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É basicamente a parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sintomas e os interpreta, reunindo assim, os elementos necessários para construir o diagnóstico e presumir a evolução da doença. Sintoma: é qualquer alteração da percepção normal que o indivíduo tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não consistir-se em um indício de doença. Ex: tosse, dispneia! Sinal: são as alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, porém, não se limita somente a observação do médico veterinário, envolve principalmente, a avaliação e a conclusão que o clínico retira dos sintomas observados e a partir de método físicos de exames. Ex: hipertermia. Sintomas Locais: é quando as manifestações patológicas aparecem claramente localizados e em grande relação com o órgão envolvido (claudicação em cas Sintomas Gerais: são manifestações patológicas resultantes do comprometimento do órgão como um todo ou pelo envolvimento de um órgão ou de um determinado sistema, que acaba levando consequentemente a prejuízos de outras funções do organismo (neoplasia mamária com posterior metástase para pulmões). Sintomas Principais: fornecem subsídios sobre o provável sistema orgânico envolvido (dispneia nas afecções pulmonares; alterações comportamentais por envolvimento do sistema nervoso). Sintomas Patognômicos: são sintomas que pertencem ou representam uma determinada enfermidade. Quanto a evolução dos sintomas: Iniciais: são os primeiros sintomas observados ou os sintomas reveladores da doença. Tardios: quando aparecem no período de plena estabilização ou declínio da enfermidade. Residuais: quando se verifica a aparente recuperação do animal. Quanto ao mecanismo de produção: Anatômicos: dizem respeito á alteração do formato de um órgão ou tecido (esplenomegalia que é o aumento do baço ou hepatomegalia que é o aumento do fígado). Funcionais: estão relacionados com a alteração da função dos órgão (Claudicação). Reflexos: são chamados, também, de sintomas distantes, por serem originados longe da área em que o principal sintoma aparece (sudorese em casos de cólicas) Síndrome É basicamente o conjunto de sintomas clínicos, que podem ter inúmeras causas e que irão afetar vários sistemas. Ex; febre que causa ressecamento da boca, aumento da frequência cardíaca e respiratória, perda de apetite. Hipertermia e etc. É reconhecer uma doença através de suas manifestações clinicas, bem como prever o seu prognóstico (evolução). Diagnóstico clínico: dados obtidos através da anamneses, exame físico e exames complementares. Diagnóstico terapêutico: em caso de suspeita de uma enfermidade, realiza-se um procedimento medicamentoso e casa haja uma melhora, fecha-se o diagnóstico. Ex: animal magro, pelos eriçados, deprimido, mucosas pálidas: vermífugo). Diagnóstico anatômico: doenças que produzem modificações anatômicas que podem ser encontradas em exames macroscópicos dos órgãos, no qual se especifica o local e o tipo de lesão. Diagnóstico etiológico: é conclusão do clínico sobre o fator que está provocando aquela determinada doença. Ex: bolutismo: Clostridium Botulinum. Diagnóstico Histopatológico: utilização de microscópios no estudo dos tecidos. Diagnóstico anatomopatológico: utilização de exame macro e/ou microscópicos de peças cirúrgicas, biopsias ou exame post mortem, englobando diagnósticos anatômicos e histopatológicos. Diagnóstico Radiológico: utilização dos raio-x como auxiliar nas rotinas clínica e cirúrgica. Diagnóstico Provável: quando não é possível estabelecer de imediato o diagnóstico exato da enfermidade que está se manifestando. Diagnóstico por exclusão: quando elimina-se aos poucos algumas hipóteses diagnósticas inicialmente presumidas. Passos para se chegar a um diagnóstico: Elaboração de hipóteses diagnósticas Avaliação das hipóteses obtidas Diagnóstico = anamnese (50%) + exame físico (35%) + exames complementares (15%) Prever a evolução da doença e suas prováveis consequências. Orientações para o prognóstico: Perspectiva de salvar a vida Perspectiva de recuperar a saúde ou de curar o paciente Perspectiva de manter a capacidade funcional dos órgãos acometidos. Prognóstico favorável: quando se espera uma evolução satisfatória Prognóstico Desfavorável: quando se prevê o término fatal ou a possibilidade de óbito. Para o prognóstico é importante levar em consideração algumas características do animal, como idade, raça, espécie, valor econômico e poder aquisitivo do proprietário (para custear as despesas do tratamento). - É o meio utilizado para combater a doença. - Pode-se usar meio cirúrgicos, medicamentosos e diéticos. O tratamento pode ser: Causal: meio em que se combate diretamente a doença. Ex: em casos de hipocalcemia, onde administra-se cálcio. Sintomático: meio em que se combate apenas os sintomas. Ex: analgésicos, antipiréticos, vitaminas e etc. Patogênico: meio em que se procura modificar o mecanismo de desenvolvimento da doença no organismo. Ex: no tétano usa-se soro antitetânico antes que as toxinas cheguem aos neurônios. Vital: meio em que se procurar evitar complicações que possam causar a morte do animal. Ex: transfusão sanguínea em paciente com anemia grave.
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