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Impresso no Brasil.
ISBN: 978-85-7236-025-8
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.
Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos direitos das fotos, das ilustrações e dos textos contidos neste livro.
A Distribuidora de Edições Pedagógicas pede desculpas se houve alguma omissão e, em edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos faltantes.
As palavras que estão destacadas de amarelo ao longo do livro sofreram modificações com o novo Acordo Ortográfico.
Editoras
Isabela Nóbrega
Márcia Regina Silva
Revisão de texto
Equipe pedagógica
Assessoria pegagógica
Eduardo Pedroza
Patrícia Senna
Projeto gráfico, capa e editoração eletrônica
Box Design Editorial
Coordenação editorial
Distribuidora de Edições Pedagógicas Ltda.
Rua Joana Francisca de Azevedo, 142 – Mustardinha
Recife – Pernambuco – CEP: 50760-310
Fone: (81) 3205-3333
CNPJ: 09.960.790/0001-21 – IE: 0016094-67
Manual do Educador | Cidadania Moral e Ética | 1o Ano
Armando Moraes • Maria Soledade da Costa 
O conteúdo deste livro não sofreu alterações em função 
da BNCC, pois a disciplina não foi incluída no currículo 
básico proposto pela Resolução nº 2, de 22 de dezembro 
de 2017, do Ministério da Educação.
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Caro educador,
O estudo da ética e da cidadania é fundamental no con-
tínuo processo formativo dos educandos. Esse estudo vai 
além da simples demanda curricular, incutindo valores que 
vão ajudar os alunos a viver de forma sadia na sociedade em 
que estão inseridos.
Ao organismo escolar, detentor da função de facilitador 
do aprendizado, recai a necessidade de permanecer alerta 
na tarefa de guiar os alunos em um livre desenvolver do pen-
samento ético, para que os ensinamentos adquiridos se ade-
quem da melhor forma a suas vivências particulares; sempre 
voltados para a construção da cidadania.
Com este intuito, foi organizado o presente Manual do 
Educador, composto de orientações didáticas, dinâmicas, 
fundamentações teóricas e ideias em geral que poderão ser-
vir como ferramentas para tornar suas aulas ainda mais fru-
tuosas e prazerosas.
Desejamos a você um bom trabalho, que desperte em 
seus alunos a necessidade de, onde quer que estejam, cola-
borarem incessantemente para a construção de uma cultura 
de paz permanente no mundo, tendo a moral, empatia e ética 
como pedras basilares de seu agir.
Um grande abraço!
Armando Moraes e Maria Soledade da Costa
Apresentação
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Sumário
5 Mensagem
6 Sumário do livro do aluno
Unidade 1
10 Páginas do livro do aluno
34 Fundamentação
Unidade 2
40 Páginas do livro do aluno
62 Fundamentação
Unidade 3
68 Páginas do livro do aluno
89 Fundamentação
Unidade 4
94 Páginas do livro do aluno
109 Fundamentação
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5Manual do Educador – 1o ano
MENSAGEM
Pedrinhas
Um homem caminhava pela praia em uma noite de Lua cheia e pensava: “Se tivesse um 
carro novo, seria feliz; se tivesse uma casa grande, seria feliz; se tivesse um excelente trabalho, 
seria feliz; se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz”. 
Nesse momento, tropeçou em uma pequena sacola cheia de pedras e começou jogá-las 
uma a uma no mar. 
E cada vez dizia: “Seria feliz se tivesse...”
Assim fez até que restou apenas uma pedrinha, que decidiu guardar.
Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha era um diamante muito valioso.
Quanto diamante teria jogado ao mar sem perceber? 
Muitas vezes, nós também jogamos fora nossos preciosos diamantes, tesouros, esperando 
o que acreditamos ser perfeito ou sonhado e desejando o que não temos. Cada pedrinha deve 
ser observada, pois pode ser um diamante valioso.
Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso e insubstituível. 
Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais 
recuperá-lo. 
E você, o que anda fazendo com suas pedrinhas, que podem ser... AMORES, AMIGOS, 
TRABALHO, e até mesmo seus SONHOS. 
Autor desconhecido
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Sumário do livro do aluno
Sumário
 Unidade 1
8 Escola, lugar de gente feliz
14 A preparação
21 O caminho
25 Hora de sair, hora de chegar
29 Por que é importante estudar?
 Unidade 2
34 Minha sala de aula
38 Meus colegas, minha professora
44 Saber falar, saber ouvir…
49 Palavras mágicas
52 A biblioteca
 Unidade 3
58 Organização
61 Na escola, a gente também brinca!
65 Um recreio diferente
69 Lixo? Na escola?
76 Ser solidário
 Unidade 4
82 Quem dirige a escola
86 O porteiro
88 Mestre, um sábio que ama
91 Hora da limpeza
Shutterstock.com/Monkey Business Images
Cidadania Moral e Ética I 1o ano4
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7Manual do Educador – 1o ano
5
Orientação didática
Minha escola
Eduardo Decker
Na minha escola
todos gostam de estudar.
Português, Matemática,
quem é que não vai gostar?
Na minha escola
os professores são legais.
Com eles, nós queremos
aprender muito mais!
Na minha escola
de ano temos que passar.
Mas para isso acontecer,
não podemos só brincar.
E para finalizar,
não esqueça de estudar;
o professor escutar,
e as tarefas terminar.
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O texto abre a obra e a disciplina de forma descontraída. Cabe 
ao educador aproveitar o clima lúdico para estabelecer as direti-
vas e objetivos da disciplina, aproveitando para colher as impres-
sões que os alunos venham a ter do que seja ética e cidadania.
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Unidade
1
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Ao iniciar a disciplina, o educador pode aproveitar a abertura 
da unidade para lançar questionamentos pertinentes aos edu-
candos, para desde já nivelar seus ensinamentos de forma que 
desde o início sejam de fácil compreensão e tangíveis.
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E EU COM ISSO? 
•	 Por que você vai à escola? 
•	 A escola é o lugar perfeito para se falar e se ouvir! Por quê? 
•	 As bibliotecas são lugares de silêncio. Por que será?
•	 Por que na escola existe o recreio?
•	 Quem trabalha na escola? 
•	 Por que há criança que não vai à escola?
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Unidade
1
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Estas indagações iniciais são oportunas para incentivar os edu-
candos a pensarem em aspectos sobre a própria escola, como os 
objetivos que querem alcançar frequentando-a, e como transcorre 
seu funcionamento. O educador pode lançar mais questionamentos 
que se adequem à realidade particular de sua própria instituição.
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10 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
8
Orientação didática
Com os textos de abertura espera-se que as 
crianças se familiarizem com o ambiente escolar 
e tomem ciência de que este é um local de ativi-
dades, diversão, novas experiências e várias pos-
sibilidades.
ESCOLA, LUGAR DE 
GENTE FELIZ
Ouça a leitura a seguir.
Na minha escola, todo mundo é igual
Lá na minha escola,
ninguém é diferente.
Cada um tem o seu jeito,
o que importa é ir pra frente.
Na minha escola se aprende
que não existe perfeição.
E do que todos nós precisamos
é de carinho e atenção.
Que bom se todo mundo
pudesse entender direito
que tudo fica mais fácil
sem o tal do preconceito.
RAMOS, Rossana; SANSON, Priscila. Na minha escola, todo mundo é igual. São Paulo: Cortez, 2004.Já vimos que a escola é um segundo lar para nós. E é verdade! Aqui nos 
divertimos, aprendemos, fazemos amigos e ficamos felizes! Nossa! Quanta 
coisa podemos fazer: estudar, jogar bola, brincar com os colegas, ajudar na 
limpeza, pintar, ouvir música e fazer trabalhos ao ar livre.
Na escola há muitas pessoas trabalhando, bem comprometidas e dedicadas 
para que tenhamos um ambiente saudável e seguro. Exercitamos o respeito e a 
tolerância, aprendemos a ser cidadãos. A cada dia, uma nova descoberta! 
Eu amo a minha escola!
Para começar
Estou na escola! É uma alegria!
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Anotações
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11Manual do Educador – 1o ano
9
Orientação didática
Terminadas as atividades, o educador pode propor uma dinâmica de apre-
sentação do alunado. As crianças organizarão seus assentos num círculo, vol-
tados para dentro. Em seguida, cada uma delas, uma por uma, no sentido ho-
rário, irão dizer seu nome, sua idade, de que escolas vieram, onde moram, etc.
1. Leia o texto Na minha escola, todo mundo é igual e sublinhe somente as frases que 
estão de acordo com o texto:
a. Na minha escola, não temos carinho nem atenção.
b. Na minha escola, ninguém é diferente, cada um tem seu jeito, o que importa é ir pra 
frente.
c. Na minha escola se aprende que tudo fica mais fácil sem o tal do preconceito.
2. Escreva, no cartaz abaixo, palavras que simbolizam a escola. Resposta pessoal
Para fazer
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12 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
10
Orientação didática
O direito de ter um nome e o direito de estudar pertencem a todos os cidadãos!
Por isso, quando falamos com alguém, é muito importante perguntar o seu nome e 
chamá-lo por ele. Existe um documento, a Carteira de Identidade, a qual serve para que, 
quando necessário, a pessoa mostre seu nome completo, sua idade, nome dos seus 
pais e onde nasceu. Esse documento, uma carteira plástica com foto, atesta que a pes-
soa é realmente quem afirma ser.
3. Vamos fazer um documento importante no qual possamos deixar escritas nossas in-
formações de estudante. Preencha os espaços abaixo completando o que se pede:
Nome da Escola
Meu nome
Sou estudante da Turma
Desenhe ou cole sua foto no espaço abaixo
Minha(s) professora(s)
Resposta pessoal
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As crianças devem começar a entender a im-
portância dos documentos. Porque precisamos 
de uma identificação. Pois, dessa forma, ninguém 
pode ocupar o nosso lugar nos concursos, nos 
shows, nas passagens aéreas... Tudo isso faz a ci-
vilização se organizar.
Partindo do princípio que todos têm direito a ter 
um nome, esses documentos são a nossa identifi-
cação como cidadãos. Explicar porque vai o nome 
dos pais, pois existem nomes iguais e em algum 
ponto da identificação ele vai diferir do outro do-
cumento. Um slide com uma carteira de estudante 
bem visível e uma identidade será uma ótima fixa-
ção desses primeiros documentos, além da certi-
dão de nascimento!
E que outros direitos as crianças têm além do 
nome? Deixar que eles procurem, pesquisem e na 
próxima aula já venham mais bem informados.
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13Manual do Educador – 1o ano
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Orientação didática
4. Você já ouviu falar dos direitos da criança?
Crianças têm deveres a cumprir, tais como, obedecer aos mais velhos, colocar a sua 
roupa suja no lugar adequado, arrumar o quarto, fazer as tarefas escolares e algumas ativi-
dades em casa, determinadas pelos adultos. Mas não é só isso, elas também têm direitos.
Observando as imagens a seguir, complete a frase relacionando-a a cada ilustração.
Direito a um nome. 
Direito à igualdade. 
Direito a cuidados, saúde. 
Direito a brincadeiras. 
Direito à escola. 
1. Direito à igualdade, sem distinção de 
raça, religião ou nacionalidade.
2. Direito à proteção especial para o 
seu desenvolvimento físico, mental e 
social.
3. Direito a um nome e a uma 
nacionalidade.
4. Direito à alimentação, à moradia e à 
assistência médica adequadas para 
a criança e a mãe.
5. Direito à educação e aos cuidados 
especiais para a criança física ou 
mentalmente deficiente.
6. Direito ao amor e à compreensão por 
parte dos pais e da sociedade.
7. Direito à educação gratuita e ao lazer 
infantil.
8. Direito a ser socorrida em primeiro 
lugar, em caso de catástrofes.
9. Direito a ser protegida contra 
o abandono e a exploração no 
trabalho.
10. Direito a crescer dentro de 
um espírito de solidariedade, 
compreensão, amizade e justiça 
entre os povos.
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Pedir que os alunos tragam uma pesquisa com seis direitos das crianças es-
critos na nossa Lei, para a construção de um mural.
Na confecção do mural sobre os direitos das crianças, cada ponto deve ser 
explicado em linguagem acessível, mas é impactante que eles se acostumem 
com os termos e conheçam a lei. É importante que os alunos participem com 
desenhos e figuras.
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14 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
12
Orientação didática
5. Desenhe, no quadro abaixo, alguns dos direitos que você mais gostou.
Resposta pessoal
Direito de criança 
Celi Redondo 
Vamos cantar!
Criança tem que ter um nome, 
criança tem que estudar.
Tem que ter um sobrenome
e esperança pra poder sonhar.
Criança não pode ter fome,
criança tem que ter um lar.
Tem que ter muita saúde
e comida pra se alimentar.
Criança tem que ter direito a brincar,
pular, correr, saltar, cantar e pedir bis.
Direito de aprender bem rápido ou devagar,
criança tem que ser pra sempre bem feliz.
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Aproveitando-se do clima de ludicidade do can-
tar e do desenho, o educador pode separar o alu-
nado em pequenos grupos e promover uma pe-
quena gincana em que as perguntas e respostas 
girem em torno do tema “Direitos da criança”.
Anotações
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15Manual do Educador – 1o ano
13
Orientação didática
6. Observe as figuras abaixo e faça um X nas que não são direitos das crianças. Pinte 
as figuras que são direitos das crianças.
7. Na música “Direito de criança”, podemos encontrar alguns deveres. Observe as ima-
gens abaixo e encontre que deveres estão relacionados aos direitos. Escreva-os nos 
espaços ao lado.
Comer tudo que está no prato
Cuidar do seu quarto
Ir ao médico
Dividir alimento com os necessitados
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As atividades com reforço visual tem a intenção de fixar na mente do alunado 
as ideias relacionadas ao que uma criança tem direito.
A primeira atividade se refere à situações irregulares na vida infantil, enquanto 
a segunda mostra aos pequenos que as coisas ditas como “chatas” na realidade 
são benesses provenientes de seus direitos.
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16 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
14
Orientação didática
A PREPARAÇÃO
A vida de estudante é muito importante e, para ser bom aluno, é necessário cumprir 
as tarefas na sala de aula, escutar o que os professores têm a falar, anotar na agenda 
o que é para ser feito em casa, caprichar na letra, dedicar tempo para estudar. Mas há 
também algo de muito valor que é a convivência! Saber conviver com todos que fazem 
parte da escola também é uma importante tarefa.
1. Pinte os quadrinhos que indicam atitudes corretas do bom aluno.
Para começar
Uma ação comunitária: crianças trazem um alimento nãoperecível e a escola leva para uma comunidade carente.
Se você 
quiser, posso 
te ensinar.
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A lição começa com pequenas e simples di-
retrizes as quais as crianças devem seguir para 
adequar-se ao ambiente escolar. A atividade de re-
forço visual une a ludicidade das ilustrações com 
o aprender dos deveres e direitos.
Anotações
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17Manual do Educador – 1o ano
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Orientação didática
Vamos descobrir, nesta história, qual é o grande dia para Lucas!
Chegou o grande dia!
Patrícia Senna
Ainda era noite quando Lucas perguntou à mãe dele se já estava perto da hora de ir 
à escola!
− Calma, querido, ainda tem uma noite inteira... Vamos arrumar sua bolsa para amanhã?
Lucas ficou muito alegre! Estava tudo novinho! Tudo cheirando a novo, a bolsa, os ca-
dernos, o estojo, os livros, a agenda... Ah, quanta alegria! Tinha até uma lancheira nova, 
um cantil novo!
Depois de tudo arrumadinho e muitas conversas de como seria na escola, Lucas foi 
deitar. Sua cabeça não parava de pensar na professora, nos amigos, nos brinquedos da 
escola, nas conversas, no recreio!
Pela manhã, mal o Sol abria os olhos, Lucas foi imediatamente acordar a mamãe, a 
titia, o titio, os irmãos...
− Tá na hora! Tá na hora! − Falava bem alto.
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Após a leitura, os alunos podem partilhar como se sentiram em rela-
ção a Lucas, o personagem principal. O educador conduz a conversa 
para comentar sobre a “alegria do encontro”. Depois, é importante 
discutir por que razão Lucas estava sem sono.
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18 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
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Orientação didática
Então, o vovô dizia:
− Luquinhas, meu neto, tá muito cedo! Volte para a cama e descanse, já já a mamãe 
te chama!
− Mas, vô, eu não consigo mais dormir!
− Então, venha cá e fique aqui comigo, eu tomo conta do seu sono!
E então finalmente chegou a hora de levantar! Lucas foi correndo ao banheiro tomar 
aquele banho, colocar a farda. Dirigiu-se à cozinha e sentou-se à mesa. Fez sua refeição, 
mas estava tão ansioso que nem comeu tudo! Voltou para o quarto e, abrindo a bolsa 
mais uma vez, colocou o rosto perto e respirando fundo fechando os olhos disse:
− Mas que coisa que adoro sentir, o cheiro de escola novinha! 
Lucas vai de condução escolar, mas hoje, por ser o primeiro dia, sua mãe o acompa-
nhou para partilhar a alegria que ele sentia ao chegar à escola! A mãe de Lucas lembrou-
-lhe a conversa que o papai teve com ele uns dias atrás. O seu pai lembrava que muitas 
crianças não têm a chance de comer, de ter uma moradia e muito menos de estudar!
Então vamos aproveitar tudo que a escola oferece para um dia ajudar o mundo a ser 
melhor!
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Atividade lúdica
Uma mochila grande desenhada cheia de bol-
sos colados sobre o desenho para que possam 
ser colocadas figuras. Em uma caixa colocar várias 
imagens em tamanhos além do padrão: imagens 
de objetos escolares, objetos de higiene pessoal, 
brinquedos, trajes... Esses objetos devem ser es-
colhidos e colocados na mochila, encaixando-os 
nos bolsos. É importante discutir a razão dos ob-
jetos irem ou não para a mochila.
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19Manual do Educador – 1o ano
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Orientação didática
1. Observe as imagens abaixo e enumere-as pela ordem de acontecimentos ideal para 
ir à escola:
Para fazer
2. Lucas estava muito feliz porque ia à escola. Desenhe, no quadro abaixo, quem ele 
queria encontrar. Resposta pessoal
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Cidadania Moral e Ética I 1o ano 17
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O reforço visual sempre deve ser explorado. Na 
primeira atividade, o aluno vai aferir ordem e senti-
do a rotina escolar, enquanto que na segunda ele 
vai explorar a própria imaginação e reforçar seus 
dons artísticos.
Anotações
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20 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
18
Orientação didática
Hora de acordar!
É hora de acordar,
pra tomar café
e os dentes escovar.
Hora de estudar!
É hora de estudar,
vamos abrir o livro,
tem lição pra preparar.
Hora de comer!
Na sala de jantar,
no prato, a comida
vamos saborear.
Hora de brincar!
É hora de brincar,
sem brigar com o amigo,
é só saber brincar.
Tem tempo, tem hora pra tudo,
vamos sorrir pro dia clarear.
Pra tudo a gente dá o nosso jeito,
sem jeito é que não pode ficar.
Hora de entender!
É hora de saber
que até a TV 
tem hora de se ver.
Hora de dormir!
É hora de sonhar.
Contar os carneirinhos,
na caminha vou deitar.
Vamos cantar!
Tem hora pra tudo 
Turminha do Seu Lobato 
Hora de acordar!
É hora de acordar,
vamos tomar café
e os dentes escovar.
Hora de estudar!
É hora de estudar.
Vamos abrir o livro,
tem lição pra preparar.
Hora de comer!
Na sala de jantar,
no prato, a comida
vamos saborear.
Hora de brincar!
É hora de brincar,
sem brigar com o amigo
é só saber brincar.
Tem tempo, tem hora pra tudo,
vamos sorrir pro dia clarear.
Pra tudo a gente dá o nosso jeito,
sem jeito é que não pode ficar.
Hora de entender! 
É hora de saber
que até a TV 
tem hora de se ver.
Hora de dormir! 
É hora de sonhar.
Contar os carneirinhos
na caminha vou deitar.
3. Você sabia que tem hora para tudo? 
E quando a gente procura seguir a hora de fazer as coisas, tudo fica melhor porque 
teremos tempo também para brincar, mesmo com as férias já acabadas!
Então, preste atenção à letra desta canção:
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É muito importante o aluno perceber que pode fazer muitas coisas. É a rotina 
diária quem vai ajudá-lo. Ainda é necessário deixar claro que cada um desses 
ambientes, principalmente a praia e a escola, são comunidades. 
Desenhar outras crianças e até adultos faz a criança sair do seu mundo e 
entender que há outras crianças nesses ambientes. E todos podem viver em 
harmonia, já é uma ideia de cidadania!
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21Manual do Educador – 1o ano
19
Orientação didática
4. De acordo com a canção, da página anterior, tem hora para brincar, comer, estudar. 
A canção também fala que devemos cuidar de nossos amigos.
Observe se os desenhos abaixo têm alguma coisa faltando. O que será?
Complete estes belos quadros e, depois, pinte-os! Resposta pessoal
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Converse com seus alunos sobre todas as atividades que eles realizam duran-
te o dia, desde a hora que acordam. Aproveite o momento para explicar-lhes a 
importância de realizar cada atividade no seu devido horário. Depois, solicite-lhes 
que montem uma agenda semanal com as informações sobre atividades e o ho-
rário em que devem ser realizadas.
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22 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
20
Orientação didática
5. Vimos que temos material escolar e vimos também que tudo tem sua hora. Então, 
devemos cuidar bem desses objetos que possuímos para estudar. Isto é, conservá-
-los. Assim, não quebram facilmente e não os perdemos. A nossa farda também é um 
material importante para nossa vida escolar. A farda serve para indicar que perten-
cemos a uma comunidade. Mas algumas crianças não cuidam bem do seu uniforme. 
Vamos colocar nossa farda no lugar certo de acordo com o momento que as imagens 
apresentam abaixo. 
•	Devemos	ter	cuidado	com	o	uniforme	escolar	e	com	o	material.	Pinte	a	criança	que	
está respeitando essa regra.
6. O uniforme ou fardamento escolar é importante para identificar os alunos de cada 
escola. Muitas vezes o uniforme tem a ver com as cores da escola. E seu uniforme, 
como é? Complete a figura desenhando seu uniforme e pintando-o nascores da sua 
escola. Faça todos os detalhes. Resposta pessoal
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A questão do fardamento é muito mais séria do 
que geralmente se imagina. Começar a fazer as 
crianças perceberem que quando fardadas estão 
representando a escola que estudam é de suma 
importância, da mesma forma que todos os profis-
sionais fardados. Um vídeo ou slides com vários 
outros uniformes ou uma pesquisa para um mu-
ral seria uma ótima opção, como o traje do juiz, 
o traje dos formandos, forças armadas, socorrista 
do SAMU, os limpadores de rua “garis” geralmen-
te têm um padrão (luvas, vassourão, botas, boné) 
mudando a cor de acordo com o país ou até o 
estado. É importante mostrar para as crianças 
que nessas profissões há também mulheres. Uma 
oportunidade de inserir os direitos iguais dos ci-
dadãos.
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23Manual do Educador – 1o ano
21
Orientação didática
O CAMINHO
Todas as vezes que saímos de casa, seguimos 
um caminho, seja de carro, de ônibus ou a pé.
Quando vamos à escola, geralmente fazemos 
o mesmo roteiro e vemos a mesma paisagem: 
casas, praças, ruas, árvores, prédios, semáforos, 
igrejas, calçadas, pontos de ônibus. E também 
encontramos pessoas, animais, outros carros, 
ônibus, bicicletas, motos, etc. E ainda, a mudan-
ça de temperatura, muitas vezes, vamos agasa-
lhados e outras vezes protegidos do Sol.
Mas é muito importante estar atento a tudo! É 
necessário, para quem vai a pé, observar as faixas 
de pedestre, não se afastar dos adultos e obede-
cer ao comando de quem está nos levando. 
Quando vamos de carro ou de ônibus, ou até 
mesmo de trem (metrô), devemos ter cuidado 
para não esquecer a bolsa, o cantil.
Não se esqueça, amiguinho, de que indo à 
escola ou voltando dela, nós percebemos que a 
vida está em movimento. Podemos até dizer que 
a vida é um caminho. Sempre em frente! Para o 
futuro!
Para começar
Um caminho pode dar em muitos lugares. E se, no caminho, aparecer 
uma encruzilhada, você precisa decidir qual caminho seguir!
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Na abertura desta lição aponta-se a importância de a criança estar 
sempre atenta e alerta para as peculiaridades de seu trajeto de ida e vol-
ta à escola. O educador pode elucidar que a viagem até a escola e de 
volta para casa não precisa ser um trajeto monótono, e sim um passeio.
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24 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
22
Orientação didática
Para fazer
1. Observando o caminho abaixo, pinte o que você vê durante sua ida à escola.
Resposta pessoal
2. Você já viu lixo nas ruas da sua cidade? Por que você acha que isso acontece? Mar-
que a alternativa que mais se aproxima da explicação para que isso aconteça:
Resposta pessoal
 As pessoas não têm educação.
 Faltam lixeiras e coleta do lixo.
 Ninguém sabe que esse lixo vai poluir os rios e mares.
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A forma lúdica das atividades aqui apresenta-
das reforça a ideia do texto de abertura. Depois de 
realizarem as tarefas, o educador pode promover 
uma leitura em sala das respostas individuais da 
atividade 2.
Anotações
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25Manual do Educador – 1o ano
23
Orientação didática
3. Ouça as informações e, depois, pinte as imagens.
Cuidados no caminho para a escola. 
Criança, atenção! Na hora de atravessar, é preciso estar atenta.
Para a sua segurança, utilize a faixa
de pedestre, andando pela direita.
Permita que a mamãe segure seu
pulso com firmeza, ao atravessar
Procure ver e ser visto pelos
motoristas. Para ser visto, atravesse
onde não há carro estacionado.
Antes de atravessar uma rua, pare 
em cima da calçada, afastado do 
meio-fio. Olhe com atenção para um 
lado e outro. Se não vier nenhum 
veículo, atravesse em linha reta.
Desembarcando do ônibus, aguarde
que ele saia, para você atravessar
com segurança. Nunca atravesse na
frente ou atrás do ônibus.
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É importante falar sobre a cidadania também na questão do direito e do dever! 
No trânsito, o exercício da cidadania é muito sério. A consciência de observar 
e ajudar. É muito importante que as crianças sejam sempre incentivadas para 
praticar o positivo porque é o certo. Às vezes, o que é ousado e aparentemente 
divertido, além de perigoso, pode prejudicar outras pessoas. 
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26 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
24
Orientação didática
4. Observe a imagem abaixo e circule as pessoas que estão obedecendo às leis de 
trânsito. Resposta pessoal
5. Observe, na imagem abaixo, as pessoas com deficiência física e assinale quais as 
alternativas que estão indicando a forma certa de ajudá-las: 
 Segurar na mão da pessoa e puxá-la apressadamente por causa do sinal.
X Oferecer ajuda, pedindo que a pessoa coloque a mão no ombro ou no braço.
 Cumprimentar o cadeirante. 
X Oferecer ajuda ao cadeirante conduzindo-o pela rampa e faixa até o outro lado.
X Perguntar se a pessoa precisa de ajuda.
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Aqui, por meio da exposição das imagens o aluno vai julgar 
o que é coerente com uma atitude responsável de um pedestre 
ou condutor. Também reforça atitudes de empatia para com pes-
soas que possuam deficiências.
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27Manual do Educador – 1o ano
25
Orientação didática
Quem já ouviu falar na palavra PONTUALIDADE?
Ser pontual é cumprir com os horários, isto é, chegar na hora certa. Assim é nos cine-
mas, nos hospitais, nas reuniões, nas excursões. Na escola, não é diferente. Existe a hora 
de chegar à escola e de sair dela. Quando nos atrasamos, perdemos o começo das aulas 
e isso nos atrapalha, como também afeta os colegas da sala de aula e a professora.
Claro que pode acontecer algo inesperado, ou seja, ninguém sabia que ia acontecer, 
como um furo no pneu do carro, ou uma chuva muito forte. Mas devemos estar atentos 
para a nossa chegada. É tão bom chegar um pouco antes para conversar com os ami-
gos! E, na saída, também devemos prestar atenção para o lugar combinado onde sem-
pre o adulto vem nos pegar.
Para começar
HORA DE SAIR, 
HORA DE CHEGAR
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Em círculo, comece antes do primeiro texto com 
um relógio de cartolina ou outro material, pendura-
do no pescoço. Estimule os alunos sobre o objeto 
em questão, deixe que falem à vontade e prestan-
do atenção no texto. 
É interessante dar uma pausa para a confecção 
de um relógio “coletivo” numa cartolina industrial. 
Entregue às crianças os números, os ponteiros, o 
círculo ou retângulo que emoldura o relógio e a 
palavra “pontualidade” letra por letra para ser co-
locada na cartolina.
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28 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
26
Orientação didática
Na escola, existe horário para tudo!
1. Escreva, abaixo, o que você e seus colegas fazem quando: 
a. Chegam à sala de aula.
Resposta pessoal
b. Estão no recreio.
Resposta pessoal
c. Chega o final da última aula. 
Resposta pessoal
Para fazer
2. Marque, nos relógios abaixo, as horas do início e do final das atividades em sua escola.
Resposta pessoal
No finalNo início
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Nas atividades propostas, os questionamentos vão instigar os alunos a reco-
nhecer, ordenar e aferir sentido à rotina diária dentro da instituição escolar. O 
educador pode utilizar do relógio feito anteriormente, manipulando seus pontei-
ros para auxiliar os alunos nas respostas.
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29Manual do Educador – 1o ano
27
Orientação didática3. Ouça a leitura do texto abaixo.
4. É importante não perder a hora, como Joãozinho, que deixou de passear com os seus 
colegas da escola porque chegou atrasado e por não ter mostrado a agenda aos 
seus pais. Marque SIM ou NÃO: Resposta pessoal
a. Você já chegou atrasado(a) em algum lugar?
 SIM NÃO
b. Você já faltou à escola porque perdeu a hora?
 SIM NÃO
c. Você chega atrasado(a) na escola?
 SIM NÃO
Joãozinho era um garoto do 1o ano que vivia reclamando da hora. Ele dizia sempre que 
esse negócio de hora é muito ruim e só atrapalha. Uma vez, esse menino reclamão foi à 
escola e chegou bem atrasado. Era dia de visitar o parquinho da cidade, que tinha um 
monte de brinquedos especiais.
Joãozinho voltou para casa chorando. Seus pais foram buscá-lo bem tarde porque 
ele não tinha mostrado a agenda. Ah! Coitado do pequeno reclamão, não passeou, não 
tinha colegas na escola e ainda ficou um tempão esperando que viessem buscá-lo.
Será que Joãozinho ainda acha que a hora não é importante?
Quando chegamos na hora certa, dizemos que somos pontuais. Pois é, aquele meni-
ninho do 1o ano nunca mais esqueceu o que era pontualidade.
Imagine se a professora chegasse só depois do recreio para dar aula. E se o médico 
se atrasasse para atender um paciente? Muitos seriam prejudicados.
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Relembre a história de Alice no país das Maravi-
lhas e direcionar para o Coelho. O que ele sempre 
dizia, o que ele estava sempre olhando? 
Converse que sempre agimos igual ao “Sr. 
Coelho” quando estamos atrasados e que muitas 
vezes esquecemos algo importante para o lugar 
que vamos, ou por chegar atrasados nós perdemos 
o começo do compromisso que estávamos que-
rendo ir. A história de Cinderela pode ser contada 
como está indicando o livro. Mas pela relação do 
atraso nas badaladas da meia-noite ela correu tanto 
que terminou deixando para trás um sapatinho. O 
ideal seria um trecho de cada filme para ilustrar a 
aula.
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30 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
28
Orientação didática
5. Responda às perguntas abaixo. Resposta pessoal
a. Que horas você acorda? horas.
b. Que horas você faz as tarefas? horas.
c. Que horas você toma banho? horas.
d. Que horas você dorme? horas.
6. Observe o calendário e pinte os dias em que você tem aula. Resposta pessoal
7. Marque um X nas medidas que podemos adotar para sempre mantermos a pontuali-
dade:
X Ajustar nossos relógios para marcar a hora certa.
 Ir aos compromissos marcados apenas na hora que der vontade.
X Ter uma agenda para lembrar de nossos horários.
 Fazer os outros nos esperarem.
X Ao marcar um compromisso, sempre procurar chegar um pouco antes do horá-
rio combinado.
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11
12 13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 23 24 25
26 27 28 29 30 31
MARÇO
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Converse com os alunos sobre os temas vis-
tos até então. A pontualidade e o relógio que nos 
ajudam a cumprir nossas atividades escolares no 
tempo certo. E assim vamos ser cidadãos que 
buscam fazer o melhor. 
Aproveite e faça o link com o cuidado para com 
o outro, relembrando o direito de falar e escutar 
de todos. Assim, já estão sendo preparados para 
o fechamento dessa unidade.
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31Manual do Educador – 1o ano
29
Orientação didática
POR QUE É IMPORTANTE 
ESTUDAR?
Olá, amiguinho! Você sabe o que é um 
cientista? É um pesquisador, um estudio-
so. Os cientistas vivem procurando solu-
ções para os problemas do meio ambien-
te, da saúde... Eles não param de estudar! 
Então, podemos concluir que o conheci-
mento não tem fim! Há sempre o que sa-
ber, descobrir, melhorar, não é verdade?
Por isso, é tão importante ir à escola. Lá 
é o lugar para pesquisar sobre o Universo. 
Na escola, descobrimos e aprendemos 
muitas coisas! 
Os conhecimentos de cada disciplina 
que desenvolvemos não têm fim. A vida 
em comunidade com os nossos amigos e 
os adultos da escola também é aprendiza-
do! Entendemos que somos diferentes e 
isso é muito bom porque aprendemos uns 
com os outros, fazemos novos amigos.
Nunca paramos de aprender. Haverá 
sempre o que saber. E, quanto mais sa-
bemos, mais temos a responsabilidade de 
melhorar a nossa vida e a vida do Planeta. 
Por isso, as crianças são a esperança da 
humanidade! Você já pensou nisso? 
Para começar
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A abertura desta lição além de ressaltar a importância do trabalho 
científico, incentiva o alunado a jamais parar de ir em busca de conhe-
cimento, para melhorar a sua vida, a vida das pessoas ao seu redor e 
consequentemente contribuir para uma melhora geral no mundo.
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32 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
30
Orientação didática
1. Leia e responda às perguntas abaixo. Resposta pessoal
a. Qual é a disciplina de que você mais gosta? Por quê?
b. Você acha que as tarefas são importantes ? Por quê?
Escutar a fala 
do professor
Chegar sempre 
atrasado 
perdendo a 
primeira aula
Pesquisar o que 
foi discutido na 
sala de aula
Dormir muito 
tarde durante a 
semana jogando 
video game
Fazer as tarefas 
de casa e da 
sala de aula 
Se você gosta de Matemática,
você é feliz, contando 2 + 1 + 1 + 1.
Se você gosta desta bandinha,
você é feliz, tocando
trá-lá-lá, TIM-bum, TIM-bum!
O segredo da felicidade é amar, é amar. (bis)
Se você gosta do seu vizinho,
você é feliz, chegando à janela
Vamos cantar!
O segredo da Felicidade
Maria Sardenberg
2. Cada pessoa, por ser diferente, às vezes, tem um jeito diferente da outra de apren-
der e estudar. Mas há algumas coisas que, de modo geral, precisamos fazer para 
desenvolver o conhecimento. Pinte os livros que indicam os passos para adquirirmos 
conhecimento como estudantes:
Para fazer
ou ao portão.
Se você gosta do seu gatinho,
você é feliz quando ele faz
rom-rom, miau, miau!
Se você gosta de sua escola,
você é feliz na hora da entrada: oi, oi, oi!
Se você gosta de sua casa,
você é feliz na hora da saída:
Tchau, tchau, tchau!
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As atividades aqui presentes ajudam a “quebrar 
o gelo” sobre como o alunado enxerga sua expe-
riência em sala de aula, e também reforça compor-
tamentos que devem ser seguidos.
Anotações
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33Manual do Educador – 1o ano
31
Orientação didática
3. Sublinhe as frases que relatam os motivos que indicam por que as crianças não vão 
à escola.
a. As crianças não estudam porque querem brincar.
b. As crianças não estudam porque precisam trabalhar para ajudar a família.
c. As crianças não estudam porque onde elas moram chove muito.
4. Como você se organiza para estudar? Pinte a bolinha que corresponde à sua res-
posta: Resposta pessoal
 Na frente da TV.
 Deitado na cama.
 Em qualquer lugar da casa, mas sempre com um lanche.
 Em uma mesa com todo material ao redor.
 No sofá, ouvindo música.
5. Observe os dois quadros e depois complete a frase abaixo:
Estas imagens mostram bem qual é o direito da criança e o que é proibido pela lei.
Lugar de criança é na escola .
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Cidadania Moral e Ética I 1o ano 31
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Nas atividades finais desta unidade o alunado é convidado a refletir nova-
mente sobre os direitos e deveres da criança. O educador pode promover uma 
dinâmica com a atividade 4, perguntando a cada aluno sua resposta e pedindo 
que comentem sobre tal.
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34 CidadaniaMoral e Ética I 1o ano
FUNDAMENTAÇÃO
[...] Ao ler “O monge e o executivo”, do escritor 
James Hunter, aclarei as ideias sobre o que dese-
java transmitir. O livro conta a história de um gran-
de executivo que busca ressignificar a própria vida 
e o sentido da liderança, ao perceber que, apesar 
de todo o sucesso, não está apto para compreen-
der e atuar como líder.
Penso que já havia em mim o gérmen do pensa-
mento exposto na história, porque o conceito de 
autoridade é apresentado consoante ao que pen-
so. O autor referenda a autoridade como “a habi-
lidade de levar as pessoas a fazerem de boa von-
tade o que você quer por causa da sua influência 
pessoal” (HUNTER, 2005, p. 26) e fundamenta 
um conceito importante para a compreensão des-
te tema: a autoridade. Neste caso, a nossa ênfase 
será sobre a autoridade do professor.
Por outro lado, o conceito de poder é citado 
Professor é autoridade sim! Aplicar o que 
aprendeu para exigir mais
como a faculdade de forçar ou coagir alguém a 
fazer sua vontade por causa de sua posição ou 
força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer. 
(HUNTER, 2005, p. 26)
Essa tomada dos conceitos de autoridade e po-
der aqui expostos levam a indagações: De quais 
maneiras você, professor, se utiliza para trabalhar, 
com seus alunos em classe, isto é, para levá-los a 
realizar as tarefas ou mesmo a interessar-se pelos 
temas com os quais você trabalha? O que vigora 
em sua classe: o poder ou a autoridade?
Se, nos últimos tempos, você tem gritado muito, 
utiliza-se das provas para ameaçar ou conseguir 
bom comportamento dos alunos, ameaça levá-los 
à direção ou à coordenação, em várias situações, 
e coisas similares, é provável que você esteja fa-
zendo uso e mau uso do poder. Mas, ao agirmos 
assim, conscientizemo-nos de que o uso do poder 
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35Manual do Educador – 1o ano
significa ausência da autoridade porque o primeiro 
é dado pelo simples status de ser professor, mas 
a autoridade é uma conquista que não se atrela a 
uma função ou cargo, é fruto de muita dedicação.
Professor é autoridade sim, quando conquista 
os seus alunos e os faz perceber o sentido do que 
aprendem e do compromisso e das metas que cole-
tivamente elaboram. Como tornar isto possível? Ao 
construir relações pessoais que favorecem a apren-
dizagem, assim prezando tanto pelo cumprimento 
das tarefas quanto das relações harmoniosas e sin-
ceras. Daí, executam-se as tarefas, enquanto cons-
troem-se as relações, é o que propõe Hunter. 
Mas, como agir quando utilizamos em demasia 
o poder e não sabemos mais fazer diferente? 
Para resgatarmos a autoridade, temos de res-
gatar a nossa responsabilidade, ou, ao menos, 
parte dela em relação às questões da educação. 
Mas, é ingênuo pensar que devemos assumir o 
ônus completo pela maneira como a educação se 
encontra. Devemos, sim, fazer o que nos cabe, tra-
balhar com afinco, ensinar direito, sem nos deixar-
mos culpabilizar por todos os males que hoje sofre 
a educação. Ser responsável não é ser culpado, é, 
sim, responder a, é ser agente de um ato voluntá-
rio que designa uma ação da vontade, e vontade é 
a própria possibilidade de escolha.
Não podemos ensinar mal porque o governo 
paga mal, ou fingir que tudo está bem e que somos 
capazes de alterar a ordem das coisas. Execute-
mos eficazmente a nossa função educativa para 
que nos respeitem e exijamos o que é nosso por 
direito com melhores condições de trabalho. É in-
coerente o profissional que participa de movimen-
tos grevistas e, em sala de aula, não oportuniza a 
fala dos alunos e até a veta, pois, como é possível 
formar um agente crítico, impedindo que falem? 
Os alunos necessitam exercer a sua autonomia.
É pertinente uma reflexão sobre o que poderá 
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36 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
favorecer a mudança de postura dos maus go-
vernantes mais rapidamente. Proporcionar uma 
formação capenga às pessoas por meio de uma 
escola que ensina mal e deforma ao invés de con-
tribuir para uma formação conscienciosa? Ou 
possibilitar a formação de pessoas bem prepara-
das por uma escola que lhes ensina a perceber a 
lógica das relações histórico-sociais e, portanto, 
tornam-se capazes de interferir e evitar os abusos 
de força e poder?
O tipo de aluno que ajudamos a educar é fato 
decisivo para o futuro que ajudamos a consolidar, 
inclusive nos ambientes educacionais, institucio-
nalizados ou não. Muitos mestres questionam: Por 
que não somos mais autoridade? Porque o concei-
to de autoridade também mudou. O que havia, em 
muitos momentos, não passava de autoritarismo, 
um exarcebamento da autoridade. Hoje os profes-
sores e a família não educam ou educam mal? De 
qual modo contribuem as tantas teorias pedagógi-
cas para a transformação dos sujeitos? Dão conta 
de orientar os professores e empolgar os alunos? 
E vamos buscando atores para repassar a culpa 
pelo fracasso das relações e dos resultados dos 
alunos na escola.
O que fazer diante da crucial realidade?
Primeiro, não existem fórmulas prontas, é pre-
ciso permitir a dúvida. Busco, mais uma vez, as 
palavras do meu professor Dorival: “A dúvida é o 
charminho da verdade”. Eu transponho essa frase: 
“A dúvida é o caminho da verdade, quem não du-
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LIMA, Lilian. Escola não é circo, professor não é palhaço: 
intencionalidade e educação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008.
vida não pensa, não elabora hipóteses, compreen-
de mal o mundo”.
É o paradoxo do conhecimento, compreender o 
que é o agora, entendendo que, daqui a pouco, ele 
não mais o será, porém nada impede que retorne, 
se instale e desfaça sempre. Tradições, valores, 
paradigmas mudam. “Para erigir um santuário, é 
necessário antes destruí-lo” — já dizia Nietzsche.
Autoridade é fruto de conquista, autoritários se 
destronam porque não há mais lugar para reis, rainhas 
ou detentores da verdade. Está ultrapassado o estig-
ma do professor-sol, a mais potente estrela a iluminar 
os planetas. O professor, quando age assim, desper-
ta antipatia e constrangimento, é mais fácil aprender 
quando se gosta de quem ensina.
O professor, em situações difíceis, deve apre-
sentar as razões da angústia, mas perceber que 
elas são temporais e recuperar o seu entusiasmo 
e dinamismo em classe. Recuperará também o 
respeito e a credibilidade diante de seus alunos 
e quem sabe conquistará a empatia, sendo capaz 
de sentir e estar no lugar do outro.
Dessa forma, cuidando de si mesmo e com-
prometendo-se a tornar as aulas interessantes e 
construtivas para os educandos, auxiliando o de-
senvolvimento de sua capacidade crítica e reflexiva, 
percebendo-se e fazendo-os perceberem-se como 
construtores da história humana, o professor, sem 
dúvida, é autoridade sim, o resto é bobagem.
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Na abertura desta unidade será oportuno ao educador pro-
mover uma grande revisão, com a finalidade de, além de solidi-
ficar as lições ensinadas durante a unidade anterior, organizar 
os devidos ajustes para a condução da disciplina.
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E EU COM ISSO? 
•	 Como é a sua sala de aula? 
•	 Na sua sala de aula, todos têm voz e vez? Como isso acontece? 
•	 Sua sala de aula é organizada?
•	 Como você se comporta na sala de aula?
•	 Quem é responsável pela organização da sua sala de aula?
•	 Todas as salas de aula são iguais?
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Unidade
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CMeE_1A_2017_01a96.indd 32 18/07/17 14:13 As indagações iniciais vão auxiliar no ajuste harmônico da 
convivência dentro da sala de aula, e também abrem espaço 
para a promoção do autoexame por parte dos educandos.
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40 Cidadania Moral e Ética I1o ano
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Orientação didática
MINHA SALA 
DE AULA
Existe um lugar que é diferente dos outros porque tudo que tem nele desperta para 
o conhecimento, para a amizade e até para fazer o pensamento voar. Esse lugar tem um 
perfume especial: é o perfume do saber. Nele, tudo lembra conhecimento!
Já descobriu que lugar mágico é esse? A sala de aula, é claro! Os objetos principais 
desse ambiente são a lousa (quadro onde a professora escreve), as bancas para os alu-
nos, uma mesa maior para a professora e a lixeira. Todos os outros objetos, como armá-
rios, som, quadros de aviso, espaço para exposição de trabalhos e espaço para nossas 
bolsas vão depender de cada escola.
Para começar
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Os educandos são convidados a viver um de-
safio. Eles terão que tirar todos os objetos da sala 
(exceto os materiais muito pesados) e colocá-los 
lá fora. Haverá duas regras principais: sempre te-
rão de ajudar alguém e não poderão ficar sozinhos. 
Isso vale mesmo para os objetos que são leves. 
Depois que estiver tudo lá fora, o educador fará 
um círculo dentro da sala e perguntará aos edu-
candos como foi realizar essa tarefa, quais proble-
mas aconteceram e o que pode ser feito para me-
lhorar. Agora, ele convida a todos para arrumarem 
a sala como estava antes. 
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41Manual do Educador – 1o ano
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Sabe, uma vez, vi uma foto sobre uma criança estudando em um lugar de muita pobre-
za. Havia um tambor de plástico que ela usou como cadeira, um caixote de madeira, que 
era a sua mesa, e um professor escrevendo em um pequeno quadro verde. Antigamente 
era assim, a lousa era verde e se escrevia nela com um giz branquinho. Hoje, quase não 
se usa mais esse material. Mas nos lugares muito pobres, onde as pessoas querem 
aprender e outras querem ensinar, o giz e o quadro verde (ou preto) são bem usados. 
“Somos do tamanho de nossos sonhos” disse Fernando Pessoa. Isso quer dizer que 
se sonhamos com um mundo melhor, então vamos aprender muita coisa para melhorá-
-lo! E é na escola que nossos sonhos podem começar a se realizar, pois é lá que vamos 
descobrindo o conhecimento para realizar o que desejamos!
Quando há um professor, um aluno apenas e a vontade de aprender e ensinar, ali já 
está formada uma sala de aula! 
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As mesmas regras devem ser mantidas. Ao final, 
o educador avalia os educandos novamente, com 
questionamentos, e fecha a atividade, anotando 
na lousa as palavras importantes que foram utiliza-
das no momento em que eles trabalharam juntos.
Anotações
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42 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
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Orientação didática
Estas atividades são de reforço visual, com o intuito de o alunado saber apon-
tar por si só os elementos dentro do espaço físico da escola, e como contribuir 
para os mesmos serem utilizados de forma responsável, a fim de que sejam usa-
dos plenamente. 
1. Observe o desenho a seguir e coloque o nome dos objetos retirando do quadrinho.
2. Devemos tomar cuidado com os objetos da sala de aula. Circule, abaixo, a criança 
que está cuidando da sala de aula e faça um X nas que não estão cuidando dela.
mesa – lousa – lixeira – armário – livros para leitura
bancas – cadeiras – material para todos – cadernos
A SALA DE AULA
Para fazer
mesa
lousa
lixeira
armário
livros para 
leitura
bancas
cadeiras
material
para 
todos
cadernos
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Orientação didática
3. Desenhe as crianças do quesito anterior, que usaram os objetos de maneira errada, 
cuidando dos objetos corretamente. Resposta pessoal
4. Sobre sua sala de aula, responda às perguntas abaixo. Resposta pessoal
a. Ela é sempre limpa? SIM NÃO
b. Ela é arejada? SIM NÃO
c. Ela tem bancas? SIM NÃO
5. Observe as imagens abaixo e encontre cinco diferenças na sala de aula.
Uma proposta
Vigilantes da limpeza: Formar um grupo com quatro alunos 
para ser responsável por estimular os colegas a não sujar a 
sala de aula. A cada semana, muda-se o grupo de alunos.
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A rotatividade na função “vigilante da limpeza” 
é para que se firme na mente dos educandos que 
a responsabilidade de manter o ambiente limpo é 
coletiva. O educador também deve incentivar os 
alunos a sempre serem solícitos durante a organi-
zação de seus lares.
Anotações
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44 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
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Orientação didática
Às vezes, quando estamos na escola, bate 
saudade de casa. Quando bem pequenininhos, 
até choramos achando que não vamos voltar 
para casa. Mas é muito bom quando a gente en-
tende que a escola é mais um lugar de alegria e 
de amigos também!
Quando encontramos nossos colegas da sala 
de aula, até conhecemos amiguinhos que vão a 
nossa casa e a amizade aumenta. O papai e a 
mamãe têm amigos que eles conheceram na es-
cola desde que tinham a sua idade. E ainda hoje 
se encontram!
É muito bom quando chegamos à escola e a 
professora nos recebe cheia de sorrisos. Dar um 
abraço nela faz muito bem! Aí a saudade de casa 
passa e a gente começa a fazer as atividades.
Os professores têm sempre uma surpresa 
para seus alunos e isso faz a gente ficar cheio 
de curiosidade! Lá na escola tem a hora do con-
to! Todo mundo para pra ouvir. A gente viaja ao 
mundo da imaginação! É maravilhoso! Também é 
muito bom quando a professora leva uma canção 
nova para a gente aprender e depois há sempre 
uma lição relacionada à letra da música! 
Para começar
E você, já abraçou sua professora hoje?
Já abraçou os amigos da sala de aula também?
Que tal fazer isso agora?
MEUS COLEGAS, 
MINHA PROFESSORA
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Na abertura da lição o texto ilustra que o am-
biente escolar não é estéril por não ser nosso lar. 
Muito pelo contrário: é um lugar vivo, com pes-
soas que são todas amigas em potencial!
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45Manual do Educador – 1o ano
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Orientação didática
Ouça a história a seguir.
Sobre o amor
Em uma sala de aula, havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professo-
ra o que é o amor, ela sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta 
inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, a professora pediu a cada 
aluno para dar uma volta pelo pátio da escola e trazer o que mais despertasse nele o 
sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
− Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
− Eu trouxe esta flor. Não é linda?
A segunda criança falou:
− Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas! Vou colocá-la em minha 
coleção.
A terceira criança completou:
− Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho com outro irmão.
Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se colocando.
Era uma vez
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A história apresentada tem por intenção mos-
trar aos alunos que o sentimento de apreço não 
precisa estar amarrado ao sentimento de posse. 
O apreço é uma forma de ter as coisas dentro de 
nós mesmos, em nossos corações.
Anotações
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46 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
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Orientação didática
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado 
quieta o tempo todo.Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.
A professora se dirigiu a ela e perguntou:
− Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
− Desculpe-me, professora, vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas 
preferi deixá-la, para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, 
leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.
Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar 
triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o per-
fume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da 
mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu à criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única a per-
ceber que só podemos trazer o amor no coração.
Autor desconhecido
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Ainda no sentido da conversa, o educador pode perguntar aos alunos quais 
deles têm animais de estimação em casa, para ilustrar-lhes que os animais, assim 
como nós, não são meros objetos, como uma caneta ou borracha, para clamar-
mos posse. Se os acolhemos em nosso lar, é por escolha de compartilhar a vida 
com eles, e não para “ter um animal em casa”.
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Orientação didática
1. Pensando no texto lido “Sobre o amor”, escreva e desenhe abaixo o que mais desper-
tou nas crianças o sentimento de AMOR. 
Para fazer
Uma flor.
Uma borboleta.
Um filhote de passarinho.
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Nessa atividade os alunos vão precisar revisitar o texto, e vão con-
sequentemente reforçar as lições ensinadas nele. O educador pode 
promover uma dinâmica para os alunos desenharem as coisas que 
eles amam, e explicar o porquê delas.
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48 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
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Orientação didática
2. Missão quase impossível: escreva o nome de todos os seus colegas da turma. Pode 
levantar e ir junto de cada um e anotar o primeiro nome dentro deste grande coração 
que é o seu. Não se esqueça da professora! E, se sobrar espaço, desenhe alguns 
desses amigos. Resposta pessoal
3. Pinte as imagens que demonstram amizade.
Ha!
Ha!
Ha!
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A atividade 2 pode ser reproduzida fora do livro. 
O educador pode confeccionar numa cartolina uma 
reprodução do coração, e instruir cada aluno a tra-
zer o seu nome escrito num papel colorido, para co-
lagem no cartaz. Após o trabalho coletivo, o painel 
será exposto em sala ou em alguma área de convi-
vência da escola.
Anotações
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Orientação didática
4. Na história sobre o amor, as crianças levaram o que elas acharam ser sinal de amor. 
Mas uma criança não levou nada. Por quê? 
Sugestão de resposta: Porque ela levou, no coração, o amor que sentiu.
Resposta pessoal
Amigo, estou aqui.
Amigo, estou aqui.
Se a fase é ruim
e são tantos problemas que não tem fim,
não se esqueça de que ouviu de mim:
Amigo, estou aqui.
Amigo, estou aqui.
Amigo, estou aqui.
Amigo, estou aqui.
Os seus problemas são meus também.
E isso eu faço por você e mais ninguém,
o que eu quero é ver o seu bem,
amigo, estou aqui.
Amigo, estou aqui.
Amigo, estou aqui 
Randy Newman. Tradução: Zé da Viola
Vamos cantar!
5. Ouça a canção e desenhe, no quadro abaixo, você dizendo a um amigo “amigo, estou 
aqui”:
Os outros podem ser até bem melhores 
do que eu, bons brinquedos são.
Porém, amigo seu é coisa séria,
pois é opção do coração (viu?).
O tempo vai passar.
Os anos vão confirmar
as três palavras que proferi:
Amigo, estou aqui.
Amigo, estou aqui.
Amigo, estou aqui. 
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A música “Amigo, estou aqui” é parte da trilha sonora da saga cinematográfica Toy Story, 
que além de divertir, ensina de forma lúdica valores como como a lealdade, determinação 
e o valor de uma amizade verdadeira. O professor pode passar aos alunos a atividade de 
assistir um dos filmes da saga e no caderno anotar qual dos filmes viu e que lições tiraram 
dele, para exposição na sala de aula.
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Orientação didática
Há momentos, na sala de aula, nos quais conversamos muito e esquecemos que a 
professora tem muita coisa para fazer conosco. A gente vai falando e falando e brin-
cando e o tempo vai passando. A professora sempre espera. Sabe como ela faz? Fica 
quieta, em silêncio. Parece que se transformou em uma estátua! Aí cada um de nós vai 
parando e parando até que os últimos que estão falando percebem que suas vozes es-
tão muito altas! E aí o silêncio é total.
Nossa professora, na maior tranquilidade, diz: “Então, agora que estamos todos em 
silêncio vamos ouvir...” E aí, ela começa a aula! 
Para começar
SABER FALAR, 
SABER OUVIR...
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A abertura da lição é útil para reforçar na mente 
do alunado o valor do silêncio e ordem no ambien-
te da sala de aula, uma vez que sem estes elemen-
tos, nenhuma atividade que necessite de atenção 
irá conseguir discorrer da forma esperada.
Anotações
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Orientação didática
Vamos ouvir a história:
Era fim de tarde e o avô passeava com o neto por uma das movimentadas praças da 
barulhenta cidade em que viviam.
Havia o barulho de pessoas, celulares, carros, ônibus, buzinas, sirenes, construções.
− Está ouvindo as cigarras cantando?
− Não, vô.
− Chegue mais perto, elas estão ali.
− Eu nunca vi uma cigarra por aqui! Será que elas ainda existem na cidade, vô?
O avô se abaixou próximo ao banco da praça.
− As cigarras se mimetizam, disfarçam-se na folhagem e é difícil ver as danadinhas, 
mas sei que estão por perto. Ainda moram por aqui, sim! Se formos de encontro ao som 
que emitem, talvez possamos ver a vibração de suas membranas, que é como cantam.
O neto se abaixou e conseguiu, enfim, ouvir a cigarra. Esta, com medo, parou de “can-
tar”. Mas os três continuaram lá, observando-a, e quando a cigarra percebeu que o avô 
e neto não lhe representavam perigo, recomeçou a melodia. Os dois conseguiram vê-la 
e ouvi-la direitinho desta vez.
Saber ouvir 
Por Fabio Lisboa
Era uma vez
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Relembrar a história e pedir aos alunos que fechem os olhos e escutem os sons 
que o educador fará (sino, palma, moeda no chão, um canto de pássaro gravado). 
Levar em consideração se tem alguém com necessidade auditiva. Caso haja, re-
pensar como abordar o tema e a dinâmica.
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Orientação didática
− Vô, como você consegue ouvir tão bem?
− Na verdade, eu não ouço mais tão bem, mas aprendi a prestar atenção ao que vale 
a pena ser escutado.
E, naquele momento, a criança e o velho ouviam muito bem a natureza da cidade.
− Veja que muitos passam e poucos escutam o som das cigarras. Agora veja o que 
acontece, se alguém ouvir este som baixíssimo.
O avô tira do bolso e deixa cair delicadamente uma moeda na calçada.
Na mesma hora, mesmo com a poluição sonora ao redor, várias pessoas olham para 
o chão bem na direção do dinheiro.
− Viu, não se trata de ouvir, mas de saber ouvir. Saber o que ouvir e escutar melhor.
GOLDSPINNER, Jay; GREEM, Katie. Spinning Tales, Weaving Hope: Stories, storytelling, and activities for 
peace, justice and the environment. New Society Publishers: Canada, 2002 p. 201.
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Será de grande valia promover uma dinâmica em que os alunos vão 
avaliar em quais situações na vida o silêncio e contemplação são mais 
úteis do que encher o ar de palavras.
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Orientação didática
1. Ouvir é sinal de sabedoria. Quem sabe escutar o outro aprende mais e entende me-
lhor o que está acontecendo, porque, enquanto escuta, o pensamento vai crescendo. 
Então, saber ouvir é ter também muita atenção. Quando alguém fala conosco é muito 
importante parar e olhar para essa pessoa! Observe as cenas abaixo e circule as 
crianças que estão prestando atenção:
2. Quando a professora fala sobre um assunto e depois passa uma tarefa e alguns alu-
nos não param para ouvir, o que pode acontecer com esses alunos que não a escu-
taram? 
Sugestão de resposta: Eles poderão ficar sem entender o que a professora falou.
a. b.
c.
Para fazer
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O educador pode promover uma dinâmica em que se provará em vias práticas o valor do silêncio para 
uma comunicação plena. Para tal, o professor vai escrever uma frase curta em um pedaço de papel e 
selecionar um aluno para lê-la para toda a turma. Para aqueles que forem ouvir, será instruído que se fale 
por cima da voz do leitor (deve-se tomar cuidado para não haver exaltação extrema durante o atrapalho 
da leitura).
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54 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
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3. De acordo com o quesito anterior, marque um X no que pode acontecer com as 
crianças que não ouviram a explicação da professora.
 Explicar bem o assunto.
X Tirar notas baixas.
X Não vão aprender sobre o assunto.
 Saber contar tudo que aprenderam em casa.
4. Existem lugares em que podemos falar muito alto ou até mesmo gritar, mas há lugares 
em que devemos ouvir. Circule os lugares em que devemos ouvir, e não falar alto.
De cima para baixo da esquerda para direita: 
Shutterstock.com/Marcio Jose Bastos Silva, Protasov AN, 
CP DC Press, Thithawat.S, Denis Rozhnovsky e Aleksey StemmerCidadania Moral e Ética I 1o ano48
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Após duas ou três tentativas frustradas de leitura, o educador vai instruir que o 
leitor desista, e vai indagar aos demais o que ele estava tentando comunicar à turma. 
Provavelmente não haverá nenhuma resposta coesa. Caso alguém acerte, o educa-
dor deve lhe indagar se foi fácil compreender o colega sob tanto barulho. A partir dos 
possíveis resultados, o educador vai ressaltar que a dificuldade em saber calar e ouvir 
repercute na dificuldade de comunicar.
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Orientação didática
Toda criança gosta de mágica! Não é verdade? Quando vemos um filme, uma peça 
de teatro ou um show de mágica, nossa imaginação nos faz sonhar!
Porque a mágica é sempre sinal de que tudo pode acontecer e até mudar completa-
mente! Mas existem atitudes em nossa vida e palavras também que, como em um passe 
de mágica, mudam a nossa vida ou a de alguém!
Então, vamos agora ouvir uma história cheia de magia.
Era uma vez uma menininha cha-
mada Clarice. Ela era muito mimada, 
tudo queria e os pais sempre davam. 
Clarice não tinha muitos amigos na 
escola, pois ela não os tratava bem.
O aniversário de Clarice estava se 
aproximando. Ela distribuiu convites, 
e todo mundo queria ir, porque sabia 
que as festas na casa dela eram com 
muitos doces e brincadeiras.
A festa aconteceu. Clarice esta-
va muito feliz, mas ao mesmo tempo 
triste, pois sabia que os amigos esta-
vam ali porque havia muita diversão e 
comidas gostosas. Não era por cau-
sa dela.
Para começar
Era uma vez
PALAVRAS 
MÁGICAS
De cima para baixo da esquerda para direita: 
Shutterstock.com/Marcio Jose Bastos Silva, Protasov AN, 
CP DC Press, Thithawat.S, Denis Rozhnovsky e Aleksey Stemmer Cidadania Moral e Ética I 1o ano 49
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Anotações
Por meio do apelo ao fantástico, a história refor-
ça lições de educação básica para as crianças. É 
sempre importante as boas maneiras serem ensi-
nadas por meios menos ortodoxos e autoritários e 
mais lúdicos, afinal uma lição imposta é mais fardo 
que aprendizado.
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56 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
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Orientação didática
Na hora de dormir, ela começou a chorar. Será que Clarice estava sentido falta do 
amor e da amizade de seus colegas? Nossa menininha dormiu chorando. De repente: 
plim! Uma luz forte e uma fada encantada apareceu!
− Quem é você? Que linda! − disse Clarice.
− Clarice, você estava chorando. Eu sou a fada que cuida das crianças que choram.
− Eu não tenho amigos. − disse Clarice.
− Oh, minha menina, todo mundo sabe que existem palavras mágicas que fazem amigos.
− É? Eu não sabia. Quais são?
− “Com licença”, “obrigada”, “por favor”, “desculpe-me”.
− Eu não uso essas palavras.
− Então, Clarice, durma e pense nelas.
No dia seguinte, ela acordou.
− Bom-dia! Com licença! Até mais tarde.
− Olá, minha gente! − parecia um papagaio que não parava de falar.
Ela não sabia se tinha sido um sonho ou não. Mas, seja lá como for, as palavras fun-
cionavam. Clarice também descobriu que tinha muitas palavras mágicas além daquelas.
Por exemplo: perguntar para alguém “Quer ajuda?” faz as pessoas sorrirem. Então, 
não esqueçam: palavras podem ser mágicas e transformam as pessoas!
Patrícia Senna
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A árvore da gentileza:
O educador pode confeccionar em uma cartolina uma árvore sem folhas, onde 
os alunos vão colar pequenas folhas de papel colorido, com palavras de gentileza 
escritas (obrigado, obrigada, com licença, bom-dia, etc.). Após o trabalho coletivo, 
o educador pode exibir a obra de arte resultante em sala ou em espaços de con-
vívio social da escola. 
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57Manual do Educador – 1o ano
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Orientação didática
1. Observe os desenhos abaixo e escreva qual é a palavra mágica que está sendo pro-
nunciada. Escreva no espaço abaixo.
obrigado com licença por favor
Para fazer
Palavras Mágicas 
Pedro Bandeira
Se você quer ser feliz
e amizades conquistar,
quatro palavrinhas mágicas
vou agora revelar.
Não é nem “Abre-te Sézamo”
e nem é “Sin-sa-la-bin”!
Nenhuma é “Abracadabra”,
minha mãe disse pra mim:
Guarde as quatro palavrinhas,
tenha as quatro sempre à mão,
para usar a toda hora,
em qualquer ocasião.
Use sempre essas palavras,
delas nunca tenha medo,
pois eu quero ajudar,
vou contar o meu segredo:
Diga sempre a sorrir,
pra não ser mal-educado:
com licença, me desculpe,
por favor e obrigado!
Acredite no que eu digo,
pois comigo funcionou.
São palavras de uma fada,
foi mamãe quem me ensinou!
2. Depois de escutar o poema a seguir, encontre as palavras mágicas que você ouviu e 
pinte-as.
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Baseado no primeiro exercício, o educador 
pode promover uma brincadeira em que serão dis-
tribuídos, através de sorteio, pequenos pedaços 
de papel para os alunos, em que estão escritas 
situações corriqueiras como esbarrar em alguém, 
pedir passagem ou ganhar algum presente. O ob-
jetivo é que cada um interprete a situação por meio 
de mímica, e aos outros que assistirem, responder 
com a “palavra mágica” adequada à situação (des-
culpe, obrigado(a), com licença, etc.).
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58 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
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Orientação didática
A escola tem muitos lugares, não é? Mas tem um especial, de muito silêncio e con-
centração! É a biblioteca! Ela é linda! Cheinha de livros e mesinhas. Lá tem as mais 
fantásticas histórias! Tem contos de fada, lendas, reportagens, tem muita coisa sobre a 
natureza e a história dos povos do mundo inteiro! É simplesmente mágico!
Mas tem uma regra principal a ser cumprida para que esse lugar continuemágico: 
FAZER SILÊNCIO! Pois tem muita gente lendo ao mesmo tempo!
Quase todos os dias eu vou visitar a biblioteca e sempre trago um livro para ler em 
casa quando já entreguei outro. Não é ótimo? Poder levar o livro para casa e ler? Tenho 
amigos que só leem pelo computador! Mas nada se compara a folhear um livro em um 
local bem legal da nossa casa e deixar a imaginação cuidar dos pensamentos! E você, 
já foi à biblioteca hoje?
Para começar
A BIBLIOTECA
Matemática
História
Português
Geografia
Ciências
Shutterstock.com/Sergey Novikov
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Anotações
A lição inicia-se com uma introdução sobre um 
dos ambientes que mais podem induzir a plena ex-
pansão do conhecimento: A biblioteca! O educa-
dor pode ressaltar a importância desse espaço físi-
co dedicado, em tempos em que os livros digitais 
ameaçam tornar obsoleto este ambiente.
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59Manual do Educador – 1o ano
53
Orientação didática
1. Você gosta de ler? Por quê?
Resposta pessoal
2. Observe a biblioteca abaixo. Como toda biblioteca, ela está com os livros arrumados 
por assuntos. Descubra qual é o livro que está no lugar errado. Quando encontrá-lo, 
faça um X nele.
Para fazer
Matemática
História
Português
Geografia
Ciências
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Estas atividades tem por objetivo injetar ludicidade no apren-
der sobre este ambiente tão importante, de livros e leitura. A bi-
blioteca é lugar de diversão!
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60 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
54
Orientação didática
3. Qual é o lugar da sua escola onde a convivência com os livros facilita a aprendizagem?
4. A biblioteca é um lugar para ler e estudar. Não é lugar para fazer barulho. Decifre os 
códigos e descubra a placa que está na biblioteca.
5. Ouça o poema “Livrinho falante” e, depois, pinte a ilustração. Resposta pessoal
Livrinho falante
B I B L I O T E C A
C Ê L I N O S
S I L Ê N C I O
Sou o livrinho falante
e não paro na estante.
Ajudo toda gente
que a mim vem consultar.
Sobre planetas, estrelas,
e o que neles podem achar.
Sei tudo sobre jatos,
cápsulas, controles, nações,
conheço a história antiga,
navios à vela, aviões.
Sou o livrinho falante
que registra a todo instante
tudo que no mundo acontece,
nasce, cresce e aparece.
Sei histórias fascinantes,
além da imaginação,
posso contar a vocês:
“Tenho alma e coração”.
Cantiga popular
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Passar o vídeo: “Os fantásticos livros voadores do Senhor Lessmo-
re”. Depois haverá muito o que explorar com as crianças sobre esse 
vídeo, em outros momentos na sala de aula.
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61Manual do Educador – 1o ano
55
Orientação didática
6. Observe as cenas abaixo e faça o que se pede:
•	Pinte	a	cena	em	que	a	criança	está	cuidando	do	livro.
•	Faça	um	X	na	criança	que	está	fazendo	mau	uso	do	livro.
•	Circule	a	criança	que	está	triste	por	ver	a	situação	do	livro.
7. Vamos construir um Contrato de Convivência Escolar? Abaixo, marque, com um X, 
as regras que devem estar escritas nesse contrato.
X Respeitar os professores.
 Falar palavrão.
X Não mentir para a professora e para os coleguinhas.
X Não rabiscar as carteiras e a parede.
 Não prestar atenção à aula.
X Brincar só no recreio ou nos momentos indicados pela professora.
X Respeitar os horários de entrada e saída.
 Brigar com os coleguinhas.
 Desrespeitar os funcionários da escola.
X Ajudar os coleguinhas quando estiverem com dificuldade.
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Fazer um contrato em cartolina para fechar a 
unidade com um mural! As crianças vão dizendo 
as regras e o educador vai orientando quando ne-
cessário, fazendo os devidos ajustes.
Anotações
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62 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
FUNDAMENTAÇÃO
Lembro-me de ter lido, muitos anos atrás, um 
livro de um psicanalista, Denis Vassê, que me mar-
cou enormemente por esta imagem que o autor 
traz: “Quando o umbigo se fecha, a boca se abre...”.
Essa singela frase simplesmente enviesou meu 
próprio corpo naquele então, e o enviesa até hoje, 
pelo fascínio e espanto que senti ao saber que 
é pela voz que nosso corpo descobre e confirma 
que não é mais extensão do corpo do outro. Ou 
seja, nosso corpo é simbolizado pela voz dos nos-
sos pais. Dessa forma, somos marcados desde 
cedo pela força da palavra, que nos introduz no 
mundo dos significados.
As lembranças que tenho de como fui iniciada 
no aprendizado da escuta e, por conseguinte, da 
fala, estão ligadas à voz do meu pai, que preparava 
meu corpo irrequieto, que não queria dormir, ao 
som das suas cantigas de ninar.
De certa forma, acredito que a escuta se tor-
nou algo de prazeroso e importante na minha vida 
de educadora por ter sido significada pela voz de 
1. VASSE, D. O umbigo e a voz. São Paulo: Loyola, 1977.
Sobre o aprender a escutar
acalanto do meu pai. Aprendi a significar a gosto-
sura que era me sentir amada, naqueles momen-
tos, ao sentir que ele dedicava seu tempo a mim.
Coisa fantástica é a memória corpórea... sua ca-
pacidade de se fazer presente, viva, gerando mo-
vimentos, gestos e gostos que vêm de um tempo 
que acreditávamos esquecidos... E, no entanto, a 
nossa memória afetiva se encarrega de nos trazer 
tudo de volta.
Fui iniciada também no ato da escuta por minha 
mãe; cedo ela me pôs nas malhas, nos fios, do 
possível texto do outro. Já pequena eu me exerci-
tava nos enredos das redes de significados que 
me invadiam e, de certa forma, eu me via levada a 
sempre ressignificá-los. 
Pergunto-me se não data dessa época meu 
prazer de brincar com o simbólico, meu fascínio, 
minha paixão, minha curiosidade sobre as coisas 
não ditas e as ditas além do querer dizer. Essas 
vivências da minha infância marcaram tanto meu 
corpo que a sensação que tenho é a de que, às 
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63Manual do Educador – 1o ano
vezes, ainda hoje, eu vejo com os ouvidos e escu-
to com os olhos... Sensação estranha? Sim, tal-
vez, mas gostosa de ser vivida. Foi assim que o 
aprendizado do ato de escutar entrou na minha 
vida, fazendo parte da minha história e da minha 
forma de estar no mundo.
O ato de educar o outro é hoje para mim, como 
educadora, uma das primeiras posturas pedagógi-
cas que trabalho com o educador no seu processo 
de formação. Descubro e redescubro sempre com 
cada novo grupo que formo, pelas resistências en-
contradas nos diferentes e inúmeros corpos nos 
quais já “pus a mão”, que é uma tarefa difícil.
Pergunto-me constantemente o porquê de nos-
sa dificuldade de escutar realmente o outro. Que 
acontece com nossa capacidade de escuta? Fal-
ta de paciência? Falta de curiosidade pelo outro? 
Falta de tempo? Fala de espaço interno?
Nas minhas andanças pelas escolas, o que te-
nho visto são corpos sempre tão apressados que 
não conseguem parar para escutar. Na maioria 
das vezes são corpos que, além de estar sempre 
apressados, estão tão “cheios”, talvez de si mes-
mos, que se encontram impossibilitados de cons-
truir espaço interno para a escuta do outro.
Se quisermos escutar o que o outro tem a di-
zer, temos de estar com nosso corpo “vazio” para 
poder recebê-lo e, dessa forma, ser depositário da 
sua fala. “Corpo cheio” é corpo sem espaço para o 
outro; o outro sobra, está a mais. Fica como se es-
tivesse a ver navios que nunca ancorarão no porto.
É por meio da escuta da fala do outro que o 
educador realiza sua intervenção. Sem interven-
ção no processo do outro, o ato de educar perde 
seu sentido em cai no vazio. No entanto, o mais 
complicado é que a caída no vazio no processo 
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64 Cidadania Moral e Ética I 1o ano
de marcar

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