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{Genética} Introdução – terminologia Genética: ciência que estuda os fenômenos da hereditariedade. Hereditariedade: transmissão de características de um indivíduo aos seus descendentes. Fenótipo: conjunto de variáveis de cada indivíduo, é a expressão do genótipo. É a soma do genótipo, do ambiente e da interação entre eles Genótipo: conjunto de genes de um indivíduo Gene: segmentos de DNA que determinam uma característica Unidades de estudo da Genética ÁCIDOS NUCLEICOS: constituídos de milhares de nucleotídeos distribuídos em filamentos simples ou duplos. Esses nucleotídeos são constituídos por um grupo fosfato, uma pentose e uma base nitrogenada (adenina, timina, uracila, citosina e guanina). As bases nitrogenadas podem ser púricas (formadas por dois anéis, adenina e guanina) ou pirimídicas (formadas por um anel, timina, citosina e uracila). O DNA é um filamento duplo helicoidal que contém A,T,C,G. Já o RNA é um filamento simples de A,U,C,G. Os nucleotídeos são unidos por pontes de hidrogênio, que sempre ocorrem da seguinte maneira: Adenina + Timina (ou Uracila) = 2 pontes Citosina + Guanina = 3 pontes CROMOSSOMOS X CROMATINA: Cromatina: conjunto de filamentos formados por uma longa molécula de DNA associada a proteínas histonas. Cromossomos: são os cromonemas espiralizados, prontos para serem duplicados na fase S da interfase. Cromossomos pares são chamados de homólogos A medida que as células se dividem para regenerar os tecidos a longitude dos telômeros (extremidades cromossômicas) vai reduzindo. Essa longitude pode ser considerada um bioindicador de envelhecimento. Genes: são segmentos de DNA, apresentam toda a informação genética necessária para a síntese proteica ou molécula de RNA. É a unidade fundamental da hereditariedade Replicação de DNA: O processo de replicação inicia-se com a separação das duas fitas de DNA por meio da ação de enzimas, como a helicase. Em seguida, ocorre a ligação dos nucleotídeos livres no núcleo a um nucleotídeo correspondente em uma das fitas. Tem-se agora duas moléculas de DNA, constituídas por uma fita antiga, pertencente à molécula original, e uma fita nova. Esse processo é considerado, assim, semiconservativo. Síntese de RNA mensageiro: É a transcrição do código do DNA para o RNAm. Mas, nem todo RNAm formado estará presente no RNAm maduro. Assim, podemos definir éxons, íntrons e splicing. - Éxon: segmento de DNA no RNAm maduro que atua como molde na síntese proteica. - Intron: região não codificante, sã transcritos mas removidos posteriormente. - Splicing: é o processo de retirada de introns e união de éxons a RNAm precursor. Todo esse processo é realizado por ribonucleoproteínas pequenas, as murps. Elas se ligam as extremidades 5’ e 3’ do intron e fazem um laço, ele é então removido da sequência e os éxons restantes são ligados. É um evento que requer muita precisão, qualquer alteração pode resultar na produção de uma proteína completamente diferente. > O RNAm entra no ribossomo. > RNAt leva o aminoácido especifico até o ribossomo > A união do códon com o anticódon determina a ordem em que ocorre a ligação dos aminoácidos. Tradução do Código Genético: Ocorre através do sistema de códons. Os códons traduzem a sequência de nucleotídeos do RNAm em sequências de aminoácidos. Os nucleotídeos combinados formam 64 códons diferentes. https://www.biologianet.com/biologia-celular/nucleo-celular.htm Mutações: Alterações no material genético que podem ocorrer nos genes ou nos cromossomos, podem ser maléficas ou benéficas, espontâneas ou induzidas, somáticas ou germinativas. Substituição de base: o efeito depende da substituição, pode resultar em uma proteína alterada (causa perda ou redução de atividade biológica) ou muito semelhante a normal (mutação neutra), também pode formar um códon que reconhece o mesmo aminoácido. Mutação Silenciosa Mutação Sem sentido Códons que identificam o mesmo aminoácido. Identifica um códon de terminação. - Deleção de Base: há o descarte de uma base, modificando toda a sequência de ordem gênica. - Inserção de Base: há o acréscimo de uma base, também modificando a sequência. - Alterações em regiões não codificadoras podem não causar efeito feno tipico. Mutações Numéricas: Euploidia: altera o número básico de cromossomos (haploidia normal em alguns organismos, anormal quando ocorre em células somáticas de seres diploides, e poliploidia comum em plantas e inexpressivo em animais) Aneuploidia: altera o número total de cromossomos (monossomia menos um - é incompatível com a vida– e trissomia mais um associada a mal formação– – ou deficiência mental. Mutações Estruturais: ocorrem quando há perda, quebra, ou reconstituição anormal, formando arranjos balanceados (sem perdas ou ganhos) ou desbalanceados (resulta em cromossomo diferente). - Deleção: segmento rompido se perde. - Inserção: segmento rompido se une a outro cromossomo ou no mesmo mas em posição invertida - Translocação: segmento rompido se une reciprocamente a outro cromossomo. Divisão celular: Primeiro o DNA realiza a replicação do material genético (interfase). O cromossomo espiraliza. Ocorre então a quebra do centrômero, separando as cromátides irmãs. Cada cromátide agora é um cromossomo. Fim da mitose ou meiose, a célula se divide. Ocorre a desespirilização. Mitose: ocorre em células somáticas; origina duas células filhas geneticamente iguais a mãe. Meiose: tem como objetivo a formação de gametas; uma célula 2n forma quatro células n. Crossing-over: importante fenômeno que ocorre na meiose e envolve cromátides homólogas. Ocorre a quebra delas em alguns pontos e posteriormente há a troca de pedaços correspondentes entre elas. A importância do crossing-over se deve a essas trocas que permitem a variabilidade genética.
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