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RELATORIO BIOQUIMICA - TAMPÕES

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOFÍSICA 
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA APLICADA À NUTRIÇÃO I (ICS067) 
PROF.: ALINE MIRANDA MASCARENHAS/RAVENA NASCIMENTO 
DISCENTES: ANA CLARA SANTANA, CAIO SEIXAS DE MELO, RENATO CALAZANS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDICADORES DE pH 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador 
2021 
1. INTRODUÇÃO: 
O pH de uma solução é uma escala, ou seja, uma maneira de mensurar a 
concentração de H+ em determinado meio. 
As concentrações de H+ podem afetar uma série de reações dentro das células, 
bem como podem afetar as estruturas de proteínas e enzimas. No sangue e nos 
fluidos intra e extracelulares, o pH é mantido em um faixa estreita e constante. Ao se 
trabalhar com as biomoléculas é necessário avaliar o pH das soluções a fim de 
garantir as condições necessárias, entre elas o melhor pH para as reações. 
Mas como avaliar o pH de uma solução? Isso pode ser feito de duas formas: com 
um aparelho dotado de um eletrodo de vidro sensível às variações das concentrações 
de íons H+ (potenciômetro) ou com o uso dos chamados indicadores de pH os quais 
mudam de cor a depender do pH da solução. 
Os indicadores de pH são ácidos orgânicos fracos que apresentam cor diferente de 
acordo com a concentração de prótons da solução. Eles apresentam a seguinte equação 
de equilíbrio: 
HIn → H+ + In- 
(cor 1) (cor 2) 
Por serem ácidos orgânicos fracos, cada indicador tem uma tendência maior ou 
menor de se dissociar em próton e sua base conjugada e isso varia a partir da sua força 
de ionização que pode ser avaliada de acordo com a sua constante de dissociação ou 
Ka. Desse modo, cada indicador vai se dissociar em uma determinada faixa de pH, de 
modo que fora dessa faixa ele não pode discriminar os valores de pH do meio. 
 
Inúmeras espécies de plantas, flores e frutas possuem substâncias coloridas em sua 
seiva que mudam de cor conforme o pH do meio em que estão inseridas, sugerindo que 
tais espécies podem atuar como indicadores ácido-base. Estes indicadores naturais 
estão se revelando como um providencial recurso didático utilizado em algumas regiões 
do país. 
 
Para esta prática nós usaremos uma solução de repolho roxo e beterraba. O repolho 
roxo apresenta pigmentos, as antocianinas, que mudam de cor a depender do pH. A 
beterraba apresenta uma coloração vermelho-arroxeada devido à presença dos 
pigmentos betalaínas, que são compostos semelhantes às antocianinas e aos 
flavonoides. 
 
2. OBJETIVO: 
2.1 Observar a atividade de um indicador de pH de origem natural 
 
2.2 Utilizar o indicador obtido a partir do repolho roxo e da beterraba para testar 
substâncias e classificá-las em ácidas, básicas ou neutras. 
 
 
 
 
3. MATERIAIS: 
● Repolho roxo 
● Beterraba 
● Água 
● Fogão 
● Filtro de papel 
● Copo de vidro 
● Bicarbonato de sódio 
● Água sanitária 
● Sabão em pó 
● Sumo de limão 
● Máscara de cabelo 
● Detergente 
● Vinagre de maçã 
 
4. METODOLOGIA 
 
4.1 REPOLHO ROXO: 
Colocar o repolho roxo picado em uma panela e adicionar 250ml de água filtrada, 
levar ao fogo e deixar ferver, com ajuda de uma peneira transferir o liquido para um 
recipiente e esperar esfriar. 
Rotular os recipientes de acordo com as substâncias usadas para o teste, deixar 
um dos recipientes sem rótulo para servir de comparativo. 
4.2 BETERRABA: 
Descascar e cortar a beterraba, bater no liquidificador com 200ml de água 
filtrada. Coar o líquido com filtro de papel. 
Rotular os recipientes de acordo com as substâncias usadas para o teste, deixar 
um dos recipientes sem rótulo para servir de comparativo. 
5. RESULTADOS: 
5.1 EXPERIMENTO 01 (EXTRATO DE REPOLHO ROXO) 
PREPARAÇÃO DO EXTRATO DE REPOLHO ROXO: Foram utilizadas cerca de duas 
xícaras de chá de repolho roxo cru previamente picado que posteriormente foi levado à 
panela com 250ml de água até levantar fervura. Em seguida o líquido fervido foi coado 
na peneira e transferido para um recipiente de vidro até esfriar. As substâncias testadas 
foram separadas em copos de vidro e devidamente identificadas em etiquetas. 
Com auxílio de uma concha, o extrato roxo foi transferido do recipiente até os 
copos onde estavam as amostras a serem testadas. 
As amostras testadas foram: 
(detergente líquido) (vinagre de maçã) (sumo de limão) (máscara de cabelo) 
Após a adição do indicador de repolho, foi possível observar mudanças na 
coloração das misturas, indicando o pH de cada substância. 
1- Sabão em Pó 2- Bicarbonato de 
Sódio 
4- Sumo do 
Limão 
3- Água 
Sanitária 
Nota-se que, da esquerda para a direita, o primeiro copo apresentou um tom 
roxo um pouco escuro, o segundo apresentou uma coloração de transição entre o rosa 
e o vermelho. O terceiro copo mostra uma coloração da faixa rosa e o quarto copo 
demonstra comportamento similar ao do segundo copo. 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 EXPERIMENTO 02 (EXTRATO DE REPOLHO) 
PREPARAÇÃO DO EXTRATO DE REPOLHO ROXO: Foi utilizado cerca de ¼ de 
repolho roxo cru previamente picado que posteriormente foi levado à panela com água 
o suficiente para cobrir o repolho até levantar fervura. Em seguida o líquido fervido foi 
coado na peneira e transferido para um recipiente de vidro até esfriar. As substâncias 
testadas foram separadas em copos de vidro e devidamente identificadas em etiquetas. 
Com auxílio de uma concha, o extrato roxo foi transferido do recipiente até os 
copos onde estavam as amostras a serem testadas. 
As amostras testadas foram: 
(bicarbonato de sódio) (sabão em pó) (açúcar) (leite) 
Após a adição do indicador de repolho, foi possível observar mudanças na 
coloração das misturas, indicando o pH de cada substância. 
Nota-se que, o copo com bicarbonato de sódio apresentou um tom azulado, o 
copo com sabão em pó apresentou um tom verde, o açúcar apresentou um tom roxo 
um pouco mais escuro que o extrato de repolho roxo e o leite apresentou um tom roxo. 
ESCALA DE pH 
 
5.3 EXPERIMENTO 03 (EXTRATO DE BETERRABA) 
PREPARAÇÃO DO EXTRATO DA BETERRABA: Foi utilizada 1 beterraba in natura 
previamente descascada e cortada, posteriormente foi levada ao liquidificador com 
200ml de água onde foi triturada até formar uma solução homogênea. 
Em seguida, foi utilizado um coador de papel para filtrar a solução em um 
recipiente para ser usada como indicador. 
As substâncias testadas foram separadas em copos de vidro etiquetados. Com 
auxílio de uma pipeta Pasteur plástica foi adicionado gotas do indicador de beterraba 
em cada solução, onde foi observado a mudança de cor de acordo com indicador de 
pH. 
As substâncias testadas foram: 
 
 
 
 
sabão em pó foi diluído em 
água filtrada, apresentando 
coloração azul 
bicarbonato de sódio diluído 
em água filtrada, 
apresentando tonalidade 
esbranquiçado. 
Água sanitária, 
apresentando tonalidade 
translucida. 
Sumo do limão apresentando 
tonalidade esverdeada. 
 
Após adicionar o indicador de pH extraído da beterraba foi possível observar a 
mudança na coloração, indicando o pH de cada substância. 
 
Sabão em pó após a adição 
do indicador de pH, 
apresentou colocação azul 
escuro com tendencia para o 
roxo. 
O bicarbonato de sódio 
após a adição do indicador 
de pH apresentou 
coloração roxa. 
A água sanitária após a 
adição do indicador de pH 
apresentou coloração 
esverdeada. 
O sumo do limão após a 
adição do indicador de pH 
apresentou coloração 
roseada quase avermelhada. 
 
 
 
 
 
 
 
1- Sabão em Pó 
2- Bicarbonato de 
Sódio 
3- Água 
Sanitária 
4- Sumo do 
Limão 
1- Sabão em Pó 2- Bicarbonato de 
Sódio 
3- Água 
Sanitária 
4- Sumo do 
Limão 
ESCALA DE pH 
https://www.amolab.com.br/p-11039704-Pipeta-Pasteur-descartavel-1ml-nao-esteril%2C-sem-graduacao-%28cx-com-500pcs%29
6. DISCUSSÕES: 
Nos experimentos 1 e 2 foi usado o repolho roxo e, analisando a cor do repolho cru 
em comparação com a cor do extrato, foram iguais.No experimento 3 foi usado a beterraba e, analisando a cor da beterraba crua em 
comparação com a cor do líquido extraído, foram iguais. 
Foi analisada a adição de CO2 através de expiração em uma das substâncias com 
pH base. O copo escolhido com solução base foi o copo contendo bicarbonato de sódio. 
Após a adição de CO2 através da expiração com auxílio de um canudo não houve a 
mudança de cor como esperado. 
Era esperado que com a adição de CO2 a coloração mudasse para algo mais 
próximo à ácida devido ao aumento de íons H+. Porém não houve mudança, uma das 
hipóteses é que a quantidade de CO2 expirado não foi suficiente para que houvesse 
mudança de pH e consequentemente da coloração, mantendo os níveis de 
tamponamento. 
Tampões são sistemas aquosos que tendem a resistir a mudanças de pH quando 
pequenas quantidades de ácido (H+) ou base (OH–) são adicionadas. Um sistema 
tampão consiste em um ácido fraco (o doador de prótons) e sua base conjugada (o 
aceptor de prótons). 
O sistema tampão do bicarbonato. O CO2 no espaço aéreo pulmonar está em 
equilíbrio com o tampão bicarbonato do plasma sanguíneo que circula pelos capilares 
pulmonares. Como a concentração de CO2 dissolvido pode ser ajustada rapidamente 
por mudanças na taxa de respiração, o sistema tampão bicarbonato do sangue está em 
estreito equilíbrio com um grande reservatório potencial de CO2. (Lehninger, 2014) 
O pH dos fluidos extracelulares é tamponado pela razão entre bicarbonato e 
ácido carbônico sanguíneo. Prender a respiração pode aumentar os níveis de CO2 no 
sangue, isso ocorre porque dissolve-se mais CO2 no sangue, aumenta a concentração 
de íons (H+) no sangue e nos fluidos extracelulares, reduzindo o pH. (Lehninger, 2014) 
7. CONCLUSÃO: 
Como podemos observar na figura 1 do experimento 3, na presença do indicador 
de pH da beterraba, as soluções do copo 1 e 2 contendo respectivamente sabão em pó 
e bicarbonato obtiveram a coloração azul escuro e roxo por conter substâncias de 
caráter básico. No copo contendo água sanitária, por ser uma substância básica de pH 
possivelmente de 11 a 13, apresentou coloração esverdeada. 
Já nos copos contendo o sumo do limão foi observado a coloração rosada devido 
a presença de ácido cítrico e ácido ascórbico, o que concluímos que é uma substância 
ácida com possível pH entre 2 e 4. 
Como podemos observar na figura do experimento 1, na presença do indicador 
do repolho roxo, o copo 1 contendo detergente apresentou um tom roxo um pouco 
escuro indicando um pH entre 7 e 9. O copo 2 contendo vinagre de maçã apresentou 
uma coloração de transição entre o rosa e o vermelho, indicando uma faixa de pH 
provavelmente de 3 a 4. O copo 3 contendo máscara de cabelo mostra uma coloração 
da faixa rosa (pH de 4 a 6) e o copo 4 contendo sumo de limão demonstra 
comportamento similar ao do segundo copo. 
Já nas figuras do experimento 2, na presença do indicador do repolho roxo o 
copo 1 contendo bicarbonato de sódio apresentou um tom azulado indicando um pH 
entre 8 e 10, o copo 2 contendo sabão em pó apresentou um tom verde indicando um 
pH entre 11 e 13, o copo 3 contendo açúcar apresentou um tom roxo um pouco mais 
escuro que o extrato de repolho roxo indicando um pH próximo a 7 e o copo 4 contendo 
leite apresentou um comportamento similar ao terceiro copo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. REFERÊNCIAS: 
C. A. I. Mazali, F. Ferraz, I. C. Voegel, A. B. Sá, Revista Científica do IMAPES 
(2006) 13. 
M. C. D. Vitti, R. A. Kluge, L. K. Yamamotto, A. P. Jacomino, Horticultura 
Brasileira 21 (4) (2003) 623 
LEHNINGER, T. M., NELSON, D. L. & COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 6ª Edição, 
2014. Ed. Artmed

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