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Executar exame clínico geral do paciente. Executar exame clínico específico dos sistemas. Exames complementares. Diagnóstico. Prognóstico. Desafio constante. Tratamento. Objetivos D A T A 2 4 - 0 5 - 2 0 2 1 Definição Parte da medicina que estuda os métodos de exame clínico, pesquisa os sintomas e os interpreta, buscando elementos necessários para construir um diagnóstico e presumir a evolução de uma enfermidade. Subdivisões - Semiotecnia é a arte de explorar todos os recursos. - Semiogenese estuda a origem de formação dos sintomas e sinais clínicos. - Clínica propedêutica reúne e interpreta os sintomas e sinais clínicos. Desafios Chegar ao diagnóstico correto. Escolher a melhor forma da terapia ou prevenção. Manter-se atualizado com os progressos praticáveis na medicina veterinária. Encaminhamento. Saúde e Doença - Saúde: Estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais estão em situação normal. - Doença: Evento biológico caracterizado por alteração anatômica, fisiológica ou bioquímica, isolada ou associada. Sintoma Todo sinal de uma alteração instalada no organismo, orgânico ou funcional pelo qual as doenças se revelam. Sentida pelo paciente (dor, náusea) não visualizada pelo examinador. Sinal clínico É um sintoma interpretado pelo clínico. Pode ser notado pelo examinador pelos métodos de exploração e exames complementares (tosse, edema, cianose). Tipos de sinais clínicos - Locais: artrite séptica (infecção local). - Gerais: endotoxemia, metástases (manifestações sistêmicas). - Patognomônicos ou únicos: protusão de terceira pálpebra em equinos, é característica exclusiva do tétano. D A T A 2 4 - 0 5 - 2 0 2 1 Quanto à evolução, podem ser sinais: - Iniciais: os primeiros observados. - Tardios: em processo de estabilização ou declínio na doença. Complicações da enfermidade ou terapêutica inadequada (adenite eqüina/ púrpura hemorrágica). Quadro de hipersensibilidade – púrpura hemorrágica é a manifestação tardia do garrotilho; edema de membros. - Residuais: após a recuperação. Ex.: cinomose em cães. Cinomose - Após lesão residual (sinal clinico residual) – mioclonia, hipereflexia (“tiques” neurológicos). Quanto ao mecanismo de produção, pode ser um sinal: - Anatômico: alteração do formato de um órgão. Ex.: esplenomegalia, hepatomegalia. - Funcional: alteração funcional do órgão. Ex.: claudicação, azotemia. - Reflexos: também chamados de sintomas/sinais clínicos distantes, por serem originados longe da área em que o principal sintoma/sinal aparece. Ex.: sudorese na síndrome cólica, icterícia nas hepatites. Sudorese é reflexo da dor. Icterícia – mucosas amareladas – reflexo da hepatite. Conjunto de sintomas clínicos, de múltiplas causas, que se repetem em várias doenças mas que não caracterizam nenhuma delas. Ex.: Febre, síndrome cólica. São fundamentais para o diagnóstico das enfermidades. Síndrome Conjunto de sintomas e sinais clínicos que determinam as doenças. Quadro clínico Diagnóstico A maioria dos erros médicos se devem sobre fatos mal observados. É a interpretação do quadro clínico. É o reconhecimento da doença com base nos dados obtidos: anamnese, exame clínico e/ou exames complementares. Nem todos os diagnósticos revelam um estado anormal – doença. Anamnese incompleta. Exame físico superficial. Avaliação precipitada. Domínio insuficiente dos métodos de exame físico. Impulso precipitado em tratar o paciente. Causas de erros no diagnóstico: Tipos de diagnóstico: - Provável, provisório, presuntivo - Definitivo/etiológico D A T A 2 4 - 0 5 - 2 0 2 1 Prognóstico Intuitivo/presuntivo Hipotético/dedutivo Diferencial Terapêutico Anatomopatológico - histopatológico Radiológico Métodos de diagnóstico: A contínua prática médica e a avaliação repetitiva de um mesmo paciente ou de vários com a mesma doença são cruciais para a aquisição de experiência e confiança. Deve-se avaliar a maneira particular com que cada indivíduo responde a uma mesma doença. Perspectiva de salvar a vida. Perspectiva de recuperar a saúde ou de curar o paciente. Perspectiva de manter a capacidade funcional dos órgãos acometidos. Consiste em se prever a evolução da doença e suas prováveis consequências. Orientado: Tipos de prognóstico: - Favorável (evolução satisfatória). - Desfavorável (término fatal ou óbito). - Reservado (curso imprevisível). Tratamento ou resolução: Meio utilizado para combater a enfermidade O diagnóstico é 50% de anamnese, 35% de exame físico e 15% de complementares. Materiais Conhecimento. Raciocínio. Visão, audição, tato, olfação Sensatez. Organização. Paciência. Papel e caneta para anotações. Aparelho de auscultação. Martelo e plessímetro para percussão. Termômetro. Aparelho de iluminação (lanterna). Luvas de procedimento. Luvas de palpação retal. Otoscópio e oftalmoscópio. Espéculos vaginais. Frascos para acondicionamento de amostras. Material específico para contenção (cordas, cachimbo, mordaças etc.). inspeção; palpação; auscultação; percussão; e olfação. Os principais métodos de exploração física são: 1. 2. 3. 4. 5. Cada uma dessas técnicas pode ser aperfeiçoada se os três “P” do exame clínico forem obedecidos: (1) paciência; (2) perseverança; e (3) prática D A T A 2 4 - 0 5 - 2 0 2 1 Inspeção: visão Observar à distância, as anormalidades de postura e de comportamento. Para obter um ótimo parâmetro, compare o animal doente com os sadios. Não se precipite: não faça a contenção nem manuseie o animal antes de uma inspeção cuidadosa, visto que a manipulação o deixará estressado. Inspeção A observação do animal pode oferecer inúmeras informações úteis para o diagnóstico, tais como estado mental, postura e marcha, condição física ou corporal, estado dos pelos e pele, formato abdominal.
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