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Anatomia Osteomioarticular dos Membros Superiores

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DESCRIÇÃO
Estruturas do sistema músculo esquelético dos membros superiores; ossos que o compõem os
membros superiores; articulações dos membros superiores; músculos dos membros
superiores.
PROPÓSITO
Conhecer os componentes estruturais do sistema músculo esquelético responsáveis pelos
movimentos, e manutenção da postura dos diversos segmentos do membro superior, é
essencial para a sua atuação como profissional de saúde.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, tenha acesso a um atlas de anatomia humana,
disposto em livro físico ou em ambiente virtual.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar os ossos e acidentes anatômicos do sistema esquelético dos membros superiores
MÓDULO 2
Identificar os principais componentes articulares dos membros superiores
MÓDULO 3
Reconhecer os músculos e as ações musculares dos membros superiores
INTRODUÇÃO
O movimento do corpo humano é inerente a todas as atividades cotidianas. Todas as ações
que demandam mover ou manusear algum objeto, seja ele para deslocar grandes massas, ou
até mesmo ações de coordenação motora fina, como escrever à mão ou digitar um texto,
dependem da atividade conjunta dos sistemas esquelético, articular e muscular. Esses três
sistemas juntos formam o sistema músculo esquelético.
O sistema esquelético é formado por um conjunto de ossos com diferentes formatos e com a
composição básica de minerais, como: cálcio e fósforo, fibras colágenas tipo 1 e
proteoglicanos. Os ossos do membro superior são importantes alavancas ósseas, que, através
da ação ativa dos músculos, servem como uma haste rígida para mover os seguimentos e os
objetos que ali estão apoiados. No membro superior, o sistema esquelético é dividido em
quatro segmentos com seus respectivos ossos:
1º Segmento - cintura escapular (escápula e clavícula)
2º Segmento – braço (úmero)
3º Segmento – antebraço (rádio e ulna)
4º Segmento – mão (carpo, metacarpo e falanges)
O sistema articular, estudado na Artrologia, é a área da anatomia que estuda a conexão das
partes rígidas, representada pelos ossos do corpo humano e suas respectivas características
estruturais e funcionais. Sabe-se que, no membro superior, a maioria das articulações são
classificadas funcionalmente como diartrose e estruturalmente como sinovial. A articulação
classificada funcionalmente como diartrose tem como característica a ampla mobilidade
articular. Esse tipo de articulação também é classificado estruturalmente como sinovial, pois
apresenta como característica os seguintes componentes articulares: cápsula fibrosa,
membrana sinovial, líquido sinovial, estruturas articulares associadas como bursas e discos
articulares, cartilagem articular (Hialina) e, em alguns casos, fibrocartilagem articular. A
mobilidade articular do membro superior é de suma importância nas atividades funcionais, seja
no trabalho, em casa ou no exercício físico, permitindo combinações de movimentos articulares
e gestuais motores desde o mais simples aos mais complexos.
O sistema muscular representa a parte ativa do movimento, formado por fibras musculares
capazes de se contrair de forma sincronizada, permitindo a ação de encurtamento do músculo
e, consequentemente, o movimento da articulação e do segmento. Os músculos são estruturas
que podem cruzar uma ou mais articulações e estão fixados, em sua maioria, no sistema
esquelético. Além de produzir movimento, o sistema muscular também é capaz de controlar
posturas estáticas (quase estática) e de produzir calor. No membro superior, os músculos são
responsáveis por mover as estruturas ósseas da cintura escapular, do segmento do braço,
antebraço e mão.
MÓDULO 1
 Identificar os ossos e acidentes anatômicos do sistema esquelético dos membros
superiores
SISTEMA ESQUELÉTICO DOS MEMBROS
SUPERIORES
O esqueleto apendicular superior é formado por 64 ossos, são eles:
ESCÁPULA
CLAVÍCULA
ÚMERO
RÁDIO
ULNA
OSSOS DO CARPO
METACARPO E FALANGES
 ATENÇÃO
Os ossos dos membros superiores têm como principal função participar, juntamente com os
músculos, da movimentação dos segmentos do membro superior, o que pode representar
desde movimentos elaborados, altamente complexos e delicados, ou até mesmo com alta
implementação de força, potência e de coordenação motora grossa.
CINTURA ESCAPULAR
Agora vamos abordar o segmento da cintura escapular, também conhecido como cíngulo do
membro superior, o qual forma o primeiro segmento do membro superior e apresenta dois
ossos:
Clavícula
Escápula
A principal função da cintura escapular é conectar o esqueleto apendicular superior ao
esqueleto axial, e permitir que o segmento do braço se movimente a uma maior amplitude nos
planos de movimento. A clavícula é um osso longo em formato de “s”, localizado na região
ântero-látero-superior em relação ao tórax e se articula com o esterno e a escápula. Veja na
figura abaixo.
 Figura 1: Cintura escapular.
A clavícula é o osso responsável por conectar o esqueleto apendicular superior ao axial através
da articulação esternoclavicular. Essa articulação é formada pela extremidade esternal da
clavícula e a incisura clavicular do esterno. Próximo à extremidade esternal da clavícula
identifica-se a impressão do ligamento costoclavicular, acidente anatômico responsável pela
fixação do ligamento costoclavicular. Já o sulco do m. subclávio é um sulco localizado na
superfície inferior da clavícula que tem como função a fixação do músculo subclávio. O
tubérculo conoide e a linha trapezoide estão localizados próximos à extremidade acromial da
clavícula e têm como função a inserção dos ligamentos conoide e trapezoide, respectivamente.
Veja abaixo.
 Figura 2: Acidentes anatômicos da clavícula.
Por estar localizada na parte anterior do tórax, a clavícula se coloca em uma posição de certa
exposição para possíveis lesões associadas a impactos externos. Defroda et al. (2019),
investigaram a incidência de fratura na clavícula e mecanismo de lesão apresentados aos
departamentos de emergência dos Estados Unidos (EUA). Em um período de 8 anos,
identificou-se 14.795 exposições a fraturas na região da clavícula, com uma incidência de 22,4
lesões por 100.000 pessoas/ano.
 ATENÇÃO
As causas mais comuns para esse tipo de lesão foram associadas à atividade desportivas
(50% dos casos), principalmente, ciclismo, futebol e futebol americano, bem como foram
apresentadas incidências relacionadas às atividades do cotidiano: queda da cama, da escada e
perda do equilíbrio em pisos escorregadios. Os pacientes com maior risco de fratura da
clavícula foram pessoas do sexo masculino de 0 a 19 anos de idade.
A ocorrência dessa fratura, geralmente, acontece a partir de uma queda sobre o ombro
ipsilateral, que resultará em uma sobrecarga intensa especificamente na clavícula, pois é o
único osso de suporte de carga que estabiliza a articulação glenoumeral. Veja abaixo:
 Figura 3: Fratura da clavícula.
Outro osso desta região é a escápula. Esse osso tem um formato triangular e achatado
classificado como osso plano ou chato. A escápula está localizada na região póstero-latero-
superior em relação ao tórax e se articula com a clavícula e o úmero. Além dessas duas
articulações, a escápula também se relaciona com o tórax, formando uma articulação funcional,
a escapulotorácica.
 ATENÇÃO
Apesar de não existir contato de osso com osso entre as costelas e a escápula, essa
articulação funcional é muito importante, pois proporciona maior mobilidade para o conjunto de
articulações da cintura escapular, principalmente, a glenoumeral.
Veja a escápula destacada na imagem abaixo:
 Figura 4: Escápula em 3D.
A escápula é um osso que apresenta alguns acidentes anatômicos importantes na organização
estrutural do cíngulo do membro superior, bem como na funcionalidade das articulações do
ombro. As fossas supra espinhal, infraespinhal e subescapular são elementos ósseos
importantes na fixação dos músculos supraespinhal, infraespinhal e subescapular,
respectivamente.
 ATENÇÃOAlém disso, os tubérculos supraglenoidal e infraglenoidal são acidentes anatômicos
importantes na fixação dos músculos bíceps e tríceps braquial cabeça longa, respectivamente.
Tais exemplos mostram a importância na fixação de diversos músculos, além dos citados, na
movimentação da escápula em relação ao tórax e da articulação glenoumeral que é formada
pela cavidade glenoidal da escápula e a cabeça do úmero. Veja abaixo os principais acidentes
da escápula em vista anterior e posterior.
 Figura 5: Acidentes anatômicos da escápula.
Assim como a clavícula, a caracterização da incidência de fratura na escápula promove um
panorama importante sobre a lesão e auxilia no processo de prevenção.
 SAIBA MAIS
Para isso, Tatro et al. (2019) buscaram descrever a incidência, o perfil populacional e o
mecanismo de lesão no período de 10 anos em hospitais de traumatologia dos EUA. Um total
de 106.119 casos de fratura na escápula foram diagnosticados no período de 2002 a 2012,
tendo um aumento da incidência de 1% para 2,2% no período entre 2006–2007. Os principais
mecanismos de fratura na escápula foram associados aos acidentes com veículos automotores
representando 40,7% de todas as fraturas da escápula em 2002 e uma taxa de 27,8% em
2012. Em relação ao perfil populacional, o acidente com veículo automotor foi a causa
dominante de lesão no sexo feminino (45%), seguido pela queda (19%). Já no sexo masculino,
os acidentes com veículos automotores (28%) e com motocicletas (26%) foram as principais
causas de fratura na escápula.
Apesar de as informações serem dos EUA, o entendimento sobre os aspectos de mecanismo e
incidência de lesão na escápula é de suma importância para prospectar a melhora das ações
de prevenção, diagnóstico e reabilitação em diferentes populações e faixas etárias.
Veja abaixo a imagem de uma fratura da escápula esquerda:
 Figura 6: Fratura escapular esquerda.
SEGMENTO DO BRAÇO
A partir de agora nós vamos descrever o segmento do braço, região que é formada pelo maior
osso longo do membro superior, o úmero. Esse osso é formado por duas epífises (proximal e
distal) e uma diáfise, relacionando-se de forma proximal com a escápula e distalmente com a
ulna e o rádio, formando as articulações glenoumeral, umeroulnar e radioulnar,
respectivamente. Veja abaixo a imagem do úmero em 3D.
 Figura 7: Úmero em 3D.
O úmero apresenta diversos acidentes anatômicos com uma grande variedade de
funcionalidade.
Na extremidade proximal, encontra-se a cabeça do úmero, elemento ósseo arredondado
que se articula com a cavidade glenoide da escápula.
Na epífise proximal também estão presentes os tubérculos maior e menor do úmero,
elementos ósseos importantes para a fixação dos músculos do manguito rotador (m.
supra espinhal, m. infraespinhal, subescapular e m. redondo menor).
Entre esses dois tubérculos identifica-se o sulco intertubercular, região de passagem do
tendão do m. bíceps braquial cabeça longa.
Ainda na epífise distal encontra-se o colo anatômico e o colo cirúrgico, e próximo a
diáfise, a tuberosidade deltoidea. Na extremidade distal, visualiza-se três fossas, duas na
face anterior (fossa radial e coronoidea) e uma na face posterior (fossa do olecrano), que
têm como função alojar (fossas da face anterior) o processo coronoide e a cabeça do
rádio durante a flexão máxima de cotovelo, e alojar (fossa da face posterior) o olécrano
durante a extensão máxima de cotovelo.
A tróclea e o capítulo do úmero, localizados distalmente no úmero, são acidentes
anatômicos responsáveis por se articular com a ulna e o rádio, respectivamente.
Ainda na epífise distal, verifica-se a presença de dois epicôndilos, medial e lateral,
ambos com a função de fixar diversos músculos do antebraço.
Ainda na epífise distal, encontra-se a crista supraepicondilar lateral e medial.
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
 Figura 8: Acidentes anatômicos do úmero.
As fraturas na epífise proximal do úmero são o terceiro tipo de fratura osteoporótica mais
comum observadas em pacientes idosos, perdendo apenas para as fraturas de punho e
quadril.
 SAIBA MAIS
Launonen et al. (2015) investigaram os dados epidemiológicos de fratura proximal do úmero,
procurando avaliar a incidência, morfologia da fratura e o método de tratamento. Nesse estudo,
identificou-se uma incidência de 82 por 100.000 pessoas-ano, 114 e 47 por 100.000 pessoas-
ano em mulheres e homens, respectivamente. Além disso, o aumento da idade foi um fator
determinante para a maior incidência de fratura proximal de úmero. Dentre as características
morfológicas, as fraturas em duas partes foram as mais comuns (62%) e na maioria das
fraturas (78%) o tratamento não foi cirúrgico, utilizando-se tipoia. A incidência de fraturas do
úmero proximal nesse estudo apresentou um aumento proporcional com a idade, algo
importante a se atentar, pois tais condições causam morbidade considerável entre os idosos e,
consequentemente, o consumo de recursos da saúde também aumenta. Veja abaixo os raios X
do úmero com uma placa de titânio implantada após cirurgia.
 Figura 9: Raios X de úmero com placa de titânio.
SEGMENTO DO ANTEBRAÇO
A partir de agora vamos entender quais ossos formam o antebraço, seus principais acidentes
anatômicos e a sua abordagem prática no dia a dia. O segmento do antebraço é formado por
dois ossos, medialmente a ulna e lateralmente o rádio. Ambos os ossos são classificados como
longos e consequentemente cada um deles apresenta duas epífises e uma diáfise. O rádio e a
ulna articulam entre si, proximal e distalmente, além disso a epífise proximal de ambos se
articulam com o úmero e a distal do rádio com os ossos do carpo.
 Figura 10: Segmento do antebraço.
ULNA
A ulna é o osso do antebraço que apresenta o maior comprimento e tem o formato parecido
com uma chave inglesa. A sua epífise proximal apresenta os acidentes anatômicos olécrano,
incisura troclear e processo coronoide que se relacionam, respectivamente, com a fossa do
olécrano, tróclea do úmero e fossa coronoidea, formando assim a articulação umeroulnar. Além
disso, a ulna se articula de forma proximal com o rádio, através da incisura radial. Nessa
mesma epífise, vemos a presença da tuberosidade da ulna e a crista do músculo supinador,
ambos com a função de fixar os músculos braquial e supinador, respectivamente. Já na epífise
distal identifica-se a circunferência articular e a cabeça da ulna, ambos elementos anatômicos
que se articulam com o rádio. Presente próxima à articulação do punho vemos o processo
estiloide da ulna.
 Figura 11: Ulna.
RADIO
O rádio é um dos dois ossos do antebraço que está localizado na direção do dedo polegar. Na
sua epífise proximal, identifica-se um elemento ósseo no formato de um disco com a sua face
superior em um formato côncavo (fóvea articular) chamado de cabeça do rádio, estrutura
importante que se articula com o úmero e a ulna. Um pouco abaixo encontra-se o colo e a
tuberosidade do rádio, sendo este o ponto de fixação do m. bíceps braquial. Na epífise distal,
vemos a incisura ulnar e a face articular carpal, ambos representam uma superfície articular
para a ulna e os ossos do carpo, respectivamente. Ainda nessa mesma epífise, encontra-se o
processo estiloide do rádio, importante ponto de fixação do m. braquiorradial.
 Figura 12: Face articular carpal.
Veja acidentes anatômicos da ulna e rádio:
 Figura 13. Acidentes anatômicos da ulna e rádio.
As fraturas nos ossos do antebraço estão presentes no cotidiano esportivo. Dentre os esportes,
o futebol americano se destaca pela incidência dessa lesão óssea, sendo a fratura mais
comum do membro superior e que na maioria dos casos necessitam de procedimento cirúrgico.
 SAIBA MAIS
Essa lesão pode causar um efeito negativo no desempenho pós-operatório, por isso Sochacki
et al. (2018) buscaram investigar a taxa de retorno dos jogadores que fizeram cirurgia após a
fratura no antebraço, a duração dacarreira, quantidade de jogos e o desempenho pós-
operatórios comparado a jogadores (grupo controle) que não realizaram procedimento
cirúrgico. Dos 36 atletas identificados no período do estudo que passaram pelo procedimento
cirúrgico, 33 retornaram para os jogos na NFL (National Football League) em uma média de
152.1 ± 129.8 (média ± desvio padrão) dias. Em comparação ao grupo controle, os atletas que
operaram apresentaram uma carreira mais curta e jogaram menos jogos no período após o
procedimento cirúrgico. Entretanto, em termos de nível de desempenho, não houve diferença
significativa.
A caracterização dos atletas no período pós-cirúrgico é muito importante para se entender o
panorama e prospectar novas técnicas cirúrgicas, bem como métodos de reabilitação.
 Figura 14. Fratura da cabeça do rádio.
Fratura da cabeça do rádio
 Figuras 15: Raios X de fraturas do ulna e rádio.
Raios X de fraturas do ulna e rádio
SEGMENTO DA MÃO
Nesse momento, vamos entender quais ossos formam o segmento da mão e as suas principais
características funcionais. Nesse segmento, encontramos três grupos de ossos: carpo,
metacarpo e falanges. O segmento da mão é o mais importante do membro superior, pois esta
é multifuncional, sendo capaz de realizar:
MOVIMENTOS DE COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA
MOVIMENTOS DE COORDENAÇÃO MOTORA FINA
MOVIMENTOS DE COORDENAÇÃO MOTORA GROSSA
Puxar, empurrar, carregar e segurar
MOVIMENTOS DE COORDENAÇÃO MOTORA FINA
Manusear ferramentas e instrumentos, acenar, apontar e realizar gestos e sinais de
comunicação.
Na região do carpo, identificam-se 8 ossos, todos classificados como ossos curtos. Essa região
é separada em:
FILEIRA PROXIMAL
FILEIRA DISTAL
FILEIRA PROXIMAL
Forma a articulação do punho e apresenta os seguintes ossos: escafoide, semilunar, piramidal
e pisiforme.
FILEIRA DISTAL
Articula-se com os ossos do metacarpo e apresenta os seguintes ossos: trapézio, trapezoide,
capitato e hamato (uncinado).
Veja abaixo os raios X de uma mão esquerda saudável.
 Figura 16. Raios X da mão esquerda.
Na região do metacarpo, é possível ver cinco ossos, sequenciados de primeiro a quinto
metacarpo, de lateral para medial. Esses ossos são classificados como longo, apresentando
uma diáfise (corpo), a epífise proximal (base) que se articula com os ossos do carpo e a epífise
distal (cabeça) que se articula com a falange proximal, veja abaixo:
 Figura 17: Ossos da mão.
Os dedos da mão são formados pelas falanges. Do segundo ao quinto dedo (de lateral para
medial), identifica-se três falanges: proximal, média e distal. Já no primeiro dedo (polegar)
identifica-se apenas a falange proximal e distal.
A fratura em ossos das mãos de crianças é uma rotina comum em seu cotidiano. Esse fato
pode ser explicado, pois a mão é o principal meio em que as crianças utilizam para vivenciar e
conhecer o mundo, deixando-a vulnerável a possíveis lesões. De acordo com Feller et al.
(2014), a incidência desse tipo de lesão durante a infância apresenta dois momentos de pico,
um no período pré-escolar e o outro na adolescência. No entanto, a prática de esportes,
aumentando a exposição, pode alterar os períodos desses picos. Feller et al. (2014) citam que
a consolidação óssea em crianças ocorre mais rapidamente, por isso, a intervenção médica
deve ser rápida e eficiente, solicitando exames detalhados e, na maioria dos casos, evitar a
intervenção cirúrgica. Se o diagnóstico da lesão não for bem feito e, consequentemente, a
intervenção, a chance de agravamento irá aumentar.
ACIDENTES ÓSSEOS DO MEMBRO
SUPERIOR
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
 Identificar os principais componentes articulares dos membros superiores
SISTEMA ARTICULAR DOS MEMBROS
SUPERIORES
O estudo das articulações dos membros superiores será divido em 4 partes, em um sentido
proximal-distal, para facilitar o entendimento de cada componente. Primeiramente,
estudaremos o complexo articular do ombro, depois, o complexo do cotovelo e antebraço,
passando ao complexo articular do punho e finalmente analisaremos as articulações da mão.
COMPLEXO ARTICULAR DO OMBRO
A partir de agora, vamos estudar as articulações que compõem o complexo articular do ombro.
Essa região do membro superior é a que promove a maior mobilidade articular, permitindo que
o membro superior tenha a capacidade de realizar as mais complexas ações, desde pegar um
copo em um armário alto, levantar altas sobrecargas na sala de musculação ou até mesmo
auxiliar na realização de trabalhos manuais como fazer crochê.
ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR
A articulação esternoclavicular (figura 18) é responsável por conectar o esqueleto apendicular
ao axial. Essa articulação é classificada como sinovial plana e/ou selar e é formada pela
conexão entre a extremidade esternal da clavícula com a incisura clavicular do esterno.
 Figura 18: Movimentos da articulação esternoclavicular.
 ATENÇÃO
Essa articulação permite ampla mobilidade nos movimentos de deslizamento da clavícula em
relação ao esterno, cujos movimentos de elevação (30 a 40 graus de mobilidade) e depressão
(5 a 10 graus de mobilidade) ocorrem no eixo obliquo, os movimentos de rotação (30 a 40
graus de mobilidade) no eixo longitudinal e os movimentos de prostração (15 graus de
mobilidade) e retração (15 graus de mobilidade) no eixo vertical.
 Figura 19: Articulação esternoclavicular.
Assim como as articulações sinoviais, a esternoclavicular apresenta diversas estruturas
estabilizadoras da articulação. Dentre os componentes estruturais, destaca-se o disco articular,
que tem como função melhorar o encaixe e o amortecimento dos choques articulares. Como
elementos estabilizadores/limitadores do movimento, essa região também é formada pela
cápsula articular, lig. esternoclavicular (anterior e posterior), costoclavicular e interclavicular.
 ATENÇÃO
Lesões no complexo articular do ombro ocorrem com muita incidência em esportes de alto
impacto e, por consequência, geram períodos importantes de inatividade. Entretanto, por mais
que seja possível encontrar relatos sobre lesões da articulação esternoclavicular em esportes,
em comparação às outras articulações do complexo do ombro, são mais raras.
De acordo Hellwinkel et al. (2019), a classificação da lesão na articulação esternoclavicular
depende do grau e da direção do deslocamento articular, pois a alteração da posição da
clavícula em relação ao esterno pode afetar estruturas intratorácicas, que em alguns casos
pode ser fatal.
 ATENÇÃO
Para melhor diagnóstico, é necessária a visualização radiográfica ou até mesmo imagens de
ultrassom.
Dependendo do diagnóstico a partir dessas imagens, a redução (recolocação do osso na sua
posição anatômica) da luxação poderá ser feita através de métodos invasivos (cirurgia) caso
haja dor persistente ou compressão significativa das estruturas dos tecidos moles intratorácicos
(HELLWINKEL et al., 2019). Por isso, é muito importante se atentar a esse tipo de lesão e
consequentemente ao seu tratamento pós-diagnóstico. Veja o ponto de dor nesta articulação
na figura ao lado.
 Figura 20: Ponto de dor na articulação esternoclavicular.
ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR
A articulação acromioclavicular é formada pelo acrômio da escápula e pela extremidade
acromial da clavícula, sendo uma articulação plana.
 ATENÇÃO
Essa articulação apresenta um nível de instabilidade importante, o que ocorre pelo fato de as
suas estruturas anatômicas articulares não apresentarem um encaixe estável e pela presença
de poucos e frágeis ligamentos.
Essa articulação permite movimentos de rotação superior e inferiormente (60 graus de
mobilidade), movimentos de protração e retração (30 a 50 graus de mobilidade) e elevação e
depressão (30 graus de mobilidade). Veja essa articulação em maior detalhe nas figuras
abaixo.
 Figura 21. Movimentos da articulação acrômioclavicular.
 Figura 22. Articulação acromioclavicular e glenoumeral.
Como citado, a articulação acromioclavicular apresentafrágeis elementos articulares
estabilizadores. Dentre as estruturas articulares, encontram-se:
1
2
3
4
A cápsula articular
Lig. acromioclavicular (feixe trapezoide e conoide), que é um componente importante na
limitação da rotação da escápula
O ligamento coracoacromial
O disco articular (nem sempre presente nas articulações) importante para aumentar a
congruência articular
 Figura 23: Articulação escapulotorácica.
ARTICULAÇÃO ESCAPULOTORÁCICA
A articulação escapulotorácica, diferente das anteriores, não possui uma relação óssea direta
entre a escápula e as costelas, apresentando músculos entre elas, sendo então classificada
como articulação funcional. Essa funcionalidade articular promove maior estabilidade e
amplitude de movimento da articulação glenoumeral. Para tal, a escápula realiza os seguintes
movimentos:
ELEVAÇÃO E DEPRESSÃO
ABDUÇÃO E ADUÇÃO
ROTAÇÃO EXTERNA E INTERNA
javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
 Figura 24. Movimentos da articulação escapulotorácica.
 Figura 25: Escápula.
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL
Outra articulação que compõe o complexo do ombro é a glenoumeral. Por ser classificada
como sinovial esferoide, essa articulação apresenta ampla mobilidade articular, permitindo
movimento para todos os eixos anatômicos (figura 26). Essa articulação é formada pela
cavidade glenoide da escápula e a cabeça do úmero. A glenoumeral permite movimentos de
flexão (180 graus) e extensão/hiperextensão (40 a 60 graus) no eixo laterolateral, abdução
(180 graus) e adução (75 graus) no eixo anteroposterior, rotação medial (70 a 80 graus) e
lateral (90 graus) no eixo longitudinal, abdução (135 graus a partir da linha média do ombro) e
adução (45 a partir da linha média do ombro) horizontal no eixo longitudinal e circundução no
eixo oblíquo.
 Figura 26: Movimentos da articulação glenoumeral.
 Figura 27: Articulação glenoumeral.
 ATENÇÃO
Em função da área da cabeça do úmero ser maior que a da cavidade glenoide, faz-se
necessária a presença de diversos elementos articulares para a manutenção da estabilidade
da articulação glenoumeral. Dentre esses elementos o lábio glenoidal (anel fibrocartilaginoso)
promove o aumento da profundidade da cavidade glenoide, aumentando a área de contato e a
congruência articular.
A articulação ainda possui outros elementos estabilizadores, como:
Cápsula articular
Lig. Glenoumeral superior
Lig. Glenoumeral médio
Lig. Glenoumeral inferior
Lig. Coracoumeral
Fixado nos tubérculos do úmero, o ligamento transverso do úmero mantém o tendão da cabeça
longa do bíceps braquial no sulco intertubercular. Além dos elementos estabilizadores, é
possível encontrar próximo à articulação glenoumeral as bolsas da articulação glenoumeral,
subescapular e subacromial, tendo como função principal reduzir o atrito dos tendões com as
estruturas ósseas próximas. Veja abaixo.
 Figura 28: Articulação do ombro.
O complexo do ombro durante a prática desportiva apresenta um alto índice de lesão,
principalmente em esportes que têm como característica atividades com movimentos de
arremesso ou rebatidas (como beisebol, tênis, handebol e voleibol) acima da linha da cabeça.
Em função dessa demanda, Cools et al. (2015) buscaram responder os principais fatores de
risco para essa lesão e determinar as variáveis a serem controladas durante o treinamento. Em
geral, Cools et al. (2015) verificaram que o déficit articular (limitação articular) de rotação
interna do ombro, diminuição de força no manguito rotador, resistência dos músculos rotadores
externos e a instabilidade da articulação escapulotorácica são os principais fatores de risco e
as variáveis a serem levadas em consideração no treinamento de prevenção do atletas.
 Figura 29: Ponto de dor da articulação glenoumeral.
COMPLEXO ARTICULAR DO COTOVELO E
ANTEBRAÇO
O complexo articular do cotovelo (figura 30) é formado pela articulação umeroulnar,
umerorradial e radioulnar proximal.
 ATENÇÃO
Por mais que a articulação radioulnar proximal faça parte do complexo do cotovelo, esta, junto
com a radioulnar distal, participa diretamente dos movimentos do antebraço.
Junto com o complexo do ombro, o cotovelo e as articulações do antebraço, exercem um papel
importante no posicionamento da mão no espaço e, consequentemente, na realização das
principais funções do membro superior.
 Figura 30: Articulação umeroulnar, umerorradial e radioulnar.
ARTICULAÇÃO UMEROULNAR
É formada pela tróclea do úmero e a incisura troclear.
ARTICULAÇÃO UMERORRADIAL
É formada pelo capítulo do úmero e pela cabeça do rádio (fóvea articular), ambas são
classificadas como sinovial gínglimo. Os movimentos que ocorrem nessa articulação, partindo
da posição anatômica, são os de flexão e extensão no eixo laterolateral (0-150 graus de
mobilidade). Como elementos articulares estabilizadores do complexo do cotovelo, destacam-
se a cápsula articular, o ligamento colateral lateral (radial) e o ligamento colateral medial
(ulnar), veja na figura 30. Assim, o antebraço é formado pelo rádio e pela ulna, articulando-se
nas suas duas extremidades.
ARTICULAÇÃO RADIOULNAR
Na epífise proximal, a articulação radioulnar é formada pela cabeça do rádio e a incisura radial
da ulna. Já na epífise distal essa articulação é formada pela cabeça da ulna e a incisura ulnar
do rádio, ambas extremidades articulares classificadas como sinovial trocoide.
Em função da estrutura cilíndrica da cabeça do rádio, esta é capaz de rodar em relação à
incisura radial da ulna realizando a pronação (0-80 graus de mobilidade) e a supinação (0-90
graus de mobilidade) no eixo longitudinal. A extremidade proximal é estabilizada pela cápsula
articular do complexo do cotovelo, pelo ligamento anular (mantém a cabeça do rádio em
constante contato com a incisura radial da ulna) e pela corda oblíqua. Além disso, ainda é
possível identificar, entre os ossos do antebraço, uma membrana interóssea.
 Figura 31. Rádio e ulna.
 Figura 32. Pronação e supinação do antebraço.
O complexo articular do cotovelo apresenta a importante função de mover o antebraço em
relação ao segmento do braço. Essa ação pode ser repetida diversas vezes no cotidiano ou até
mesmo em atividades esportivas.
Uma lesão bastante conhecida nessa articulação é a epicondilite lateral ou “cotovelo de
tenista”. Essa lesão é caracterizada pela dor ou sensibilidade ao redor da origem extensora
comum do cotovelo. A incidência dessa lesão é de 1 a 3% da população adulta, ocorrendo,
principalmente, no braço dominante e ocasionado por uma ação de esforço repetitivo ou uma
lesão aguda local, normalmente, um impacto externo. O termo “cotovelo de tenista” para a
lesão no complexo articular do cotovelo advém pelo fato dessa lesão acometer cerca de 50%
de todos dos tenistas, em função de diversos fatores, como: movimento ineficiente da técnica
swing, desequilíbrio muscular ou até mesmo pela raquete pesada (CUTTS et al., 2020). O
reconhecimento da lesão e da sua origem é de suma importância para a reabilitação e a
prevenção.
 Figura 33. Cotovelo de tenista.
COMPLEXO ARTICULAR DO PUNHO
O complexo articular do punho é uma articulação distal do membro superior, responsável por
posicionar e estabilizar a mão (membro efetuador) de forma adequada para que realize a ação
de preensão. O complexo do punho é formado pela articulação radiocárpica e radioulnar distal.
ARTICULAÇÃO RADIOCÁRPICA
ARTICULAÇÃO RADIOULNAR DISTAL
javascript:void(0)
javascript:void(0)
O complexo do punho permite movimentos de flexão (0- 90 graus de mobilidade) e extensão
(0- 70 graus de mobilidade) no eixo laterolateral, movimento de abdução (0- 20 graus de
mobilidade) e adução (0- 45 graus de mobilidade) no eixo anteroposterior. Compondo esse
complexo articular, identifica-se:
Cápsula articular
Disco articular
Posicionado entre a cabeça da ulna, o rádio e os ossos do carpo
Ligamentos estabilizadores da articulação
Lig. radiocárpico dorsal e palmar, lig. ulnarcárpico dorsal e palmar,lig. radioulnar dorsal e
palmar, ligamento colateral medial (ulnar) e lateral (radial).
 Figura 34: Anatomia do complexo articular do punho.
COMPLEXO ARTICULAR DA MÃO
Como vimos anteriormente, a mão é o segmento de maior importância para o membro superior.
O valor dado a esse segmento advém da sua complexidade estrutural e funcional. Quando se
interpreta as características funcionais da mão, assim como já foi destacado anteriormente,
percebe-se a sua pluralidade nas aplicações do cotidiano, variando desde a ampla capacidade
sensorial até a extensa habilidade motora. Contudo, para dar suporte às aplicações funcionais,
a mão depende de um complexo articular formado a partir da conexão de 27 ossos e cinco
grupos articulares: articulação intercarpal, carpometacarpal, intermetacarpal,
metacarpofalangeana e interfalangeana.
ARTICULAÇÃO INTERCARPAL
É uma articulação presente entre as fileiras proximal e distal dos ossos do carpo. A interação
entre essas duas regiões caracteriza uma articulação do tipo deslizante. Para a manutenção da
estabilidade articular entre os ossos do carpo, identifica-se o lig. intercarpal dorsal, lig.
intercarpal palmar e lig. intercarpal interósseo. Fixado na região palmar dos ossos do carpo,
encontra-se o retináculo flexor ou ligamento transverso do carpo (figura abaixo), uma
membrana fibrosa responsável pela formação do túnel do carpo e pela estabilidade de 9
tendões e o nervo mediano que irá controlar as ações motoras da mão.
 Figura 35: Articulação do punho e mão.
Como ilustrado na figura 36, o retináculo flexor é uma membrana fibrosa que forma o túnel do
carpo e protege um conjunto de tendões e o nervo mediano. Essa região é acometida por uma
patologia chamada síndrome do túnel do carpo, que é uma neuropatia consequente da
compressão do nervo mediano. Um dos diagnósticos para essa síndrome é o formigamento e a
dormência local, o que gera, em muitos casos, a necessidade de afastamento das atividades
cotidianas, por exemplo do trabalho.
 SAIBA MAIS
Por isso, Pourmemari et al. (2018) buscaram estimar a prevalência ao longo da vida e a
incidência anual da síndrome do túnel do carpo. Foram investigadas pessoas de mais de 30
anos vinculadas a informações de centros hospitalares no período de 2000 a 2011. Nesse
estudo, identificou-se a prevalência de 3,1% da síndrome do túnel do capo ao longo da vida e
uma taxa de incidência de 1,73 por 1000 pessoas-ano. A maior incidência foi no sexo feminino,
com idade entre 40-49 anos, mostrando, também, uma alta correlação da presença dessa
síndrome com a obesidade e/ou osteoartrite na mão.
Tais achados são importantes para uma melhor interpretação da prevalência e incidência dessa
síndrome. Permitindo que o sistema de saúde identifique a importância do desenvolvimento de
diretrizes necessárias para a prevenção e tratamento, fato necessário para reduzir os custos
das grandes empresas e melhorar a qualidade de vida da população.
 Figura 36. Retináculo flexor.
ARTICULAÇÃO CARPOMETACARPAL
É formada por 5 articulações determinadas pela conexão do primeiro ao quinto metacarpo com
os ossos do carpo. Essas articulações são estabilizadas pelos ligamentos carpometacárpicos
palmar e dorsal. Nessas 5 articulações, destaca-se a articulação carpometacarpal do polegar
ou trapeziometacarpal, classificada como sinovial selar, que permite movimentos (flexão,
extensão, abdução, adução e circundução) mais amplos e mais complexos em relação as
outras articulações capormetacarpais. Para as outras articulações capormetacarpais, classifica-
se como sinovial deslizante.
 Figura 37: Articulações sinoviais deslizantes da mão.
ARTICULAÇÃO METACARPOFALANGEANA
Representa a conexão óssea entre os ossos do metacarpo e as falanges proximais. Essas
articulações são unidas e estabilizadas pelos seguintes ligamentos: lig. colaterais, lig.
transversos profundos, lig. palmares e a cápsula articular metacarpofalângica. Essa articulação
permite movimentos limitados de flexão, extensão, abdução e adução.
ARTICULAÇÕES INTERFALANGEANAS
Essas articulações conectam as falanges proximal com a média, e a média com a distal, sendo
classificadas com sinovial gínglimo. Para a manutenção da estabilidade articular nessa região,
encontra-se o lig. palmar, lig. colateral e a cápsula articular. Essas articulações permitem
movimentos de flexão e extensão. A figura abaixo demonstra a articulação com inflamação.
 Figura 38: Pontos de dor nas articulações falangeanas.
PRINCIPAIS MOVIMENTOS ARTICULARES
DOS MEMBROS SUPERIORES
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
 Reconhecer os músculos e as ações musculares dos membros superiores
SISTEMA MUSCULAR MEMBRO SUPERIOR
A partir de agora, nós vamos identificar o nome, a origem, a inserção e a ação dos músculos
do membro superior. O sistema muscular representa a parte ativa do movimento, capaz de
mover alavancas ósseas em consequência da ação de tração do músculo na sua inserção
óssea. Além da capacidade de gerar movimento, os músculos também controlam a
estabilização da postura e do ângulo articular, o que aparentemente representa uma ação
estática. Esse sistema é constituído por células capazes de transformar energia química em
movimento, a partir da contração muscular.
SISTEMA MUSCULAR DA REGIÃO
ESCAPULAR
Como visto, a articulação escapulotorácica é capaz de mover a escápula em relação ao tórax
em diversas direções. Como sabemos, essa articulação é classificada como funcional, por não
apresentar relação óssea direta da escápula com os ossos do tórax. Na articulação
escapulotorácica, vemos os seguintes movimentos da escápula:
ELEVAÇÃO
No movimento de elevação, a escápula se desloca superiormente em relação ao tórax sendo
uma ação dos seguintes músculos (ver tabela abaixo): m. Trapézio fibras superiores e m.
levantador da Escápula.
DEPRESSÃO
Para o movimento de depressão da escápula, identifica-se os seguintes músculos (ver figura
abaixo): m. trapézio fibras inferiores, m. peitoral menor e m. subclávio.
ROTAÇÃO EXTERNA
Na rotação externa, os seguintes músculos são acionados: m. trapézio fibras superiores e m.
serrátil anterior.
ROTAÇÃO INTERNA
A rotação interna é controlada pelos músculos: m. romboide maior e menor e m. peitoral
menor.
ABDUÇÃO/ADUÇÃO
A abdução escapular tem a ação dos músculos: m. serrátil anterior e m. peitoral menor. Já a
adução da escápula ocorre pela ação dos seguintes músculos: m. trapézio fibras transversais,
m. romboide menor e maior.
 Figura 39. Músculos da região escapular e posteriores da glenoumeral.
Tabela 1: Origem e inserção dos músculos escapulares. Fonte: O autor.
Nome do
músculo
Origem Inserção
M. Trapézio
Osso occipital, ligamento nucal e
proc. espinhosos de C7 a T12
1/3 lateral da clavícula,
acrômio e espinha da
escápula
M. Romboide
Menor
Proc. espinhosos de C7 a T1 Margem medial da escápula
M. Romboide
Maior
Proc. espinhosos de T2 a T5 Margem medial da escápula
M. Proc. transversos de C1 a C4 Ângulo superior da escápula
Levantador
da Escápula
M. Peitoral
Menor
Proc. coracoide Face anterior das costelas
M. Serrátil
anterior
Face externa da 1ª à 9ª costelas
Face ventral da margem
medial da escápula
M. Subclávio Face ext. da 1ª costela Porção lat. da clavícula
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
SISTEMA MUSCULAR DA REGIÃO DO
OMBRO
Nesse momento identificaremos quais músculos (lista abaixo) cruzam a articulação do ombro e
as suas respectivas funções.
FLEXÃO
• M. deltoide anterior (clavicular) 
• M. coracobraquial 
• M. peitoral maior 
• M. bíceps braquial
EXTENSÃO
• M. latíssimo do dorso 
• M. deltoide posterior (espinal) 
• M. redondo maior 
• M. redondo menor 
• M. tríceps braquial cabeça longa
ABDUÇÃO
• M. deltoide médio (acromial) 
• M. supraespinhal
ADUÇÃO
• M. latíssimo do dorso 
• M. redondo maior 
• M. redondo menor 
• M. peitoral maior 
• M. coracobraquial
ROTAÇÃO MEDIAL
• M. peitoral maior 
• M. subescapular 
• M. latíssimodo dorso 
• M. deltoide anterior (clavicular) 
• M. redondo maior
ROTAÇÃO LATERAL
• M. deltoide posterior (espinal) 
• M. redondo menor 
• M. supraespinhal 
• M. infraespinhal
ARTICULAÇÃO GLENOUMERAL
A principal articulação dessa região é a glenoumeral, formada pela cabeça do úmero e a
cavidade glenoide. A glenoumeral apresenta um conjunto importante de músculos (Figura 40)
que têm como função realizar os movimentos e estabilizar a articulação.
 Figura 40. Músculos que cruzam a articulação do ombro.
MANGUITO ROTADOR
É um grupo muscular que se destaca, junto com os componentes articulares, na estabilização
da articulação glenoumeral. O manguito rotador é formado por quatro músculos: m. redondo
menor, m. supraespinhal, m. infraespinhal e m. subescapular. A função de estabilizar essa
articulação está atrelada à manutenção do encaixe articular da cabeça do úmero na cavidade
glenoide. Além da importância da estabilidade articular, os músculos que cruzam a glenoumeral
são essenciais para a sua ampla mobilidade, permitindo movimento para todos os eixos
anatômicos.
 Figura 41: Músculos do manguito rotador.
Os músculos que cruzam o complexo articular do ombro são muito utilizados durante os
programas de treinamento de força.
O supino reto (figura 42) é um dos exercícios mais utilizados na sala de musculação, seja para
treinamento recreativo, treinamento desportivo, powerlifting ou reabilitação. Esse exercício tem
característica de alta complexidade da parte superior do corpo, no qual grandes cargas
externas podem ser levantadas, exigindo alta atividade neuromuscular. Para se avaliar a
atividade muscular durante os exercícios, a eletromiografia (instrumento da biomecânica) é
bastante utilizada.
 Figura 42: Exercício supino reto.
 SAIBA MAIS
Por isso, Stastny et al. (2017) avaliaram quais músculos mostram maior atividade durante a
realização do supino reto. Nesse estudo de revisão, verificou-se que os músculos, tríceps
braquial e peitoral maior apresentaram atividade semelhante durante a realização do supino
reto, sendo maior a atividade muscular em comparação ao músculo deltoide anterior. No
mesmo estudo, verificou-se que a atividade muscular durante o supino reto pode alterar de
acordo com a intensidade do exercício, velocidade do movimento, fadiga, foco mental, fase do
movimento e condições de estabilidade. Isso mostra a grande variabilidade do controle
muscular de acordo com o estímulo dado durante o exercício, sendo necessário levar em
consideração a importância de cada músculo para cada condição.
Nome do
músculo
Origem Inserção
M.
supraespinhal
Fossa supraespinhal da
escápula
Tubérculo maior do úmero
M.
infraespinhal
Fossa infraespinhal da
escápula
Tubérculo maior do úmero
(posteriormente ao
supraespinhal)
M. redondo
menor
Margem lateral da escápula
Tubérculo maior do úmero
(posteriormente ao
infraespinhal)
M.
subescapular
Fossa subescapular da
escápula
Tubérculo menor do úmero
M. peitoral
maior
Clavícula (parte medial)
esterno, cartilagens costais
Tubérculo maior do úmero
M. latíssimo
do dorso
Proc. espinhosos de T6 a L5,
sacro e crista ilíaca posterior
Margem medial do sulco
intertubercular do úmero
M. deltoide
Terço lateral da clavícula,
acrômio e espinha da
escápula
Tuberosidade deltoidea do
úmero
M. redondo
maior
Ângulo inferior da escápula
(dorsalmente)
Tubérculo menor do úmero
M.
coracobraquial
Proc. Coracoide da Escápula
Porção média do úmero, face
medial
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Tabela 2: Origem e inserção dos músculos da articulação glenoumeral. Fonte: O autor.
SISTEMA MUSCULAR DA REGIÃO DO
COTOVELO
A articulação do cotovelo é formada pela união dos ossos no úmero, ulna e rádio, formando as
articulações umeroulnar, umerorradial e radioulnar. O cotovelo permite a movimentação do
antebraço em relação ao braço realizando a flexão e a extensão. Se considerar a articulação
radioulnar proximal como do complexo articular do cotovelo, essa articulação também permite
os movimentos de pronação e supinação.
FLEXÃO DO COTOVELO
Acontece a partir da aproximação do antebraço com o braço, reduzindo o ângulo relativo do
cotovelo. Durante a flexão de cotovelo, os seguintes músculos (figura 43) são acionados: m.
bíceps braquial cabeça longa, m. bíceps braquial cabeça curta, m. braquial e m. braquiorradial.
 Figura 43: Músculos que realizam a flexão de cotovelo.
EXTENSÃO DO COTOVELO
É o movimento oposto, representado pelo aumento do ângulo relativo da articulação. Ambos os
movimentos acontecem no plano sagital e no eixo laterolateral. Na extensão (tabela abaixo) de
cotovelo são acionados os músculos: m. tríceps braquial cabeça longa (biarticular), m. tríceps
braquial cabeça lateral (uniarticular), m. tríceps braquial cabeça medial (uniarticular) e m.
ancôneo.
MOVIMENTO DE PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO
Ocorre quando o rádio gira cruzando sobre a ulna, já a supinação o rádio gira retornando para
a posição em paralelo em relação à ulna. O movimento de pronação é controlado pela ação
dos seguintes músculos: m. pronador redondo e m. pronador quadrado. Já a supinação
depende da ação dos seguintes músculos: m. supinador, m. bíceps braquial cabeça longa e m.
bíceps braquial cabeça curta.
Nome do
músculo
Origem Inserção
M. Bíceps
Braquial
Tubérculo supraglenoidal (cab. longa) e processo
coracoide (cab. curta) da escápula
Tuberosidade
do rádio
M. Braquial Metade distal do úmero
Tuberosidade
da ulna
M.
Braquiorradial
Crista supracondilar lateral do úmero
Proc.
estiloide do
rádio
M. Tríceps
Braquial
Tubérculo infraglenoidal da escápula (cab.
longa), e face posterior do úmero acima (cab.
lateral) e abaixo (cab. medial) do sulco do nervo
radial
Olécrano da
ulna
M. Ancôneo Epicôndilo lateral do úmero Face lateral
do olécrano
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Tabela 3: Origem e inserção músculos do braço. Fonte: o autor.
SISTEMA MUSCULAR DA REGIÃO DO
PUNHO E MÃO
Os músculos que controlam as articulações do punho e da mão são agrupados como músculos
de controle de movimentos brutos e os de funções motoras finas. Devido à diversidade das
características funcionais da mão, para controlar essas ações, é possível identificar diversos
músculos na parte anterior e posterior do antebraço, bem como na mão.
Na parte anterior e posterior do antebraço, é possível identificar um conjunto de músculos
superficiais e profundos com as seguintes ações:
FLEXÃO DE PUNHO
• M. Flexor radial do carpo 
• M. Palmar longo 
• M. Flexor ulnar do carpo 
• M. Flexor superficial dos dedos 
• M. Flexor profundo dos dedos
EXTENSOR DE PUNHO
• M. Extensor radial longo do carpo 
• M. Extensor radial curto do carpo 
• M. Extensor dos dedos 
• M. Extensor ulnar do carpo
ABDUÇÃO DE PUNHO
• M. Flexor radial do carpo 
• M. Extensor radial longo do carpo 
• M. Extensor radial curto do carpo
ADUÇÃO DE PUNHO
• M. Flexor ulnar do carpo 
• M. Extensor ulnar do carpo
FLEXÃO DAS FALANGES
• M. Flexor superficial dos dedos 
• M. Flexor profundo dos dedos
FLEXÃO POLEGAR
• M. Flexor longo do polegar
EXTENSÃO DOS DEDOS
• M. Extensor dos dedos 
• M. Extensor do dedo mínimo 
• M. Extensor do indicador 
• M. Extensor longo do polegar 
• M. Extensor curto do polegar
Além dos músculos do antebraço (figura 45) controlando os movimentos da mão, é possível
identificar os músculos específicos desse seguimento.
 Figura 45: Músculos do antebraço, do punho e da mão.
Na região da mão, identifica-se os músculos (figura 46) tenares, hipotenares e os
mediopalmares. Os músculos tenares são:
1
2
3
m. oponente do polegar, responsável pela flexão e abdução do polegar
m. flexor curto do polegar, participa da flexão do polegar
m. abdutor curto do polegar, age na abdução do polegar
Já os hipotenares são formados pelos seguintes músculos:
1
2
3
m. oponente do dedo mínimo, participa da adução do dedo mínimo
m. abdutor do dedomínimo, responsável pela abdução do dedo mínimo
m. flexor curto do polegar, age de acordo com o seu nome
Os músculos mediopalmares são:
1
2
M. INTERÓSSEOS DORSAIS
Abdução e flexão das falanges
M. INTERÓSSEOS PALMARES
Adução e flexão das falanges
 Figura 46: Músculos da mão.
A atividade muscular do antebraço (Tabela 4) é uma importante ação de controle dos
movimentos do punho e dos dedos.
 SAIBA MAIS
Para avaliar essa informação, Forman et al. (2019) examinaram a atividade muscular do
antebraço durante a execução preensão manual utilizando a eletromiografia. Ao final do
estudo, os autores puderam verificar que os extensores do punho foram mais ativados em
comparação aos flexores do punho durante as tarefas de preensão manual. Esses resultados
sugerem que os extensores do punho fornecem a maior contribuição para a estabilização e
controle da articulação do punho em tarefas motoras complexas e de alta intensidade. A
identificação dos componentes neuromusculares durante essa ação motora é de suma
importância para diversas populações, desde idosos ou indivíduos que se encontram
realizando algum tipo de reabilitação no segmento da mão, ou até mesmo atletas que
demandam de alta intensidade de atividade e controle muscular de preensão manual.
Nome do
músculo
Origem Inserção
M. Pronador
Redondo
Epicôndilo medial do úmero, proc.
coronoide da ulna
Face lateral da diáfise
do rádio
M. Flexor
Radial do
Carpo
Epicôndilo medial do úmero
Face ventral do 2º e 3º
metacarpos
M. Palmar
Longo
Epicôndilo medial do úmero Aponeurose palmar
M. Flexor
Ulnar do
Carpo
Epicôndilo medial do úmero, olecrano
e face posterior da ulna
Pisiforme, hamato e 5º
metacarpo
M. Flexor
Superficial
dos Dedos
Epicôndilo medial do úmero, processo
coronoide da ulna e face anterior do
rádio
Face palmar das
falanges médias do 2º
ao 5º dedo
M. Flexor
Profundo dos
Dedos
Epicôndilo medial do úmero, proc.
coronoide e face ventral da ulna
Face ventral das
falanges distais do 2º ao
5º dedo
M. Flexor
Longo do
Polegar
Face ventral do rádio e membrana
interóssea
Falange distal do
polegar
M. Pronador
Quadrado
Face ventral distal da ulna Face ventral distal do
rádio
M. Extensor
radial longo
do carpo
Crista supracondilar lateral do úmero
Face dorsal do 2º
metacarpo
M. Extensor
radial curto do
carpo
Epicôndilo lateral do úmero
Face dorsal do 3º
metacarpo
M. Extensor
dos dedos
Epicôndilo lateral do úmero
Face dorsal das
falanges do 2º ao 5º
dedo
M. Extensor
do dedo
mínimo
Tendão do extensor dos dedos
Tendão do extensor dos
dedos no dedo mínimo
M. Extensor
ulnar do carpo
Epicôndilo lateral do úmero Base do 5º metacarpo
Extensor do
indicador
Face posterior da ulna (distal) e
membrana interóssea
Tendão do extensor dos
dedos para o dedo
indicador
M. Supinador Epicôndilo lateral do úmero
Face lateral da diáfise
do rádio (proximal)
M. Extensor Face posterior do meio do rádio e Base da última falange
Longo do
polegar
membrana interóssea do polegar
M. Extensor
curto do
polegar
Face posterior do meio do rádio e
membrana interóssea
Base da primeira
falange do polegar
M. Abdutor
longo do
polegar
Face posterior do meio do rádio e
ulna e membrana interóssea
Base do 1º metacarpo
 Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Tabela 4: Origem e inserção músculos antebraço. Fonte: o autor.
PRINCIPAIS AÇÕES MUSCULARES DOS
MEMBROS SUPERIORES
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O conhecimento do sistema músculo esquelético é muito importante para o entendimento dos
conceitos básicos do movimento humano. A partir das informações estruturais e funcionais
adquiridas nessa disciplina, você será capaz de aplicá-las utilizando conceitos mecânicos do
movimento e, consequentemente, realizar uma análise mais completa dos gestuais motores em
geral. Por isso, é importante saber localizar os ossos do membro superior, os componentes
articulares de cada junção óssea e os músculos que geram movimento nessas articulações.
 PODCAST
REFERÊNCIAS
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approach. n. AHEAD, p. 00-00, 2015.
CUTTS, S. et al. Tennis elbow: a clinical review article. v. 17, p. 203-207, 2020.
DEFRODA, S. F. et al. Incidence and mechanism of injury of clavicle fractures in the
NEISS database: athletic and non athletic injuries. v. 10, n. 5, p. 954-958, 2019.
FORMAN, D. A. et al. The influence of simultaneous handgrip and wrist force on forearm
muscle activity. v. 45, p. 53-60, 2019.
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LAUNONEN, A. P. et al. Epidemiology of proximal humerus fractures. v. 10, n. 1, p. 2, 2015.
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STASTNY, P. et al. A systematic review of surface electromyography analyses of the
bench press movement task. v. 12, n. 2, p. e0171632, 2017.
TATRO, J. M. et al. Injury mechanism, epidemiology, and Hospital trends of scapula
fractures: a 10-year retrospective study of the National Trauma Data Bank. v. 50, n. 2, p. 376-
381, 2019.
EXPLORE+
Para aprofundar seus conhecimentos sobre a anatomia dos ossos, músculos e articulações,
leia:
Anatomia do Corpo em Movimento: ossos, músculos e articulações, de Theodore Dimon Junior,
da Editora Manole, SP.
Para ampliar seus estudos sobre anatomia humana, leia:
Anatomia Humana, de Elaine N. Marieb, Patricia Brady Wilhelm e Jon Mallat, Editora Pearson
Education do Brasil.
Gray’s Anatomia para Estudantes, de Richard Drake, Editora Elsevier Brasil.
Anatomia humana sistêmica e segmentar, de J. G. Dangelo, Editora Atheneu.
Para saber mais sobre os fundamentos da reabilitação, leia:
Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: Fundamentos para reabilitação, de D. Neumann,
Editora Guanabara Koogan.
CONTEUDISTA
Felipe Guimarães Teixeira
 CURRÍCULO LATTES
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