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Atividade 2 1 reforma sanitaria

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RESUMO COM MARCOS HIST´RICOS DO FILME “HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL”.
O filme “História da saúde pública no Brasil - Um século de luta pelo direito a saúde, direção de Renato Tapajós, realizado por iniciativa da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-americana da Saúde - OPAS e a Universidade Federal Fluminense/UFF, 2016, retrata em narrativa a história das políticas públicas de saúde no Brasil, destacando que teve início num atrelada ao cenário político e econômico do país.
No ano de 1900 houve uma epidemia de Febre Amarela, Cólera, Varíola, Tuberculose e o sistema de saúde do país se mostrou falho, somente com a existência da Santa Casa de Misericórdia, igreja e benzedeiras os quais faziam caridades prestando atendimento aos pobres. A epidemia trouxe prejuízos a economia do Brasil que era exportador de café onde os países apresentavam resistência na compra dos produtos brasileiros por temerem a epidemia. Para controlar esta epidemia, 
Em 1904, Oswaldo Cruz foi nomeado pelo presidente da republica, Rodrigo Alves, como diretor do Departamento Nacional de Saúde Publica, criando o controle epidemiológico e liderou a reforma sanitarista brasileira, instituindo a vacina contra a varíola obrigatória com politica da quarentena, assim como a limpeza sanitária dos cortiços. Essa medida não foi aceita pela população da cidade de Rio de Janeiro, que se manifestou, organizando a revolta da vacina. Neste período, foi criado a Caixas de Aposentadoria e pensões (CAPS) o qual era articulada de acordo com os interesses pelo capital, ou seja, se garantia assistência a saúde aos trabalhadores, o restante era atendido pelas benzedeiras e caridades das irmãs. Em São Paulo, Emílio Ribas dirigiu as obras de saneamento na cidade de Santos. Em 1918 a gripe espanhola chega ao Brasil, causando altos índices de mortalidade.
Em 1919, os grevistas fazem acordo e voltam para o trabalho. Alguns anos após, foi aprovada a Lei Eloy Chaves, o qual os trabalhadores obtiveram direito à assistência medica e aposentadoria. Advieram logo após as educadores sanitárias e médicos, Zeraldo Paula Souza, em substituição dos militares (guardas, inspetores e delegados) dando inicio a Reforma Sanitária.
	Em 1924, os tenentes queriam reformar o país. Em 1930 Getúlio Vargas tomou posse e implantou a centralização e uniformizou a saúde criando os Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAPS), divididos por categorias trabalhistas e não mais por empresas. Financiados por empregadores, empregados e União para desenvolvimento da industrialização do país.
Em 1945 Getúlio foi deposto e posteriormente foram construídos novos hospitais modernos, bem equipados, com novas medicações que foram desenvolvidas durante a 2ª Guerra Mundial. No ano de 1953 aconteceu a criação do Ministério da Saúde com o fortalecimento das ações de saúde e medicina preventiva, foram abertos também primeiros asilos para tuberculosos, leprosos, pacientes psiquiátricos e emergiram então os médicos especialistas.
	Porém, durante a Ditadura Militar, esses Institutos foram unificados, em 1966, passando a constituir o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). A assistência médica era ofertada agora por hospitais e ambulatórios financiados pelo Governo, com construção de novos hospitais com aumento do numero de leitos, sem promoção a saúde, de caráter curativo. Tinha direito a isso, apenas os contribuintes, trabalhadores formais. Os que detiam maior poderio econômico, contratavam médicos particulares, e os demais, considerados indigentes, dependiam de filantropias. Logo após aconteceu a censura dos meios de comunicação onde o Governo determinava as noticias que seriam transmitidas à população, dando falsas informações sobrea saúde publica e a epidemia de meningite e poliomielite que estava em curso no país. 
	NA década de 80 o movimento da reforma sanitária organizou a VIII Conferencia Nacional de Saúde propondo a criação do Sistema Único de Saúde. 
Em 1987 houve a criação do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde e em 1988 com constituição houve a criação do SUS.
Em 1990 o SUS é regulamentado e aprovado a lei 8.080. Em 1995 o Ministério da Saúde cria o Programa Saúde da Família (PSF) e os PACS (Programa de Agentes Comunitários). Já em 2006 foi criado o Pacto pela Vida, onde foram firmados compromissos em torno das medidas que resultem em melhorias da situação de saúde da população brasileira. A partir dele, definem-se prioridades e metas a serem alcançadas nos municípios, regiões, estados e país. O Pacto em Defesa do SUS firma-se em torno de ações que contribuam para aproximar a sociedade brasileira do SUS, seguindo algumas diretrizes.
	A saúde agora é universal, para ricos e pobres, com ou sem carteira assinada; é integral, indo desde a vacina até o transplante; com equidade, enfrentando as desigualdades sociais, contribuindo com a justiça social; e tem participação popular, com voz nos concelhos e conferencias. Além de ser regionalizado, hierarquizado, descentralizado e intersetorial.

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