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ANOTAÇÕES TERAPEUTICA MEDICAMENTOSA - ENDOCARDITE BACTERIANA - PROFILAXIA ANTIBIOTICA

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PROFILAXIA ANTIBIOTICA
Grupo de risco maior para endocardite bacteriana:
· História previa de EB
· Prótese valvar ou valvopatia 
· Usuário de drogas ilícitas injetáveis 
· Atenção para evidencias clinicas: paciente subagudo para EB apresenta alguns sinais e sintomas (fadiga, febre leve, aumento moderado da frequência cardíaca, perda de peso, sudorese e redução do número de glóbulos vermelhos), em caso de duvidas encaminhamento imediato para confirmação de diagnostico
O correto planejamento em casos onde é necessário profilaxia antibiótica é importantíssimo, devemos agrupar as situações que irão requerer a profilaxia ATB para o menor número de sessões possível e com um intervalo de 9 a 14 dias entre as sessões que necessitarão profilaxia.
Sempre manter dialogo com medico assistente do paciente e monitorar o paciente quanto ao aparecimento de sinais e sintomas de EB.
Protocolo de profilaxia para pacientes com risco de EB: 
· Administração de 2 g de amoxicilina para adultos; 50 mg/kg para crianças, em dose única, por via oral, 1 hora antes do procedimento.
· A amoxicilina, ampicilina e penicilina V são penicilinas igualmente efetivas, porem a amoxicilina é preferida por ser melhor absorvida e duradoura na corrente sanguínea
· Aos alérgicos à penicilinas: clindamicina 600 mg ou azitromicina 500 mg para adultos, via oral, numa única dose, uma hora antes do procedimento; para crianças, é indicada a azitromicina ou claritromicina, na dosagem de 15 mg/kg de peso corporal
· A clindamicina não esta disponível em suspensão oral no Brasil
· Em pacientes incapazes de fazer uso da medicação via oral (comprimido) ampicilina 2g (crianças: 50 mg/kg), por via intramuscular ou intravenosa, 30 minutos antes do procedimento, reservando-se a clindamicina para os pacientes com história de alergia às penicilinas, na dose de 600 mg (crianças: 20 mg/kg), por via intravenosa, 30 minutos antes da intervenção
Se o paciente já está em antibioticoterapia não intervir na conduta medica já adotada, ou seja, não suspender o tratamento dele porem utiliza o mesmo ATB para a profilaxia.
Classificação endocardite bacteriana 
· Aguda: (difícil aparecer no consultório sem saber o diagnostico)
· Inicio súbito
· Fadiga; Febre elevada
· Freq. Cardíaca acelerada
· Dano extenso e rápido de uma válvula cardíaca
· Subaguda (normalmente não sabe do diagnostico)
· Fadiga;Febre leve
· Aumento moderado da freq. Cardíaca
· Perda de peso
· Redução do numero de glóbulos vermelhos
· Sinais: nódulos de osler, lesões de janeway, manchas de roth, petequias
· Nódulos de osler: lesões nodulares violáceas, dolorosas, geralmente encontradas nas pontas dos dedos das mãos e dos pés.
· Lesões de Janeway são máculas eritematosas, indolores, que costumam acometer as palmas das mãos e as plantas dos pés.
· Manchas de roth: hemorragias com centro branco correspondentes a células tumorais e trombos fibrinoplaquetários ocluindo vasos sanguíneos rompidos;
· Petequias: pontos vermelhos dentro dos olhos
Risco de endocardite bacteriana
· Risco elevado:
· Portador de prótese cardíaca valvar (incluindo biológica)
· Endocardite infecciosa previa
· Doença cardíaca cianótica complexa
· Conduites ou shunts sistêmicos pulmonares construídos cirurgicamente
· Risco moderado
· Outras cardiopatias congênitas
· Disfunções valvares adquiridas
· Cardiomiopatia hipertrófica
· Prolapso de válvula mitral com regurgitação e/ou aplainamento dos folhetos
· Outros fatores de risco
· Usuários de drogas ilícitas injetáveis
· Uso prolongado de cateter EV
· Sistema imunológico debilitado
Uso de anticoagulante riscos trombóticos, quando suspenso não há risco de EB e nem de formação de trombos. Fazer profilaxia nesses pacientes apenas quando o paciente se enquadrar nos grupos de risco. Se necessário profilaxia ou terapêutica ATB ou com corticoides por outro motivo (que não a EB), trocar informações com o medico responsável para suspender ou não o uso dos anticoagulantes.
Bacteremia infecção
Necessidade de antibioticoprofilaxia
· Pacientes com risco de EB 
· Pacientes com riscos de infecção (bacteremia) 
· Pacientes que apresentam infecções 
Pacientes com risco de EB
· Pacientes com história previa de EB
· Portadores de prótese valvar cardíaca
· Usuários de drogas injetáveis
· Pacientes com disfunção valvar por doenças reumáticas
· Pacientes portadores de refluxo da válvula mitral com regurgitação
 Sintomas que devem ser observados: febre e calafrios, cansaço excessivo, dor nos músculos e articulações, sudorese noturna, tosse persistente, manchas pelo corpo
Pacientes com risco de infecção (bacteremia)
· Riscos de EB
· Diabéticos não controlados (paciente que tem dificuldade de controlar a taxa glicêmica)
· Procedimentos de risco de contaminação (exodontias complicadas (múltiplas, inclusas, em geral), instalação de implantes, enxertos, pacientes que necessitam ou que é indicado uso de medicados com corticoides (pois diminuem a capacidade do sist. Imunológico)
· Avaliação do profissional diante do procedimento a ser realizado e as condições de saúde do paciente, são de maior importância para esta decisão
Protocolo de profilaxia para pacientes com RISCO DE INFECÇÃO
· VO padrão adulto: 1g de amoxicilina (2 comprimidos); criança: 50mg/kg. 30 a 60 min antes do procedimento
· VO alérgicos a penicilina adulto: 600mg de clindamicina OU 500mg claritromicina; crianças: 20mg/kg de clindamicina OU 10mg/kg claritromicina 30 a 60 min antes do procedimento
· VIA INTRA-MUSCULAR OU VENOSA adulto: 1g ampicilina; criança: 50mg/kg ampicilina 30 a 60 min antes do procedimento
· VIA INTRA-MUSCULAR OU VENOSA PARA ALERGICOS À PENICILINA adulto: 600mg de clindamicina; criança: 20mg/kg de clindamicina 30 a 60 min antes do procedimento
Paciente que já apresentam infecções
· Não necessita da profilaxia antibiótica, e sim da antibioticoterapia previa ao procedimento cirúrgico, para controle da infecção
· Após desaparecimento de todos os sinais e sintomas da infecção continuar o uso do antibiótico por 48 ou 72 horas
· Não se faz procedimentos cirúrgicos em casos que a infecção está com secreção purulenta e não esta sendo tratada
· Em casos onde a infecção está controlada (sem secreção purulenta, paciente “secou”) posso fazer o procedimento cirúrgico da seguinte maneira: 
· Paciente já está fazendo a antibioticoterapia para “secar”; quando seco, para realizar o procedimento cirúrgico faço a dose de ataque e PROLONGO a antibioticoterapia do mesmo por 7 dias após o procedimento cirurgico
Posologia de ataque quando infecção instalada e controlada (sem secreção purulenta)
	2 comprimidos 1 hora antes e terapia antibiótica
	Em alguns casos com infecções menos graves e procedimentos menos invasivos: Início da terapia com 2 dias antes do procedimento cirúrgico e prolongar por 7 dias (10 dias)
Posologia da antibioticoterapia para pacientes que APRESENTAM INFECÇÕES 
· VO PADRÃO (comprimido)
· Cefalexina 500mg – 1 comp de 6/6 horas por 7 dias
· Amoxicilina 500mg – 1 cap. De 8/8 horas por 7 dias
· Amoxicilina associado ao clavulanato de potássio 500mg – 1 comp de 8/8 horas por 7 dias
· VO ALERGICOS À PENICILINA (comprimido) 
· Clindamicina 300mg – 1 comp de 8/8 horas por 7 dias
· Azitromicina 500mg – 1 comp/dia por 3 dias
· ODONTOPEDIATRIA
· Infecções moderadas: amoxicilina susp. Oral 250mg – 40mg/kg/dia de 8/8horas por 7 dias
· Infecções graves: cefalexina susp oral 250mg – 25mg/kg/dia de 8/8horas por 7 dias
· ALERGICOS A PENICILINA: 
· azitromicina susp oral 200mg – 20mg/kg 01 dose/dia por 3 dias 
· clindamicina susp oral 250mg – 20mg/kg/dia de 8/8horas por 7 dias

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