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bactéria intracelular, que acomete o trato genital feminino e masculino. Transmissão: adquirida através da relação sexual ou pelo contato da mucosa com outra área infectada, sendo causadora de 50 milhões de casos novos por ano no mundo. Pode ser adquirida pelo recém-nascido durante a passagem pelo canal do parto. Tem afinidade pelas células do epitélio colunar, sendo o endocérvice o principal alvo deste micro-organismo. Não existem sintomas específicos associados a esta infecção, até 70% das infecções nas mulheres são assintomáticas. Incubação: 6 a 14 dias. Poderá ascender ao trato genital superior, causar DIP, deixando sequelas, como; esterilidade, gravidez ectópica e a dor pélvica crônica. Costuma ter evolução mais arrastada que aquelas causadas por outros micro-organismos micro-organismos. Apesar da sintomatologia mais branda, parece causar danos subclínicos graves, em especial às trompas. Sintomatologia: exsudato mucóide, eventualmente purulento e sangramento endocervical fácil. O colo fica edemaciado, hiperemiado e com seu volume aumentado. Promove ou acentua a presença de ectrópio (mácula rubra). Queixa de dor no ato sexual e à mobilização do colo uterino. Diagnóstico: imunofluorescência direta, cultura em meio de McCoy, PCR, captura Híbrida. bactéria (diplococo) Gram-negativa. A maioria dos casos é assintomática, sendo descobertos apenas durante a investigação diagnóstica. Quando sintomático, apresenta: • Exsudato purulento ou mucopurulenta endocervical visível no canal endocervical ou em uma amostra de swab endocervical; • Sangramento endocervical facilmente induzido pela passagem suave de um cotonete ou escovinha através do orifício endocervical. • Corrimento e/ou sangramento vaginal irregular no período intermenstrual e sangramento pós-coito, fluxo vaginal anormal ou disúria, o ducto de Bartholin pode ser atingido, levando à formação de abscesso agudo e doloroso (Bartholinite). Diagnóstico: bacterioscopia de secreção endocervical (procurar diplococos intracelulares - polimorfomuncleares neutrófilo – gram-negativos). Cultura em meio de Thayer-Matin: (cultivar a secreção endocervical diretamente no meio). PCR (conteúdo endocervical ou vaginal poderá ser coletado e usado p/ extração e amplificação do DNA da Neisseria Gonorrhoeae). “Recomenda-se o tratamento de ambos (N. gonorrhoeae e C. trachomatis) ao se identificar qualquer um dos dois” Ectropia de colo Cervicite (processo inflamatório)
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