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Sinalizaçã� Celula� O metabolismo é composto por uma série de rotas metabólicas, o organismo vivo tem vários mecanismos metabólicos e fisiológicos com todos acontecendo ao mesmo tempo e as sinalizações são importantes para garantir que as vias estejam acontecendo de maneira correta e mais eficiente (evitar que energia seja desperdiçada). As células próximas entre si ou distantes entre si, do organismos precisam responder de forma ordenada. ➔ FO���S �� �IN����AÇÃO IN���C��U��R: -Justácrina: acontecem em células que têm contato entre si, uma célula emissora com uma macro molécula sinalizadora na sua superfície e uma célula adjacente é seu alvo, onde o receptor se comunica diretamente na molécula ligada à membrana. -Endócrina: depende de uma célula emissora que é parte do sistema endócrino, vai produzir moléculas sinais (hormônios) indo para o vaso sanguíneo, circulam pelo organismo e interage com células alvo que podem estar em qualquer parte do corpo. -Parácrina: acontece na vizinhança da célula emissora, ou seja, ela produz um mediador local que é secretado para o espaço entre as células e as células da vizinhança recebem o estímulo. -Sináptica: característica do sistema nervoso, tem um neurônio emissor que produz um neurotransmissor que é uma molécula sináptica, ele é secretado na fenda sináptica e a célula alvo é a adjacente. -Autócrina: quando a célula sinaliza a si mesma, ela produz um sinal e esse sinal é secretado e receptores na própria superfície celular vão interagir com o sinal e permitir mudanças na célula. ➔ DI����N�E� C����NAÇÕES �� ��NA��: Uma célula animal depende de sinais extracelulares múltiplos. Então diferentes combinações de sinais, levam a diferentes respostas. Para sobreviver tem um conjunto de de sinais A, B e C. Para dividir, ela vai manter esse conjunto e vai adicionar os sinais C e D, para que ela possa se dividir. Se ela quer se diferenciar, ela mantém os de sobrevivência e adiciona sinais F e G, para poder se diferenciar. Na morte celular, pode ocorrer só a inexistência de sinais para sobrevivência ou pode ter sinais de apoptose para a célula entre em morte celular. ★ HÁ CA��� �M �U� �� ME��� S��A�, PO�� ��RA� ��F��E�T�� ��S�O�T��: Ex: Acetilcolina (neurotransmissor) Diminui a velocidade e a força da contração muscular cardíaca. Na célula muscular esquelética ela promove a contração. Células da glândula salivar respondem a acetilcolina estimulando a secreção da saliva. ➔ TE��� D� AÇÃO D�� ��NA��: -Vai depender do tipo de modificação intracelular promovido. -Tem a molécula sinal extracelular que se liga a receptores, e tem duas funções que acontecem na célula como resposta: Alteração da função protéica, ex alteração de uma atividade enzimática, fazendo com que uma enzima mude o seu perfil de ativação e faz com que haja alteração do maquinário citoplasmático. Consequência disso é um comportamento celular alterado. É rápido pois não envolve a formação de novas moléculas. Sinal mais lento com formação de novas moléculas: sinal levam a alterações do perfil de expressão da célula, alterando DNA e formação de RNA, fazendo com que tenha novas proteínas sendo produzidas. Essas novas proteínas alteram o maquinário citoplasmático e o comportamento celular alterado também. ➔ TI��� D� ��AN���T��E� D� ���A�S: ➔ RE���T��E� N����AR��: -Moléculas sinalizadores normalmente são de caráter HIDROFÓBICO, ou seja, vencem a membrana plasmática facilmente das células e se ligam a receptores intracelulares. Ex: hormônios como cortisol, estradiol, testosterona, tiroxina, vitamina D e vitamina A. -Esses receptores nucleares ficam de uma forma inativa ligados a proteínas inibidores e tem uma região de ligação ao DNA. As proteínas inibidoras fazem com o que o local de ligação ao sinal esteja protegido e só fica desprotegido na presença da molécula sinalizadora. Essa molécula desloca a ligação da proteína inibidora, o ligante faz com que haja uma mudança conformacional do receptor e expõem domínios de ligação ao DNA e ativam os domínios de ativação de transcrição fazendo proteínas são formadas. ➔ ME����S�O ��R�� �E �M ���MÔNI� ES���ÓID�: -Derivados do esteróide (colesterol), tendo proteínas de transporte sérico. -Hormônio circula na corrente sanguínea ligada a proteínas transportadores e ao chegar na superfície celular vence a membrana e interage com os receptores nucleares que vão até o citoplasma para se ligar nessas moléculas e o conjunto migra para o núcleo, interagindo com o DNA estimulando a tradução e a transcrição e novas proteínas serão produzidas e a partir daí tem uma função celular alterada. ➔ RE���T��E� D� ���ER�ÍCI� ���UL��: ❖ Receptore� ligad� � canai� iônic� A abertura dos canais iônicos da célula muscular esquelética altera as propriedades elétricas da célula, levando a uma despolarização da membrana e a transmissão de um potencial de ação que leva ao aumento da contração. Ex: a acetilcolina se liga a receptores do tipo canais iônicos, a ligação da acetil nesse receptor leva a uma mudança conformacional no receptor, fazendo com que haja abertura de canal, permitindo a entrada de sódio, aumento do sódio leva a uma despolarização da membrana e gera transmissão de um potencial de ação que vão levar a um aumento da contração muscular. ❖ Receptore� associad� à proteín� G: --receptores GPCR ou 7TM. --Funções Biológicas mediadas por receptores 7TM: -Olfato -Paladar -Visão -Transmissão nervosa -Secreção hormonal -Desenvolvimento -Carcinogênese -Exocitose -Embriogênese -Esses receptores funcionam com um comutador GTPase. A proteína g é composta por 3 subunidades e na subunidade alfa quando ligada a um GDP ela é inativa. -A partir da ligação do hormônio a esse receptor, leva a substituição do GDP por GTP e a subunidade se dissocia das subunidades beta e gama, e vai interagir com uma proteína alvo que nesse caso é uma adenilatociclase. -Para que o estímulo da adenilatociclase seja pausado, precisa que ocorra uma hidrólise de GTP por uma característica intrínseca dessa subunidade alfa, conseguindo desfosforilar essa molécula transformando GTP em GDP e aí ela fica inativa de novo e se associa novamente ao complexo beta e gama e fica inativa. ★ Muitas proteínas sinalizadoras funcionam como interruptores celulares: -(A): Proteína quinase responsável pela fosforilação e a fosfatase desfosforila o alvo. proteína na forma desligada, quando tem sinal a cinase é estimulada e vai hidrolisar o ATP e vai utilizar o fosfato hidrolisado do ATP e usar na proteína para que ela tenha a forma ativa. Sai o sinal, a fosfatase vai na proteína fosforilada e tira o fosfato. ★ EPINEFRINA: hormônio da luta e fuga (adrenalina). -rota β-adrenérgica -Epinefrina se liga a receptores asscoadcisos a proteína G, subunidade alfa que estava desligada quando o hormônio se liga, o GDP é trocado por GTP, subunidade alfa se desliga das outras e vai agir sobre uma adenilatociclase, essa adenilato ativada vai hidrolisar uma molécula de ATP formando AMPcíclico (2° ensageiro), que vai estimular uma proteína quinase (PKA-proteína quinase A), que tem duas subunidade catalíticas e duas subunidades regulatórias que ficam associadas entre si, na presença de AMPcíclico as regulatórias se ligam a ele e as subunidades catalíticas se desligam fazendo com que a PKA passe para sua forma ativa. -Subunidades catalíticas permitem a fosforilação do seu alvo. Levando a modificações do metabolismo celular, como por exemplo, a glicogenólise no fígado e a lipólise no tecido adiposo. --Para desativar o sinal: Pode usar o mecanismo falado anteriormente, ou sumir com o AMPcíclico, pois tem uma fosfodiesterase que hidrolisa o AMPcíclico fazendo com que ele seja transformado em AMP e o sinal de ativação desaparece. --Pode ter AMPcíclico como sinalização para a transcrição gênica. A PKA ativa, pode fosforilar elementos no núcleo que vão estimular a transcrição gênica. Proteínas podem ser fosforilados domínios de ligação ao DNA ficam ativos, alguns genes alvos são ativados e aumentam o perfil detranscrição e tradução e proteínas novas são formadas. ❖ Receptore� associad� � e�im�: -O receptor tirosina quinase é um dímero e quando eles estão dissociados eles estão na forma inativa, quando o hormônio liga há a dimerização e estimula uma alto fosforilação de resíduos de tirosina no recetor. Isso faz com que tenha um domínio de tirosina quinase ativo nesse receptor e esse domínio pode fosforilar tirosinas na sua proteína alvo no meio citoplasmático. ★ AÇÃO DA INSULINA SOBRE O RECEPTOR DE TIROSINA QUINASE. -Insulina se liga ao receptor de insulina, promove a auto fosforilação de tirosina no receptor assim como estimular a atividade do domínio tirosina quinase, esse domínio fosforila o substrato do receptor de insulina e ele na sua forma fosforilada pode interagir com outras proteínas alvos principalmente enzimas fazendo com que tenha mudanças no meio citoplasmático. Assim como nos transportadores de glicose a fosforilação do substrato do receptor de insulina pode promover a migração de transportadores de glicose do meio citoplasmático para a superfície celular. -A resposta ligada a insulina está associada a modificações metabólicas, como: transporte de glicose, transporte de aminoácidos e síntese de proteínas, modificações do metabolismo de glicogênio, utilização da glicose como fonte de energia e utilização de ácidos graxos. --Ação da insulina sobre o transporte de Glicose. 1- IRS vai estimular a PI3K que fosforila um fosfolipídio da membrana transformando em trifosfato. Essa molécula com fosfato a mais estimula uma outra proteína quinase que é a B, ela fosforilada ativa vai estimular a movimentação dos transportadores de glicose que ficam estocados em vesículas citoplasmáticas migrando as vesículas para a membrana e expondo transportadores do tipo GLUT4. Esse mecanismo acontece em células musculares onde tem esses transportadores do GLUT4. Uma vez que o GLUT4 está exposto na superfície, a molécula de glicose entra para o meio intracelular aumentando a disponibilidade da glicose na célula. Esse aumento faz com que a célula muscular seja capaz de aumentar a sua utilização da glicose para a formação de energia ou estimular a síntese de glicogênio. -A glicogênio sintase (enzima que faz a síntese do glicogênio), está ativa na forma desfosforilada, a proteína quinase B inibe a proteína que fosforila glicogênio sintase, quando tem excesso de glicose sinalizando insulina, inibe a quinase que fosforila glicogênio sintase, ela fica na forma defosforilada ativa, se o sinal de insulina some, tem a proteína que fosforila a glicogênio sintase ativa, fazendo com que tenha a glicogênio sintase sendo ativa e a síntese de glicogênio inibida. --Mecanismos pelo quais as células-alvo tornam-se dessensibilizadas. -Inativação do receptor, onde tem a produção de moléculas que inibem o receptor, e o sinal some. -Mecanismos que fazem com que a proteína que se liga ao sinal, seja retirada da superfície celular e seja estocada em endossomos, a proteína sinal é desligada do receptor e pode ser digerida no endossomo e o receptor permanece em vesículas podendo ser ativado depois. -Retirar o receptor e não digerir o sinal, mas sim o complexo hormônio-receptor. Exemplo prático: -Rota 𝜷-adrenérgico -A fosfodiesterase pode sumir com o sinal de AMPcíclico, como pode também a subunidade alfa hidrolisar um fosfato fazendo ligação com GTP. A unidade beta e gama não fica ali fazendo nada, ela estimula um processo de dessensibilização dessa rota. As subunidades beta e gama recrutam enzimas que fazem com que o evento aconteça. -Nessa rota, subunidade beta e gama recruta a 𝜷ARK que vai fosforilar resíduos de serina na porção carboxi terminal voltado para o meio intracelular, a região carboxi terminal fosforilada vai ser o sítio de ligação para a proteína 𝜷restina que se liga e o complexo receptor 𝜷restina estimula um processo de endocitose fazendo com que o receptor seja internalizado, nesse momento que tem a vesícula com o complexo 𝜷restina, o receptor é desfosforilado e esse evento faz com que a 𝜷erstina não ter mais afinidade pela região carboxi terminal e ela vai ser desligada e o receptor está regenerado na forma inativa, posteriormente a vesícula se funde na membrana da célula e o receptor volta para a superfície.
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