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Aula 07

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Aula 07
Auditoria p/ ISS Cuiabá
Professor: Claudenir Brito
Auditoria p/ISS-Cuiabá 
Teoria e exercícios comentados 
Prof Claudenir Brito ʹ Aula 07 
 
Prof. Claudenir Brito www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 91 
AULA 07: Documentação de Auditoria. Papéis de 
Trabalho. Amostragem estatística em Auditoria. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Documentação de auditoria. Papéis de trabalho. 2 
2. Amostragem estatística em auditoria. 26 
Lista das questões comentadas durante a aula 67 
Referências bibliográficas 91 
 
 
Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos 
termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos 
autorais e dá outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores 
que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos 
honestamente através do site Estratégia Concursos ;-) 
 
 
Olá, pessoal. 
 
Os temas que trataremos na aula de hoje, “Documentação de auditoria” e 
“Amostragem” são considerados muito importantes, em vista da 
frequência com que são cobrados. 
 
As questões de prova sobre esses assuntos não costumam ser muito 
complexas, sendo que em muitos casos possível resolvê-las com uma 
leitura atenta e algum bom senso do candidato. 
 
Dúvidas, perguntem no fórum do curso. Se forem sobre outros temas 
voltados aos concursos, que não sejam específicas do nosso conteúdo, 
podem ainda me enviar uma mensagem: 
 
 
(61) 8104-2123 
 
Uma boa aula para todos nós. 
 
 
 
 
Auditoria p/ISS-Cuiabá 
Teoria e exercícios comentados 
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1. Papéis de trabalho e documentação de auditoria 
 
A Resolução CFC no 1.206/09, que aprovou a NBC TA 230, trata da 
responsabilidade do auditor na elaboração da documentação de 
auditoria para a auditoria das demonstrações contábeis, definindo-a da 
seguinte forma: “registro dos procedimentos de auditoria executados, 
da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo 
auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de 
trabalho”)”. 
 
Ou seja: todas as atividades de um trabalho de auditoria devem ser 
registradas por meio da documentação de auditoria (procedimentos, 
evidências e conclusões). 
 
Pessoal, é muito simples: todas as informações relevantes (importantes) 
que forem sendo produzidas ao longo da auditoria, desde o início do 
planejamento até a entrega do relatório (e até após isso), deverão ser 
registradasarquivadas, para eventual utilização futura. Simples assim, 
mas como a banca deve exigir um pouco mais do que isso, vamos em 
frente. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
1. (CESPE/TELEBRAS/2013) Com relação a pontos essenciais, 
técnicas de elaboração e demais aspectos inerentes ̀ 
documentação de auditoria, julgue os itens seguintes. 
Todas as instruções aos membros de equipes de auditorias 
devem fazer parte da documentação da auditoria (papéis de 
trabalho). Julgue CERTO ou ERRADO. 
Comentários: 
Nem todas as instruções aos membros de equipes farão parte da 
documentação de auditoria, apenas as mais importantes (relevantes). 
Se não é relevante, não merece ser arquivado, tendo em vista a 
necessidade de racionalização dos papéis de trabalho. 
Gabarito: E 
 
2. (CESPE/TELEBRAS/2013) Com relação a pontos essenciais, 
técnicas de elaboração e demais aspectos inerentes ̀ 
documentação de auditoria, julgue os itens seguintes. 
Na documentação de auditoria, o auditor deve registrar os 
procedimentos executados, suas conclusões e os resultados do 
seu trabalho. Essas conclusões irão compor os relatórios e 
pareceres finais da atividade realizada. 
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Comentários: 
Todas as atividades relevantes de um trabalho de auditoria 
devem ser registradas por meio da documentação de auditoria 
(procedimentos, evidências e conclusões). Assim, podemos concluir que 
a assertiva está correta. 
Gabarito: C 
 
 
Segundo a norma, a documentação de auditoria fornece: 
 
a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao 
cumprimento do objetivo global do auditor (conforme NBC TA 200); 
 
b) evidência de que a auditoria tenha sido planejada e 
executada em conformidade com as normas de auditoria e 
exigências legais e regulamentares aplicáveis. 
 
Além da finalidade principal da documentação de auditoria, podemos 
relacionar várias finalidades adicionais, que incluem: 
 
 – assistir a equipe de trabalho no planejamento e 
execução da auditoria; 
 – assistir aos membros da equipe responsáveis pela 
direção, supervisão e revisão, com vistas ao controle de 
qualidade da Auditoria; 
 – permitir a responsabilização da equipe de trabalho; 
 – manter o registro de assuntos recorrentes para 
auditorias futuras; 
 – permitir a condução de inspeções externas. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
3. (CESPE/TELEBRAS/2013) Com relação a pontos essenciais, 
técnicas de elaboração e demais aspectos inerentes ̀ 
documentação de auditoria, julgue os itens seguintes. 
A documentação de auditoria possibilita que a equipe de trabalho 
seja responsabilizada por suas atividades. 
Comentários: 
Podemos relacionar várias finalidades adicionais da 
documentação de auditoria, que incluem: 
– assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da 
auditoria; 
– assistir aos membros da equipe responsáveis pela direção, 
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supervisão e revisão, com vistas ao controle de qualidade da 
Auditoria; 
– permitir a responsabilização da equipe de trabalho; 
– manter o registro de assuntos recorrentes para auditorias 
futuras; 
– permitir a condução de inspeções externas. 
Gabarito: C 
 
A elaboração tempestiva de documentação de auditoria suficiente 
(em quantidade) e apropriada (em qualidade) aprimora a qualidade da 
auditoria e facilita a revisão e a avaliação eficazes da evidência e das 
conclusões obtidas antes da finalização do relatório do auditor. 
 
Atenção para a informação: a documentação elaborada após a execução 
do trabalho de auditoria tende a ser menos precisa do que aquela 
elaborada no momento em que o trabalho é executado. 
 
1.1 Objetivo do auditor 
 
Em relação à documentação de auditoria, o objetivo do auditor é 
preparar documentação que forneça: 
 
a) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório 
do auditor; 
b) evidências de que a auditoria tenha sido planejada e 
executada em conformidade com as normas e as exigências 
legais aplicáveis. 
 
1.2 Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria 
 
O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente 
para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento 
anterior com a auditoria, entenda: 
 
a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de 
auditoria executados; 
b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a 
evidência de auditoria obtida; 
c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as 
conclusões obtidas a respeito desses assuntos e os julgamentos 
profissionais significativos exercidos para se chegar a essas 
conclusões. 
 
O auditor pode considerar útil preparar, como parte da documentação de 
auditoria, um resumo (conhecido também como memorando de 
conclusão) que descreva os assuntos significativos identificados durante 
a auditoria e como eles foram tratados. 
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O memorando de conclusão pode facilitar revisões e inspeções da 
documentação de auditoria, particularmente nas auditorias mais 
complexas, além de possibilitar suporte ao auditor na consideração dos 
assuntos mais significativos. 
 
A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria 
dependem de fatores como: 
 
 – tamanho e complexidade da entidade; 
 – natureza dos procedimentos de auditoria a serem 
executados; 
 – riscos identificados de distorção relevante; 
 – importância da evidência de auditoria obtida; 
 – metodologia e ferramentas de auditoria usadas. 
 
Atenção: Um fator importante na determinação da forma, conteúdo e 
extensão da documentação de auditoria é a extensão do julgamento 
profissional exercido na execução do trabalho e avaliação dos 
resultados. 
 
 
Um fator importante na determinação da forma, conteúdo e extensão 
da documentação de auditoria é a extensão do julgamento 
profissional exercido na execução do trabalho e avaliação dos 
resultados. 
 
 
A documentação das decisões profissionais tomadas serve para 
explicar as conclusões do auditor e reforçar a qualidade da decisão, 
sendo de grande interesse para os responsáveis pela revisão da 
documentação, inclusive para os que conduzirem auditorias subsequentes 
na empresa, quando forem rever assuntos recorrentes. 
 
A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, formato 
eletrônico ou outros. Exemplos de documentação de auditoria 
incluem: 
 – programas de auditoria; 
 – análises; 
 – memorandos de assuntos do trabalho; 
 – resumos de assuntos significativos; 
 – cartas de confirmação e representação; 
 – listas de verificação; 
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 – correspondências (inclusive email) referentes a assuntos 
significativos. 
 
O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por 
exemplo, contratos e acordos específicos) como parte da documentação 
de auditoria. Mas atenção: a documentação de auditoria não substitui os 
registros contábeis da entidade. 
 
O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões 
superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas que 
reflitam entendimento incompleto ou preliminar, e outros documentos que 
não tenham relevância para os trabalhos, ou que estejam desatualizados. 
 
Vamos fazer uma pergunta que pode parecer óbvia, mas que, numa 
questão de concurso, poderia deixar muitos candidatos em dúvida: 
 
Explicações verbais podem suportar as conclusões obtidas? 
 
De acordo com a NBC TA 580, explicações verbais do auditor não 
representam documentação adequada para o trabalho executado ou 
para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas para explicar ou 
esclarecer informações contidas na documentação de auditoria. 
 
Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos 
de auditoria executados, o auditor deve registrar: 
 
a) itens ou assuntos testados; 
b) quem executou o trabalho e a data em que foi concluído; 
c) quem revisou o trabalho e a data e extensão de tal revisão. 
 
1.3 Montagem do arquivo final de auditoria 
 
Importante: O auditor deve montar a documentação em arquivo de 
auditoria e completar o processo após a data do relatório do auditor. 
 
A NBC PA 01, que trata do controle de qualidade para Firmas (Pessoas 
Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes, determina que um limite 
de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de 
auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do 
auditor. 
 
A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do 
relatório do auditor é um processo administrativo que não envolve a 
execução de novos procedimentos de auditoria nem novas 
conclusões. 
 
Contudo, modificações podem ser feitas na documentação de auditoria 
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durante o processo final de montagem se forem de natureza 
administrativa. Por exemplo: 
 – apagar ou descartar documentação superada; 
 – selecionar, conferir e acrescentar referências aos 
documentos; 
 – conferir itens das listas de verificação evidenciando ter 
cumprido os passos relativos ao processo de montagem do arquivo; 
 – documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, 
discutiu e com a qual concordou junto à equipe, antes da data do 
relatório. 
 
Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, o 
auditor não apaga nem descarta documentação de auditoria de 
qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa 
documentação. 
 
A NBC PA 01 estabelece que o período de retenção da documentação 
de auditoria geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data 
do relatório. 
 
Se o auditor julgar necessário modificar a documentação de auditoria 
existente ou acrescentar nova documentação de auditoria após a 
montagem do arquivo final de auditoria, deverá documentar: 
a) as razões específicas para a modificação; 
b) quando e por quem foram executados e revisados. 
 
Por exemplo: necessidade de esclarecimento da documentação de 
auditoria existente em resposta a comentários recebidos durante as 
inspeções de monitoramento executadas por partes internas ou externas. 
 
 
O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e 
completar o processo após a data do relatório do auditor. 
 
 
1.4 Assuntos surgidos após a data do Relatório do Auditor 
 
São fatos que chegaram ao conhecimento do auditor após a data do seu 
relatório, mas que existiam naquela data e que, se conhecidos na data, 
poderiam ter causado correções nas demonstrações contábeis ou levado o 
auditor a modificar o seu relatório. As modificações resultantes na 
documentação de auditoria são revisadas de acordo com as 
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responsabilidades de revisão, e a responsabilidade final pelas 
mudanças cabe ao sócio do trabalho. 
 
1.5 Classificação 
 
Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser classificados, 
quanto à sua natureza em: 
 
a) Correntes: Utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria. 
Ex.: Extratos bancários, plano de trabalho. 
b) Permanentes: Utilizados em mais de um período. Ex.: Estatuto 
Social, Manuais. 
 
Essa classificação também é adotada pelas principais normas de auditoria 
governamental. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
4. (CESPE/Câmara dos Deputados/2014) Com relação aos 
sistemas de controle interno e externo e aos princípios, normas e 
procedimentos de auditoria, julgue os itens a seguir. 
Ao final do trabalho de auditoria, os papéis de trabalho de 
auditoria são classificados em transitórios ou permanentes. 
Comentários: 
 Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser 
classificados, quanto à sua natureza em: 
a) Correntes: utilizados apenas no exercício social objeto da 
auditoria (extratos bancários, plano de trabalho). Também denominados 
transitórios. 
b) Permanentes: utilizados em mais de um período (estatuto 
social, manuais, plano de contas). 
Gabarito: C 
 
5. (CESPE/FUB-DF/2013) Os papéis de trabalho usualmente 
são arquivados em duas categorias de arquivos: corrente e 
permanente. No arquivo permanente, são, em geral, arquivados 
documentos do tipo contratos de descontos de duplicatas e 
demonstrações contábeis do último exercício. 
Comentários: 
Os dois exemplos apresentados se referem a papéis de trabalho do 
tipo corrente, pois, a princípio, só terão utilidade naquela auditoria. 
Gabarito: E 
 
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Dada a simplicidade do tema, as bancas têm cobrado cada vez menos 
esse assunto. De qualquer forma, trouxemos várias questões para 
consolidarmos o conhecimento adquirido ao longo da teoria. 
 
 
Os papéis de trabalho, podem ser classificados, quanto à sua natureza 
em: Correntes (Utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria) 
ou Permanentes (Utilizados em mais de um período). 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES 
 
 
6. (VUNESP/SPTrans/2012) De acordo com as Normas 
Brasileiras de Contabilidade, a documentação de auditoria – que 
atende às exigências destas Normas e às exigências específicas de 
documentação de outras normas de auditoria relevantes – fornece 
evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao 
cumprimento do seu objetivo global, bem como de que a auditoria 
foi planejada e executada em conformidade com as normas de 
auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis. A 
documentação de auditoria serve para finalidades adicionais, que 
incluem: 
I. assistir a equipe na execução e finalização da auditoria, bem 
como para a empresa auditada utilizar como base de futuras 
contabilizações; 
II. assistir os membros da equipe de trabalho responsáveis pela 
direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento 
de suas responsabilidades de revisão; 
III. permitir que o cliente possa ser responsabilizado por seu 
trabalho; 
IV. manter um registro de assuntos de importância recorrente 
para auditorias futuras; 
V. permitir a condução de revisões e inspeções de controle de 
qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores 
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Independentes que executam exames de auditoria e revisões de 
informação financeira histórica, e outros trabalhos de asseguração 
e de serviços correlatos; 
VI. permitir a condução de inspeções externas em conformidade 
com as exigências legais, regulamentares e outras exigências 
aplicáveis. 
Estão corretas somente: 
A) I, II, IV e VI. 
B) II, III, IV e V. 
C) II, IV, V e VI. 
D) I, III, IV e VI. 
E) I, II, III e V. 
Comentários: 
I – ERRADO. Os papéis de trabalhodocumentação de auditoria não 
servem de base para futuras contabilizações. 
II – CORRETO. 
III – ERRADO. Permitir que o auditor possa ser responsabilizado 
por seu trabalho. 
IV – CORRETO. 
V – CORRETO. 
VI – CORRETO. 
Gabarito: C 
 
7. (VUNESP/SPTrans/2012) A Auditoria Interna deve ser 
documentada por meio de papéis de trabalho, elaborados em meio 
físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de 
forma sistemática e racional. Os papéis de trabalho constituem 
documentos e registros dos fatos, informações e provas, obtidos 
no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e 
dar suporte ̀ sua opinião, críticas, sugestões e recomendações. 
Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhes 
suficientes para: 
A) certificarem o entendimento da natureza, da oportunidade e do 
extensivo dos procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como 
do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas, para o 
parecer. 
B) propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da 
oportunidade e da extensão dos procedimentos de Auditoria Interna 
aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das conclusões 
alcançadas. 
C) confirmarem a compreensão do planejamento, da profundidade, da 
oportunidade, do risco e da extensão dos procedimentos de Auditoria 
Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte das 
conclusões alcançadas. 
D) confirmarem a compreensão do planejamento, a execução e 
finalização da aplicação dos procedimentos de Auditoria Interna, bem 
como do julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas. 
E) propiciarem a compreensão do planejamento, a execução e finalização 
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da aplicação dos procedimentos de Auditoria Interna, bem como do 
julgamento exercido e do suporte das conclusões alcançadas. 
Comentários: 
Questão literal da NBC TI 01 (Auditoria Interna), segundo a qual os 
papéis de trabalhodocumentação de auditoria “devem ter abrangência e 
grau de detalhe suficientes para propiciarem a compreensão do 
planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos 
procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento 
exercido e do suporte das conclusões alcançadas”. Dessa forma, questão 
literal. 
Gabarito: B 
 
8. (ESAF/RFB/2014) É permitido ao auditor externo, durante o 
processo final de montagem dos arquivos da auditoria concluída, 
modificar os documentos de auditoria. Não se inclui como 
modificação possível: 
a) apagar, descartar ou destruir documentação superada. 
b) acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho. 
c) substituir carta de circularização dos advogados, com nova posição das 
contingências. 
d) conferir itens das listas de verificação, evidenciando ter cumprido os 
passos pertinentes à montagem do arquivo. 
e) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve antes da data 
do relatório de auditoria. 
Comentários: 
Modificações podem ser feitas na documentação de auditoria 
durante o processo final de montagem se essas forem de natureza 
administrativa. Por exemplo: 
 – apagar ou descartar documentação superada; 
 – selecionar, conferir e acrescentar referências aos 
documentos; 
 – conferir itens das listas de verificação evidenciando ter 
cumprido os passos relativos ao processo de montagem do arquivo; 
 – documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, 
discutiu e com a qual concordou junto à equipe, antes da data do 
relatório de auditoria. 
 A modificação proposta na letra C interfere no conteúdo das 
evidências de auditoria e não pode ser realizada. 
 Gabarito: C 
 
9. (ESAF/CVM/2010) Na elaboração da documentação de 
auditoria (Papéis de Trabalho), no que se refere à forma, ao 
conteúdo e a extensão, o auditor deve levar em conta os seguintes 
fatores, exceto: 
a) importância da evidência de auditoria obtida; 
b) tamanho e complexidade da entidade auditada; 
c) riscos identificados de distorções relevantes nas demonstrações 
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contábeis; 
d) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados; 
e) volume dos recursos das transações auditadas. 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 230, a forma, o conteúdo e a extensão da 
documentação de auditoria dependem de fatores como (grifos nossos): 
(a) tamanho e complexidade da entidade; 
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados; 
(c) riscos identificados de distorção relevante; 
(d) importância da evidência de auditoria obtida; 
(e) natureza e extensão das exceções identificadas; 
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão 
não prontamente determinável a partir da documentação do 
trabalho executado ou da evidência de auditoria obtida; 
(g) metodologia e ferramentas de auditoria usadas. 
Portanto, trata-se de questão retirada da literalidade da norma, não 
correspondendo a letra E aos fatores que devem ser levados em conta 
pelo auditor, quando da elaboração da documentação de auditoria, 
segundo a legislação vigente. 
Gabarito: E 
 
10. (ESAF/SEFAZ-SP/2009) Compostos pela documentação 
preparada pelo auditor ou a ele fornecida na execução da 
auditoria, os papéis de trabalho possuem as seguintescaracterísticas, exceto: 
a) sua disponibilização a terceiros é permitida, desde que formalmente 
autorizada pela entidade auditada; 
b) apenas abrigam informações em papel, sendo vedadas as evidências 
obtidas por meios eletrônicos; 
c) sua confidencialidade é dever permanente do auditor; 
d) devem ser mantidos sob a custódia do auditor por um prazo de cinco 
anos, a partir da data de emissão do parecer; 
e) sua padronização não é obrigatória. 
Comentários: 
O auditor independente, sob pena de infringir o sigilo profissional, 
somente deve divulgar aos demais terceiros informações sobre a entidade 
auditada ou sobre o trabalho por ele realizado, caso seja autorizado, por 
escrito, pela administração da entidade com poderes para tanto, que 
contenha, de forma clara e objetiva, os limites das informações a serem 
fornecidas. Portanto, a letra A está correta. Ressalta-se que o auditor 
também deverá disponibilizar informações sigilosas no caso de 
determinação legal, como vimos no início do livro. 
A letra B está incorreta, pois, de acordo com a NBC TA 230, a 
documentação de auditoria pode ser registrada em papel, formato 
eletrônico ou outros, cujos exemplos incluem: 
 – programas de auditoria; 
 – análises; 
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 – memorandos de assuntos do trabalho; 
 – resumos de assuntos significativos; 
 – cartas de confirmação e representação; 
 – listas de verificação; 
 – correspondências (inclusive email) referentes a assuntos 
significativos. 
 As alternativas C, D e E correspondem a características dos papéis 
de trabalho, segundo a legislação e a doutrina. Ressalta-se que o prazo 
de custódia desses papéis pelo auditor (alternativa D) é constantemente 
cobrado em provas de concursos. Portanto, atenção! O período de 
retenção para trabalhos de auditoria não deve ser inferior a cinco anos a 
contar da data do relatório do auditor! Muitas bancas trocam o 
número de anos e também o momento a partir de quando deve ser 
contado esse prazo. 
 Gabarito: B 
 
11. (ESAF-adaptada/Pref. Natal/2008) A empresa Documental 
S.A., tendo como objetivo manter um arquivo completo sobre o 
seu processo de auditoria, exige do auditor que forneça cópia de 
todos os seus arquivos eletrônicos e documentação de auditoria 
elaborados durante a execução de seus serviços. Pode-se afirmar 
que: 
a) a referida solicitação é pertinente, uma vez que a empresa também é 
responsável pela guarda e sigilo da documentação de auditoria; 
b) a solicitação da empresa é indiferente, pois a documentação de 
auditoria é de acesso público, conforme determinado por resolução da 
Comissão de Valores Mobiliários; 
c) é indevida a solicitação, visto que a guarda e sigilo da documentação 
de auditoria são de responsabilidade do auditor; 
d) é permitido à empresa solicitar a documentação de auditoria, visto 
estar sujeita a questionamentos por parte dos acionistas ou de terceiros; 
e) a solicitação é irregular, já que em nenhuma hipótese a documentação 
de auditoria pode ser disponibilizada, seja para a empresa seja para 
qualquer usuário. 
 Comentários: 
 A documentação de auditoria não é propriedade da empresa, e sim 
do auditor, que pode disponibilizar cópias à entidade auditada, a seu 
critério. 
No caso apresentado na questão, a empresa auditada não pode 
exigir do auditor o fornecimento da documentação de auditoria. Ainda que 
solicite, a disponibilização somente será realizada se o auditor entender 
que não haverá prejuízo de qualquer ordem. 
Assim, a única alternativa que atende ao pedido é a de letra C. 
Gabarito: C 
 
12. (CESPE/FUB-DF/2013) As folhas de registro de verificações 
são utilizadas para registrar impactos ou normalidades 
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identificados e evidenciados durante os exames da auditoria. 
Quanto maior a proporção dessas folhas sem registro de impactos, 
mais forte será a indicação da ineficiência do programa e da 
inadequação no processo de pré-auditoria. 
Comentários: 
A quantidade de registros reflete a qualidade da auditoria, pois 
esses demonstram que a auditoria foi realizada de acordo com as normas 
de auditoria aplicáveis e com o planejamento a ser seguido. Se não há 
registros, ou são poucos, isso pode indicar uma ineficiência da auditoria 
realizada. 
Gabarito: C 
 
13. (CESPE/FUB-DF/2013) Uma das recomendações que os 
auditores devem observar no preenchimento dos papéis de 
trabalho é não revelar o critério adotado para determinar o valor a 
partir do qual as operações foram consideradas relevantes. 
Comentários: 
Os critérios utilizados na definição da materialidade são 
imprescindíveis no preenchimento dos papéis de trabalho, pois é a partir 
deles que um revisor do controle de qualidade dos trabalhos poderá, por 
exemplo, avaliar a razoabilidade utilizada pelo auditor que executou o 
trabalho. 
Gabarito: E 
 
14. (CESPE/TCE-ES/2012) A documentação de conteúdo 
corrente das auditorias de regularidade abrange, em geral, apenas 
um exercício. Julgue CERTO ou ERRADO. 
Comentários: 
Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser 
classificados, quanto à sua natureza em: 
a) Correntes: utilizados apenas no exercício social objeto da 
auditoria (extratos bancários, plano de trabalho). Também denominados 
transitórios. 
b) Permanentes: utilizados em mais de um período (estatuto 
social, manuais, plano de contas). 
Gabarito: C 
 
15. (CESPE/TCE-ES/2012) A natureza do conteúdo da 
documentação de auditoria caracteriza-se como corrente ou 
permanente, sendo o plano de contas um exemplo de documento 
de natureza permanente. Julgue CERTO ou ERRADO. 
Comentários: 
Os papéis de trabalho permanentes são aqueles utilizados em 
mais de um períodoexercício (estatuto social, manuais, plano de contas). 
Gabarito: C 
 
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16. (CESPE/TCE-ES/2012) A documentação de auditoria ́ um 
registro que pode ser utilizado na avaliação do desempenho dos 
profissionais de auditoria e de provas, caso haja processos 
administrativos e judiciais contra esses profissionais. Julgue 
CERTO ou ERRADO. 
Comentários: 
Como já vimos, podemos relacionar várias finalidades adicionais 
da documentação de auditoria, que incluem: 
– assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da 
auditoria; 
– assistir aos membros da equipe responsáveis pela direção, 
supervisão e revisão, com vistas ao controle de qualidade da 
Auditoria; 
– permitir a responsabilização da equipe de trabalho; 
– manter o registro de assuntos recorrentes para auditorias futuras; 
– permitir a condução de inspeções externas. 
 Assim, conclui-se que a assertiva está correta, pois a documentação 
de auditoria, por manter o registro de tudo de relevante que ocorreu 
durante os trabalhos, pode vir a servir para a avaliação de desempenho 
dos profissionais e como meio de prova em processos diversos. 
Gabarito: C 
 
17. (CESPE/PREVIC/2011) Julgue os próximos itens, referentes 
aos diversos aspectos do trabalho de auditoria no setor público. 
Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do 
departamento de auditoria que os elaborou, não podendo, em 
nenhuma hipótese, ser apresentados a terceiros. 
Comentários: 
A propriedade dos papéis de trabalho é de quem realizou a auditoria 
(firma de auditoria ou auditor individual), o que não quer dizer que este 
não o fornecerá “em nenhuma hipótese” a terceiros. 
Como exceção à regra, podemos citar as determinações judiciais, a 
apresentação da documentação de auditoria com autorizaçãoda entidade 
auditada ou mesmo por necessidade de esclarecimentos a órgãos 
reguladores da atividade de auditoria ou da entidade auditada. 
Assim, a assertiva está incorreta por não expor exceções. 
Gabarito: E 
 
18. (FCC/SEFAZ-PE/2014) Na auditoria interna realizada na 
tesouraria de determinada empresa de produtos alimentícios, 
referente à movimentação financeira do mês de agosto de 2014, o 
auditor constatou que a empresa pagou três duplicatas sem a 
devida comprovação de compra ou recebimento do material. A fim 
de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, 
críticas, sugestões e recomendações, as informações e provas 
obtidas no curso da auditoria serão registrados: 
a) no relatório de auditoria. 
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b) no programa de auditoria. 
c) na ata de conclusão da auditoria. 
d) nos papeis de trabalho. 
e) no certificado de auditoria. 
Comentários: 
Questão literal da NBC TI 01 (norma que trata da atividade de 
Auditoria Interna). Segundo essa norma, os papéis de trabalho 
constituem documentos e registros dos fatos, informações e provas, 
obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e 
dar suporte à sua opinião, críticas, sugestões e recomendações. 
Gabarito: D 
 
19. (FCC/ASLEPE/2014) Os papéis de trabalho: 
I - devem conter o registro dos procedimentos de auditoria 
executados, da evidência de auditoria relevante obtida e das 
conclusões alcançadas pelo auditor. 
II - devem ser preparados de forma suficiente para que sejam 
compreendidos por qualquer usuário da informação contábil. 
III - têm como objetivo auxiliar a execução dos exames, servir de 
suporte aos relatórios e como prova em questões judiciais. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
a) II e III. 
b) I. 
c) II. 
d) I e III. 
e) I e II. 
Comentários: 
O item I está literal da definição de documentação de auditoria. 
O item II está errado, pois os papéis de trabalho devem ser 
elaborados para serem entendidos por qualquer auditor experiente e não 
por qualquer usuário das demonstrações contábeis. 
Por fim, o item III também está incorreto, já que, embora o papel 
de trabalho possa ser utilizado em questões judiciais, não é esse o seu 
objetivo de sua elaboração. 
Gabarito: B 
 
20. (FCC/ASLEPE/2014) Os papéis de trabalho devem ter 
abrangência e detalhamento para propiciar a compreensão do 
planejamento de auditoria em grau: 
a) relativo. 
b) suficiente. 
c) adequado. 
d) relevante. 
e) exato. 
Comentários: 
 Segundo a NBC TA 230, e como vimos no decorrer da aula, o 
auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente 
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para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento 
anterior com a auditoria, entenda: 
a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria 
executados; 
b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a 
evidência de auditoria obtida; 
c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as 
conclusões obtidas a respeito desses assuntos e os julgamentos 
profissionais significativos exercidos para se chegar a essas conclusões. 
Gabarito: B 
 
21. (FCC/ICMS-RJ/2014) A Companhia de Calçados Impróprios 
do Brasil S. A. contratou determinada empresa de auditoria 
independente para executar a auditoria das demonstrações 
contábeis relativas ao exercício encerrado em 31/12/2012. O 
documento preparado pelo auditor contendo o registro dos 
procedimentos de auditoria executados, das evidências obtidas e 
das conclusões alcançadas é denominado: 
a) programa de auditoria. 
b) papeis de trabalho. 
c) relatório de auditoria. 
d) parecer de auditoria. 
e) certificado de auditoria. 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 230, Documentação de auditoria é o registro dos 
procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria 
relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente 
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). Dessa forma, a 
alternativa correta é a de letra B. 
Gabarito: B 
 
22. (FCC/TCE-AM/2013) No contexto dos procedimentos e 
métodos de auditoria, os papéis de trabalho são: 
a) documentos que comprovam a realização de trabalhos de auditoria e 
não se confundem com a documentação de auditoria. 
b) um retrato fiel da fiscalização, contendo a documentação de todas as 
questões que a auditoria aborde em seu relatório. 
c) preparados pelo auditado e conferidos pelo auditor, que tem o dever de 
atestar a regularidade dos atos. 
d) registros de procedimentos de auditoria executados, de evidências 
relevantes obtidas e de conclusões alcançadas pelo auditor. 
e) documentos físicos e não eletrônicos, uma vez que têm que ser 
assinados pelo auditor. 
Comentários: 
Documentação de auditoria e papéis de trabalho são termos 
sinônimos, de acordo com a NBC TA 530, o que faz com que a letra A 
esteja errada. 
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O auditor só leva para os papéis de trabalho aquilo que é relevante 
para a opinião emitida no relatório de auditoria. Dessa forma, não são 
todas as questões de auditoria, apenas aquelas relevantes. Portanto, a 
letra B está errada. 
Quem prepara o papel de trabalho é o próprio auditor. Logo, a 
alternativa C está incorreta. 
A letra D reflete exatamente o que são os papéis de trabalho, sendo 
o gabarito da questão, e a letra E está errada, pois os papéis de trabalho 
podem ser tanto físicos quanto eletrônicos. 
Gabarito: D 
 
23. (FCC/TRT-12/2013) Os documentos que têm por finalidade o 
registro das informações e fatos verificados durante a auditoria e 
que servem de suporte para conclusões, ações e recomendações 
denominam-se: 
a) papéis de trabalho. 
b) resumos dos testes de auditoria. 
c) documentos de evidenciação. 
d) relatórios de aspectos relevantes. 
e) pareceres prévios. 
Comentários: 
Questão muito simples e praticamente literal, que se refere aos 
papéis de trabalho, também chamados de documentação de auditoria. 
Como vimos, as atividades de um trabalho de auditoria devem ser 
registradas por meio da documentação de auditoriapapéis de trabalho 
(procedimentos, evidências e conclusões). 
Gabarito: A 
 
24. (FCC/TCE-PR/2011) Sobre os papéis de trabalho é correto 
afirmar que são: 
a) de propriedade da empresa ou órgão auditado; 
b) documentos elaborados pelo auditor na fase que antecede o 
planejamento da auditoria; 
c) o conjunto de formulários que contém os apontamentos obtidos pelo 
auditor durante o seu exame; 
d) as atividades desempenhadas por cada integrante do grupo de 
auditoria; 
e) os documentos, selecionados pelo auditor, que devem ficar arquivados 
por, pelo menos, dez anos após a emissão do parecer de auditoria. 
Comentários: 
A letra A está incorreta, pois os papéis de trabalho são de 
propriedade do auditor, e não da empresa auditada. 
A alternativa B também está incorreta, pois os papéis de trabalho 
são colhidos e/ ou elaborados em todas as fases da auditoria. 
A letra C está correta, sendo o gabarito da questão. 
As atividades desempenhadas por cada auditor são definidas no 
plano de auditoria, não sendo, portanto, a definição de papéis de 
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trabalho. 
Por fim, a guarda dos papéis de trabalho de auditoria não deve ser 
inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor. 
Gabarito:C 
 
25. (FCC/Infraero/2011) Ao conjunto de formulários que 
contém os apontamentos obtidos pelo auditor durante o seu 
exame dá-se o nome de: 
a) papéis-espelho; 
b) registros de riscos de auditoria; 
c) papéis de trabalho; 
d) registros de planejamento de auditoria; 
e) quadro sinótico de auditoria. 
Comentários: 
Mais uma questão simples, que busca o conhecimento do candidato 
acerca da definição de papéis de trabalhodocumentação de auditoria. 
Gabarito: C 
 
26. (FGV/DPE-RJ/2014) Analise as seguintes afirmativas sobre 
os papeis de trabalho de auditoria: 
I - Devem ser arquivados com relação ao seu tipo: permanente, 
confidencial e corrente. 
II - Tem como, uma de suas finalidades evidenciar o trabalho feito 
e as conclusões emitidas. 
III - Os papéis de trabalho que não contenham inconformidades 
nos testes ou que não sejam conclusivos devem ser removidos e 
arquivados à parte dos demais papéis de trabalho. 
Assinale se: 
a) somente I estiver correta. 
b) somente I e II estiverem corretas. 
c) I, II e III estiverem corretas. 
d) somente II estiver correta. 
e) somente III estiver correta. 
Comentários: 
O item I está incorreto, pois não há esse tipo de arquivamento 
denominado confidencial. 
O item II apresenta uma das diversas finalidades dos papéis de 
trabalho. 
Já o item III está errado, já que os papéis de trabalho que não 
sejam relevantes para a auditoria não devem ser arquivados, seja junto 
ou separado dos demais. 
Gabarito: D 
 
27. (FGV/CGE-MA/2014) Assinale a alternativa que indica a 
finalidade para a qual é usada a documentação de auditoria. 
a) Assistir a equipe de trabalho na aplicação dos procedimentos de 
elaboração do plano de auditoria e para conhecimento da entidade 
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auditada. 
b) Permitir que a equipe de trabalho não possa ser responsabilizada por 
seu trabalho, em possíveis questionamentos da auditoria. 
c) Manter um registro de assuntos de importância recorrente para 
auditorias futuras, quando não houver a aceitação da empresa auditada. 
d) Permitir a condução de inspeções internas em conformidade com as 
exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis. 
e) Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção 
e supervisão do trabalho de auditoria no cumprimento de suas 
responsabilidades de revisão. 
Comentários: 
Vamos aos erros: 
A – A entidade auditada, em regra, não tem acesso aos papéis de 
trabalho. Dessa forma, não é uma finalidade da documentação de 
auditoria dar conhecimento à entidade auditada dos documentos ali 
contidos. 
B – Para que a alternativa fique correta basta tirarmos a palavra 
NÃO. 
C – O erro está após a vírgula. Esses registros não estão 
relacionados à não aceitação da empresa auditada. 
D – Basta trocar a palavra INTERNAS por EXTERNAS para que a 
alternativa fique correta. 
Gabarito: E 
 
28. (FGV/SUDENE/2013) Assinale a alternativa que indica o tipo 
de papel de trabalho de natureza permanente. 
a) Aplicações financeiras. 
b) Receitas e despesas. 
c) Revisão analítica. 
d) Questionário de controle interno. 
e) Cópias de contratos bancários de financiamentos de longo prazo. 
Comentários: 
Para acertarmos a questão bastaríamos entender que, se o 
financiamento é de longo prazo, provavelmente aqueles contratos 
bancários serão utilizados pelo auditor em mais de um período (em outra 
auditoria). 
Aplicações financeiras, receitas, despesas e procedimentos de 
revisão analítica só são úteis naquela auditoria que está sendo realizada, 
pois se referem àquele determinado período de tempo. 
O que poderia gerar dúvida é a letra D, mas a FGV considerou o 
questionário de controle interno aplicado naquela auditoria e não o 
modelo de questionário de controle interno, esse sim, útil em mais de 
uma auditoria. 
Gabarito: E 
 
29. (FGV/MPE-MS/2013) Com a finalidade de atender ̀ norma 
de auditoria que estabelece que o profissional responsável deve 
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colher elementos comprobatórios suficientes a fim de apoiar seu 
parecer sobre as demonstrações contábeis examinadas, os 
auditores elaboram: 
(A) papéis de trabalho. 
(B) notas explicativas. 
(C) relatório de auditoria. 
(D) parecer de auditoria. 
(E) planejamento de trabalho. 
Comentários: 
As atividades de um trabalho de auditoria devem ser 
registradas por meio da documentação de auditoriapapéis de trabalho 
(procedimentos, evidências e conclusões). 
Gabarito: A 
 
30. (CESGRANRIO/CEFET-RJ/2014) Os papéis de trabalho 
podem ser classificados como permanentes ou correntes de 
acordo com a sua aplicabilidade no processo de auditoria. São 
exemplos de papéis de trabalho correntes: 
(A) as copias de atas de reunião 
(B) as normas de auditoria interna 
(C) o contrato social e suas alterações 
(D) os contratos bancários de financiamento a longo prazo 
(E) os questionários de controle interno 
Comentários: 
Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser 
classificados, quanto à sua natureza em: 
a) Correntes: utilizados apenas no exercício social objeto da 
auditoria (extratos bancários, plano de trabalho). Também denominados 
transitórios. 
b) Permanentes: utilizados em mais de um período (estatuto 
social, manuais, plano de contas). 
As alternativas A, B, C e D apresentam documentos que poderão 
ser utilizados em mais de um exercício, ao contrário da alternativa E, pois 
os questionários de controle interno refletem o momento de 
implementação e efetividade dos controles, e servirão para embasar a 
opinião da auditoria a que se referem, apenas. 
Gabarito: E 
 
31. (Cesgranrio/Petrobrás/2011) Segundo a metodologia de 
mercado e as boas práticas de auditoria, os papéis de trabalho 
podem ser classificados, quanto à sua natureza, em dois tipos: 
permanentes e correntes. São exemplos de papéis de trabalho 
permanentes, EXCETO: 
a) as atas das reuniões de assembleia geral extraordinária; 
b) as cópias do estatuto ou contrato social da empresa; 
c) os manuais de procedimentos internos; 
d) a legislação específica aplicável ao negócio da empresa auditada; 
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e) a revisão analítica das contas contábeis. 
Comentários: 
A classificação a que se refere a questão é bastante explorada em 
concursos e se baseia na doutrina. 
Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser 
classificados, quanto à sua natureza em: 
a) Correntes: utilizados apenas no exercício social objeto da 
auditoria (extratos bancários, plano de trabalho). Também denominados 
transitórios. 
b) Permanentes: utilizados em mais de um período (estatuto 
social, manuais, plano de contas). 
Dessa forma, para responder a questões que citem exemplos de 
papéis de trabalho correntes e permanentes, deve-se simplesmente 
analisar qual daqueles documentos pode ser utilizado em mais de um 
período e qual se refere apenas ao escopo analisado naquela auditoria. 
A letra A corresponde a um papel de trabalho permanente, pois as atas 
de reuniões de assembleia geral extraordinária poderão ser utilizadas em 
diversas auditorias, pois não se refere a um documento específico de 
determinado ano. 
Da mesma forma, estatuto ou contrato social (e suas alterações) 
não tem prazo de validade, sendo utilizados em mais de um exercício. 
Portanto, devem ser guardados nos papéis de trabalho permanente. 
As alternativas C e D também exemplificam papéis de trabalho 
permanentes, pois os manuais internos são confeccionados para mais de 
um período,assim como a legislação referente ao segmento em que a 
empresa está inserida (juntamente com suas alterações) também deverá 
ser utilizada em mais de um exercício social. 
Por fim, a revisão analítica das contas contábeis, conforme 
verificado no capítulo anterior, é um procedimento analítico substantivo, 
que objetiva verificar valores significativos constantes nas demonstrações 
contábeis do exercício auditado. Dessa forma, a aplicação desse 
procedimento só é válida para aquele período, se tratando, portanto, de 
um papel de trabalho corrente. 
Gabarito: E 
 
32. (Cesgranrio/Petrobrás/2011) De acordo com uma das 
normas de auditoria, o auditor deve elaborar papéis de trabalho 
que suportem sua opinião para emissão do parecer final. Os 
papéis de trabalho representam a (o): 
a) marca e a metodologia da equipe de auditoria responsável pelo 
trabalho; 
b) autorização prévia da alta administração para realização da auditoria; 
c) dever de cada membro da equipe de auditoria dentro do trabalho 
realizado; 
d) registro de todas as evidências obtidas ao longo da execução da 
auditoria; 
e) controle e gerenciamento dos riscos inerentes ao processo de 
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auditoria. 
Comentários: 
Segundo a NBC TA 230, Documentação de auditoria é o registro dos 
procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria 
relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor. Assim, a letra D é 
a única opção correta. 
Nenhuma das demais alternativas representa o que são os papéis 
de trabalho do auditor. Ressalte-se que o dever de cada membro da 
equipe de auditoria dentro do trabalho realizado (letra C) é documentado 
no Plano de Auditoria, quando do planejamento dos trabalhos. 
Gabarito: D 
 
33. (Cesgranrio/Petrobŕs/2010) Os papéis de trabalho são 
ferramentas muito valiosas durante a execução do processo de 
auditoria, pois são os documentos que: 
A) evidenciam e suportam a conclusão do auditor, além de representar a 
garantia quanto ̀ integridade, ̀ exatidão e ̀ qualidade dos 
procedimentos realizados e resultados gerados. 
B) evidenciam a efetiva aquisição dos serviços de auditoria frente aos 
órgãos reguladores e fiscalizadores. 
C) comprovam a experiência técnica dos auditores que estão executando 
um determinado trabalho. 
D) relatam o papel a ser exercido pelos membros da equipe de auditores 
quanto ̀s especificidades do trabalho. 
E) comprovam a independência da equipe de auditoria em relação ̀ alta 
administração da empresa. 
Comentários: 
Como já vimos, podemos relacionar várias finalidades adicionais 
da documentação de auditoria, que incluem: 
– assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da 
auditoria; 
– assistir aos membros da equipe responsáveis pela direção, 
supervisão e revisão, com vistas ao controle de qualidade da 
Auditoria; 
– permitir a responsabilização da equipe de trabalho; 
– manter o registro de assuntos recorrentes para auditorias futuras; 
– permitir a condução de inspeções externas. 
Assim, podemos concluir pela correção da assertiva A, gabarito da 
questão. As demais não dizem respeito à definição de documentação de 
auditoria. 
Gabarito: A 
 
34. (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) Conforme a NBC TA 230 – 
Documentação da Auditoria, no caso específico de trabalho de 
auditoria, o período de retenção da documentação deve ser 
estabelecido em políticas internas das firmas de auditoria, mas o 
recomendável é que esse período não seja inferior a: 
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a) Cinco anos, a partir da data da contratação do auditor independente 
ou, se superior, da data da contratação do auditor independente do 
grupo. 
b) Cinco anos, a partir da data do relatório do auditor independente ou, 
se superior, da data do relatório do auditor independente do grupo. 
c) Dez anos, a partir da data do relatório do auditor independente ou, se 
superior, da data do relatório do auditor independente do grupo. 
d) Dez anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou, 
se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo. 
e) Três anos, a partir da data da contratação do auditor independente ou, 
se superior, da data da contratação do auditor independente do grupo. 
Comentários: 
Questão bastante batida, mas que as bancas continuam cobrando. 
A NBC PA 01 estabelece que o período de retenção da documentação de 
auditoria geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do 
relatório do auditor. 
Gabarito: B 
 
35. (UFGContador CELG-D2014) Um fator importante na 
determinação da forma, do conteúdo e da extensão da 
documentação de auditoria sobre assuntos significativos ́ a 
extensão do julgamento profissional exercido na execução do 
trabalho e na 
A) avaliação dos resultados. 
B) coleta de evidências. 
C) conclusão do auditor. 
D) circunstância do trabalho. 
E) seleção da amostra. 
Comentários: 
 Como vimos na parte teórica da aula, um fator importante na 
determinação da forma, conteúdo e extensão da documentação de 
auditoria é a extensão do julgamento profissional exercido na 
execução do trabalho e avaliação dos resultados. 
Gabarito: A 
 
36. (UFGUEAP2014) O auditor deve montar a documentação em 
arquivo e completar o processo administrativo de montagem do 
arquivo final de auditoria tempestivamente após a 
A) delineação das estratégias e dos planos. 
B) avaliação do sistema de controle. 
C) data do relatório do auditor. 
D) execução do trabalho de campo. 
Comentários: 
 O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria 
e completar o processo após a data do relatório do auditor. 
 A NBC PA 01, que trata do controle de qualidade para Firmas 
(Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes, determina que 
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um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo 
final de auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do 
relatório do auditor. 
Gabarito: C 
 
37. (UFGPref. Goiânia-Contador 2012) Os papéis de trabalho 
formam o conjunto de formulários e documentos que contém 
informações e evidências obtidas pelo auditor durante seu exame 
e são de natureza permanente ou corrente. Exemplificam papéis 
de trabalho corrente: 
A) as demonstrações contábeis. 
B) os manuais de procedimentos internos. 
C) os estatutos sociais ou contratos sociais. 
D) as atas de reuniões. 
 Comentários: 
Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser 
classificados, quanto à sua natureza em: 
a) Correntes: utilizados apenas no exercício social objeto da 
auditoria (extratos bancários, plano de trabalho). Também denominados 
transitórios. 
b) Permanentes: utilizados em mais de um período (estatuto 
social, manuais, plano de contas). 
As alternativas B, C e D apresentam documentos que poderão ser 
utilizados em mais de um exercício, ao contrário da alternativa A, pois as 
demonstrações contábeis refletem o objeto da auditoria naquele 
momento, e servirão para embasar a opinião da auditoria a que se 
referem, apenas. 
Gabarito: A 
 
38. (UFGUFG-Contador2008) Os papéis de trabalho são 
formulários utilizados para transcrever dados, fazer anotações, 
analisar contas, demonstrar ćlculos entre outras atividades. ́ 
requisito essencial dos papéis de trabalho: 
A) controlar os custos operacionais do contratante. 
B) monitorar o trabalho dos contadores assistentes. 
C) possibilitar a execução das tarefas com um mínimo de esforço. 
D) evidenciar a avaliação do patrimônio dos acionistas. 
 Comentários:Os papéis de trabalho se referem ao trabalho do auditor, no curso 
de determinada auditoria, e não se prestam a servir de controle de 
atividades do contratante. 
 Assim, podemos concluir que a única alternativa que pode ser 
requisito para os papéis de trabalho é a alternativa C, pois se refere a 
facilitação do trabalho do auditor. 
Gabarito: C 
 
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39. (UFGIFDF-Contador2007) Designam-se papéis de trabalho o 
conjunto de formulários e documentos que contém as informações 
levantadas na execução dos testes de auditoria. Constitui um 
exemplo de papel de trabalho permanente: 
A) demonstrações financeiras. 
B) estatuto social. 
C) questionário de controle interno. 
D) revisão analítica. 
 Comentários: 
Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser 
classificados, quanto à sua natureza em: 
a) Correntes: utilizados apenas no exercício social objeto da 
auditoria (extratos bancários, plano de trabalho). Também denominados 
transitórios. 
b) Permanentes: utilizados em mais de um período (estatuto 
social, manuais, plano de contas). 
As alternativas A, C e D apresentam documentos que não poderão 
ser utilizados em mais de um exercício, ao contrário da alternativa B, pois 
o estatuto social provavelmente será o mesmo (ainda que com algumas 
alterações) durante vários exercícios. 
Gabarito: B 
 
 
 
2. Amostragem estatística em auditoria 
 
A norma do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que trata do tema é 
a Resolução CFC no 1.222/09, que aprovou a NBC TA 530 – Amostragem 
em Auditoria. A literatura disponível é bastante farta, tendo em vista que 
a maioria dos autores dedica um ponto de suas obras ao tema. Diante 
disso, neste capítulo apresentaremos os principais pontos geralmente 
explorados pelas bancas, sempre de maneira objetiva. 
 
Um teste eficaz fornece evidência de auditoria apropriada e suficiente 
quando, considerada com outra evidência obtida ou a ser obtida, será 
suficiente para as finalidades do auditor. Os meios à disposição do 
auditor para a seleção de itens a serem testados são: 
 
(a) seleção de todos os itens (exame de 100%); 
(b) seleção de itens específicos; 
(c) amostragem de auditoria. 
 
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Os meios à disposição do auditor para a seleção de itens a serem 
testados são: 
(a) seleção de todos os itens (exame de 100%); 
(b)seleção de itens específicos; 
(c) amostragem de auditoria. 
 
 
O exame de 100% dos itens, na prática, raramente é aplicável, pois as 
empresas de auditoria, e os órgãos públicos de auditoria, não têm 
estrutura suficiente – nem tempo – para fiscalizar a totalidade dos 
registros que fazem parte de sua competência. É por essa razão que 
definimos as prioridades da auditoria e o escopo dos trabalhos. 
 
Mesmo nos objetos selecionados, é comum que a equipe de auditoria 
verifique, antecipadamente, que não dispõe dos meios necessários para a 
verificação do universo de itens a serem auditados. 
 
Sobre universo, podemos defini-lo como sendo o conjunto integral de 
elementos a serem verificados, dependendo dos objetivos da auditoria. 
Pode ser o universo de registros efetuados; o universo de despesas 
realizadas; o universo de funcionários da empresa auditada, por exemplo. 
Em certos casos, é possível, ou necessário, realizarmos os testes de 
auditoria na totalidade dos elementos do universo, como, por exemplo, se 
a quantidade de empregados constante da folha de pagamento da 
empresa a ser auditada for muito pequena, ou no caso do censo 
promovido pelo IBGE, que tem como objetivo a verificação das 
características da população brasileira. 
 
Crepaldi (2012) explica que, ao determinar a extensão de um teste de 
auditoria ou método de seleção de itens a testar, o auditor pode 
empregar técnicas de amostragem, assim a definindo: “É a utilização 
de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, 
denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte 
deste conjunto denominada amostra.” (Grifei) 
 
O método de amostragem é aplicado como forma de viabilizar a 
realização das auditorias em situações em que o objeto alvo da ação 
se apresenta em grandes quantidades e/ou se distribui de maneira 
bastante pulverizada. A amostragem é também aplicada em função da 
necessidade de obtenção de informações em tempo hábil, em casos em 
que a ação na sua totalidade se torne impraticável. 
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A amostragem tem como objetivo conhecer as características de 
interesse de uma determinada população a partir de uma parcela 
representativa. 
 
É um método utilizado quando se necessita obter informações sobre um 
ou mais aspectos de um grupo de elementos (população) considerado 
grande ou numeroso, observando apenas uma parte do mesmo 
(amostra). As informações obtidas dessa parte somente poderão ser 
utilizadas de forma a concluir algo a respeito do grupo como um todo 
caso esta seja representativa. 
 
A representatividade é uma característica fundamental para a 
amostra, que depende da forma de seleção e do tamanho da 
amostra. Potencialmente, a amostra obtém essa característica quando ela 
é tomada ao acaso. 
 
Para uma amostra ser considerada representativa de uma população, 
deve possuir as características de todos os elementos da mesma, bem 
como ter conhecida a probabilidade de ocorrência de cada elemento na 
sua seleção. 
 
Existem várias razões que justificam a utilização de amostragem em 
levantamentos de grandes populações. Uma dessas razões é a 
economicidade dos meios. Onde os recursos humanos e materiais são 
escassos, a amostragem se torna imprescindível, tornando o trabalho do 
auditor bem mais fácil e adequado. 
 
Outro fator de grande importância é o tempo, pois onde as informações 
das quais se necessitam são valiosas e tempestivas, o uso de amostra 
também se justifica. 
 
Outra razão é o fato de que com a utilização da amostragem, a 
confiabilidade dos dados é maior. Devido ao número reduzido de 
elementos, pode-se dar mais atenção aos casos individuais, evitando 
erros nas respostas. Além disso, a operacionalidade em pequena escala 
torna mais fácil o controle do processo como um todo. 
 
Atenção! Razões para utilização da amostragem: economicidade de 
recursos, tempo e confiabilidade maior na análise dos dados. 
 
Porém, existem casos em que não se recomenda a utilização de 
amostragem, tais como: 
 a) quando a população é considerada muito pequena e a sua 
amostra fica relativamente grande; 
 b) quando as características da população são de fácil mensuração, 
mesmo que a população não seja pequena; 
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 c) quando há necessidade de alta precisão recomenda-se fazer 
censo, que nada mais é do que o exame da totalidade da 
população. 
 
 
Amostragem não recomendada 
- População pequena 
- Características de fácil mensuração 
- Necessidade de alta precisão. 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
40. (CESPE/FUB-DF/2013) O exame de todos os documentos 
ou operações pode ser desejável e adequado quando esses 
documentos ou operações forem poucos e de valor unitário 
elevado, ou, também, quando houver risco relevante e outros 
meios não oferecerem evidência de auditoria apropriada e 
suficiente. 
Comentários: 
Existem casos onde não se recomenda a utilização de 
amostragem, tais como: 
a) quando a população é consideradamuito pequena e a sua 
amostra fica relativamente grande; 
b) quando as características da população são de fácil 
mensuração, mesmo que a população não seja pequena; e 
c) quando há necessidade de alta precisão recomenda-se fazer 
censo, que nada mais é do que o exame da totalidade da população. 
Gabarito: C 
 
41. (CESPE/TCDF/2011) Embora a amostra seja selecionada 
cientificamente e o emprego da amostragem estatística seja 
recomendável quando os itens da população apresentem 
características homogêneas, permanece a possibilidade de a 
conclusão obtida com base na amostragem ser diferente daquela 
que seria conseguida se 100% da população fosse examinada 
pelo mesmo procedimento de auditoria. Julgue CERTO ou 
ERRADO. 
Comentários: 
Existem casos onde não se recomenda a utilização de 
amostragem, tais como: 
a) quando a população é considerada muito pequena e a sua 
amostra fica relativamente grande; 
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b) quando as características da população são de fácil 
mensuração, mesmo que a população não seja pequena; e 
c) quando há necessidade de alta precisão recomenda-se fazer 
censo, que nada mais é do que o exame da totalidade da população. 
Gabarito: C 
 
O método de amostragem se subdivide em dois tipos: a estatística e 
a não estatística. 
 
Segundo Crepaldi (2012), amostragem estatística é aquela em que a 
amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os 
resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a 
teoria da probabilidade ou as regras estatísticas, sendo seu uso 
recomendável quando os itens da população apresentam 
características homogêneas. 
 
Tem como característica fundamental o fato de poder ser submetido a 
tratamento estatístico, sendo, portando, os resultados obtidos na amostra 
generalizáveis para a população. 
 
Amostragem não estatística (por julgamento) é aquela em que a 
amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério 
e conhecimento da entidade. 
 
A principal característica do método de amostragem não estatístico é 
que este se baseia, principalmente, na experiência do auditor. Sendo 
assim, a aplicação de tratamento estatístico a seus resultados se torna 
inviável, bem como a generalização dos resultados obtidos através da 
amostra para a população. 
 
Essa limitação faz com que o método não sirva de suporte para uma 
argumentação, visto que a extrapolação dos resultados não é passível de 
demonstração, segundo as normas de cálculo existentes. 
 
Contudo, é inegável a sua utilidade dentro de determinados contextos, tal 
como, na busca exploratória de informações ou sondagem, quando se 
deseja obter informações detalhadas sobre questões particulares, durante 
um espaço de tempo específico. Assim, seus resultados podem ser 
considerados em pareceres e relatórios, em algumas circunstâncias. 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
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42. (CESPE/TELEBRAS/2013) Com base nos procedimentos de 
emprego de amostragem em auditoria, julgue os itens a 
seguir. Em auditoria, quando a população é muito grande, deve-
se realizar a amostragem, que é a aplicação de procedimentos 
exclusivamente estatísticos na totalidade da população para a 
seleção de uma amostra representativa do estudo. 
Comentários: 
As bancas adoram abordar dessa forma. Amostragem pode ser 
tanto estatística quanto não estatística. Portanto, questão errada. 
Cabe ressaltar aqui que na prova pode vir sinônimos de 
amostragem estatística, que seriam as amostragens probabilísticas e 
também as aleatórias. Portanto, atenção. 
Gabarito: E 
 
2.1 NBC TA 530 
 
Esta Norma se aplica quando o auditor independente decide usar a 
amostragem na execução de procedimentos de auditoria, e trata do uso 
de amostragem estatística e não estatística na definição e seleção da 
amostra de auditoria, na execução de testes de controles e de detalhes e 
na avaliação dos resultados da amostra. 
 
Segundo o CFC, a NBC TA 530 complementa a NBC TA 500 – Evidência 
de Auditoria –, vista no capítulo anterior e que trata da responsabilidade 
do auditor na definição e execução de procedimentos de auditoria a fim 
de obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para chegar a 
conclusões razoáveis que fundamentem sua opinião de auditoria. 
 
A NBC TA 500 fornece orientação sobre os meios disponíveis para o 
auditor selecionar os itens para teste, dos quais a amostragem de 
auditoria é um deles. 
 
Mas qual o objetivo do auditor ao utilizar a amostragem? Segundo a 
norma, é proporcionar uma base razoável para o auditor concluir 
quanto à população da qual a amostra é selecionada. 
 
2.1.1 Definições 
 
Para fins das normas de auditoria do CFC, os termos a seguir têm os 
seguintes significados (e têm sido cobrados literalmente nas provas): 
 
Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de 
auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para 
fins de auditoria (ou seja, em partes do universo), de maneira que todas 
as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem 
selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o 
auditor concluir sobre toda a população. 
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População é o conjunto completo de dados sobre o qual a amostra é 
selecionada e sobre o qual o auditor deseja concluir. 
 
Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com 
base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse 
sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. O risco de amostragem 
pode levar a dois tipos de conclusões errôneas: 
(a) no caso de teste de controles, em que os controles são 
considerados mais eficazes do que realmente são, ou no caso 
de teste de detalhes, em que não seja identificada distorção 
relevante, quando, na verdade, ela existe. O auditor está 
preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a 
eficácia da auditoria e é provável que leve a uma opinião de 
auditoria não apropriada. 
(b) no caso de teste de controles, em que os controles são 
considerados menos eficazes do que realmente são ou no caso 
de teste de detalhes, em que seja identificada distorção 
relevante, quando, na verdade, ela não existe. Esse tipo de 
conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela 
normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer 
que as conclusões iniciais estavam incorretas. 
 
Risco não resultante da amostragem é o risco de que o auditor 
chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão que não seja 
relacionada ao risco de amostragem. 
 
Os exemplos de risco não resultante da amostragem incluem o uso de 
procedimentos de auditoria não apropriados ou a interpretação 
errônea da evidência de auditoria e o não reconhecimento de uma 
distorção ou de um desvio. 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
43. (CESPE/TCDF/2014) Julgue os próximos itens, relativos 
às orientações do Manual de Auditoria do TCDF e às definições 
de amostragem estatística em auditoria. Aplicando o devido 
zelo profissional, a equipe de auditoria elimina certamente a 
margem de erro própria dos trabalhos realizados por 
amostragem ou outros sistemas de testes equivalentes. 
Comentários: 
Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do 
auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a 
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populaçãofosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. 
A assertiva está incorreta na medida em que cogita a 
possibilidade de eliminar o risco de amostragem, o que é inviável. O 
que o auditor busca é reduzir esse risco a níveis aceitáveis. 
Gabarito: E 
 
Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não 
representativo em uma população. 
 
Unidade de amostragem é cada um dos itens individuais que 
constituem uma população. 
 
As unidades de amostragem podem ser itens físicos (por exemplo, 
cheques relacionados em comprovante de depósito, lançamentos de 
crédito em extratos bancários, faturas de venda ou saldos de devedores) 
ou unidades monetárias. 
 
Amostragem estatística é a abordagem da amostragem com as 
seguintes características: 
 
a) seleção aleatória dos itens da amostra; 
b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados 
das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem. 
 
A abordagem de amostragem que não tem as características (a) e (b) é 
considerada uma amostragem não estatística. 
 
Estratificação é o processo de dividir uma população em subpopulações, 
cada uma sendo um grupo de unidades de amostragem com 
características semelhantes (geralmente valor monetário). 
 
Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para 
obter um nível apropriado de segurança de que esse valor não seja 
excedido pela distorção real na população. 
 
Ao definir uma amostra, o auditor determina a distorção tolerável 
para avaliar o risco de que o conjunto de distorções individualmente 
irrelevantes possa fazer com que as demonstrações contábeis apresentem 
distorções relevantes e forneça margem para possíveis distorções não 
detectadas. Ou seja, é a distorção que o auditor aceita, a fim de que as 
pequenas distorções, no conjunto, não se tornem grandes distorções. 
 
A distorção tolerável é a aplicação da materialidade na execução da 
auditoria, em procedimento de amostragem específico. A distorção 
tolerável pode ter o mesmo valor ou valor menor do que o da 
materialidade na execução da auditoria. 
 
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Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos procedimentos de 
controles internos previstos, definida pelo auditor para obter um nível 
apropriado de segurança de que essa taxa de desvio não seja excedida 
pela taxa real de desvio na população. 
 
 
Anomalia é a distorção ou o desvio que é comprovadamente não 
representativo em uma população. 
 
 
2.1.2 Requisitos 
 
Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a 
finalidade do procedimento de auditoria e as características da 
população da qual será retirada a amostra. 
 
Ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deverá 
considerar os seguintes aspectos: 
(a) os objetivos específicos da auditoria; 
(b) a população da qual o auditor deseja extrair a amostra; 
(c) a estratificação da população; 
(d)o tamanho da amostra; 
(e) o risco da amostragem; 
(f) o erro tolerável; 
(g) o erro esperado. 
 
A amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a 
evidência de auditoria em relação a algumas características dos 
itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir, sobre a 
população da qual a amostra é retirada. 
 
Como vimos, a amostragem em auditoria pode ser aplicada usando 
tanto a abordagem de amostragem não estatística como a estatística. 
 
Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins 
específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de 
auditoria que devem alcançar esses fins. 
 
A consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e as 
eventuais condições de desvio ou distorção ou outras características 
relacionadas com essa evidência ajudam o auditor a definir o que 
constitui desvio ou distorção e qual população usar para a amostragem. 
 
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A consideração do auditor sobre a finalidade do procedimento de auditoria 
inclui um claro entendimento do que constitui desvio ou distorção, de 
modo que todas essas condições relevantes para a finalidade do 
procedimento estejam inclusas na avaliação de desvios ou na projeção de 
distorções. 
 
Por exemplo, em um teste de detalhes relacionado com a existência de 
contas a receber, tais como confirmação, pagamentos efetuados pelo 
cliente da entidade antes da data de confirmação, mas que a entidade 
recebeu pouco depois dessa data, não é considerada distorção. 
 
Ao considerar as características de uma população, para testes de 
controles, o auditor faz uma avaliação da taxa esperada de desvio 
com base no entendimento dos controles ou no exame de pequena 
quantidade de itens da população. Essa avaliação é feita para estabelecer 
a amostra e determinar seu tamanho. 
 
Por exemplo, se a taxa esperada de desvio for inaceitavelmente alta, 
o auditor geralmente decide por não executar os testes de controles. 
Da mesma forma, para os testes de detalhes, o auditor faz uma avaliação 
da distorção esperada na população. Se a distorção esperada for alta, 
o exame completo ou o uso de amostra maior pode ser apropriado ao 
executar os testes de detalhes. 
 
Ao considerar as características da população da qual a amostra será 
extraída, o auditor pode determinar que a estratificação ou a seleção com 
base em valores é apropriada. 
 
A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou 
não estatística é uma questão de julgamento do auditor, entretanto, 
o tamanho da amostra não é um critério válido para distinguir entre as 
duas abordagens. 
 
O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para 
reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável. 
 
O nível de risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar 
afeta o tamanho da amostra exigida. Quanto menor o risco que o 
auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da 
amostra. 
 
O tamanho da amostra pode ser determinado mediante aplicação de 
fórmula com base em estatística ou por meio do exercício do julgamento 
profissional. 
 
O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada 
unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser 
selecionada. 
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Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de 
modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade 
conhecida de ser selecionada. Pela amostragem não estatística, o 
julgamento é usado para selecionar os itens da amostra. 
 
Como a finalidade da amostragem é fornecer base razoável para o auditor 
concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada, é 
importante que ele selecione uma amostra representativa, de modo a 
evitar tendenciosidade na escolha de itens que tenham características 
típicas da população. 
 
Os principais métodos para selecionar amostras correspondem ao uso 
de seleção aleatória, seleção sistemática e seleção ao acaso. Ao final 
da aula definiremos cada um deles. 
 
2.1.3 Execução de procedimentos de auditoria 
 
O auditor deve executar os procedimentos de auditoria, apropriados à 
finalidade, para cada item selecionado. Se o procedimento não for 
aplicável, deve executá-lo em um item que substitua o anterior. 
 
Um exemplo de quando é necessário executar o procedimento em item de 
substituição é quando um cheque cancelado é selecionado durante teste 
de evidência de autorização de pagamento. Se o auditor estiver satisfeito 
de que o cheque foi cancelado de forma apropriada de modo a não 
constituir desvio, um item

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