Buscar

ATIVIDADE DIP

Prévia do material em texto

ATIVIDADE AVALIATIVA DA DISCIPLINA DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Alunas: Isabela Oliveira de Castro Silva e Renata Sousa Silva
Questão 1) 
O jus cogens é colocado no texto como um “conceito do direito internacional contemporâneo”. Esse conceito envolve uma lógica de um direito internacional universal, com obrigações erga omnes. Seria, portanto, um conjunto de normas aceitas pela comunidade internacional, que não poderiam ser derrogadas pelos Estados. O jus cogens foi incluído na convenção de Viena como um sinônimo de “normas imperativas de direito internacional geral”. São exemplos de normas jus cogens: a proibição de atos que violam a soberania e igualdade de Estados; a vedação ao genocídio e ao tráfico de seres humanos; os princípios da autodeterminação dos povos, da pacta sunt servanta, etc...
Questão 2)
a) As normas jus cogens têm um caráter imperativo, ou seja, são tidas como normas mais relevantes na hierarquização das normas de direito internacional, contendo conteúdos mais relevantes, mais essenciais. Como consequência dessa hierarquização, temos que nem todas as normas são iguais, produzindo efeitos diferentes em detrimento de suas categorias. As normas jus cogens são normas de direito internacional geral, que são universais, não havendo que se falar em jus cogens regional. 
b) 
De acordo com o disposto no texto, o jus cogens pode ser considerado uma categoria das normas imperativas dentre as normas de direito internacional geral. 
Dessa forma, nem todas as normas de direito internacional geral podem ser consideradas jus cogens.
c) 
	Todas as normas jus cogens podem ser consideradas erga omnes. Todavia, nem todas as obrigações erga omnes são normas jus cogens. No texto, o autor cita Abi- Saab, 1999, p. 348, para dizer que a relação entre jus cogens e erga omnes “poderia ser vista como uma de círculos concêntricos em que o conjunto das normas de jus cogens estaria inserido em um outro maior de obrigações erga omnes”.
d)  
As expressões crime ou delito foram eliminadas quando se trata do tema, implementando, assim, o termo “graves violações de normas de jus cogens”. A nova expressão traduz o que antes se entendia por crime internacional, este não se constitui de qualquer violação de uma norma de jus cogens, mas apenas das violações graves. 
Nem toda violação mais grave de uma obrigação de uma norma peremptória de direito internacional geral não será uma violação de uma norma de jus cogens, pois nem toda norma peremptória será uma norma de jus cogens. 
e) 
Não. Assim como não se pode afirmar que nem todas as obrigações erga omnes são jus cogens, também não é correto dizer que todas as normas inderrogáveis são jus cogens.
Nesse caso, também se aplica a analogia que mencionamos na alternativa “c”, na qual dentro do conjunto de normas inderrogáveis, estariam as normas jus cogens. 
ATIVIDADE AVALIATIVA DA DISCIPLINA DIREITO INTERNACIONAL 
PÚBLICO
 
Alunas:
 
Isabela Oliveira de Castro Silva e Renata Sousa Silva
 
Questão 
1) 
 
O jus cogens é 
colocado no texto como um “conceito do direito internacional 
contemporâneo”. Esse conceito envolve uma lógica de um direito internacional 
universal, com obrigações erga omnes. Seria, portanto, um conjunto de normas 
aceitas pela comunidade internacional, qu
e não poderiam ser derrogadas pelos 
Estados. O jus cogens foi incluído na convenção de Viena como um sinônimo de 
“normas imperativas de direito internacional geral”.
 
São exemplos de normas jus 
cogens: a proibição de atos que violam a soberania e igualdade 
de Estados; a 
vedação ao genocídio e ao tráfico de seres humanos; os princípios da 
autodeterminação dos povos, da pacta sunt servanta, etc...
 
Questão 
2)
 
a)
 
 
As normas jus cogens t
ê
m um caráter imperativo, ou seja,
 
são
 
tida
s
 
como 
norma
s
 
ma
is 
rele
van
tes
 
na
 
hiera
rquização das normas de direito internacional, 
contendo
 
conteúdo
s
 
mais relevante
s
, mais essencia
is
. Como consequência 
dessa hierarquização
, temos que nem todas as normas são iguais, produzindo 
efe
itos diferentes em detrimento de
 
suas categorias. A
s normas jus cogens são 
normas de direito 
internacional
 
geral, que são universais, não havendo que 
se 
falar em jus cogens regional
. 
 
 
b) 
 
De acordo com o disposto no texto, o jus cogens pode ser considerado 
uma categoria das normas impera
tivas dentre as normas de direito internacional 
geral. 
 
Dessa forma, nem todas as normas de direito internacional geral podem 
ser consideradas jus coge
ns.
 
c) 
 
 
Todas as normas jus cogens podem ser consideradas erga omnes. 
Todavia, nem todas as obrigações e
rga omnes são normas jus cogens. No texto, 
ATIVIDADE AVALIATIVA DA DISCIPLINA DIREITO INTERNACIONAL 
PÚBLICO 
Alunas: Isabela Oliveira de Castro Silva e Renata Sousa Silva 
Questão 1) 
O jus cogens é colocado no texto como um “conceito do direito internacional 
contemporâneo”. Esse conceito envolve uma lógica de um direito internacional 
universal, com obrigações erga omnes. Seria, portanto, um conjunto de normas 
aceitas pela comunidade internacional, que não poderiam ser derrogadas pelos 
Estados. O jus cogens foi incluído na convenção de Viena como um sinônimo de 
“normas imperativas de direito internacional geral”. São exemplos de normas jus 
cogens: a proibição de atos que violam a soberania e igualdade de Estados; a 
vedação ao genocídio e ao tráfico de seres humanos; os princípios da 
autodeterminação dos povos, da pacta sunt servanta, etc... 
Questão 2) 
a) As normas jus cogens têm um caráter imperativo, ou seja, são tidas como 
normas mais relevantes na hierarquização das normas de direito internacional, 
contendo conteúdos mais relevantes, mais essenciais. Como consequência 
dessa hierarquização, temos que nem todas as normas são iguais, produzindo 
efeitos diferentes em detrimento de suas categorias. As normas jus cogens são 
normas de direito internacional geral, que são universais, não havendo que se 
falar em jus cogens regional. 
b) 
De acordo com o disposto no texto, o jus cogens pode ser considerado 
uma categoria das normas imperativas dentre as normas de direito internacional 
geral. 
Dessa forma, nem todas as normas de direito internacional geral podem 
ser consideradas jus cogens. 
c) 
 Todas as normas jus cogens podem ser consideradas erga omnes. 
Todavia, nem todas as obrigações erga omnes são normas jus cogens. No texto,

Continue navegando