 
expectativa de vida não permita ao vestibulando Nojima uma longa 
carreira na profissão médica. Mas os anos, ou meses, ou mesmo os 
dias que dedicar a seus pacientes terão em si a carga afetiva de uma 
existência inteira. 
 Não sei se Takeshi Nojima passou no vestibular; a notícia que li 
não esclarecia a respeito. Mas ele mesmo disse que isto não teria 
importância: se fosse reprovado, começaria tudo de novo. E aí de 
novo ele dá um exemplo. Os resultados do difícil exame trazem 
desilusão para muitos jovens, e não são poucos os que pensam em 
desistir por causa de um fracasso. A estes eu digo: antes de 
abandonar a luta, pensem em Takeshi Nojima, pensem na força de 
seu sonho. Sonhar não é proibido. É um dever. 
(Moacyr Scliar. Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, 1996. 
Adaptado) 
Para o narrador, a história de Takeshi Nojima chama a atenção 
porque este 
 a) inventou novos sonhos para não levar uma vida ociosa. 
 b) veio do Japão e trabalhou em várias coisas antes de estudar. 
 c) foi um filho dedicado e um pai responsável. 
 d) é um senhor de 80 anos que decidiu voltar a estudar 
 e) está preocupado em obter a aposentadoria compulsória. 
 
33) Em relação à atitude de Takeshi Nojima, o narrador 
 a) concorda com ela, pois acredita que a expectativa de vida dele 
será muito alta. 
 b) discorda dela, pois acredita que ele realmente estará tirando o 
lugar de jovens. 
 c) concorda com ela, pois acredita que uma pessoa deva perseguir 
os seus sonhos. 
 d) discorda dela, pois acredita que ele terá uma atuação profissional 
lastimável. 
 e) concorda com ela, pois acredita que ele esteja só se divertindo 
com a situação. 
 
34) No último parágrafo do texto, na passagem –… se fosse 
reprovado, começaria tudo de novo. E aí de novo ele dá um 
 
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exemplo. –, a repetição das expressões em destaque ressalta a 
ideia de 
 a) perseverança. 
 b) desilusão. 
 c) proibição. 
 d) abandono. 
 e) fracasso. 
 
35) Observe as passagens: 
– … e agora quer começar uma carreira médica. (2° parágrafo); 
– … ele tem 80 anos. Isto mesmo, 80. (3° parágrafo); 
– Talvez a expectativa de vida não permita… (4° parágrafo). 
As expressões destacadas expressam, respectivamente, sentido de 
 a) lugar, modo e causa. 
 b) tempo, afirmação e dúvida. 
 c) afirmação, afirmação e dúvida. 
 d) tempo, modo e afirmação. 
 e) modo, dúvida e intensidade. 
 
36) O emprego do adjetivo anteposto ao substantivo realça a 
qualidade que a este se atribui, o que se pode comprovar com 
a expressão em destaque na seguinte passagem do texto: 
 a) Os bastidores do vestibular são cheios de histórias – curiosas, 
estranhas, comoventes. 
 b) O jovem que chega atrasado por alguns segundos, por exemplo, 
é uma figura clássica... 
 c) Veio do Japão aos 11 anos, (…) e agora quer começar uma 
carreira médica. 
 d) Eu ponderaria que nem tudo na vida se regula pelo critério 
cronológico. 
 e) Os resultados do difícil exame trazem desilusão para muitos 
jovens… 
 
37) Assinale a alternativa em que a preposição “de” expressa 
sentido de origem. 
 a) Mas existem outras figuras capazes de chamar a atenção. 
 b) “Agora posso realizar um sonho que trago da infância”. 
 c) Nada surpreendente, não fosse a idade do Takeshi...d) ... pensam em desistir por causa de um fracasso. 
 
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 e) E aí de novo ele dá um exemplo. 
 
38) Muitos pensam em desistir __________uma carreira, pois 
acreditam que não estejam aptos ____________ enfrentar o 
difícil exame do vestibular. 
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas da frase devem 
ser preenchidas, respectivamente, com: 
 a) de ... à 
 b) a ... em 
 c) em ... de 
 d) de ... para 
 e) à ... a 
 
39) (VUNESP/UNIFES/2016) Leia os quadrinhos. 
 
 
Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as 
lacunas da fala da personagem, no primeiro quadrinho, devem ser 
preenchidas, respectivamente, com: 
 a) algum ... me livrar 
 b) o ... livrar eu 
 c) esse ... me livrar 
 d) um ... livrar eu 
 e) este ... me livrar 
 
40) (VUNESP/UNIFES/2016) Assinale a alternativa correta 
quanto à concordância nominal e verbal, de acordo com a 
norma-padrão. 
 a) Ainda que se viva tão espremido nos centros urbanos, existem 
muita gente isolada, pois, cada vez menos, se faz contatos humanos. 
 b) Ainda que vivam tão espremidas nos centros urbanos, existem 
muitas pessoas isoladas, pois, cada vez menos, ocorrem contatos 
humanos. 
 
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 c) Ainda que viva tão espremida nos centros urbanos, se vê muitas 
pessoas isoladas, pois, cada vez menos, acontece contatos humanos. 
 d) Ainda que se vivam tão espremidas nos centros urbanos, há 
muita gente isolada, pois, cada vez menos, tem contatos humanos. 
 e) Ainda que vivam tão espremidas nos centros urbanos, existe 
muitas pessoas isoladas, pois, cada vez menos, se estabelecem 
contatos humanos. 
 
41) (VUNESP/Câmara de Marília – SP/2016) 
Leia a charge. 
 
 
Para que a resposta da personagem faça sentido, a lacuna na 
pergunta de seu interlocutor deve ser preenchida com 
 a) caminham 
 b) parece estar 
 c) vão 
 d) têm corrido 
 e) acredita estar 
 
42) (VUNESP/Câmara de Marília – SP/2016) ( Texto questões 
42 a 50) 
 Uma noite no mar Cáspio 
 Na semana passada, uma aluna da Sorbonne foi encarregada de 
fazer um estudo sobre a literatura latino-americana, mal informada 
de tudo, inclusive sobre a América Latina. Veio entrevistar algumas 
pessoas e, não sei por que, pediu-me que a recebesse para uma 
conversa que pudesse explicar o Brasil com apenas um título que 
serviria de roteiro para o trabalho que deveria apresentar. 
 Já me pediram coisas extravagantes, recusei algumas, aceitei 
outras. Aleguei minha incompetência para titular qualquer coisa. 
 
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 Mas não quis decepcionar a moça. Pensando na atual crise 
política, sugeri “Garruchas e punhais” – era o nome da briga entre os 
meninos da rua Cabuçu contra os meninos da rua Lins de 
Vasconcelos. Morei nas duas e era considerado um espião a soldo de 
uma ou de outra. O que no fundo era verdade, considerava idiotas os 
dois lados. 
 A moça riu mas não gostou. Todos os países têm garruchas e 
punhais. Dei outra sugestão: “O mosteiro de tijolos de feltro”. Ela não 
gostou – nem eu. Parti então para uma terceira via, por sinal, a mais 
estúpida. Pensou um pouco, inicialmente recusou. Olhou bem para 
mim e aprovou: “Uma noite no mar Cáspio”. Para meu espanto, ela 
aceitou. 
 Acredito que os professores da Sorbonne também gostarão. E eu 
nem sei onde fica o mar Cáspio, embora também não saiba onde fica 
o Brasil. 
 (Carlos Heitor Cony. Folha de S.Paulo, 26.01.2016. 
Adaptado) 
Com as passagens do texto “mal informada de tudo” (1° parágrafo) 
e “Mas não quis decepcionar a moça.” (3° parágrafo), o narrador 
mostra-se 
 a) hostil, embora a aluna da Sorbonne não evidenciasse entusiasmo 
pelo assunto do trabalho a ser realizado. 
 b) apreensivo, pois a aluna da Sorbonne não demonstrava interesse 
no assunto do trabalho a ser realizado. 
 c) receptivo, ainda que a aluna da Sorbonne não dominasse o 
assunto do trabalho a ser realizado. 
 d) indiferente, tanto que a aluna da Sorbonne não manifestou 
conhecimento do assunto do trabalho a ser realizado. 
 e) confuso, à medida que a aluna da Sorbonne dava indícios de 
desconhecer o assunto do trabalho a ser realizado. 
 
43) A frase – Morei nas duas e era considerado um espião a 
soldo de uma ou de outra. O que no fundo era verdade, 
considerava idiotas os dois lados. – (3° parágrafo) indica que o 
narrador, em suas brincadeiras de criança, 
 a) acreditava que a rivalidade entre as duas ruas era algo sem 
propósito. 
 b) orgulhava-se por ser espião nas duas ruas, principalmente pelo 
pagamento. 
 c) pagava aos meninos de ambas as ruas para não se envolver em 
suas brigas. 
 
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 d) atendia os pedidos dos amigos, pois se considerava o melhor 
espião do lugar. 
 e) encantava-se com a richa entre as ruas, por isso defendia a mais 
forte. 
 
44) Quando a aluna da Sorbonne aceita o título “Uma noite no 
mar Cáspio” para seu estudo sobre a literatura latino-
americana, o narrador espanta-se, porque se trata de uma 
sugestão que ele considera 
 a) muito poética, provavelmente por adequar-se ao tema do objeto 
desse estudo, o que contraria a ideia de que a aluna desconhecesse 
o assunto. 
 b) bastante adequada, provavelmente acatada pela aluna de forma 
reticente devido à sua falta de conhecimento do objeto desse estudo. 
 c) muito estúpida, provavelmente por ser óbvia em relação ao 
objeto desse estudo, o que revela a falta de criatividade de ambos 
para sintetizar o assunto. 
 d) pouco inteligente, provavelmente por não estar relacionada ao 
objeto desse estudo, o que acaba por comprovar a falta de 
conhecimento da aluna. 
 e) pouco consistente, provavelmente pelo fato de que ele, sem 
assumir, ignorava, da mesma forma que a aluna, o objeto desse 
estudo. 
 
45) Observe as passagens do texto: 
– Aleguei minha incompetência para titular qualquer coisa. (2° 
parágrafo); 
– Parti então para uma terceira via, por sinal, a mais estúpida. (4° 
parágrafo); 
– Pensou um pouco, inicialmente recusou. (4° parágrafo). 
No contexto em que estão empregados, os termos em destaque 
significam, respectivamente: 
 a) Justifiquei, Optei e acedeu. 
 b) Retorqui, Divergi e opôs-se. 
 c) Objetei, Conclui e obstou. 
 d) Retruquei, Indiquei e furtou-se. 
 e) Citei, Passei e enjeitou. 
 
 
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46) A relação de sentido estabelecida entre as orações no 
trecho do segundo parágrafo – ... recusei algumas, aceitei 
outras. – também está presente em: 
 a) Veio entrevistar algumas pessoas e, não sei por que, pediu-me... 
 b) ... que serviria de roteiro para o trabalho que deveria apresentar. 
 c) Pensando na atual crise política, sugeri “Garruchas e punhais”... 
 d) A moça riu mas não gostou. 
 e) Ela não gostou – nem eu. 
 
47) ________ uma aluna da Sorbonne que a recebesse para 
uma conversa que pudesse explicar o Brasil com apenas um 
título que _____ de roteiro para o trabalho que deveria 
apresentar. Já me pediram coisas extravagantes, recusei 
algumas, aceitei outras. Mas não _________. 
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas da frase devem 
ser preenchidas, respectivamente, com: 
 a) Pediu-me … serviria-lhe … lhe quis decepcionar 
 b) Me pediu … servir-lhe-ia … quis decepcioná-la 
 c) Pediu-me … lhe serviria … a quis decepcionar 
 d) Me pediu … o serviria … quis decepcionar-lhe 
 e) Pediu-me … serviria-o … quis decepcioná-la 
 
48) Na passagem do primeiro parágrafo – ... que pudesse 
explicar o Brasil com apenas um título que... –, a preposição 
“com” forma uma expressão cujo sentido indica 
 a) lugar. 
 b) modo. 
 c) conformidade. 
 d) instrumento. 
 e) causa. 
 
49) Assinale a alternativa em que os verbos destacados, 
flexionados em conformidade com a norma-padrão, mantêm a 
mesma relação de tempo e modo que os destacados em: E eu 
nem sei onde fica o mar Cáspio, embora também não saiba onde 
fica o Brasil. 
 
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 a) E eu nem me ative à localização do mar Cáspio, embora também 
não me atenho à localização do Brasil. 
 b) E eu nem guardei a localização do mar Cáspio, embora também 
não guarde a localização do Brasil. 
 c) E eu nem conheço a localização do mar Cáspio, embora também 
não conheço a localização do Brasil. 
 d) E eu nem vi a localização do mar Cáspio, embora também não 
vejo a localização do Brasil. 
 e) E eu nem disponho da localização do mar Cáspio, embora 
também não disponha da localização do Brasil. 
 
50) Comecei ___________ conversar com a aluna e entendi 
que caberia a mim escolher o título de seu estudo. Perguntei 
_________ ela o que achava de “Garruchas e punhais”. Não 
gostou. Então, dei outra sugestão _______ moça: “O mosteiro 
de tijolos de feltro”. 
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser 
preenchidas, respectivamente, com: 
 a) a … a … àquela 
 b) à … a … àquela 
 c) a … à … aquela 
 d) à … à … aquela 
 e) a … à … àquela 
 
51) (VUNESP/IPSMI/2016) (Texto questões 51 a 56) 
CONTRATEMPOS 
 
 Ele nunca entendeu o tédio, essa impressão de que existem mais 
horas do que coisas para se fazer com elas. Sempre faltou tempo 
para tanta coisa: faltou minuto para tanta música, faltou dia para 
tanto sol, faltou domingo para tanta praia, faltou noite para tanto 
filme, faltou ano para tanta vida. 
 Existem dois tipos de pessoa. As pessoas com mais coisa que tempo 
e as pessoas com mais tempo que coisas para fazer com o tempo. 
 As pessoas com menos tempo que coisa são as que buzinam assim 
que o sinal fica verde, e ficam em pé no avião esperando a porta se 
abrir, e empurram e atropelam as outras para entrar primeiro no 
vagão do trem, e leem livros que enumeram os “livros que você tem 
que ler antes de morrer” ao invés de ler diretamente os livros que 
você tem de ler antes de morrer. 
 
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 Esse é o caso dele, que chega ao trabalho perguntando onde é a 
festa, e chega à festa querendo saber onde é a próxima, e chega à 
próxima festa pedindo táxi para a outra, e chega à outra percebendo 
que era melhor ter ficado na primeira, e quando chega a casa já está 
na hora de ir para o trabalho. 
 Ela sempre pertenceu ao segundo tipo de pessoa. Sempre teve 
tempo de sobra, por isso sempre leu romances longos, e passou 
tardes longas vendo pela milésima vez a segunda temporada de 
“Grey’s Anatomy” mas, por ter tempo demais, acabava sobrando 
tempo demais para se preocupar com uma hérnia imaginária, ou para 
tentar fazer as pazes com pessoas que nem sabiam que estavam 
brigadas com ela, ou escrever cartas longas dentro da cabeça para o 
ex-namorado, os pais, o país, ou culpar o sol ou a chuva, ou comentar 
“e esse calor dos infernos?”, achando que a culpa é do mau tempo 
quando na verdade a culpa é da sobra de tempo, porque se ela não 
tivesse tanto tempo não teria nem tempo para falar do tempo. 
 Quando se conheceram, ele percebeu que não adiantava correr 
atrás do tempo porque o tempo sempre vai correr mais rápido, e ela 
percebeu que às vezes é bom correr para pensar menos, e pensar 
menos é uma maneira de ser feliz, e ambos perceberam que a 
felicidade é uma questão de tempo. Questão de ter tempo o suficiente 
para ser feliz, mas não o bastante para perceber que essa felicidade 
não faz o menor sentido. 
 (Gregório Duvivier. Folha de 
S. Paulo, 30.11.2015. Adaptado) 
É correto afirmar que o título do texto tem sentido 
 a) próprio, indicando os obstáculos que cada personagem encontra 
quando depara com o tempo. 
 b) próprio, fazendo referência às reações das pessoas às atitudes 
das personagens. 
 c) figurado, indicando que o tempo é intangível, pouco importando 
as consequências de subestimá-lo. 
 d) figurado, indicando o contraste na maneira como as personagens 
se relacionam com o tempo. 
 e) figurado, se associado a “ele”, mas próprio, se associado a “ela”, 
pois se trata do tempo real. 
 
52) O último parágrafo, ao tratar do encontro das duas 
personagens, relata 
 a) uma mudança de ponto de vista das personagens, ao mesmo 
tempo que expressa uma visão negativa da felicidade. 
 
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 b) a opção por se entregar à felicidade, vivendo-a no tempo sempre 
com a expectativa de que ela o vença. 
 c) o desejo de que o encontro da felicidade represente uma 
renovação na maneira de viver o cotidiano. 
 d) o anseio por desfrutar momentos felizes sem a interferência das 
racionalizações, que surgem quando se tem tempo. 
 e) novas maneiras de encarar a felicidade, anulando pensamentos 
que possam atrapalhar o tempo do convívio. 
 
53) Assinale a alternativa em que o trecho destacado na 
passagem – Ele nunca entendeu o tédio, essa impressão de que 
existem mais horas do que coisas para se fazer com elas. –, 
reescrito, apresenta concordância e correlação de tempos 
verbais de acordo com a norma-padrão 
 a) ... têm mais horas do que coisas que se faça com elas. 
 b) ... há mais horas do que coisas que se façam com elas 
 c) ... haviam mais horas do que coisas que sefaziam com elas. 
 d) ... podia existir mais horas do que coisas que se faziam com elas. 
 e) ...houveram mais horas do que coisas que se fez com elas. 
 
54) Na passagem – As pessoas [... ] que buzinam assim que o 
sinal fica verde – o trecho destacado expressa, em relação ao 
verbo que o antecede, 
 a) lugar da ação. 
 b) modo da ação. 
 c) finalidade da ação. 
 d) comparação das ações. 
 e) tempo concomitante das ações. 
 
55) A alternativa que apresenta, nos parênteses, regência 
verbal de acordo com a norma-padrão, em substituição à 
expressão destacada no trecho do texto, é: 
 a) ... empurram e atropelam as outras para entrar primeiro no 
vagão do trem (pisoteiam nas outras). 
 b) ...quando chega a casa já está na hora de ir para o trabalho. 
(dirigir-se no trabalho). 
 c) passou tardes longas vendo pela milésima vez a segunda 
temporada de “Grey’s Anatomy” (assistindo pela milésima vez à 
segunda temporada). 
 
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 d) ...e ambos perceberam que a felicidade é uma questão de tempo 
(conscientizaram-se que a felicidade). 
 e) ...se ela não tivesse tanto tempo não teria nem tempo para falar 
do tempo (dispusesse a tanto tempo). 
 
56) Assinale a alternativa em que a passagem – Quando se 
conheceram, ele percebeu que não adiantava correr atrás do 
tempo porque o tempo sempre vai correr mais rápido – está 
reescrita sem prejuízo de sentido e com a pontuação de acordo 
com a norma-padrão. 
 a) Ele percebeu, ao se conhecerem, que não adiantava correr atrás 
do tempo, pois o tempo sempre vai correr mais rápido. 
 b) Tão logo se conheceram, ele percebeu que: não adiantava correr 
atrás do tempo, portanto, o tempo sempre vai correr mais rápido. 
 c) Ele percebeu que tendo-se conhecido, não adiantava correr atrás 
do tempo, visto que, o tempo, sempre, vai correr mais rápido. 
 d) Assim que se conheceram ele percebeu: que não adiantava correr 
atrás do tempo; entretanto, o tempo sempre vai correr mais rápido. 
 e) Conhecendo-se ele percebeu que, não adiantava correr atrás do 
tempo, contanto que o tempo sempre vai correr mais rápido. 
 
57) (VUNESP/IPSMI/2016) 
Leia a tira abaixo para responder à questão. 
 
 
 
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O efeito de sentido da tira é produzido pela constatação, pela menina 
Mafalda, de que 
 a) a primavera é uma estação que chega independentemente do 
esforço humano. 
 b) a obra divina renova a natureza com as estações, a cada ano. 
 c) as personagens apenas observam umas às outras, sem 
estabelecer diálogos. 
 d) as personagens atribuem diferentes significados à chegada da 
primavera. 
 e) o advento da nova estação renova as esperanças dela na 
humanidade. 
 
58) (VUNESP/IPSMI/2016) 
Leia a tira abaixo para responder à questão. 
 
 
Diante do contexto, é correto concluir que a palavra “trivialidades” 
significa 
 a) excentricidades. 
 b) variedades. 
 c) especialidades. 
 d) atrocidades. 
 e) banalidades. 
 
 
 
 
 
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59) (VUNESP/IPSMI/2016) 
O emprego dos termos destacados e do sinal indicativo de crase está 
de acordo com a norma-padrão em: 
 a) Sei que para mim chegar onde cheguei a luta foi dura, frente à 
frente com muitas dificuldades. 
 b) Sempre soube que em mim existe uma tendência à vencer, que 
me leva aonde eu desejo. 
 c) O homem sabe que vai aonde quiser, graças à ação de um poder 
maior que lhe conduz os passos. 
 d) Agimos à partir da hora em que deixaram nós sozinhos, naquele 
escritório aonde não havia nada. 
 e) Foi à luta, pensando que onde fosse estaria sem amigos que lhe 
apoiassem. 
 
60) (VUNESP/IPSMI/2016) Assinale a alternativa em que a 
colocação pronominal e a conjugação dos verbos estão de 
acordo com a norma-padrão. 
 a) Eles se disporão a colaborar comigo, se verem que não 
prejudicarei-os nos negócios. 
 b) Propusemo-nos ajudá-lo, desde que se mantivesse calado. 
 c) Tendo avisado-as do perigo que corriam, esperava que elas se 
contessem ao dirigir na estrada. 
 d) Todos ali se predisporam a ajudar-nos, para que nos sentíssemos 
à vontade. 
 e) Os que nunca enganaram-se são poucos, mas gostam de que se 
alardeiem seus méritos. 
 
61) (VUNES/Prefeitura de Sertãozinho – SP/2016) (Questões 
61 a 69) 
Leia a crônica “Não parta”, de Antonio Prata, para responder à 
questão. 
 
 Ter trinta e poucos anos significa, entre outras coisas, que é 
praticamente impossível reunir cinco casais num jantar sem que haja 
pelo menos uma grávida. E estar na presença de uma grávida 
significa, entre outras coisas, que é praticamente impossível falar de 
qualquer outro assunto que não daquele rotundo e miraculoso 
acontecimento, a desenrolar-se do lado de lá do umbigo em 
expansão. 
 
 
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 Enquanto a conversa gira em torno dos nomes cogitados, da 
emoção do ultrassom, dos diferentes modelos de carrinho, o clima 
costuma ser agradável e os convivas se aprazem diante da vida que 
se aproxima. Mas eis então que alguém pergunta: “e aí, vai ser parto 
normal ou cesárea?”, e toda possível harmonia vai pra cucuia. 
 
 Num extremo, estão as mulheres que querem parir de cócoras, ao 
pé de um abacateiro, sob os cuidados de uma parteira de cem anos, 
tendo como anestesia apenas um chá de flor de macaúba e cantigas 
de roda de 1924. Na outra ponta, estão as que têm tremedeiras só 
de pensar em parto normal, pretendem ir direto pra cesárea, tomar 
uma injeção e acordar algumas horas depois, tendo no colo um bebê 
devidamente parido, lavado, escovado, penteado e com aquela 
pulseirinha vip no braço, já com nome, número de série e código de 
barras. 
 Os dois lados acusam o outro de violência: as naturebas dizem que 
a cesárea é um choque; as artificialebas alegam que dar as costas à 
medicina é uma irresponsabilidade. Eu, que durante meses ouvi 
calado as discussões, pesei bastante os argumentos e cheguei, enfim, 
a uma conclusão: abaixo o nascimento! Viva a gravidez! 
 Imaginem só a situação: os primeiros grãos de consciência 
germinam em seu cérebro. Você boia num líquido morninho – nem a 
gravidade, essa pequena e constante chateação, te aborrece. Você 
recebe alimento pelo umbigo. Você dorme, acorda, dorme, acorda e 
jamais tem que cortar as unhas dos pés. Então, de repente, o líquido 
se vai, as paredes te espremem, a fonte seca, a luz te cega e, daí pra 
frente, meu amigo, é só decadência: cólicas, fome, sede, pernilongos, 
decepções, contas a pagar. Eis um resumo de nossa existência: nove 
meses no paraíso, noventa anos no purgatório. 
 Freud diz que todo amor quebuscamos é um pálido substituto de 
nosso primeiro, único e grande amor: a mãe. Discordo. A mãe já é 
um pálido substituto de nosso primeiro, único e grande amor: a 
placenta. Tudo, daí pra frente – as religiões, os relacionamentos 
amorosos, a música pop, a semiótica* e a novela das oito – é apenas 
uma busca inútil e desesperada por um novo cordão umbilical, aquele 
cabo USB por onde fazíamos, em banda larga, o download da 
felicidade. Do parto em diante, meu caro leitor, meu caro 
companheiro de infortúnio, a vida é conexão discada, wi-fi 
mequetrefe, e em vão nos arrastamos por aí, atrás daquela 
impossível protoconexão. 
 No próximo jantar, se estiver do lado de uma grávida, jogarei um 
talher no chão e, ao abaixar para pegá-lo, cochicharei bem rente à 
 
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barriga: “te segura, garoto! Quando começar a tremedeira, agarra 
bem nas paredes, se enrola no cordão, carca os pés na borda e não 
sai, mesmo que te cutuquem com um fórceps, te estendam uma mão 
falsamente amiga, te sussurrem belas cantigas de roda, de 1924. Te 
segura, que o negócio aqui é roubada!”. 
 
(Revista Ser Médico. Edição 57 – Outubro/Novembro/Dezembro de 
2011. www.cremesp.org.br. Adaptado) 
*semiótica: ciência dos modos de produção, de funcionamento e de 
recepção dos diferentes sistemas de sinais de comunicação entre 
indivíduos ou coletividades. 
Pela leitura do texto, é correto afirmar que, para o cronista, 
 a) os homens do grupo demonstram falta de sensibilidade, quando 
perguntam às mulheres se o parto será normal ou cesárea, tema que 
gera desavenças entre os casais. 
 b) os infortúnios fazem parte da vida, condição que ele procura, por 
meio de linguagem informal, esclarecer a um bebê que está para 
nascer. 
 c) as naturebas consideram a cesárea uma agressão ao bebê e 
optam por métodos caseiros e primitivos, principalmente pelo baixo 
custo financeiro. 
 d) a gravidez é preferível ao nascimento, pois, como pai, ele tem 
consciência das muitas responsabilidades de educar um filho. 
 e) a placenta é o amor insubstituível que ao longo da existência 
todos nós procuramos sem sucesso, ponto de vista que confirma a 
teoria freudiana. 
 
62) semiótica: ciência dos modos de produção, de 
funcionamento e de recepção dos diferentes sistemas de sinais 
de comunicação entre indivíduos ou coletividades. 
Assinale a afirmação correta a respeito dos trechos selecionados do 
texto. 
 a) Em “... outro assunto que não daquele rotundo e miraculoso 
acontecimento, a desenrolar-se do lado de lá do umbigo em 
expansão.” (primeiro parágrafo), nota-se a comparação entre ideias 
e o emprego da expressão rotundo e miraculoso em sentido figurado. 
 b) Em “... tendo no colo um bebê devidamente parido, lavado, 
escovado, penteado e com aquela pulseirinha vip no braço...” 
(terceiro parágrafo), nota-se a sequência gradativa de ideias e o 
emprego da expressão devidamente parido em sentido figurado. 
 
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 c) Em “Eis um resumo de nossa existência: nove meses no paraíso, 
noventa anos no purgatório.” (quinto parágrafo), nota-se a 
comparação entre ideias e o emprego das expressões paraíso e 
purgatório em sentido próprio. 
 d) Em “... uma busca inútil e desesperada por um novo cordão 
umbilical, aquele cabo USB por onde fazíamos, em banda larga, o 
download da felicidade...” (sexto parágrafo), nota-se a sequência 
gradativa de ideias e o emprego da expressão download da felicidade 
em sentido próprio. 
 e) Em “... meu caro companheiro de infortúnio, a vida é conexão 
discada, wi-fi mequetrefe, e em vão nos arrastamos por aí...” (sexto 
parágrafo), nota-se a comparação entre ideias e o emprego da 
expressão conexão discada em sentido figurado. 
 
63) Considere o trecho do último parágrafo em que as 
expressões destacadas exprimem, respectivamente, as ideias 
de tempo e de concessão. 
 
 Quando começar a tremedeira, agarra bem nas paredes, se enrola 
no cordão, carca os pés na borda e não sai, mesmo que te cutuquem 
com um fórceps... 
 
A alternativa em que as expressões destacadas exprimem, 
respectivamente, as mesmas ideias presentes no trecho do texto 
encontra-se em: 
 a) Depois que ele conversou com o médico, ficou mais tranquilo já 
que os exames não indicaram problemas graves. 
 b) Sempre que ela viaja a trabalho, pede à vizinha que regue as 
plantas para que elas não morram por falta de água. 
 c) Assim que o cliente chegar à loja, entregue-lhe a encomenda 
imediatamente, ainda que ele não faça o pagamento à vista 
 d) Como alguns funcionários concluíram o curso, receberam um 
bônus salarial embora o valor tenha sido irrisório. 
 e) Visto que o espetáculo está fazendo sucesso, o diretor quer 
estender a temporada, por isso está negociando com o proprietário 
do teatro. 
 
 
 
 
 
 
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64) Analise os trechos do texto e assinale a alternativa correta. 
 a) Em “... e os convivas se aprazem diante da vida que se 
aproxima.” (segundo parágrafo), a forma verbal aprazem pode ser 
substituída corretamente por ficam vulneráveis. 
 b) Em “... tendo como anestesia apenas um chá de flor de macaúba 
e cantigas de roda de 1924.” (terceiro parágrafo), o termo apenas 
expressa ideia de reiteração. 
 c) Em “Eu, que durante meses ouvi calado as discussões...” (quarto 
parágrafo), o termo durante pode ser substituído corretamente por 
fazem. 
 d) Em “Você boia num líquido morninho...” (quinto parágrafo), o 
diminutivo foi empregado para enfatizar a ideia de sensação 
prazerosa. 
 e) Em “... e em vão nos arrastamos por aí, atrás daquela impossível 
protoconexão.” (sexto parágrafo), a palavra protoconexão significa 
conexão final, derradeira. 
 
65) Leia as frases. 
• No início do jantar, os casais geralmente discutem temas como o 
nome para os bebês. 
• As mulheres consideradas naturebas preferem uma parteira 
experiente para realizar o parto. 
• O cronista imagina como é confortável estar na barriga da mãe e 
não ter a obrigação de cortar as unhas. 
Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma- -padrão da 
língua portuguesa, os pronomes substituem corretamente as 
expressões destacadas e estão colocados adequadamente nas frases. 
 a) os discutem – realizar-lhe – tê-la 
 b) os discutem – realizá-lo – a ter 
 c) lhes discutem – realizá-lo – a ter 
 d) discutem-nos – realizar-lhe – tê-la 
 e) discutem-nos – realizá-lo – a ter 
 
66) Assinale a alternativa que está redigida de acordo com a 
norma-padrão da língua portuguesa. 
 a) Em meio às diferentes opiniões, existem as artificia-lebas, que 
consideram que se contrapor à medicina é uma irresponsabilidade à 
qual as mulheres não devem se submeter. 
 
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 b) Em meio às diferentes opiniões, existem as artificia-lebas, que 
consideram que se contrapor à medicina é uma irresponsabilidade a 
qual as mulheres não devem se submeter. 
 c) Em meio às diferentes opiniões, existe as artificia-lebas, que 
consideram que se contrapor a medicina é uma irresponsabilidade a 
qual as mulheres não devem se submeter. 
 d) Em meio as diferentes opiniões, existe as artificia-lebas, que 
consideram que se contrapor a medicina é uma irresponsabilidade à 
qual as mulheres não devem se submeter. 
 e) Em meio as diferentes opiniões, existem as artificia-lebas, que 
consideram que se contrapor à medicina é uma irresponsabilidade a 
qual as mulheres não devem se submeter. 
 
67) Leia as frases. 
 Cinco casais jovens reuniram-se para um jantar ______________ 
assunto principal tornou-se, inevitavelmente, a opção por parto 
normal ou cesárea. 
 Para o cronista, a busca por um novo cordão umbilical, 
______________ procedemos desde o nascimento, infelizmente é 
inútil. 
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas das 
frases devem ser preenchidas, respectivamente, com: 
 a) com que o … em que 
 b) para o qual … com que 
 c) cujo … a que 
 d) do qual o … para a qual 
 e) aonde o … de que 
 
68) Observe no trecho do último parágrafo que a forma verbal 
em destaque foi empregada no futuro do subjuntivo. 
 No próximo jantar, se estiver do lado de uma grávida, jogarei um 
talher no chão e, ao abaixar para pegá-lo... 
As duas frases que apresentam as formas verbais em destaque 
também empregadas, corretamente, no futuro do subjuntivo estão 
na alternativa: 
 a) Se o documento caber neste envelope, envie-o hoje mesmo. 
 
Se este vestido lhe convier, a loja fará um desconto. 
 b) Se o convidado fizer um discurso breve, a cerimônia será menos 
cansativa. 
 
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Se ele não pôr mais combustível no veículo, não chegará ao destino 
pretendido. 
 c) Se o piloto mantiver a calma, terminará a prova em primeiro 
lugar. 
Se ela reouver o passaporte extraviado, terá menos transtornos para 
deixar o país. 
 d) Se o delegado supor que o rapaz mente, dará início a novas 
investigações. 
Se o dique contiver o avanço das águas do mar, a cidade estará 
protegida. 
 e) Se o jornalista se ater apenas a boatos, não escreverá uma 
matéria consistente. 
Se a polícia o detiver no aeroporto, o empresário será encaminhado 
ao presídio da cidade. 
 
69) Assinale a alternativa em que a concordância verbal e 
nominal segue a norma-padrão da língua portuguesa. 
 a) As artificialebas querem receber o bebê com itens, como nome, 
número de série e código de barras já determinada. 
 b) Protegido no conforto da barriga materna, os bebês vivem um 
período prazeroso e sem preocupações. 
 c) Cólicas, fome, sede, pernilongos, decepções, contas a pagar, 
tratam-se de aborrecimentos com os quais temos de lidar. 
 d) As religiões, os relacionamentos amorosos, a música pop são 
paliativos que constitui a busca constante pela felicidade 
incondicional. 
 e) A anestesia com chá de flor de macaúba e o som de cantigas de 
roda têm papel importante no parto idealizado pelas naturebas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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70) (VUNESP/Prefeitura de Sertãozinho – SP/2016) Analise a 
charge. 
 
 
 (http://www.humorpolitico.com.br/ wp-
content/uploads/2015/04/charge-regi-0604.gif) 
Considerando que as personagens se tratem por “você”, as lacunas 
da frase dita por Papai Noel devem ser preenchidas, de acordo com 
a norma-padrão da língua portuguesa, por: 
 a) olha … há 
 b) olha … a 
 c) olha … à 
 d) olhe … há 
 e) olhe … a 
 
71) (VUNESP/Prefeitura de Registro – SP/2016) ( QUESTÕES 
71 A 75) 
Imagine uma discussão, após um jogo de futebol, sobre um pênalti. 
“Ele obviamente foi empurrado”, diz o torcedor de um time. “Que 
nada, se jogou”, diz o outro. 
O mais interessante: ambos acreditam no que dizem. Ou seja, não 
se trata de uma distorção deliberada da realidade, uma 
“malandragem”, mas de um viés involuntariamente criado pelo 
cérebro. 
 
Apostando que isso não se aplica só ao futebol, mas também se aplica 
a várias outras áreas (como a política), um físico e professor da USP 
tem se dedicado a mapear todos os mecanismos mentais que nos 
tornam seres tendenciosos – ele já publicou artigos sobre o tema em 
 
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revistas científicas e prepara um livro. Para André Martins, isso é um 
problema inclusive para o método científico. 
Além do viés de confirmação – primeiro escolhemos um lado, depois 
selecionamos os fatos que sejam adequados –, existem muitos outros 
mecanismos de parcialidade no nosso cérebro. Um dos mais famosos 
é o pensamento de grupo. 
Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em 
uma sala cheia de atores, ele vai concordar com eles em várias 
questões, mesmo que estejam obviamente errados. A maior parte 
dos voluntários chega a dizer que duas retas evidentemente 
diferentes têm o mesmo tamanho, só porque os outros concluíram 
isso antes deles. 
“Um exemplo disso é uma assembleia estudantil”, diz Martins. “Não 
existe muita permissão para ideias próprias, só alguns pensamentos 
são permitidos. Dissidentes são de alguma forma humilhados”. 
Uma historieta norte-americana sintetiza o assunto: em uma sala de 
reuniões, o chefão dá o diagnóstico: “Nosso problema é que 
precisamos de mais opiniões divergentes”, ao que os subordinados 
reagem, dizendo “com certeza, chefe”, “exatamente o que eu penso”. 
Estudos mais recentes, em que os cérebros dos voluntários são 
mapeados, mostram que estar isolado, discordando da maioria, ativa 
regiões ligadas à dor, ou seja, a rejeição de ser diferente machuca. 
(Ricardo Mioto, Como estragar um raciocínio. Folha de S.Paulo, 
28.11.2015. Adaptado) 
Segundo o texto, o fato de as pessoas sustentarem pontos de vista 
diferentes sobre um mesmo dado de realidade 
 a) decorre de um mecanismo espontâneo, desencadeado pelo 
cérebro, que as faz convictas do que afirmam. 
 b) explica a natural tendência humana a ser “do contra”, 
independentemente da verdade do que se defende. 
 c) justifica o desejo humano de vencer pelo convencimento do 
outro, mesmo quando não há exatidão no argumento. 
 d) implica uma nova perspectiva de abordagem do real, a qual se 
sobrepõe a polarizações de ideias e fatos. 
 e) procede das convicções adquiridas ao longo da vida, tornando o 
cérebro dependente da vivência de realidades particulares. 
 
 
 
 
 
 
 
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72) A historieta norte-americana relatada no penúltimo 
parágrafo 
 a) comprova, com dados do real, a tese de que subordinados devem 
obediência às opiniões de chefes, seguindo a linha de raciocínio 
destes. 
 b) exemplifica, com base em dados da ficção, o princípio segundo o 
qual, nas assembleias estudantis, não se tolera cerceamento de 
ideias divergentes. 
 c) ilustra, com humor, a tese de que o cérebro, muitas vezes, reage 
de forma tendenciosa, independentemente de convicções racionais 
 d) consagra, com elementos abstratos, a ideia de que a 
concordância com a maioria é sinal de esperteza, para escamotear 
pontos de vista insustentáveis. 
 e) demonstra, com base em comportamentos, o princípio segundo 
o qual ideias diferentes nem sempre levam aos melhores resultados. 
 
73) A relação de sentido que existe entre as palavras 
desavisado e prevenido existe também entre 
 a) dissidentes e concordes. 
 b) tendenciosos e simpatizantes. 
 c) parcialidade e parcimônia. 
 d) distorção e contorção. 
 e) confirmação e sanção. 
 
74) Assinale a alternativa que reescreve a passagem seguinte, 
obedecendo à norma-padrão de concordância verbal e nominal. 
Ou seja, não se trata de uma distorção deliberada da realidade, uma 
“malandragem”, mas de um viés involuntariamente criado pelo 
cérebro. Não existe muita permissão para ideias próprias, só alguns 
pensamentos são permitidos. 
 a)Ou seja, não se tratam de distorções deliberadas da realidade, 
uma “malandragem”, mas de vieses involuntariamente criados pelo 
cérebro. Não vão haver permissões para ideias próprias, só se 
permite alguns pensamentos. 
 b) Ou seja, não se trata de distorções deliberadas da realidade, uma 
“malandragem”, mas de vieses involuntariamente criados pelo 
cérebro. Não pode haver permissões para ideias próprias, só se 
permitem alguns pensamentos. 
 c) Ou seja, não se tratam de distorções deliberadas da realidade, 
uma “malandragem”, mas de viés involuntariamente criados pelo 
 
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cérebro. Não pode existir permissões para ideias próprias, só se 
permite alguns pensamentos. 
 d) Ou seja, não se trata de distorções deliberada da realidade, uma 
“malandragem”, mas de viés involuntariamente criado pelo cérebro. 
Não vão existir permissões para ideias próprias, só é permitido alguns 
pensamentos. 
 e) Ou seja, não se trata de distorções deliberadas da realidade, uma 
“malandragem”, mas de vieses involuntariamente criados pelo 
cérebro. Não pode existirem permissões para ideias próprias, só 
alguns pensamentos se permitem. 
 
75) Assinale a alternativa em que as passagens destacadas no 
trecho a seguir estão reescritas com correção e fidelidade ao 
sentido original. 
Estudos mostram que, se um voluntário desavisado é colocado em 
uma sala cheia de atores, ele vai concordar com eles em várias 
questões, mesmo que estejam obviamente errados. 
 a) ... desde que um voluntário desavisado é colocado ... assim como 
estão... 
 b) ... se caso um voluntário desavisado seja colocado ... apesar de 
que estão... 
 c) ... contanto que um voluntário desavisado é colocado ... à medida 
que estejam... 
 d) ... caso um voluntário desavisado seja colocado... apesar de 
estarem... 
 e) ... conforme um voluntário desavisado seja colocado ...embora 
estejam... 
 
76) (VUNESP/Prefeitura de Registro – SP/2016) Assinale a 
alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas 
do trecho, conforme prevê a norma-padrão. 
“Vai pegar melhor com os meus amigos ser favor ou contra a 
prisão?” Vários estudos nos que se posicionar contra o grupo 
ativa áreas cerebrais relacionadas dor. É o efeito manada: se 
todos 
minha volta pensam assim, vou . 
 a) a ... vêm mostrando ... à ... à ... segui-los 
 b) à ... vêm mostrando ... à ... à ... seguir-lhes 
 c) a ... veem mostrando ... à ... a ... seguir eles 
 d) a ... vem mostrando ... a ... a ... os seguir 
 
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 e) à ... vêem mostrando ... a ... à ... lhes seguir 
77) (VUNES/Prefeitura de Registro – SP/2016) 
 
 
Na tira, o principal elemento responsável pelo efeito de sentido de 
humor é 
 a) a construção escrita, na forma de diálogo. 
 b) a representação gráfica das personagens. 
 c) a falta de sentido do diálogo entre as personagens. 
 d) o emprego de verbos no imperativo em sentido figurado. 
 e) a exploração do duplo sentido, no emprego de palavras. 
 
78) (VUNESP/Prefeitura de Registro – SP/2016) 
Perto do bosque de Chapultepec viveu faz tempo um homem que 
enriqueceu e se fez famoso criando Corvos para os melhores parques 
zoológicos do país e do mundo e os quais se tornaram tão excelentes 
que depois de algumas gerações e à força de boa vontade e 
perseverança já não tentavam arrancar os olhos do seu criador mas 
antes pelo contrário se especializaram em arrancar os dos curiosos 
que sem exceção e dando mostra do pior gosto repetiam diante deles 
a vulgaridade de que não se deviam criar Corvos porque arrancam os 
olhos de quem os cria. 
(Augusto Monterroso, Os corvos bem criados. A ovelha negra e outras 
fábulas) 
Esse texto foi escrito pelo autor sem pontuação entre seus 
enunciados. Se o pontuarmos, estará de acordo com a norma-padrão 
a pontuação da seguinte passagem: 
 a)... se especializaram em arrancar os dos curiosos, que sem 
exceção, e, dando mostra do pior gosto repetiam... 
 b)... os quais, se tornaram tão excelentes, que depois de algumas 
gerações, e à força, de boa vontade e perseverança... 
 c)... já não tentavam arrancar os olhos do seu criador; mas, antes, 
pelo contrário, se especializaram em arrancar os dos curiosos.. 
 d) ... dando mostra do pior gosto repetiam, diante deles a 
vulgaridade: de que não se deviam criar Corvos... 
 
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 e) Perto do bosque de Chapultepec viveu, faz tempo um homem, 
que, enriqueceu; e se fez famoso criando Corvos... 
 
79) (VUNESP/Prefeitura de Registro – SP/2016) 
 
Passar quatro dias e quatro noites em casa, vendo o carnaval passar; 
ou não vendo nem isso, mas entregue a uma outra e cifrada folia, 
que nesta quarta-feira de cinzas abre suas pétalas de cansaço, como 
se também tivéssemos pulado e berrado no clube. Não ligar televisão, 
esquecer-se de rádio; deixar os locutores falando sozinhos, na ânsia 
de encher de discurso uma festa à base de movimento e canto. 
Perceber apenas o grito trêmulo, trazido e levado pelo vento, de um 
samba que marca a realidade lúdica sem nos convidar à integração. 
Beneficiar-se com a ausência de jornais que prova a inexistência 
provisória do mundo como arquitetura de notícias. Ter como 
companheiro o irmão gato Crispim, exemplo de abstenção sem 
sacrifício, manual de silêncio e sabedoria, aventureiro que 
experimentou avertigem da luta-livre nos telhados e homologa a 
invenção da poltrona. 
(Carlos Drummond de Andrade, Ficar em casa. A bolsa e a vida) 
É correto afirmar que o texto 
 a) expõe o interesse do narrador pela cobertura jornalística do 
carnaval, privilegiando o emprego de palavras em sentido próprio. 
 b) descreve o estado de recolhimento do narrador durante e após a 
folia carnavalesca, empregando palavras em sentido figurado. 
 c) relata com precisão os eventos que atraem os fãs de carnaval, 
mediante o emprego, pelo narrador, de expressões em sentido 
próprio. 
 d) constrói um cenário festivo, graças ao relato objetivo de fatos 
ocorridos com familiares, com os quais convive o narrador. 
 e) reflete a indefinição do autor em relação ao tema, indefinição 
essa explicitada no uso de palavras pouco usuais. 
 
80) (VUNESP/Prefeitura de Registro – SP/2016) 
Passar quatro dias e quatro noites em casa, vendo o carnaval passar; 
ou não vendo nem isso, mas entregue a uma outra e cifrada folia, 
que nesta quarta-feira de cinzas abre suas pétalas de cansaço, como 
se também tivéssemos pulado e berrado no clube. Não ligar televisão, 
esquecer-se de rádio; deixar os locutores falando sozinhos, na ânsia 
de encher de discurso uma festa à base de movimento e canto. 
Perceber apenas o grito trêmulo, trazido e levado pelo vento, de um 
 
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samba que marca a realidade lúdica sem nos convidar à integração. 
Beneficiar-se com a ausência de jornais que prova a inexistência 
provisória do mundo como arquitetura de notícias. Ter como 
companheiro o irmão gato Crispim, exemplo de abstenção sem 
sacrifício, manual de silêncio e sabedoria, aventureiro que 
experimentou a vertigem da luta-livre nos telhados e homologa a 
invenção da poltrona. 
(Carlos Drummond de Andrade, Ficar em casa. A bolsa e a vida) 
Assinale a alternativa em que os verbos da passagem – Não ligar 
televisão, esquecer-se de rádio; deixar os locutores falando 
sozinhos... – estão em correta relação temporal, expressando o 
sentido de ordem. 
 a) Não ligam / esquecem-se / deixam 
 b) Não liguem / esquecem-se / deixem 
 c) Não liguem / esqueçam-se / deixem 
 d) Não ligam / esqueçam-se / deixam 
 e) Não liguem / esqueçam-se / deixam 
 
81) (VUNESP/UNESP/2016) ( QUESTÕES 81 A 85) 
 Comida “feia” também faz bem para a saúde 
 Frequentemente desprezadas por terem um aspecto que não 
está de acordo com os “padrões de beleza” impostos pela indústria, 
as frutas e verduras “feias” voltaram a ser um objeto atrativo pelos 
que lutam contra o desperdício de alimentos. 
 O agricultor francês Nicolas Chabanne, fundador do movimento 
em defesa dos “alimentos feios”, trabalha para posicionar esses 
produtos no mercado e já tem mil parceiros no mundo todo. 
 Sua estratégia é simples. Vender uma maçã com um rótulo cujo 
logotipo mostra um rosto com um único dente aos produtores que se 
comprometem a colocá-la entre seus alimentos “feios”, oferecendo-
os pelo menor preço. Depois, parte do dinheiro arrecadado é 
destinada a associações de caridade e de consumidores. 
 “Quando você coloca uma maçã feia ao lado de outras muito 
bonitas, nossos olhos fixam antes nas mais bonitas”, disse Chabanne, 
que se esforça para mostrar às pessoas que os produtos menos 
esteticamente atrativos também são de qualidade e, inclusive, mais 
baratos. 
 A iniciativa começou com frutos e legumes, mas, pouco a pouco, 
está se expandindo. Agora, engloba também outros produtos, como 
queijos e cereais ingeridos no café da manhã. 
 “É um negócio social e rentável porque aproveita a luta contra os 
resíduos a fim de voltar a vender parte da produção que não é 
 
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normalmente valorizada”, afirmou Thomas Pocher, proprietário de 
um supermercado no norte da França. 
 (EFE, 
http://exame.abril.com.br. Adaptado) 
A proposta do agricultor Nicolas Chabanne envolve 
 a) fazer com que os consumidores paguem pelos alimentos feios o 
mesmo preço pago pelos bonitos. 
 b) combater o desperdício revendendo alimentos que não estão em 
bom estado de conservação. 
 c) adquirir, a um preço baixo, alimentos descartados pela indústria 
por serem considerados feios. 
 d) convencer as pessoas de que os vegetais considerados feios são 
mais nutritivos que os bonitos. 
 e) vender alimentos que não se enquadram nos padrões de beleza 
a um valor mais acessível. 
 
82) A iniciativa de comercializar “alimentos feios” 
 a) tem como objetivo central fazer com que as pessoas consumam 
vegetais mais saudáveis. 
 b) combate o desperdício, ao levar as pessoas a consumir alimentos 
com moderação. 
 c) visa lucrar com um mercado composto exclusivamente por 
consumidores de baixa renda. 
 d) tem obtido bons resultados, embora se limite ao mercado de 
hortaliças, legumes e frutas. 
 e) atende a um propósito beneficente, além de ser vantajosa em 
termos comerciais. 
 
83) Uma palavra que substitui a expressão destacada em – A 
iniciativa começou com frutos e legumes, mas, pouco a pouco, 
está se expandindo. –, sem alteração de sentido, é: 
 a) subitamente. 
 b) paulatinamente. 
 c) repentinamente. 
 d) provavelmente. 
 e) impreterivelmente. 
 
 
 
 
 
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84) Um termo que introduz uma exemplificação no enunciado 
está em destaque na seguinte passagem: 
 a) Frequentemente desprezadas por terem um aspecto que não está 
de acordo com os “padrões de beleza” impostos pela indústria… (1° 
parágrafo) 
 b) Vender uma maçã com um rótulo cujo logotipo mostra um rosto 
com um único dente aos produtores… (3° parágrafo) 
 c) … os produtos menos esteticamente atrativos também são de 
qualidade e, inclusive, mais baratos. (4° parágrafo) 
 d) Agora, engloba também outros produtos, como queijos e cereais 
ingeridos no café da manhã. (5° parágrafo) 
 e) ... aproveita a luta contra os resíduos a fim de voltar a vender 
parte da produção que não é normalmente valorizada… (6° 
parágrafo) 
 
85) As aspas empregadas em Comida “feia” (título), frutas e 
verduras “feias” (1°parágrafo) e alimentos “feios” (3° 
parágrafo) têm a função de 
 a) comparar os alimentos a produtos de beleza, os quais servem 
para enfeitar as pessoas. 
 b) sinalizar que a ideia de feiura se apresenta com conotação 
irônica, equivalendo a beleza. 
 c) sugerir uma crítica à distinção que se faz entre os alimentos a 
partir de um critério estético. 
 d) explicitar que a noção de beleza é consensual e, por isso, não 
deve ser questionada. 
 e) reproduzir a fala de cientistas que provaram que a aparência dos 
alimentos é irrelevante. 
 
86) (VUNES/UNESP/2016) (QUESTÕES 86 A 90) 
 Sem ilusionismo 
 
 Muita gente acredita que mudar o sistema previdenciário do país 
é uma forma de submissão do governo aos desejos inescrupulosos 
do mercado financeiroe dos fiscalistas de plantão. Ledo engano. 
 Se uma despesa avança em velocidade incompatível com a 
receita usada para bancá-la, só há dois caminhos para corrigir a 
distorção: você gera mais dinheiro para financiar a festa ou pisa no 
freio do gasto. 
 
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 O orçamento de um governo é semelhante ao de uma pessoa 
comum. Se seu salário é de mil moedas e suas despesas bateram em 
mil e duzentas, está na hora de pedir aumento ou diminuir a lista de 
despesas. Não há mágica. O problema é que quando o assunto é 
previdência, todo mundo espera a chegada do ilusionista. 
 Governos só conseguem engordar o caixa cobrando mais 
impostos. Mas quem já paga tributos (muitos) não vê com bons olhos 
tal alternativa. 
 Então, chegamos à segunda opção: a tesoura. “Mas como cortar 
despesas num país tão carente?”, ponderam alguns. “Como propor 
mais tempo de trabalho para quem está próximo de encostar a 
chuteira?”, questionam outros. O caminho do equilíbrio nunca foi uma 
via fácil. 
 O fato é que a população brasileira está envelhecendo e vivendo 
mais. E o sistema ativo é insuficiente para garantir o funcionamento 
da engrenagem. Não haverá mágico que consiga mudar essa 
realidade. 
 
 (Renato Andrade, 01.01.2016. www.folha.uol.com.br. Adaptado) 
Segundo o autor, para garantir o funcionamento do sistema 
previdenciário, é preciso 
 a) atender às exigências do mercado financeiro quanto aos 
investimentos públicos. 
 b) aumentar os impostos ou cortar gastos, duas ações difíceis de 
serem executadas. 
 c) cobrar mais impostos dos cidadãos que recebem benefícios 
provenientes da aposentadoria. 
 d) solicitar empréstimos ou fazer financiamentos para custear os 
altos gastos do governo. 
 e) aumentar o tempo de contribuição dos trabalhadores ou exigir 
que estes cortem despesas. 
 
87) Um problema que agrava a situação do sistema 
previdenciário brasileiro é 
 a) a redução da expectativa de vida. 
 b) o recente aumento da receita do governo. 
 c) a atual queda no número de tributos. 
 d) o envelhecimento da população. 
 e) a elevação do número de trabalhadores ativos. 
 
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88) Ao empregar no plural o termo destacado na frase – Não 
haverá mágico que consiga mudar essa realidade. –, a redação 
correta, conforme a norma-padrão, será: 
 a) Não haverá mágicos que consigam mudar essa realidade. 
 b) Não haverá mágicos que consiga mudar essa realidade. 
 c) Não haverão mágicos que consigam mudar essa realidade. 
 d) Não haverão mágicos que consiga mudar essa realidade. 
 e) Não haverão mágicos que consigam mudarem essa realidade. 
 
89) Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes 
substitui corretamente aquela destacada em negrito, segundo a 
norma-padrão. 
 a) Se uma despesa avança em velocidade incompatível com a 
receita… [que não harmoniza-se da] 
 b) … só há dois caminhos para corrigir a distorção… [que corrige-se 
a] 
 c) O orçamento de um governo é semelhante ao de uma pessoa 
comum. [comparável com o] 
 d) Mas quem já paga tributos (muitos) não vê com bons olhos tal 
alternativa. [não mostra-se favorável de] 
 e) … o sistema ativo é insuficiente para garantir o funcionamento 
da engrenagem… [não encontra-se apto à garantir] 
 
90) O segmento destacado em – Se uma despesa avança em 
velocidade incompatível com a receita usada para bancá-la, só 
há dois caminhos para corrigir a distorção… – estará 
corretamente substituído, preservando-se o sentido e a 
correção gramatical, por: 
 a) Caso uma despesa avance… 
 b) Ainda que uma despesa avance… 
 c) Contudo uma despesa avança… 
 d) Pois uma despesa avança… 
 e) Para que uma despesa avance… 
 
 
 
 
 
 
 
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91) (VUNESP/UNESP/2016) (Texto questões 91 a 93) 
 O gavião 
 
 Gente olhando para o céu: não é mais disco voador. Disco voador 
perdeu o cartaz com tanto satélite beirando o sol e a lua. Olhamos 
todos para o céu em busca de algo mais sensacional e comovente – 
o gavião malvado, que mata pombas. 
 O centro da cidade do Rio de Janeiro retorna assim à 
contemplação de um drama bem antigo, e há o partido das pombas 
e o partido do gavião. Os pombistas ou pombeiros (qualquer palavra 
é melhor que “columbófilo”) querem matar o gavião. Os amigos deste 
dizem que ele não é malvado tal; na verdade come a sua pombinha 
com a mesma inocência com que a pomba come seu grão de milho. 
 Não tomarei partido; admiro a túrgida inocência das pombas e 
também o lance magnífico em que o gavião se despenca sobre uma 
delas. Comer pombas é, como diria Saint-Exupéry, “a verdade do 
gavião”, mas matar um gavião no ar com um belo tiro pode também 
ser a verdade do caçador. 
 Que o gavião mate a pomba e o homem mate alegremente o 
gavião; ao homem, se não houver outro bicho que o mate, pode lhe 
suceder que ele encontre seu gavião em outro homem. 
 
 (Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana, 1999. Adaptado) 
O fato de o gavião matar a pomba é visto, pelo autor, como um 
evento 
 a) mórbido, o qual denuncia a natureza cruel dos seres vivos. 
 b) espetacular, pois é algo raro de se encontrar na natureza. 
 c) irrelevante, uma vez que não interfere no cotidiano da cidade. 
 d) natural, que não é essencialmente positivo nem negativo. 
 e) entediante, que não justifica alguma reflexão filosófica. 
 
92) No segundo parágrafo, os termos “pombistas” e 
“pombeiros” foram empregados para se referir àqueles que 
 a) nutrem horror aos pombos. 
 b) têm amor aos pombos. 
 c) são indiferentes aos pombos. 
 d) sobrevivem às custas de pombos. 
 e) estudam a origem dos pombos. 
 
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93) O termo gavião, destacado em sua última ocorrência no 
texto – … pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em 
outro homem. –, é empregado com sentido 
 a) próprio, equivalendo a inspiração. 
 b) próprio, equivalendo a conquistador. 
 c) figurado, equivalendo a ave de rapina. 
 d) figurado, equivalendo a alimento. 
 e) figurado, equivalendo a predador. 
 
94) (VUNESP/UNESP/2016) 
A frase redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa 
é: 
 a) A grande quantidade de satélites que beiram o sol e a lua tornou 
os discos voadores menos atraentes. 
 b) Algo mais sensacional e comovente estão tomando a atenção 
daqueles aos quais olham para o céu do Rio de Janeiro. 
 c) À contemplar um drama bem antigo, foi formado dois partidos na 
cidade: o das pombas e odo gavião. 
 d) O autor alegou de que os gaviões comem suas pombas com a 
mesma inocência com que tal come o seu milho. 
 e) É impossível pomba e gavião conviver sem que exista confrontos 
de algum tipo, pois este se alimenta daquelas. 
 
95) (VUNESP/UNESP/2016) 
Considere a tira. 
 
 
O comentário do último quadrinho revela que a personagem 
 a) faz uma avaliação otimista da vida. 
 b) se recusa a ver os problemas da vida. 
 c) demonstra uma visão negativa da vida. 
 d) exalta os aspectos benéficos da vida. 
 e) tem entusiasmo pelas qualidades da vida. 
 
 
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96) (VUNESP/MPE-SP/2016) 
Leia a charge. 
 
 
Assinale a alternativa cujos termos preenchem, respectivamente, as 
lacunas da charge, garantindo-lhe a coesão e a coerência; e cujo 
sentido estabelecido entre eles está corretamente indicado entre 
parênteses. 
 
 a) sob ... sobre (causa) 
 b) em ... sem (modo) 
 c) sem ... com (oposição) 
 d) sob ... em (lugar) 
 e) sobre ... em (consequência) 
 
97) (VUNESP/MPE-SP/2016) (TEXTO QUESTÕES 97 a 100) 
Fora do jogo 
 
 Quando a economia muda de direção, há variáveis que logo se 
alteram, como o tamanho das jornadas de trabalho e o pagamento 
de horas extras, e outras que respondem de forma mais lenta, como 
o emprego e o mercado de crédito. Tendências negativas nesses 
últimos indicadores, por isso mesmo, costumam ser duradouras. 
 Daí por que são preocupantes os dados mais recentes da 
Associação Nacional dos Birôs de Crédito, que congrega empresas do 
setor de crédito e financiamento. 
 Segundo a entidade, havia, em outubro, 59 milhões de 
consumidores impedidos de obter novos créditos por não estarem em 
dia com suas obrigações. Trata-se de alta de 1,8 milhão em dois 
meses. 
 Causa consternação conhecer a principal razão citada pelos 
consumidores para deixar de pagar as dívidas: a perda de emprego, 
 
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que tem forte correlação com a capacidade de pagamento das 
famílias. 
 Até há pouco, as empresas evitavam demitir, pois tendem a 
perder investimentos em treinamento e incorrer em custos 
trabalhistas. Dado o colapso da atividade econômica, porém, jogaram 
a toalha. 
 O impacto negativo da disponibilidade de crédito é imediato. O 
indivíduo não só perde a capacidade de pagamento mas também 
enfrenta grande dificuldade para obter novos recursos, pois não 
possui carteira de trabalho assinada. 
 Tem-se aí outro aspecto perverso da recessão, que se soma às 
muitas evidências de reversão de padrões positivos da última década 
– o aumento da informalidade, o retorno de jovens ao mercado de 
trabalho e a alta do desemprego. 
 
(Folha de S.Paulo, 08.12.2015. Adaptado) 
As informações dos três parágrafos iniciais do texto sustentam a 
seguinte ideia: 
 a) o fato de 59 milhões de consumidores estarem impedidos de 
obter novos créditos limita os prejuízos à economia do país. 
 b) a Associação Nacional dos Birôs de Crédito tem alterado o 
tamanho das jornadas de trabalho e o pagamento de horas extras. 
 c) o aumento dos créditos aos consumidores teve como 
consequência imediata o não atendimento às suas obrigações. 
 d) o emprego e o mercado de crédito têm-se mantido inabalados 
diante de um cenário negativo da economia brasileira. 
 e) a alteração nos rumos da economia nacional fez com que 
expressiva parcela da população se tornasse inadimplente. 
 
98) As informações apresentadas no texto permitem inferir 
que 
 a) a perda do emprego compromete o poder de pagamento das 
famílias. 
 b) o mercado de trabalho lucra com o aumento das dívidas das 
famílias. 
 c) a falta de crédito desacelera o endividamento das famílias. 
 d) a maior parte dos devedores se mantém indiferente às suas 
dívidas. 
 e) o pagamento de dívidas aumenta com o colapso da economia. 
 
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99) Na passagem do 4o parágrafo – Causa consternação 
conhecer a principal razão citada pelos consumidores... –, o 
termo em destaque é sinônimo de 
 a) indignação 
 b) irritação. 
 c) resignação. 
 d) comoção. 
 e) satisfação. 
 
100) Na conclusão no texto, “o aumento da informalidade, o 
retorno de jovens ao mercado de trabalho e a alta do 
desemprego" são apontados como características 
 a) positivas e vivenciadas na economia da última década. 
 b) negativas e distantes do cenário econômico atual. 
 c) negativas e típicas do atual período de retração econômica. 
 d) negativas e improváveis na situação econômica presente. 
 e) positivas e marcantes da economia no presente do país. 
 
GABARITO 
 
1-D 2-A 3-B 4-E 5-B 6-E 7-C 8-A 9-C 10-B 
11-E 12-C 13-D 14-E 15-D 16-B 17-B 18-A 19-B 20-A 
21-A 22-A 23-E 24-C 25-B 26-A 27-B 28-C 29-A 30-D 
31-C 32-D 33-C 34-A 35-B 36-E 37-B 38-D 39-E 40-B 
41-B 42-C 43-A 44-D 45-E 46-D 47-C 48-B 49-E 50-A 
51-D 52-A 53-B 54-E 55-C 56-A 57-D 58-E 59-C 60-B 
61-B 62-E 63-C 64-D 65-B 66-A 67-C 68-C 69-C 70-D 
71-A 72-C 73-A 74-B 75-D 76-A 77-E 78-C 79-B 80-C 
81-E 82-E 83-B 84-D 85-C 86-B 87-D 88-A 89-C 90-A 
91-D 92-B 93-E 94-A 95-C 96-C 97-E 98-A 99-D 
100-
C 
 
 
 
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