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Abordagem sobre os filmes

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*Abordagem sobre os filmes, comparando com a minha prática em sala de aula, construindo um novo olhar para o PPP da Claudy
Heidi (1h51m, Alemanha, 2015)
	Heidi é uma garota órfão, a qual é levada até os alpes suíços para morar com seu solitário avô. Esse de início era mostrou-se distante, porém com sua alegria e tranquilidade, Heidi criou um vínculo mútuo com seu avô.
	Curiosa igual a qualquer criança de sua idade, Heidi explora os arredores da onde está vivendo. Ali encontra-se com Pedro, um pequeno pastor, o qual torna-se seu melhor amigo. Juntos vivem inesquecíveis aventuras.
	Algo inesperado acontece a partir do momento em que a menina é levada até a cidade para fazer companhia à Clara, uma menina que utiliza de uma cadeira de rodas depois do falecimento de sua mãe.
	Heidi adapta-se ao cotidiano da vida e costume da cidade grande, porém a cada dia que passa sente saudade do seu verdadeiro lar, bem como do seu avô e melhor amigo, o Pedro.
	Vendo a insatisfação e a infelicidade da criança, o pai de Clara resolve deixá-la voltar aos Alpes. Lá muitas descobertas acabam acontecendo, tanto para Heidi, Pedro, mas principalmente para Clara.
	Achei o filme incrível e com uma lição de vida inigualável. Trago comigo a questão de liberdade, acredito que seria essa a lição que este filme quis abordar.
	Em seu habitat, Heidi era livre para explorar tudo o que lhe chamava atenção, sem se preocupar com os julgamentos das outras pessoas sobre o seu comportamento ou forma de ver a vida. Diferente do que lhe foi cobrado enquanto morava na cidade, onde foi obrigada a se enquadrar com os costumes citadinos. 
	Muitas vezes nos deparamos com crianças assim como a Heidi, que nos mostram costumes diferentes de nós profes ou de nossas realidades. O que se percebe é que acabamos “podando” essa criança ou até mesmo moldando conforme ao que julgamos correto ou com base na realidade em que estamos inseridos.
	Portanto esse filme me faz refletir em que o professor precisa cada vez mais conhecer a realidade que cada um dos seus educandos. Sair da acomodação de nossa sala de aula e conhecer a verdadeira realidade e necessidade que as crianças da escola estão inseridas, para que com isso possamos ajudá-las de forma individualmente, pois cada uma delas tem suas dificuldades e peculiaridade.
	Outro ponto que devemos observar em nosso cotidiano em sala são as emoções que as crianças demonstram ou refletem ao estarem se expressando. Durante alguns episódios do filme, Heidi mostrou-se insegura e infeliz em tomar algumas decisões sobre seu futuro. Ficar na cidade e ajudar na recuperação da sua nova amiga Clara, ou voltar ao seu lar junto ao seu avô e amigo Pedro.
	Essas emoções acabaram que mexendo e prejudicando Heidi em alguns aspectos, como o fato do bloqueio educacional por achar que não precisava aprender a ler porque não o usaria nas montanhas. Como também seu sofrimento, que de forma inconsciente, acarretou de sonambulismo, onde acordava durante as madrugadas para procurar, em meio a tantos prédio as montanhas que lhe faziam muita falta.
	Durante muitos momentos da nossa vida rotineira em meio escolar não conseguimos ter olhar diferenciado à cada criança. As vezes assistimos àquelas que de alguma forma nos chama atenção devido a uma característica mais latente. Colocando, na maioria das vezes, de lado as que realmente precisam. 
	Acredito que com base em tudo o que tenho visto e vivenciado devido a essa pandemia, coloco-me a pensar e refletir mais sobre minhas práticas pedagógicas. Procurar me inteirar mais da vivência e da experiência de vida de cada educando que passa pelas minhas mãos.
	Também é importante trazer o olhar de cada família perante o seu filho. No decorrer do filme, o pai de Clara deixou evidente que a companhia de Heidi era apenas para suprir a falta que ele estava fazendo dentro de casa e na vida da menina. Por isso precisamos mostrar às famílias o quão importante é a participação deles na vida escolar dos nossos pequenos. E para que isso ocorra, cabe ao professor fazer esse elo entre família e escola para criar um vínculo mútuo de afeição e cuidado para com a criança.
	E para concluir sobre tudo o que aprendemos com este maravilhoso filme, trago a cena de Clara tentando caminhar sozinha. Devido ao ciúmes de Pedro perante ao novo relacionamento de Heidi com Clara, o menino acaba jogando do penhasco o único meio de locomoção da garota, sua cadeira de rodas. Com muita dificuldade Clara é levada até o alto da montanha pelo avô de Heidi, para que ela também possa experimentar da vivencia da rotina do campo. Lá Clara dá seus primeiros passos, após muitos anos confinada aquele meio de locomoção. 
	Uma libertação a tudo o que havia passado, essa foi minhas sensação ao ver Clara caminhar. Como também emoção ao saber que conseguiu quebrar barreiras as quais enfrentava.
	Em muitas vezes nós professores precisamos ser como Clara e Heidi, quebrar paradigmas que nos bloqueiam. Sair da nossa zona de conforto e vivenciar, da melhor maneira possível, que a educação não é algo concreto, e sim que pode ser moldado conforme cada educando que está conosco. 
	 
Milagre da cela 7 (2h12m, Turquia, 2019)
	Baseado em um longa-metragem sul coreano, Milagre da cela 7, traz a história de vida de Ova e seu pai Memo.
	Órfã de mãe, Ova tem apenas sua avó paterna e seu pai, o qual sofre de uma deficiência intelectual, a qual é comparado a mesma idade de Ova. 
	O enredo da história se baseia na compra de uma mochila, amada pela Ova, e um incidente acontecido nas montanhas turcas.
	Ao querer a mochila que estava com a filha de um comandante, Memo a segue pelas perais. A menina se desequilibra e cai, chegando a óbito.
	Injustamente Memo é acusado pelo crime sem direito a se defender.
	Com o desenrolar do filme, Memo consegue criar vínculo de amizade com seus colegas de prisão, os quais tentam de todas as formas possíveis dentro e fora da cadeia a provar a sua inocência.
	De julgamento marcado, Memo é condenado a forca. Sem entender direito o que está acontecendo, ele encontra nos braços da filha seu acalento.
	Esse filme pra mim foi o mais emocionante, me fez chorar do início ao fim.
	Trago com ele a reflexão da importância de conhecer e compreender melhor as inclusões que encontramos durante o caminho percorrido em sala de aula. 
	Ainda não me acho apta o suficiente para explanar sobre o meio inclusivo.
	Como educadora não me sinto segura e preparada ao me deparar com alunos de inclusão, pois percebo que me deixo levar sempre pelas emoções, assim como comigo aconteceu ao decorrer do filme.
	Ao perder sua avó e seu pai, Ova se viu sem chão, e encontrou em sua professora a única pessoa a lhe ajudar. Por muitas vezes nos deparamos com essas situações, onde o educando vê estabilidade ou estrutura apenas no meio escolar. Pois em muitos casos nem a família aceita a própria deficiência da criança. E somente o elo entre professor e a família é que acaba trazendo estrutura emocional para a criança de inclusão.
	Assim como as vezes nos deparamos com situações onde a escola não tem estrutura física e pedagógica para dar suporte à alunos de inclusão, como também aos próprios professores.
	Acredito que temos muito ainda a aprender sobre inclusão em sala de aula, trazer artigos, livros sobre o assunto.
	O filme nos traz também como lição a importância da amizade. Os colegas de cela do Memo fizeram de tudo para que Ova chegasse até ele na cadeia. Como também articularam um plano para que o Memo não fosse levado à forca, sua atual condenação. 
	Dentro do ambiente escolar criamos vínculos afetivos, elo entre alunos, aluno e professor, professor com professor. Por muitas vezes passamos mais tempo no meio escolar do que na nossa própria família. E acredito que essas amizades devem sim serem levadas em consideração. 
Muzice (2h16, Turquia, 2015)
	Baseado em um história verídica, Muzice retrata a história de um pequeno vilarejo no meio das montanhas da Turquia.
	Neste lugar a tecnologia ainda não havia chegado, muito menos aeducação.
	Então com autorização do governo, um professor é enviado a esse povoado. Chegando lá o professor descobre que nem escola esse povoado obtivera. 
	Com ajuda dos bandoleiros e da população local, a escola finalmente é construída com uma única exceção, que todas as crianças, inclusive as meninas, fizessem parte do meio escola.
	Naquele vilarejo existia um homem com uma deficiência severa de locomoção, seu nome é Aziz. Vendo sua dificuldade de se expressar, o professor permite que ele participe das aulas.
	Como em qualquer cultura, em algum momento Aziz teria que se casar, e foi o que aconteceu. 
	 
	Novamente entra como debate a inclusão. No caso de Aziz sua deficiente é apenas física, o qual dificulta também a sua fala. O que traz julgamento por seus familiares, pois não conseguem entender o que Aziz tenta expressar. Quantas vezes nos deparamos com crianças de autoestima baixa devida alguma deficiência física.
	Cabe ao professor mediar e atender às necessidades especiais transformando a escola em um espaço para todos. Assim como Aziz teve sua oportunidade de aprender e vivenciar um espaço escolar, as crianças de inclusão também precisam dessa mesma experimentação.
	Também precisamos conhecer o meio em que esse educando está inserido. Para que dali possamos criar possibilidades e meios de suporte para auxiliar os educando em suas necessidades.
	A aceitação da família perante a necessidade de casa educando, é muito importante para que possamos auxiliá-lo. Como aconteceu com Aziz, a família avisou que tinha um filho deficiente, sabia que a moça que se casasse com ele carregaria um fardo muito grande. Tanto pelas dificuldades de locomoção, como a aceitação dos demais sobre a deficiência dele.
	Vi na mulher de Aziz a garra e a coragem de muitas mães que aceitam e lutam até o fim pelo seu filho. Para que esse seja inserido dentro da sociedade e não sofra quaisquer impedimento disso.
	Também com o filme pude analisar a importância do professor para uma sociedade, pois a tecnologia (luz elétrica) e a estrada só chegou aquele vilarejo com o envio daquele professor.
	Precisamos valorizar mais nossa profissão, e sermos valorizados.
	Aziz só conseguiu caminhar e falar porque aquele professor fez diferença na vida dele.
	Que possamos continuar plantando cada dia mais sementinhas e as cultivando no meio escolar.

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