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Socialização paper Violência_Urbana

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1 Bruna Magalhaes/ Davi Rocha/ Fabricio Andrade 
2 Celise Correia da Costa 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (SPU 2936) – Prática do Módulo IV - 09/06/22 
 
Violência Urbana: Histórico da violência urbana 
 
 
Fabricio Bomfim de Andrade 
Bruna Bispo Magalhaes 
Davi Silva Rocha 
Celise Correia da Costa 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 O presente trabalho tem por objetivo abordar a violência urbana desde os primórdios da 
civilização humana, de uma forma sintetizada, em períodos em que a humanidade ainda está apenas 
iniciando as próprias organizações sociais e iniciando o desenvolvimento mais organizado das 
produções. No trabalho, faço um “gancho” do início do povoamento do Brasil colônia com o da 
utilização da violência para domesticar os nativos e subjugar os negros escravizados, adentrando 
um pouco pela república velha, começo e o término da ditadura militar. Ao fim do trabalho exponho 
uma das maneiras mais eficazes de se vencer a violência urbana, através da educação, em conjunto 
com melhorias em infraestrutura e a valorização dos profissionais que formam a sociedade: os 
professores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
“A violência coletiva parece ter surgido com a sedentarização das comunidades no final da era 
paleolítica por volta de 13000 antes de cristo no oriente próximo. Isso pode mostrar conflitos dentro 
do grupo, mas também sacrifício humano,” de acordo com (Pathou-Mathis, 2020). (direta curta). 
 
A violência não está gravada em nossos genes. Seu surgimento tem causas históricas e sociais o conceito de 
“violência primordial (original)” é um mito. A guerra não é portanto, inseparável da condição humana, mais 
sim dos produtos das sociedades e das culturas que a geram. Como mostram o produto das sociedades 
primitivas, quando confrontados com crises, uma comunidade é mais resiliente se for baseada na cooperação e 
apoio mútuo, em vez de individualismo e competição. (Pathou-Mathis, 2020.) (direta longa). 
 
Conforme Pathou-Mathis (2020), “o comportamento violento em relação aos outros seja antigo, a 
guerra nem sempre existiu. Suas origens parecem estar correlacionadas com o desenvolvimento da 
economia de produção, que levou a uma mudança nas estruturas sociais”. (citação direta curta). 
 
Adorno (1988) nos traz o início das divisões de classes no Brasil no período colonial, que 
posteriormente segregou os menos favorecidos, para áreas onde não havia estrutura social e urbana. 
O Brasil, ex-colônia de Portugal conquistou sua independência em 1822 sob um regime monárquico. 
As bases socias e econômicas foram estabelecidas na propriedade rural, mantida através de 
exportação para o mercado externo de produtos primários e na exploração de trabalho escravo, que 
era mantida pelo tráfico internacional de negros. Neste período eram delimitadas as fronteiras entre 
brancos, filhos de portugueses, escravos, homens livres e índios. (citação indireta: paráfrase). 
 
Na estrutura política portuguesa, deste contexto, a violência se destaca no extermínio indígena, na violência e 
no racismo da escravidão e na subjugação das mulheres. Todos esses foram marcados pelas relações de 
dominação baseadas na violência e que se perpetuaram no império brasileiro (1822-1889), a exemplo das 
revoltas e rebeliões, tais como a revolta dos balaios, cabanagem, sabinada e guerra dos farrapos. (Andrade, 
renata, 2022) (direta longa). 
 
De acordo com Adriano (2019) “No transcorrer da segunda metade do século XX, o Brasil sofreu 
um fenômeno chamado êxodo rural. Migração do homem para a cidade em busca de melhores 
condições de vida e as cidades não dispunham de estrutura suficiente.” (citação direta curta). 
 
Andrade, renata(2018) trata da república velha (1889-1930), que foi o início da urbanização e da 
industrialização do país, época marcada pelo autoritarismo dos coronéis que utilizavam a violência 
contra os moradores do campo. Na era Vargas, início da modernização brasileira, houve um grande 
êxodo populacional, e com esse aumento o crescimento da pobreza e das desigualdades nos centros 
urbanos. Vargas aplica o uso da violência para chegar à presidência através do golpe. Outro golpe 
que ocorreu anos depois, foi em 1964, que durou até 1985, e foi marcado pela legitimação e do uso 
intensivo da violência pelo próprio estado (perseguições, prisões, fim de liberdades individuais, 
cassação de mandatos, tortura, exílios, fim de partidos políticos, estupros e todas as formas de 
violência psicológicas). E foi durante a ditadura em que se acentuou a favelização do país, onde se 
potencializou a violência, além do início da guerra contra as drogas que proporciona doses diárias de 
violência aos brasileiros. (citação indireta: paráfrase). 
 
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Para Andrade, renata (2018), a história do Brasil pode ser contada pela violência, pois o passado e o presente a 
respeito da violência no Brasil se misturam e se abraçam. A violência em nosso país é naturalizada, e tornou-se 
parte constitutiva da nossa sociedade. No entanto vale destacar que a história do Brasil, é a história do 
apagamento da violência, de não registro dela. Existe uma construção histórica, em que nossos grandes mitos se 
afastam de posturas violentas. (direta longa). 
 
 
 
Conforme Curado (2019), afirma, que pôr o exército na rua não vai mudar a situação da violência 
urbana brasileira. Isso porque não se trata de um inimigo que está em campo aberto e pronto para o 
combate, o que vemos são bolsões de conflito em meio a locais onde as pessoas moram. (c. curta) 
 
Conclui Curado (2019), que a solução só virá com investimento em educação. Não há outro 
caminho a ser seguido, posto que combater violência com violência não trará resultados algum. É 
preciso investir em escolas, salários dignos para professores e melhoria na infraestrutura. (c. curta) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. METODOLOGIA 
 
 Este presente trabalho foi realizado de forma bibliográfica utilizando-se materiais disponíveis 
na internet de artigos de periódicos, procurando realizar de modo qualitativo e descritivo que o 
histórico da violência urbana ficasse o mais claro e cronológico possível. 
 A equipe utilizou-se de computadores para realização e conclusão dos parágrafos, trabalho feito 
por partes em dias diferentes para que todos pudessem participar da elaboração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
 Conclui-se que com a pesquisa realizada, o surgimento da violência se deu por disputas 
territoriais, organizações sociais e com início da produção econômica. Durante muitos séculos a lei 
era a vontade das pessoas e das sociedades mais poderosas. No contexto violência urbana brasileira, 
nota-se que o modelo exploratório português foi o começo para o enraizamento do uso da força 
excessiva para dominar a massa mais vulnerável, modelo que persistiu por mais de três séculos e 
que até hoje vive-se o reflexo deste período. No começo do século vinte, com a modernização 
industrial, houve um acentuado crescimento populacional, o êxodo rural, onde as grandes cidades 
sem infraestrutura receberam milhares de pessoas em busca de melhores condições de vida. A partir 
deste período acentuou-se a “favelização” nas grandes cidades, e essa massa vulnerável e exposta 
foi um prato cheio para a criminalidade, potencializando a violência com tráfico de drogas, roubos, 
furtos, assaltos e todas as formas de violência psicológica. Também resultado da omissão do estado, 
a violência urbana está crescendo assustadoramente ao longo das últimas três décadas, mesmo após 
a ditadura e o início da democratização, no papel foram criadas políticas públicas mais que na 
prática não funcionam. 
 Hoje um dos principais meios de se combater a violência é através da educação, em conjunto 
com a melhoria na infraestrutura dos locais vulneráveis, uma melhor remuneração aos professores,que são formadores de pessoas. O estado deve ser o principal executor das políticas públicas, e será 
por meio das boas ações, bons planejamentos, criados pelo próprio estado ou espelhados de 
políticas internacionais efetivas é que começaremos a mudar o quadro atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
ADORNO, sérgio, Exclusão socioeconômica e violência urbana. Porto Alegre, n 8, pag 84, 
jul/dez 2002. Disponível em: <http:// 
www.scielo.br/j/soc/NHCPpWZJ3mnhknNxjxxbKWh/?format=pdf&lang=pt> Acesso em: 02 
Jun. 2022. 
ANDRADE,renata. A história da violência no Brasil. Belo Horizonte, Mar 2018. Disponível em: 
http://www.revistasenso.com.br/violencia/historia-da-violencia-no-brasil/ Acesso em: 03 jun. 
2022 
 
ANDRADE,renata. A história da violência no Brasil. Belo Horizonte, Mar 2018. Disponível em: 
http://www.revistasenso.com.br/violencia/historia-da-violencia-no-brasil/ Acesso em: 03 jun 
2022 
 
ANDRADE,renata. A história da violência no Brasil. Belo Horizonte, Mar 2018. Disponível em: 
http://WWW.revistasenso.com.br/violencia/historia-da-violencia-no-brasil/ Acesso em 03 jun 
2022 
 
CURADO,adriano. Violência urbana – História, principais motivos e como combatê-la, Goiás, 
Mai 2019. Disponível em: http://www.conhecimentocientifico.com.br/violencia-
urbana/#:~:text=A%20> Acesso em: 04 junho de 2022 
 
CURADO,adriano. Violência urbana – História, principais motivos e como combatê-la, Goiás, 
Mai 2019. Disponível em: http://www.conchecimentocientifico.com.br/violencia-
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CURADO,adriano. Violência urbana – História, principais motivos e como combatê-la, Goiás, 
Mai 2019. Disponível em: http://www.conhecimentocientifico.com.br/violencia-
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PATOU-MATHIS,marylène. As origens da violência, Paris, 2020. Disponível em: 
http://www.pt.unesco.org/courier/2020-1/origens-da-violencia > Acesso em: 04 junho 2022. 
 
PATOU-MATHIS,marylène. As origens da violência, Paris, 2020. Disponível em: 
http://www.pt.unesco.org/courrier/2020-1/origens-da-violencia >. Disponível em: 05 junho 2022. 
 
PATOU-MATHIS,marylène. As origens da violência, Paris, 2020. Disponível em: 
http://www.pt.unesco.org/courrier/2020-1/origens-da-violencia >. Acesso em: 05 junho 2022. 
 
 
http://www.scielo.br/j/soc/NHCPpWZJ3mnhknNxjxxbKWh/?format=pdf&lang=pt
http://www.revistasenso.com.br/violencia/historia-da-violencia-no-brasil/
http://www.revistasenso.com.br/violencia/historia-da-violencia-no-brasil/
http://www.revistasenso.com.br/violencia/historia-da-violencia-no-brasil/
http://www.conhecimentocientifico.com.br/violencia-urbana/#:~:text=A%20
http://www.conhecimentocientifico.com.br/violencia-urbana/#:~:text=A%20
http://www.conchecimentocientifico.com.br/violencia-urbana/#:~:text=A%20
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http://www.conhecimentocientifico.com.br/violencia-urbana/#:~text=A%20
http://www.pt.unesco.org/courier/2020-1/origens-da-violencia
http://www.pt.unesco.org/courrier/2020-1/origens-da-violencia
http://www.pt.unesco.org/courrier/2020-1/origens-da-violencia
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	Fabricio Bomfim de Andrade
	Bruna Bispo Magalhaes
	Davi Silva Rocha
	1. INTRODUÇÃO
	2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	3. METODOLOGIA
	4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

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