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ROTEIRO SISTEMA CARDIOVASCULAR

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Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
1 
 
 
 
UCIV – Aula 02 – Anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular 
 
 
Objetivo da aula: 
 
 
Estudar as estruturas anatômicas que compõem o sistema cardiovascular, bem como entender seus 
mecanismos fisiológicos no corpo humano. 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
 
 
Descreva a anatomia cardiovascular detalhadamente. 
 
O coração, em forma de cone, é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho do punho 
fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura. 
Sua massa é, em média, de 250 g, nas mulheres adultas, e 300 g, nos homens adultos. 
O coração fica apoiado sobre o diafragma, perto da linha média da cavidade torácica, no mediastino, a 
massa de tecido que se estende do esterno à coluna vertebral; e entre os revestimentos (pleuras) dos 
pulmões. Cerca de 2/3 de massa cardíaca ficam a esquerda da linha média do corpo. A posição do coração, 
no mediastino, é mais facilmente apreciada pelo exame de suas extremidades, superfícies e limites. A 
extremidade pontuda do coração é o ápice, dirigida para frente, para baixo e para a esquerda. A porção mais 
larga do coração, oposta ao ápice, é a base, dirigida para trás, para cima e para a direita. 
 
Limites do Coração: A superfície anterior fica logo abaixo do esterno e das costelas. A superfície inferior 
é a parte do coração que, em sua maior parte repousa sobre o diafragma, correspondendo a região entre o 
ápice e aborda direita. A borda direita está voltada para o pulmão direito e se estende da superfície inferior à 
base; a borda esquerda, também chamada borda pulmonar, fica voltada para o pulmão esquerdo, 
estendendo-se da base ao ápice. Como limite superior encontra-se os grandes vasos do coração e 
posteriormente a traqueia, o esôfago e a artéria aorta descendente. 
 
 
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
2 
 
 
 
 
 
Camadas da Parede Cardíaca 
 
 
Pericárdio: a membrana que reveste e protege o coração. Ele restringe o coração à sua posição no 
mediastino, embora permita suficiente liberdade de movimentação para contrações vigorosas e rápidas. O 
pericárdio consiste em duas partes principais: pericárdio fibroso e pericárdio seroso. 
 
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
3 
 
 
 
O pericárdio fibroso superficial é um tecido conjuntivo irregular, denso, resistente e inelástico. Assemelha- 
se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele. 
 
O pericárdio seroso, mais profundo, é uma membrana mais fina e mais delicada que forma uma dupla 
camada, circundando o coração. A camada parietal, mais externa, do pericárdio seroso está fundida ao 
pericárdio fibroso. A camada visceral, mais interna, do pericárdio seroso, também chamada epicárdio, adere 
fortemente à superfície do coração. 
 
Epicárdio: a camada externa do coração é uma delgada lâmina de tecido seroso. O epicárdio é contínuo, a 
partir da base do coração, com o revestimento interno do pericárdio, denominado camada visceral do 
pericárdio seroso. 
 
Miocárdio: é a camada média e a mais espessa do coração. É composto de músculo estriado cardíaco. É 
esse tipo de músculo que permite que o coração se contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o 
interior dos vasos sanguíneos. 
 
Endocárdio: é a camada mais interna do coração. É uma fina camada de tecido composto por epitélio 
pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o 
sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento 
dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração. 
 
CONFIGURAÇÃO EXTERNA: 
 
 
O coração apresenta três faces e quatro margens: 
 
Faces 
 
 Face Anterior (Esternocostal) – Formada principalmente pelo ventrículo direito.
 Face Diafragmática (Inferior) – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e parcialmente pelo 
ventrículo direito; ela está relacionada principalmente com o tendão central do diafragma.
 Face Pulmonar (Esquerda) – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo; ela ocupa a 
impressão cárdica do pulmão esquerdo.
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
4 
 
 
 
 
 
 
 
Margem 
 
 Margem Direita – Formada pelo átrio direito e estendendo-se entre as veias cavas superior e inferior.
 Margem Inferior – Formada principalmente pelo ventrículo direito e, ligeiramente, pelo ventrículo 
esquerdo.
 Margem Esquerda – Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e, ligeiramente, pela aurícula 
esquerda.
 Margem Superior – Formada pelos átrios e pelas aurículas direita e esquerda em uma vista anterior; 
a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar emergem da margem superior, e a veia cava 
superior entra no seu lado direito. Posterior à aorta e ao tronco pulmonar e anterior à veia cava 
superior, a margem superior forma o limite inferior do seio transverso do pericárdio.
 
 
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
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CONFIGURAÇÃO INTERNA 
 
O coração possui quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Os Átrios (as câmaras superiores) recebem 
sangue; os Ventrículos (câmaras inferiores) bombeiam o sangue para fora do coração 
 
Na face anterior de cada átrio existe uma estrutura enrugada, em forma de saco, chamada aurícula 
(semelhante a orelha do cão). 
 
O átrio direito é separado do esquerdo por uma fina divisória chamada septo interatrial; o ventrículo direito é 
separado do esquerdo pelo septo interventricular. 
 
 
 
 
 
ÁTRIO DIREITO 
 
 
O átrio direito forma a borda direita do coração e recebe sangue rico em dióxido de carbono (venoso) de 
três veias: veia cava superior, veia cava inferior e seio coronário. A veia cava superior, recolhe sangue da 
cabeça e parte superior do corpo, já a inferior recebe sangue das partes mais inferiores do corpo (abdômen e 
membros inferiores) e o seio coronário recebe o sangue que nutriu o miocárdio e leva o sangue ao átrio 
direito. 
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
6 
 
 
 
Enquanto a parede posterior do átrio direito é lisa, a parede anterior é rugosa, devido a presença de cristas 
musculares, chamados músculos pectinados. O sangue passa do átrio direito para ventrículo direito através 
de uma válvula chamada tricúspide (formada por três folhetos – válvulas ou cúspides). Na parede medial do 
átrio direito, que é constituída pelo septo interatrial, encontramos uma depressão que é a fossa oval. 
Anteriormente, o átrio direito apresenta uma expansão piramidal denominada aurícula direita, que serve para 
amortecer o impulso do sangue ao penetrar no átrio. Os orifícios onde as veias cavas desembocam têm os 
nomes de óstios das veias cavas. O orifício de desembocadura do seio coronário é chamado de óstio do seio 
coronário e encontramos também uma lâmina que impede que o sangue retorne do átrio para o seio coronário 
que é denominada de válvula do seio coronário. 
 
ÁTRIO ESQUERDO 
 
O átrio esquerdo é uma cavidade de parede fina, com paredes posteriores e anteriores lisas, que recebe o 
sangue já oxigenado; por meio de quatro veias pulmonares. O sangue passa do átrio esquerdo para o 
ventrículo esquerdo, através da Valva Bicúspide (mitral), que tem apenas duas cúspides. O átrio esquerdo 
também apresenta uma expansão piramidal chamada aurícula esquerda. 
 
VENTRÍCULO DIREITO 
 
 
O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior do coração. O seu interior apresenta uma 
série de feixes elevados de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas carnosas. No óstio 
atrioventricular direito existe um aparelho denominado Valva Tricúspide que serve para impedir que o 
sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é constituída por três lâminas membranáceas, 
esbranquiçadas e irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas do óstio e o ápice dirigido para 
baixo e preso ás paredes do ventrículo por intermédio de filamentos. Cada lâmina é denominada cúspide. 
Temos uma cúspideanterior, outra posterior e outra septal. O ápice das cúspides é preso por filamentos 
denominados Cordas Tendíneas, as quais se inserem em pequenas colunas cárneas chamadas 
de Músculos Papilares. A valva do tronco pulmonar também é constituída por pequenas lâminas, porém 
estas estão dispostas em concha, denominadas válvulas semilunares (anterior, esquerda e direita). 
 
VENTRÍCULO ESQUERDO 
 
O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio atrioventricular esquerdo, encontramos a valva 
atrioventricular esquerda, constituída apenas por duas laminas denominadas cúspides (anterior e posterior). 
Essas valvas são denominadas bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas carnosas e 
cordas tendíneas, que fixam as cúspides da valva bicúspide aos músculos papilares. O sangue passa do átrio 
esquerdo para o ventrículo esquerdo através do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a Valva 
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
7 
 
 
 
Bicúspide (mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, 
passando pela Valva Aórtica – constituída por três válvulas semilunares: direita, esquerda e posterior. Daí, 
parte do sangue flui para as artérias coronárias, que se ramificam a partir da aorta ascendente, levando 
sangue para a parede cardíaca; o restante do sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente 
(aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do arco da aorta e da aorta descendente levam sangue para todo o 
corpo. O ventrículo esquerdo recebe sangue oxigenado do átrio esquerdo. A principal função do ventrículo 
esquerdo é bombear sangue para a circulação sistêmica (corpo). A parede ventricular esquerda é mais 
espessa que a do ventrículo direito. Essa diferença se deve à maior força necessária para bombear sangue 
para a circulação sistêmica. 
 
Diferencie sangue venoso de arterial: 
 
 
O sangue arterial é o sangue rico em oxigênio. É o sangue que sai do coração em direção aos demais 
órgãos do corpo humano. O sangue se enche de oxigênio nos pulmões e vai para o coração. Depois, o 
coração bombeia o sangue para o resto do corpo. Geralmente, o sangue arterial chega aos demais órgãos 
por meio das artérias, que são vasos sanguíneos capazes de suportar a forte pressão exercida pelo coração. 
A característica mais importante do sangue venoso é que ele é pobre em oxigênio. Depois que sai dos 
demais órgãos em direção ao coração, o sangue carrega consigo o gás carbônico que posteriormente será 
liberado através dos pulmões. O sangue venoso circula por meio das veias, que são vasos sanguíneos 
menos resistentes à pressão sanguínea, pois elas não sofrem pressão tão forte quanto as artérias. 
 
Organize em formas de etapas, o circuito que o sangue faz, percorrendo o sistema cardiovascular. 
Exemplo:O sangue oxigenado enche o ventrículo esquerdo... 
 
O trajeto do fluxo sanguíneo pelo coração 
O sangue pobre em oxigênio do nosso corpo volta para o átrio direito do coração. Sangue da parte superior 
do corpo volta através da veia cava superior, sangue da parte inferior do corpo volta pela veia cava inferior. 
Quando o átrio direito se enche de sangue, ele contrai, a válvula tricúspide abre e o sangue é bombeado para 
o ventrículo direito do seu coração. Quando o ventrículo direito está cheio, a válvula tricúspide fecha para 
evitar que o sangue volte a entrar no átrio. O ventrículo direito contrai, a válvula pulmonar abre e o sangue é 
bombeado para a artéria pulmonar e para os pulmões. A válvula pulmonar fecha para o sangue não voltar 
para o ventrículo. O sangue rico em oxigênio, proveniente dos pulmões, volta pelas veias pulmonares para o 
átrio esquerdo do coração. Quando o átrio esquerdo está cheio de sangue, ele contrai, a válvula mitral abre e 
o sangue é bombeado para o ventrículo esquerdo do seu coração. Isso ocorre ao mesmo tempo que o átrio 
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
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direito bombeia sangue para o ventrículo direito no outro lado do coração. Quando o ventrículo esquerdo está 
cheio, a válvula mitral fecha, a válvula aórtica abre, o ventrículo esquerdo contrai e o sangue rico em oxigênio 
é bombeado para a artéria aorta para que chegue a todas as partes do seu corpo. Isso acontece ao mesmo 
tempo que o ventrículo direito bombeia sangue para a artéria pulmonar, no outro lado do coração. A válvula 
aórtica fecha rapidamente para que o sangue não entre de volta no coração. Enquanto isso, os átrios já se 
encheram de sangue e o ciclo se repete. 
 
Diferencie: 
 Artérias: 
 
As artérias são vasos sanguíneos que conduzem sangue sob pressão relativamente alta (em comparação com as veias 
correspondentes) do coração e distribuem-no para o corpo. O sangue atravessa artérias de calibre decrescente. A distinção 
dos diferentes tipos de artérias é feita com base no tamanho geral, quantidade relativa de tecido elástico ou muscular na 
túnica média, espessura da parede em relação ao lúmen e função. O tamanho e o tipo das artérias formam um continuum – 
isto é, há uma mudança gradual das características morfológicas de um tipo para outro. Existem três tipos de artérias: 
 
• As grandes artérias elásticas (artérias condutoras) têm muitas camadas elásticas (lâminas de fibras elásticas) em 
suas paredes. Inicialmente, essas grandes artérias recebem o débito cardíaco. A elasticidade permite sua expansão 
quando recebem o débito cardíaco dos ventrículos, minimizando a variação de pressão, e o retorno ao tamanho 
normal entre as contrações ventriculares, quando continuam a empurrar o sangue para as artérias médias a jusante. 
Isso mantém a pressão no sistema arterial entre as contrações cardíacas (no momento em que a pressão ventricular 
cai a zero). Em geral, isso minimiza o declínio da pressão arterial quando o coração contrai e relaxa. Exemplos de 
grandes artérias elásticas são a aorta, as artérias que se originam no arco da aorta (tronco braquiocefálico, artéria 
subclávia e artéria carótida), além do tronco e das artérias pulmonares. 
• As artérias musculares médias (artérias distribuidoras) têm paredes formadas principalmente por fibras 
musculares lisas dispostas de forma circular. Sua capacidade de reduzir seu diâmetro (vasoconstrição) controla o 
fluxo sanguíneo para diferentes partes do corpo, conforme exigido pela circunstância (p. ex., atividade, 
termorregulação). As contrações pulsáteis de suas paredes musculares (seja qual for o diâmetro do lúmen) causam a 
constrição temporária e rítmica dos lumens em sequência progressiva, propelindo e distribuindo o sangue para várias 
partes do corpo. As artérias nominadas, inclusive aquelas observadas na parede do corpo e nos membros durante a 
dissecção, como as artérias braquial ou femoral, são, em sua maioria, artérias musculares médias. 
• As pequenas artérias e arteríolas têm lumens relativamente estreitos e paredes musculares espessas. O grau de 
enchimento dos leitos capilares e o nível da pressão arterial no sistema vascular são controlados principalmente 
pelo grau de tônus (firmeza) no músculo liso das paredes arteriolares. Se o tônus for maior que o normal, 
ocorre hipertensão (aumento da pressão arterial). As pequenas artérias geralmente não têm nomes nem identificação 
específica durante a dissecção, e as arteríolas só podem ser vistas quando ampliadas. 
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
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 Arteríolas: 
As arteríolas são os pequenos ramos finais do sistema arterial; elas agem como condutos de controle 
pelos quais o sangue é liberado para os capilares. Elas têm forte parede muscular, capaz de ocluir 
completamente os vasos ou com seu relaxamento dilatá-los, multiplicando seu diâmetro, sendo capaz 
dessa forma de alterar muito o fluxo sanguíneo em cada tecido em resposta à sua necessidade. 
 Capilares: 
A função dos capilares é a troca de líquidos, nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras substâncias 
entre o sangue e o líquido intersticial.Para exercer essa função, as paredes capilares são muito finas 
e têm numerosos minúsculos poros capilares permeáveis à água e outras pequenas substâncias 
moleculares. 
 Vênulas: 
As vênulas coletam o sangue dos capilares e de forma gradual coalescem, formando veias 
progressivamente maiores. 
 Veias: 
As veias funcionam como condutos para o transporte de sangue das vênulas de volta ao coração; 
além disso, atuam como importante reservatório de sangue extra. Como a pressão no sistema venoso 
é muito baixa, as paredes das veias são finas. Mesmo assim, são suficientemente musculares para se 
contrair e expandir, agindo como reservatório controlável para o sangue extra de pequeno ou grande 
volume, de acordo com as necessidades da circulação. 
 
 
 
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
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Conceitue: 
 Sístole: É o período de contração, chamado sístole. A duração total do ciclo cardíaco, incluindo a 
sístole e diástole, é a recíproca da frequência cardíaca. Por exemplo, se a frequência cardíaca é de 72 
batimentos/min, a duração do ciclo cardíaco é de 1/72 batimentos/min — aproximadamente 0,0139 
minuto por batimento, ou 0,833 segundo por batimento. 
 Diástole: É o período de relaxamento, chamado diástole, durante o qual o coração se enche de 
sangue. 
 Débito cardíaco: 
O débito cardíaco é a quantidade de sangue bombeado para a aorta a cada minuto pelo coração. 
Também é a quantidade de sangue que flui pela circulação. O débito cardíaco é um dos fatores mais 
importantes que temos de considerar em relação à circulação, pois é a soma do fluxo sanguíneo para 
todos os tecidos do corpo. O retorno venoso é a quantidade de sangue que flui das veias para o átrio 
direito a cada minuto. O retorno venoso e o débito cardíaco devem ser iguais um ao outro exceto por 
poucos batimentos cardíacos nos momentos em que o sangue é temporariamente armazenado ou 
removido do coração e dos pulmões 
 
 
 
Explique o ciclo cardíaco: 
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
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O ciclo cardíaco é um padrão contínuo de eventos que ocorre para que o sangue seja bombeado pelo 
corpo, em nosso sistema cardiovascular. Consiste de quatro estágios que ocorrem no intervalo de um 
batimento, incluindo a sístole e a diástole cardíacas. 
 
 
 
Fatos importantes sobre o ciclo cardíaco 
 
Sístole atrial 
 
Valvas atrioventriculares abertas. Valvas 
semilunares fechadas. 
Átrios contraem, passando algum sangue para 
os ventrículos. 
 
Contração isovolumétrica 
 
Valvas atrioventriculares e semilunares 
fechadas. 
Início da contração dos ventrículos, com 
aumento de pressão sem alteração de volume 
sanguíneo. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sangue
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/sistema-circulatorio
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
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Ejeção ventricular 
 
Valvas atrioventriculares fechadas. Valvas 
semilunares abertas. 
Há saída de sangue dos ventrículos para a 
artéria pulmonar e aorta. 
 
Relaxamento isovolumétrico 
 
Valvas atrioventriculares e semilunares 
fechadas. 
Ocorre relaxamento dos ventrículos. 
 
Enchimento ventricular 
 
Valvas atrioventriculares abertas. Valvas 
semilunares fechadas. 
Começa a entrar sangue nos ventrículos a 
partir dos átrios, porque as valvas 
atrioventriculares abrem ainda antes da 
contração atrial. 
 
 
 
 
Sístole atrial 
 
 
Durante a sístole atrial, as valvas atrioventriculares se abrem e permitem que o sangue flua dos átrios para 
os ventrículos, enquanto as valvas semilunares permanecem fechadas de forma a evitar a ejeção prematura 
para o interior dos grandes vasos. Durante essa fase, os átrios se contraem simultaneamente com a abertura da 
valva mitral e da valva tricúspide, forçando o sangue para as câmaras cardíacas inferiores. 
 
Os ventrículos já possuem uma pequena quantidade de sangue em seu interior, que foi deixado após a 
última fase do ciclo anterior. Esse sangue remanescente é acrescido de outros trinta por cento, de forma que o 
volume ventricular final em repouso é atingido em cerca de 130 ml. 
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
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Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
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Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
15 
 
 
 
 
 
 
Contração isovolumétrica 
 
 
Na segunda fase do ciclo cardíaco as valvas atrioventriculares e semilunares permanecem fechadas. Nesse 
ponto os ventrículos começam a se contrair e, apesar das fibras miocárdicas ventriculares se encurtarem 
somente um pouco, a pressão intraventricular aumenta rapidamente. Deve-se notar entretanto que durante esse 
estágio, apesar de várias mudanças cardíacas, o volume ventricular de sangue permanece o mesmo. 
 
 
 
Ejeção ventricular 
 
 
Ao contrário da sístole atrial, durante a ejeção ventricular as valvas semilunares são abertas, e as valvas 
atrioventriculares permanecem fechadas. Isso ocorre porque a pressão nos ventrículos excede a pressão nos 
troncos arteriais e as valvas são abertas forçadamente. A pressão no ventrículo esquerdo supera a pressão 
aórtica em cerca de 80 mmHg, e a pressão no ventrículo direito faz o mesmo com a pressão da artéria 
pulmonar em 10 mmHg. 
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Conforme a sístole progride, a ejeção do volume sanguíneo se torna cada vez mais lenta, e eventualmente, 
quando um volume sanguíneo de 70 a 90 ml tiver sido ejetado do coração, a sístole termina e somente o 
sangue remanescente permanece no interior dos ventrículos, conforme discutido previamente. O volume de 
sangue remanescente é de cerca de 50 ml. 
 
 
 
 
Relaxamento isovolumétrico 
 
 
Durante o relaxamento isovolumétrico, que é a penúltima fase do ciclo cardíaco, todas as valvas cardíacas se 
fecham. Isso significa que não há sangue passando entre as câmaras cardíacas ou para fora do coração. A 
pressão cai abaixo de 120 mmHg conforme os ventrículos se relaxam, causando o fechamento das valvas 
semilunares. Conforme a pressão continua caindo, a pressão atrial supera a dos ventrículos, e as valvas 
atrioventriculares se abrem. Enquanto isso o sangue está sendo bombeado ao redor do corpo. 
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Enchimento ventricular 
 
 
Finalmente, o enchimento ventricular é o estágio final do ciclo cardíaco. Essa fase é quando os ventrículos 
começam a se encher com sangue vindo dos átrios, significando que as valvas semilunares estão fechadas e as 
valvas mitral e tricúspide estão abertas. Os ventrículos estão relaxados e são preenchidos em até 
aproximadamente setenta por cento de sua capacidade máxima. 
 
As valvas atrioventriculares começam a se fechar lentamente conforme a pressão atrial se reduz e o volume 
ventricular aumenta. Nesse ponto os átrios começam a se encher novamente. 
Roteiro do Laboratório Morfofuncional 
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REFERÊNCIAS 
 
 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006, pg 
133. 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006, pg 
189. 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006, pg 
263. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ciclo-cardiaco 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-cardiovascular/coracao/ 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ciclo-cardiaco

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