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Introdução a histologia

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Histologia vem de hydton + logos, que é o estudo 
do tecido. Atualmente existem algumas 
definições para tecido, sendo a mais aceita a 
que diz que tecido é um grupo de células que 
apresenta uma mesma função própria, 
diferenciadas de uma mesma maneira. 
Existem 4 tipos principais de tecido: 
 Epitelial: encontrado no revestimento de 
superfícies (cavidades corporais ou 
glândulas), microscopicamente as células 
aparecem justapostas; 
 Conjuntivo: presente no preenchimento e 
na sustentação, microscopicamente 
podemos observar células mais afastadas 
com quantidades abundantes de MEC 
entre elas; 
 Muscular: as células apresentam 
propriedades contráteis; 
 Nervoso: presente no cérebro, medula 
nervosa e nervos. 
 
 
 
Alguns fatores são indispensáveis para 
geração e manutenção do tecido, dentre eles: 
adesão celular (mediada pelas proteínas de 
adesão como as caderinas e integrinas), 
sinalização celular (endócrina, parácrina e 
autócrina), diferenciação celular (células 
tronco e afins) e controle da morte celular 
(apoptose). Todos esses fatores influenciam na 
fisiologia e na renovação tecidual. Os tecidos 
são coletados por meio de biópsias para serem 
analisados, entretanto, até chegarem à etapa 
de análise ocorrem inúmeros processos, no 
intuito de preparar a amostra biológica. Os 
processos podem ser enumerados nas etapas 
abaixo: 
1) Coleta: a biópsia é realizada de acordo com 
o tecido a ser estudado. Pode ocorrer pelo 
método da agulha (mama, cérebro e olho), 
por endoscopia (trato respiratório, 
alimentar e urinário), transvascular 
(coração e fígado), excisão direta (corte 
direto com bisturi, pele, boca laringe) e por 
curetagem (revestimento endometrial do 
útero); 
 
 
2) Fixação: é feita com formol, cuja principal 
função é a insolubilização de proteínas, isso 
se dá, pois evita a destruição do tecido 
pelas próprias enzimas ou bactérias; 
 
©
 
3) Impregnação: comumente ocorre em 
parafina, uma vez que para fazer os cortes 
finos do tecido, ele precisa estar com uma 
maior consistência, sendo assim, a parafina 
líquida penetra no tecido e depois o 
solidifica, lhe dando consistência. No 
entanto, é necessário que ocorra primeiro a 
desidratação com álcool e depois o 
tratamento com uma solução miscível 
(xilol) para que a parafina possa penetrar 
no tecido; 
 
 
4) Desidratação ou hidratação: é feita de 
acordo com concentração crescente ou 
decrescente do álcool, respectivamente; 
 
 
 
 
 
5) Clareamento: os tecidos embebidos nas 
soluções miscíveis acabam por ficar 
translúcidos nessas substâncias ficam 
translúcidos, por isso essa etapa se 
denomina clareamento; 
 
 
 
6) Coloração: a maioria dos corantes em 
histologia comporta-se como ácidos ou 
bases, tendendo a formar ligações com 
radicais ionizáveis presentes no tecido, por 
fim, gerando a coloração; 
 
 
 
 
7) Inclusão na parafina: é feito com o uso de 
bandejas metálicas que suportam parafina 
líquida (a temperatura de 50°), dessa 
maneira, a parafina é aplicada até a borda 
da bandeja, de forma a manter o elemento 
no centro; 
 
©
 
8) Microtomia: é feita com o uso de um 
micrótomo, que fará cortes finos e 
milimétricos no bloco de parafina. 
 
 
9) Por fim, o folheto de parafina será colocado 
entre uma lamínula e uma resina, para que 
possa ser analisado microscopicamente. 
 
 
Os corantes mais utilizados são a hematoxilina 
e a eosina, o primeiro cora o citoplasma em 
vermelho e o segundo cora o núcleo em roxo. 
Outros como Wigert, Tricômio de Mallory, 
oceína, e outros são mais utilizados para 
regiões especificas. Dentre as técnicas que nos 
permitem observar o tecido podemos citar a 
microscopia convencional, a confocal, e a de 
fluorescência, microscopia intravital, imuno-
histoquímica, etc.

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