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PERGUNTAS DISPARADORAS FISIOLOGIA - SEMINÁRIO NP3

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Seminário Interdisciplinar NP3
Parte 2: Perguntas disparadoras 
Nome: Ana Gisele da Silva Oliveira
Curso: Odontologia
Turno : Manhã/ 1° semestre
Disciplina: Fisiologia
1. O fígado é um órgão de extrema importância no corpo humano, repleto de características e funções específicas. A paciente em questão, apresentava necessidade de transplante hepático. Quais funções podem estar comprometidas nessa paciente? Qual o risco da realização de procedimentos cirúrgicos?
O fígado é uma glândula digestiva acessória que executa várias funções no organismo, a doença de Lúcia por está em estágio muito avançado, faz com que seu órgão não execute suas principais funções sendo o único tratamento eficaz o transplante hepático. As principais funções afetadas pela doença são: 
- Produção do fator de coagulação ( via extrínseca)
-Metabolismo da glicose, proteínas - síntese de proteínas plasmáticas (albumina, fatores de coagulação do sangue),síntese de aminoácidos não essenciais.
-Metabolismo de lipídios - síntese de colesterol e fosfolipídios, converte o excesso de carboidratos em ácidos graxos
-Desintoxicação de drogas, metabólitos prejudiciais e xenobióticos
-Produção e secreção de bile - produz compostos importantes na digestão e absorção de gorduras, elimina produtos residuais (bilirrubina, colesterol)
- Armazenamento de ferro e vitaminas ( A, D E, B12)
Entre outras funções.
Paciente com problemas hepáticos enfrentam alguns riscos durante procedimentos cirúrgicos, e pós cirúrgicos também, como hemorragias devido a não produção ou produção deficiente dos fatores de coagulação da via de atuação extrínseca decorrente da doença, consequentemente esse paciente vai desenvolver problemas de cicatrização pois não irá existir a formação do trombo plaquetário de forma eficaz, por apresentar deficiência de metabolização de drogas esse paciente também pode ter sensibilidade a medicamentos metabolizados pelo fígado entre outras complicações associada as funções do orgão.
2. A diabetes está entre as doenças mais comuns em todo mundo. O cirurgião-dentista deve estar preparado para o atendimento de pacientes portadores desse distúrbio. Diferencie diabetes tipo 1 e 2 e aborde as repercussões sobre o tratamento odontológico.
A diabete tipo 1, está relacionada a destruição autoimune das células-ß produtoras de insulina nas ilhotas pancreáticas, quando manifestada clinicamente o paciente é dependente da insulinoterapia paciente, DM1 apresentam além da hiperglicemia, uma predisposição à acidose.
 No tipo 2, o receptor de insulina apresenta uma deficiência na sua produção, onde o paciente produz uma grande quantidade de insulina, mas ela perde força não funcionando como deveria, chamada de insulinorresistência. 
O profissional tem que estar sempre atento aos sinais da doença em seus pacientes. Sinais como perda de peso e polifagia, sensação de sede excessiva, infecções frequentes são sugestivos de diabetes tipo I, ou ainda hipertensão e obesidade que sugerem diabetes tipo II,entre outros sinais que também são semelhantes a diabete tipo 1. Devem ser avaliados parâmetros clínicos periodontais a exemplo da presença e quantidade de biofilme e/ou cálculo dentário, sangramento gengival, profundidade de sondagem, recessão gengival, mobilidade dentária, lesões de furca, bem como a presença de cáries, restaurações defeituosas, infecções e hálito cetônico,quando existe a diabete descompensada, tende a ocorrer complicações como dor, infecções e problemas de cicatrização. Torna-se necessário, portanto, incluir na conduta clínica uma criteriosa avaliação da saúde do periodonto.

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