Buscar

Preparos cavitários para amálgama: classe I e classe II, Restauração com amálgama, Acabamento e polimento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PREPARO CAVITÁRIO 
 É o tratamento biomecânico da cárie 
e de outras lesões dos tecidos duros 
do dente, afim de que as estruturas 
remanescentes possam receber uma 
restauração que as proteja, seja 
resistente e previna a reincidência de 
cárie, devolvendo a forma, função e 
estética; 
 Requisitos do preparo cavitário: 
 Máxima preservação dos tecidos 
dentários com a mínima intervenção; 
 Deve ser configurado de modo a: 
 Remover o tecido cariado; 
 Permitir a inserção do material 
restaurador; 
 Possibilitar a retenção e a estabilidade do 
material restaurador; 
 Favorecer e facilitar a dissipação de 
cargas, minimizando a concentração de 
tensão ao longo da interface 
dente/material restaurador; 
CLASSE I 
 Cavidades preparadas em regiões de 
má coalescência do esmalte 
(cicatrículas e fissuras): 
 Superfícies oclusais de molares e pré-
molares; 
 2/3 oclusal da superfície vestibular dos 
molares inferiores; 
 2/3 oclusal da superfície palatina dos 
molares superiores; 
 Superfície lingual dos incisivos superiores; 
 
 Conformação da cavidade: 
 Tipo ponto (pré-molares e molares): 
quando a cárie atingir apenas um ponto 
no sulco principal; 
 
 Tipo risco (pré-molares e molares): 
quando a cárie atingir apenas o sulco 
principal; 
 
 Tipo olho de cobra (pré-molares 
inferiores): quando a lesão não envolver 
as estruturas de reforço, como ponto de 
esmalte e cristas marginais; 
 
 Tipo shot gun – tiro de espingarda 
(molares inferiores): minicavidades nas 
superfícies oclusais; 
 
 Classificação das cavidades classe I: 
 Simples: uma face; 
 Composta: duas faces; 
 
 
SEQUÊNCIA OPERATÓRIA 
 
TEMPOS OPERATÓRIOS 
 
1. Abertura da cavidade: 
 Cárie incipiente: ampliar a abertura, 
determinar a forma de contorno para 
remoção da dentina cariada; 
 Lesão de cárie ampla: remoção da 
dentina cariada para depois 
determinar a forma de contorno 
 Cortante manual ou colher de dentina; 
 Brocas esféricas em baixa velocidade: 
tamanho 2 ao 8; 
 Uso da alta rotação (clínica) e uso de 
baixa rotação (manequim); 
 Brocas: 245, 330 e 329; 
2. Forma de contorno: é a forma que vai 
definir a área de superfície do dente a 
ser incluída no preparo cavitário; 
 O contorno do preparo vai depender 
exclusivamente da extensão da lesão, 
preservando ao máximo a estrutura 
dental sadia; 
 Posiciona-se a broca 245 na fosse 
central com ligeira inclinação de 
distal para mesial (plano inclinado), 
executando-se a penetração inicial; 
 Após a penetração inicial, a broca 
deverá ser posicionada paralela ao 
longo eixo do dente, movimentando-
a para a distal e mesial formando 
uma canaleta no sulco central; 
 A profundidade corresponderá à 
metade da ponta ativa da fresa e a 
largura será dada pela própria fresa; 
 
 Envolvimento dos sucos secundários, e 
arredondamento das arestas internas; 
 Planificação da parede pulpar e 
definição dos ângulos diedros, com 
esmalte apoiado em dentina sadia; 
 
OBS: corno pulpar inclinado em pré-molares; 
 
PROFILAXIA 
DEMARCAÇÃO 
DOS CONTATOS 
OCLUSAIS 
ANESTESIA 
ISOLAMENTO 
DE CAMPO 
OPERATÓRIO 
PREPARO 
CAVITÁRIO 
Abertura 
Forma de 
contorno 
Remoção da 
dentina 
cariada 
Forma de 
resistência 
Forma de 
retenção 
Forma de 
conveniênci
a 
Acabament
o das 
paredes de 
esmalte 
Limpeza da 
cavidade 
 
 
3. Forma de resistência: 
 É o tempo operatório que consiste em 
se determinar características a 
cavidade para que a estrutura dental 
e material restaurador possam resistir 
aos: 
 Esforços mastigatórios; 
 Variação volumétrica dos materiais 
restauradores; 
 Diferenças no coeficiente de expansão 
térmica do dente e do material 
restaurador; 
 Todas as paredes devem ser planas e 
convergentes para a oclusal; 
 Observar a extensão do preparo para 
mesial e distal; 
 Ângulos internos arredondados; 
 Abertura vestibular e lingual menor 
possível, em torno de ¼ da distância 
intercuspídea; 
 
 Parede pulpar plana e perpendicular 
ao longo eixo de dente (exceção 
primeiro pré-molar inferior); 
 Esmalte apoiado em dentina sadia; 
4. Forma de retenção: 
 É a característica dada a cavidade 
com o objetivo de torná-la capaz de 
reter o material restaurador, evitando, 
assim, o deslocamento; 
 Características: 
 Profundidade maior que a largura; 
 Profundidade mínima de 0,5mm além do 
limite amelodentinário; de 1,5mm a 2mm 
da superfície oclusal; 
 Paredes vestibular e lingual convergentes 
para a oclusal; 
 
OBS: retenção na base da cúspide 
 
5. Forma de conveniência: 
 São características dadas ao preparo 
cavitário, a fim de facilitar o acesso, a 
conformação e a instrumentação da 
cavidade; 
6. Acabamento das paredes da 
cavidade: 
 É o tempo operatório que consiste em 
remover os prismas de esmalte sem 
suporte dentinário, através do 
alisamento das paredes circundantes 
e de fundo de cavidade; 
 Uso de baixa rotação e instrumentos 
cortantes; 
 Objetivos: 
 Melhorar a adaptação do material 
restaurador as paredes cavitárias; 
 Melhorar o vedamento marginal; 
 Diminuir a infiltração marginal; 
7. Limpeza da cavidade; 
CLASSE I COMPOSTA OCLUSO-PALATINA 
 Parede axial é levemente expulsiva 
para oclusal; 
 Paredes mesial e distal da caixa 
lingual são convergentes para oclusal; 
 Parede gengival paralela à parede 
pulpar; 
 
 Forma de resistência: 
 Manutenção da cúspide disto-palatina 
íntegra; 
 Preservação da ponte de esmalte; 
 Arredondamento do ângulo áxio-pulpar; 
 Forma de retenção: 
 A caixa palatina necessita de retenções 
adicionais, confecção de retenções 
adicionais nos ângulos diedros: áxio-distal 
e áxio-mesial, com a broca 699 (tronco-
cônica); 
 Acabemento da cavidade: 
 Enxada monoangulada nas paredes de 
fundo; 
 Recortador de margem gengival 
refinando o ângulo cavo-superficial 
gengival; 
 Características da cavidade: 
 Parede pulpar plana; 
 Paredes circundantes convergentes para 
a oclusal; 
 Ângulos diedros do segundo grupo 
arredondados; 
 Parede axial plana acompanhando a 
superfície palatina; 
CLASSE II 
Cavidades preparadas nas faces proximais e 
interproximais de molares e pré-molares; 
 
INTRODUÇÃO 
 Conceito de prevenção: 
1. Histórico: 
 Black (1821): preparos amplos que 
profundos: favoreciam fratura dentária, 
necrose pulpar e injuria periodontal 
(extensão subgengival); 
 Prime (1928): cavidades mais 
conservadoras, com istmos mais estreitos, 
caixa oclusal pouco profunda e caixa 
proximal com paredes convergentes 
para oclusal e extensão vestibulolingual 
mais limitada; 
OBS: 
 Grande potencial de fratura em casos de 
istmos com dimensão de ½ ou mais da 
distanica entre vértices das cúspides; 
 
 Efeito de cunha: istmo largo – a força 
oclusal transmitida ao longo das paredes 
axiais/base; 
 Restauração metálica fundida (cobertura 
oclusal) – distribuição de forças obre uma 
ampla área, reduzindo o potencial de 
fratura; 
 
 Limite cervical: extensão ideal da parede 
cervical é mais distante possível do tecido 
gengival; 
 Facilita o isolamento do campo 
operatório, a adaptação da matriz, 
cunha, a remoção de excessos e 
acabamento das margens; 
MATERIAIS E INSTRUMENTOS 
 Pano de Campo; 
 Lápis/ lapiseira; 
 Pinça clínica; 
 
 Espelho clínico; 
 Sonda exploradora n.5; 
 Baixa/ alta rotação; 
 Broca n.245; 
 Enxada/ Machado/ Recortador de 
margem gengival; 
 Tira matriz metálica; 
 Cunha de madeira; 
 Instrumentos de corte rotatórios: 
 Broca para alta velocidade, cone 
invertido longo de extremo plano e 
arestas arredondadas - n.245; 
 Broca cilíndrica picotada - n.556 e 
cilíndrica n.56; 
 Broca tronco-cônica picotada - n. 699; 
 
 Instrumentos manuais: 
 Enxada dupla monoangulada, n. 8-9; 
 Machado para esmalte, n.14-15; 
 Recortador de margem gengival, n. 28; 
 
TÉCNICA DEPREPARO 
1. Abertura e contorno: 
a. Caixa oclusal: 
 Inicialmente broca n.245 ou 556 
(acompanhando plano oclusal) → 
fossa central (movimenta-se para M e 
D); 
 Profundidade: metade da ponta ativa 
da broca; 
 Preservar a crista: ¼ distância 
intercuspídea (istmo); 
 
b. Caixa proximal: 
 A partir da parede pulpar: 
movimentos pendulares V-L 
(Esboçando as paredes: A, G, V e L); 
 
 Com auxilio de um instrumental (por 
alavanca) fraturase o remanescente 
da crista marginal; 
 
 Extensão: 0,25/0,50mm (separar o 
preparo do dente vizinho); 
 
 Largura da parede gengival: 1 ½ 
diâmetro da ponta ativa da broca; 
 
2. Isolamento absoluto 
3. Remoção do tecido cariado 
4. Forma de resistência e retenção: 
 Evitar o deslocamento das restaurações, 
sob a ação de esforços mastigatórios; 
 Evitar a fratura do dente ou do material 
restaurador; 
a. Caixa oclusal: 
 
 Parede pulpar plana e paralela ao plano 
formado pelas cuspides V/L; 
 Parede V e L formando ângulo de ≈ 70° 
com a superfície externa do dente 
(convergente para oclusal); 
 Broca : perpendicular ao plano que 
passa pelo vértice das cúspides V e L; 
 Retenção: conseguida por ser um 
preparo conservador (profundidade > 
que a largura); 
 Paredes V e L convergentes para a 
oclusal: auto-retentividade (preservando 
estrutura remanescente); 
OBS: Forma de conveniência – expulsividade 
da parede axial facilita acabamento da 
cavidade, condensação do material; 
 Ângulo axio-pulpar arredondado: menor 
contração de tensões nesse ponto e 
maior espessura do material; 
b. Caixa proximal: 
 Sulco proximal ultrapassando o nível do 
ângulo axiopulpar ð + efetivo para o 
travamento do material na caixa 
proximal; 
 Retenção adicional (sulcos e canaletas 
proximais); 
5. Forma de conveniência: 
 Classe II - acesso à face proximal pela 
oclusal; 
 Parede pulpar inclinada V-L; 
 Expulsividade parede axial; 
6. Acabamento da cavidade: 
a. Caixa oclusal: 
 Instrumentos rotatórios: acabamento 
inicial = mesmos movimentos 
empregados no preparo cavitário; 
 Instrumentos cortantes manuais (enxada – 
alisando paredes caixa oclusal); 
b. Caixa proximal: 
 Machado -aplanamento das paredes V e 
L, movimentos OG; 
 Machado, recortador de margem 
gengival; 
7. Limpeza da cavidade 
8. Características finais da cavidade 
a. Caixa oclusal: parede pulpar é plana 
e paralela ao plano que passa pelo 
vértice da cúspide V e L; 
b. Caixa proximal: 
 Paredes V e L convergentes para oclusal 
è ângulos de 70º-90° com a superfície 
externa (curva reversa de Hollenback); 
 Parede axial plana e ligeiramente 
expulsiva no sentido G-O; 
 Parede gengival plana e perpendicular 
ao eixo longitudinal do dente; 
 Ângulo axiopulpar arrendondado; 
 Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel; 
ACESSO RESTRITO – FACE PROXIMAL 
 Lesões limitadas à face proximal; 
 Menor remoção de tecido sadio; 
 Áreas proximais livres (sem dentes 
adjacentes ); 
 Afastamento prévio mediato ou 
imediato; 
1. Slot horizontal: 
 Acesso limitado à face proximal; 
 Áreas proximais sem acesso direto; 
 Afastamento prévio (mediato ou 
imediato); 
 Preservação da crista marginal (≥ 2 mm); 
 Preservação do ponto de contato 
proximal; 
 Características da cavidade: 
 Parede axial paralela à superficie 
proximal; 
 Ângulos internos arredondados; 
 Retenções adicionais nas paredes 
gengival e oclusal; 
 Ângulo cavossuperficial nítido e sem 
bisel; 
 
 
 
 
2. Slot vertical: 
 Lesões - face proximal próxima à crista 
marginal (< 2 mm); 
 Restauração oclusal prévia na área da 
crista; 
 Sem necessidade de extensão oclusal; 
 Envolvimento da crista (estrutura de 
reforço); 
 Remoção do ponto de contato; 
 Características da cavidade semelhante 
à caixa proximal convencional; 
AVANÇO DOS COMPÓSITOS 
 Amálgama dentário: material 
mais indicado em dentes 
posteriores; 
 Falta de estética; 
 Não adesivo; 
 Presença de mercúrio; 
 Porque o uso continua? 
 Grande sucesso clínico – 
durabil idade; 
 Menos sensível à técnica – abusos; 
 Material auto-selante – menor 
infil tração marginal; 
 Excelente resistência ao desgaste; 
 Efeito bacteriostático (íons cobre, 
prata e estanho); 
 Baixo custo – saúde pública; 
 Tempo clínico menor; 
 Componentes das l igas: 
 Prata (Ag) + Estanho (Sn) + Cobre 
(Cu); 
 Mercúrio: torna a massa plástica, 
maior expansão e maior toxicidade; 
1. Convencionais: 
 Mínimo de 65% de prata; 
 Máximo de 29% de estanho; 
 Até 6% de cobre; 
 2% de zinco; 
2. Alto teor de cobre: 
 Acima de 6% de cobre; 
 Variam entre 9 a 30% de 
cobre; 
 Maior resistência à 
compressão; 
 Efeito da dispersão das 
partículas esferoidais (AgCu); 
 Maior resistência a 
compressão e tração; 
 Menor corrosão; 
 Menor fratura marginal; 
 Não distorce; 
 Formas de apresentação: 
1. Materiais separados: 
 Precisam ser pesados e dosados; 
 Dosagem imprecisa: excesso de Hg 
= maior corrosão; 
 Aparato específico: balança de 
Grandall ; 
 Triturado com grau e pisti lo; 
2. Encapsulados: 
 Pré-dosados; 
 Dosagem exata; 
 Uso em amalgamador; 
 Melhor qualidade final; 
 Classificação das l igas: 
1. Limalhas: 
 Relação 1:1 ou 1:1,2Hg; 
 Diferentes tipos de partículas; 
 Maior pressão de condensação; 
2. Esféricas: 
 Relação 1:0,8Hg; 
 Partículas esféricas; 
 Menor pressão de condensação; 
3. Misturas: 
 Limalha convencional + partículas 
esferoidais AgCu; 
 Difícil tr ituração – amalgamador; 
 Massa plástica – condensadores 
maiores; 
 
ESTÁGIO ATUAL 
 Resistência à compressão: 
 Alto teor de cobre(maior resistência) 
X Convencionais; 
 Ambas adequadas à mastigação; 
 Espessura: mínimo de 2mm; 
 Corrosão: 
 Metal reage com oxigênio = óxidos 
que se mantém nas superfícies, 
pouco aderidos que se soltam fácil ; 
 Perda gradativa da massa; 
1. Nociva: 
 Alto pol imento = aumenta a 
vida útil ; 
 Superfície; 
2. Vantajosa: 
 Vedamento; 
 Menor infil tração; 
 Menos cárie secundária; 
 Melhor adaptação; 
 Maior longevidade; 
 Interface dente/restauração; 
 Adesão: 
 Não há adesão; 
 Retenção friccional com as paredes 
cavitárias; 
 Contorno e retenções adicionais = 
reter e estabil izar a restauração; 
SUCESSO 
 Depende do controle e atenção 
com que o operador a executa; 
 Do preparo ao acabamento: 
influenciando nas propriedades 
mecânicas, físicas, químicas e 
biológicas; 
 Preparo incorreto + manipulação 
inadequada = insucesso; 
TÉCNICA RESTAURADORA – CLASSE I 
SIMPLES 
1. Anestesia, isolamento, preparo, 
proteção; 
2. Trituração do amálgama (manual 
ou mecânica); 
3. Colocação no pote dappen; 
4. Preenchimento do porta 
amálgama; 
5. Condensação do amálgama sob 
pressão: condensadores ward 1 e 
2, de encontro ao fundo e 
paredes em várias porções até 
deixar l igeiro excesso – tempo de 
3 a 5 minutos; 
6. Brunimento pré-escultura: 
brunidor maior, do centro para as 
margens; 
7. Escultura: devolução da 
anatomia dental, esculpidor 
apoiado nas marpens e ponta 
ativa no sulco; 
8. Brunimento pós-escultura: 
brunidores hollemback 6, 
clavident, benett – ajuste oclusal 
após remoção do isolamento; 
9. Acabamento e polimento: 
mínimo de 24 horas depois; 
TÉCNICA RESTAURADORA – CLASSE I 
COMPOSTA 
1. Anestesia, isolamento, preparo, 
proteção; 
2. Adaptação da matriz universal 
(porta-matriz ou individual); 
3. Confecção da matriz de Barton: 
 Recorta tira de matriz de aço em 
forma trapezoidal; 
 Brune a matriz; 
 Insere entre o dente e a matriz 
universal; 
 Plastifica godiva em torno da cunha 
de madeira; 
 Insere entre a matriz universal e a de 
Barton = estabil idade; 
4. Trituração do amálgama (manual 
ou mecânica); 
5. Colocação no pote dappen; 
6. Preenchimento do porta 
amálgama; 
7. Condensaçãodo amálgma sob 
pressão: 1º caixa 
 
l ingual/vestibular, 2º caixa 
oclusal; 
8. Brunimento pré-escultura: 
brunidor maior – do centro para 
as margens; 
9. Escultura para devolver a 
anatomia oclusal: 1º na oclusal, 
com matriz em posição; remoção 
das matrizes e escultura da 
l ingual/vestibular; 
10. Brunimento pós-escultura; 
11. Ajuste oclusal após remoção de 
isolamento; 
12. Acabamento e polimento 24hrs 
depois; 
PROSERVAÇÃO 
 Cuidados do operador + 
paciente; 
 Manutenção do polimento: 
consultas regulares; 
 Técnica de escovação 
adequada; 
 Consumo intel igente de açúcar; 
INSUCESSO DAS RESTAURAÇÕES 
 Healey & Phillips (1949): 56% dos 
fracassos de restauração de 
amálgama: preparos cavitários 
incorretos; 
 Gabrielli et al. (1972): 57% das falhas 
de restauração de amálgama: 
preparos cavitários incorretos; 
INTRODUÇÃO 
 Classe II: faces proximais dos pré-
molares e molares; 
 Emprego de matrizes e cunhas: auxilia 
na reconstrução do contorno 
anatômico proximal; 
MATERIAIS E INTRUMENTOS 
 Pano de Campo; 
 Pinça clínica; 
 Espelho clínico; 
 Sonda exploradora; 
 Lençol de borracha; 
 Arco para isolamento; 
 Perfurador p/ dique de borracha; 
 Pinça porta-grampo; 
 Grampos para molares; 
 Porta-amálgama; 
 Condensadores → amálgama; 
 Esculpidor de Hollenback; 
 Brunidor p/ amálgama n.29,33; 
 Fio dental; 
PASSOS OPERATÓRIOS 
1. Preparo cavitário, isolamento de 
campo operatório; 
2. Trituração; 
3. Inserção do amálgama e 
restauração; 
TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO 
1. Trituração: manual ou mecânica; 
2. Inserção: início pela caixa 
proximal; 
3. Condensação: 
 Início pelos ângulos diedros e 
triedros; 
 Remoção dos excessos de mercúrio 
durante a condensação; 
 Condensar o amálgama contra as 
paredes da cavidade até o ângulo 
cavossuperficial; 
 Término da condensação com ligeiro 
excesso de material; 
 Tamanho e forma das partículas: 
 Limalha: mais mercúrio, maior 
pressão, uso do condensador 
menor; 
 Esferoidal: menos mercúrio, 
menor pressão, uso do 
condensador maior; 
 
4. Brunimento pré-escultura: 
 Facilita a remoção do material rico em 
mercúrio; 
 Melhor compactação; 
 Adaptação às margens da cavidade; 
 Do centro para as bordas; 
5. Escultura: cuidado com sulcos 
profundos, respeitar o mínimo de 
2mm de material; 
6. Brunimento pós-escultura: 
 Alisar a superfície; 
 Deve ser suave; 
 Aparência acetinada; 
 São mais fáceis de polir; 
 Aumenta a dureza (30%); 
 Diminui a infiltração marginal; 
 Reduz porosidade das margens; 
7. Acabamento e polimento: 
intervalo mínimo de 24hrs a 48hrs 
– reação de cristal ização; 
 Remoção de excessos; 
 Ajuste do contorno; 
 Evita fraturas marginais; 
 Aumenta a resistência à corrosão; 
 Vedamento marginal; 
 Brocas multilaminadas (baixa rotação); 
 Tratamento da superfície; 
 Superfícies e margens lisas; 
 Escovas e pastas abrasivas; 
 Borrachas abrasivas; 
OBS: Cuidado na remoção da matriz 
 MATRIZ UNIVERSAL: 1º remover porta-
matriz (quando houver), cunha e depois 
a tira metálica; 
 MATRIZ INDIVIDUAL: 1º remover reforço de 
godiva, seccionar a matriz (tesoura para 
ouro); 
OBS2: Excesso proximal/ponto de 
contato 
 Movimentos no sentido cervico-oclusal 
(alisar a superfície proximal da 
restauração); 
 Margens bem brunidas (acompanhar a 
anatomia do dente); 
 
ACABAMENTO POLIMENTO 
Remoção dos 
excessos; 
Aumentar lisura 
superficial; 
Refinamento das 
características 
anatômicas; 
Reter menos placa; 
Minimizar a corrosão 
superficial; 
OBS: 
 Realizados em restaurações novas e 
antigas desde que não existam falhas nas 
restaurações; 
 Cada vez que uma restauração é 
substituída, mais estrutura dentária é 
desgastada, portanto, é necessário um 
exame minucioso para avaliar se a 
substituição é realmente necessária; 
 
 Diretamente relacionado às fases de 
condensação e brunidura; 
 Esperar 24-48hrs após a realização da 
restauração: permite que o 
amálgama apresente um grau 
avançado da reação de 
cristalização; 
 Objetivos do acabamento e 
polimento: 
 Corrigir a oclusão; 
 Refinar a escultura; 
 Tornar a superfície mais lisa e polida 
possível; 
 Regularizar os bordos; 
 Aumentar a resistência do amálgama à 
corrosão; 
 Aumentar a aceitação por parte dos 
pacientes; 
 
 Antes de iniciar procedimentos: 
 Verificar contatos; 
 Utilizar isolamento absoluto; 
 Brunidura pós-escultura; 
 A amálgama tem boa capacidade 
térmica, o que fazer para não gerar 
calor e danos a polpa? 
 Aplicação de taças de borracha, escova 
de Robson e borrachas abrasivas; 
 Pressão moderada; 
 Baixa rotação; 
ACABAMENTO 
1. Oclusal: 
 Broca multilaminada; 
 Baixa rotação; 
 Movimento da margem para o 
centro; 
 Esféricas: sulcos; demais: vertentes; 
 
 Broca de ponta inativa: posicionada 
lateralmente; 
 
2. Acabamento proximal: 
 Tira de lixa metálica; 
 Ponto de contato: inserir a lixa pela parte 
lisa; 
POLIMENTO 
 Técnicas utilizadas: 
1. Convencional: 
 Polimento inicial: pedra pomes + glicerina 
ou água; 
 Polimento final: óxido de zinco/estanho 
ou produtos comerciais, branco de 
espanha + álcool; 
2. Com borrachas abrasivas: 
 
 
3. Faces proximais: 
 Tira de lixa granulação fina; 
 Polimento inicial: tira + pasta abrasiva; 
 Polimento final: fio dental + pasta 
abrasiva;

Outros materiais