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PREPAROS CAVITÁRIOS

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Odontologia UNIDEP – 4° período. 
Acadêmica: Maria Adrielly Battisti Gobatto. 
 
Sequência de procedimentos para a realização dos preparos cavitários. 
I. Demarcação dos contatos oclusais; 
II. Análise das condições pulpares e periodontais; 
III. Retração Gengival; 
IV. Separação mecânica; 
Tempos Operatórios ( 7 passos ) 
1. Forma de Contorno 
▪ Define a área de superfície a ser incluída no preparo cavitário; 
 
2. Forma de Resistência 
▪ Características dadas ao preparo para que as estruturas remanescentes e 
as restaurações sejam capazes de resistir aos esforços mastigatórios; 
 
3. Forma de Retenção 
▪ Forma dada ao preparo cavitário para torna-lo capaz de reter a 
restauração, evitando seu deslocamento; 
 
4. Forma de Conveniência 
▪ Etapa em que o preparo cavitário visa possibilitar o acesso a lesão cariosa 
e facilitar a sua instrumentação. 
 
5. Remoção da Dentina cariada remanescente 
▪ Visa remover o tecido cariado que permanece após as fases prévias do 
preparo cavitário. 
 
6. Acabamento das paredes de esmalte 
▪ Regularização ou alisamento das paredes de esmalte 
 
7. Limpeza da Cavidade 
▪ Remoção de detritos provenientes do preparo cavitário, possibilitando a 
inserção do material restaurador em uma cavidade completamente limpa. 
 
1. FORMA DE CONTORNO 
 Varia de acordo com o material restaurador; 
 A área atingida pela cárie são as cicatrículas, fissuras e também as 
superfícies livres; 
Forma de Contorno para Amálgama. 
 Ângulo cavo-superficial estendido até encontrar estrutura dental sadia e 
que possibilite acabamento e polimento das margens da restauração. 
Extensão para Vestibular e Lingual 
 Englobar toda a lesão cariosa; 
 Extensão para áreas que facilitam o acabamento e polimento das 
margens da restauração; 
 Paredes vestibular e lingual livres de contato com o dente vizinho; 
Extensão para Gengival 
 Ideal que se mantenha distante do tecido gengival; 
 Permita o acabamento e o polimento da margem gengival; 
 Permita isolamento absoluto; 
 Permita adaptação da matriz; 
 Permita remoção de excessos restauradores; 
 
Forma de Contorno para Materiais Adesivos. 
 Remoção apenas do tecido cariado ou do material restaurador. 
 
2. FORMA DE RESISTÊNCIA 
Forma de Resistência para amálgama 
 Paredes circundantes devem ser convergentes para oclusal; 
 Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal nas caixas 
proximais; 
 Regularização das paredes pulpar e axial com materiais de base; 
 Calçamento de esmalte sem suporte dentário com material adesivo; 
 Da parede pulpar até o ângulo cavo-superficial tem que ter espessura 
de 1,5mm; 
 Ângulos internos e axio-pulpar arredondados (efeito de cunha) ; 
 Paredes vestibular e lingual em 90° com a superfície externa do dente 
(curva reversa de Hollemback); 
 
 
 
 
 
 
 
3. FORMA DE RETENÇÃO 
Forma de retenção para amálgama 
 Por atrito do material restaurador: em cavidades simples profundidade 
=ou> que a largura VL 
 Mecânicas Adicionais: cavidade simples VL > profundidade. Cavidades 
compostas e complexas: convergentes nas paredes V e L, pins e pinos 
interdentinários, intracanais. 
Forma de retenção para Material Adesivo 
 Por Adesão: tempo de condicionamento – 15 s dentina e 30s no 
esmalte; 
 
4. FORMA DE CONVENIÊNCIA 
Forma de conveniência para amálgama 
 Inclinação da parede pulpar em pré-molares inferiores; 
 Parede axial convexa em classe V; 
 Acesso a caixa proximal pela superfície oclusal ou vestibular. 
 
5. REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA REMANESCNETE 
Cáries incipientes: remoção simultânea a forma de contorno. 
Cáries extensas e profundas: remoção antes da forma de contorno. 
6. ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE 
Preparo do ângulo cavo-superficial: 
 Dentes anteriores – resina composta -> com ou sem bisel: não é 
obrigatoriedade fazer bisel em classe IV. 
 Dentes posteriores – resina composta -> sem bisel: ângulo cavo 
superficial em cavidades de dentes posteriores para resina composta. 
 Dentes posteriores – amalgama -> nítido em 90°: ângulo cavo 
superficial em cavidades de dentes posteriores para amálgama. 
 
7. LIMPEZA DA CAVIDADE 
Smear Layer 
 Utilização de instrumentos cortantes rotatórios; 
 Oblitera os túmulos dentinários; 
 Interfere na adaptação do material restaurador; 
 Favorece a penetração de microorganismos; 
 Pode levar a inflamação pulpar; 
 
 
Agentes de Limpeza 
 Desmineralizantes: ácidos fortes – ácido fosfórico 37% 
 Ácidos fracos – ácido poliacrílico 10% 
 Não Desmineralizantes: Detersivos – tergensol 
 Antibacterianos – solução de clorexidina 0,2% 
 Remineralizantes – solução de Ca(OH)2 
 
EXEMPLOS 
 
PREPAROS CLASSE I DE AMÁLGAMA 
Forma de Contorno: 
 Áreas susceptíveis a cárie ( preservar estruturas de reforço ); 
 Usar broca 245 para penetração inicial; 
 Profundidade ½ diâmetro da broca e largura de ¼ da distância entre 
vértices das cúspides; 
 Parede pulpar plana e paredes V,M,D,L convergentes para oclusal; 
 Ângulos diedros arredondados; 
 Ângulos cavo-superficial nítido e sem bisel; 
PREPAROS CLASSE II DE AMÁLGAMA 
Forma de contorno: oclusal 
 Áreas susceptíveis a cárie ( preservar estruturas de reforço ); 
 Usar broca 245 para penetração inicial; 
 Profundidade ½ diâmetro da broca e largura de ¼ da distância entre 
vértices das cúspides; 
 Parede pulpar plana e paredes V,M,D,L convergentes para oclusal; 
 Ângulos diedros arredondados; 
 Ângulos cavo-superficial nítido e sem bisel; 
Forma de contorno: proximal 
 Conservadora; 
 Separação com dente vizinho- distancia biológica horizontal; 
 Profundidade da parede axial ½ o diâmetro da broca (0,5mm da junção 
amelodentinária);

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