Buscar

Apostila de Clínica Odontológica Integrada - Leonardo Scudeler

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 120 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Leonardo Scudeler Moraes 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
2 
SUMÁRIO 
 
Planejamento ........................................................................................................................................... pág. 3 
Exames iniciais ......................................................................................................................................... pág. 4 
Radiologia ................................................................................................................................................ pág. 6 
Materiais dentários .................................................................................................................................. pág. 8 
Anestesiologia .......................................................................................................................................... pág. 9 
Dentística ............................................................................................................................................... pág. 14 
Cariologia ............................................................................................................................................... pág. 17 
Periodontia ............................................................................................................................................. pág. 21 
Cirurgia ................................................................................................................................................... pág. 26 
Endodontia ............................................................................................................................................. pág. 36 
Traumatismo dental ............................................................................................................................... pág. 46 
Clareamento dental ................................................................................................................................ pág. 52 
Próteses em geral ................................................................................................................................... pág. 55 
Prótese total ........................................................................................................................................... pág. 57 
Prótese fixa ............................................................................................................................................. pág. 62 
Prótese parcial removível ....................................................................................................................... pág. 72 
Pacientes com necessidades especiais .................................................................................................... pág. 86 
Pediatria ................................................................................................................................................. pág. 91 
Ortodontia ............................................................................................................................................ pág. 107 
Protocolo terapêutico ........................................................................................................................... pág. 110 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
3 
 PLANEJAMENTO 
 
Sequência clínica Planejamento geral 
1. Exame clínico (anamnese + exame físico). 
2. Exame de PSR. 
3. Periograma + exame radiográfico (se PSR maior ou igual a 3). 
4. Índice de placa + profilaxia profissional + orientação de higiene bucal. 
5. Odontograma (profilaxia prévia). 
1. Urgência: remoção da dor. 
2. Adequação ao meio: vedamento de cavidades com cimento de ionômero 
de vidro convencional. 
3. Cirurgia: remoção de dentes previamente condenados e restos 
radiculares. 
4. Periodontia: após termos realizado o diagnostico da doença periodontal, 
deveremos prever quantas sessões. 
5. Endodontia: aproximadamente 4 sessões por dente. 
6. Dentística: iniciar pelas restaurações dos elementos posteriores. 
7. Próteses fixas ou próteses parciais removíveis: reabilitação protética. 
 
* Urgência e adequação do meio bucal não entram de fato no planejamento geral. Pode ser colocado como uma observação antes do planejamento; 
* Sempre separar as sessões por especialidade, obedecendo a ordem preconizada. 
 
 
 
URGÊNCIA – PLANEJAMENTO 
 
O que considerado urgência? 
- Dores; 
- Câmara pulpar exposta ao meio bucal; 
- Abcessos; 
- Fratura dentaria. 
 
- Em casos de urgência que envolvem polpa mortificada, deve-se realizar penetração desinfetante com irrigação abundante, medicação intra-canal com 
hidróxido de cálcio + polietilenoglicol 400 e selar com CIV. 
 
- Em casos de alterações pulpares onde não há sintomatologia, não há necessidade de tratamento com urgência. 
 
 
 
ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL – PLANEJAMENTO 
 
O que considerado adequação do meio bucal? 
- Cavidades abertas, deve-se selar provisoriamente com CIV; 
- Necessidade de raspagem quando será realizado cirurgia num dente próximo ao acúmulo – evitar contaminação pós-cirurgica; 
- Raízes residuais; 
- Orientação de higiene bucal. 
 
- Sempre controlar primeiro os fatores de retenção, como cavidades abertas, raízes residuais. 
 
- Dentistica: em casos onde há lesões abertas que foram seladas na adequação, e lesões de carie não cavitadas, quando iniciar o tratamento, deve-se dar 
preferência as que não foram selas na adequação, ou seja, as lesões não cavitadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
4 
AVALIAÇÃO PERIODONTAL – EXAMES INICIAIS 
 
PSR Necessidades frente ao PSR 
Realizar 6 sondagens em cada dente com a sonda WHO. 
Não se faz em menores de 18 anos. 
 
Código *: indica presença de mobilidade, envolvimento de furca, retrações 
gengivais maiores que 3.0mm ou problemas mucogengivais no sextante; 
Código 0: parte colorida totalmente visível, sem sangramento (gengiva 
normal ou normalizada); 
Código 1: parte colorida totalmente visível, com sangramento; 
Código 2: parte colorida totalmente visível, com sangramento, mas com 
fatores retentivos (cálculo, excesso ou falta de material restaurador, 
próteses); 
Código 3: parte colorida parcialmente visível ou parcialmente coberta (+ que 
3.0mm = processo inicial de perda óssea); 
Código 4: parte colorida totalmente coberta (mais que 5.5mm de bolsa). 
 
 
 
 
Código 0: prevenção; 
Código 1: instrução de higiene bucal (IHB); 
Código 2: IHB + raspagem + correção das margens das restaurações; 
Código 3: periograma + radiografia do sextante; 
Código 4: periograma + radiografia de todos os sextantes (tratamento 
complexo). 
 
* PSR 3 indica presença de bolsa periodontal. 
Índice de sangramento 
 
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜	𝑑𝑒	𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠	𝑥	6
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜	𝑑𝑒	𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠	𝑠𝑎𝑛𝑔𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 =
100
𝑥 
 
Periograma 
1. Dente e/ou porção coronária ausente: preencher em preto; 	
2. Dente incluso: contornar em preto; 	
3. UEC-MG (união esmalte-cemento e margem gengival): marcar os valores na linha correspondente de cada quadrado, em preto; 
• Lembrar que o ponto de partida é a UEC; 	
• Retração gengival: valor positivo; 
• Hiperplasia gengival: valor negativo; 
• MG = UEC: valor zero; 	
4. Traçar no gráfico a posição da margem gengival em relação à UEC em azul; 	
5. PCS (profundidade clínica de sondagem): marcar os valores na linha correspondente de cada quadrado, em preto; 
• Lembrar que o ponto de partida é a MG; 	
• Se houver sangramento à sondagem (SS) fazer um ponto vermelho acima ou abaixo do número correspondente; 
• Pintar no gráfico, em vermelho, os valores ≥ 4.0mm; 
6. NCI (nível clínico de inserção): somar os valores de UEC-MG e PCS. Anotar os valores na linha correspondente de cada quadrado, em preto; 	
7. Mobilidade: seguir a classificação de Miller (grau 1, 2 ou 3). Anotar em azul na face oclusal do dente correspondente. 	
• 1: movimento vestíbulo-lingual; 
• 2: movimentovestíbulo-lingual e mesio-distal; 
• 3: gira em torno do seu eixo; 	
8. Envolvimento de furca: seguir a classificação de Hamp (grau I, II ou III). A ponta do triângulo deve apontar para a furca envolvida. Desenhar triângulos em 
vermelho, como a seguir: 	
• Grau I: V 
• Grau II: ▽ 
• Grau III: ▼ 
9. Problema muco-gengival: freio, recessão gengival, quantidade insuficiente de gengiva inserida, etc. Marcar um * verde entre o quadrado e o desenho do 
dente envolvido; 
10. Tratamento endodôntico e/ou lesão periapical: desenhar, em azul, imitando a condição radiográfica; 
11. Diastema: desenhar, em azul, o símbolo || entre os dentes envolvidos; 
12. Contatos interproximais insuficientes: desenhar, em azul, o símbolo = entre os dentes envolvidos; 
13. Cárie e/ou excesso marginal: desenhar, em vermelho, o símbolo ≈ na face correspondente; 
14. Implante dentário: desenhar, em preto, o símbolo sobre o dente que está substituindo; 
15. Prótese fixa: desenhar, em preto, o símbolo |_______| sobre os dentes adjacentes ao espaço protético. O(s) pôntico(s) é (são) simbolizadas) pelo 
preenchimento da(s) raiz(es) em preto. 
 
* Valor de cada linha: 2mm. 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
5 
CONTROLE DE PLACA – EXAMES INICIAIS 
 
Índice de placa Orientação de higiene bucal 
1. Aplicar o corante em todas as superfícies dentarias e lavar para remover o 
excesso - sugador o tempo todo na boca; 
2. Colocar o pior índice do sextante. Códigos: 
• 0: sem nada; 
• 0,5: pontos esparsos; 
• 1: ate 1/3 da coroa; 
• 2: ate 2/3 da coroa; 
• 3: mais de 2/3 da coroa; 
3. Somar e dividir o total pelo número de sextantes presentes (ex: 6), 
obtendo o índice; 
4. Fazer porcentagem: 3 ---- 100% (máximo que o índice pode dar) 
 Nº --- X 
 
Mais de 35%: alto risco. 
35%: médio risco. 
Menos de 35%: baixo risco. 
 
Deve-se fazer uma conta para faces livres e uma para faces interproximais. 
Colocar X no sextante que não tem nada. 
Nao conta oclusal. 
Fio dental: fio de 25 a 40 cm enrolado no dedo, passar entre os dentes em 
movimento de vai e vem. 
 
Escovação: 
- Cerdas macias, arredondadas, retas e do tamanho correto; 
- Trocar escova quando as cerdas deformarem; 
- Guardas escova em local limpo e seco; 
- Sequência de escovação: toda vestibular, toda lingual e toda oclusal; 
- Quantidade correta de dentifrício: grão de ervilha; 
- Dentifrício fluoretado: adultos (1100 a 1500 ppm) crianças (1000 a 1100 
ppm); 
- Tempo de escovação: 2 minutos. 
Técnicas de escovação 
A técnica ideal é aquela que remove e desorganiza o biofilme com maior eficiência sem causar danos aos tecidos dentais e periodontais. 
 
Técnica de Bass: sem recessão gengival, escova em 45º em relação a gengiva com movimentos vibratórios. 
Técnica de Bass modificada: sem recessão gengival, movimento vibratório a 45º e de varredura para oclusal. 
Técnica de Stillman: com recessão gengival, ângulo menor que 45º em relação a gengiva e vibratório. 
Técnica de Stillman modificada: ângulo menor que 45º em vibratório e movimento de varredura para oclusal. 
Técnica de Fones: para crianças ate 6 anos. Bolinha-bolinha, trenzinho-trenzinho. 
 
 
 
ODONTOGRAMA – EXAMES INICIAIS 
 
Previamente ao planejamento geral, deve-se realizar o odontograma. 
 
Preto: presença de restauração, prótese, pino ou tratamento endodôntico em que não será necessária substituição ou retratamento 
X preto: dente ausente; 
Verde: restauração, prótese a ser substituída ou necessidade de retratamento endodôntico; 
Preto tracejado: lesão de carie inativa; 
Azul tracejado: lesão de carie ativa em esmalte; 
Chave: PPR ou PT; 
Azul/preto: tratamento executado; 
Chave em vermelho: dentes com necessidades de PPR ou PT; 
Chave em preto: nos dentes em que há PPR ou PT e não necessita substituição; 
Chave em verde: nos dentes em que há PPR ou PT e necessita substituição; 
X vermelho: exodontia. 
 
 
 
Verde: substituir; 
Vermelho: novo; 
Preto: satisfatório. 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
6 
TÉCNICAS RADIOGRAFIAS – RADIOLOGIA 
 
 DEFINIÇÃO INDICAÇÃO TÉCNICA 
TÉCNICA PERIAPICAL 
PARALELISMO 
- Com o auxílio de posicionadores ou 
com o dedo; 
- O filme deve ficar paralelo ao longo 
eixo do dente e o feixe de raios X 
deve incidir perpendicularmente ao 
dente e ao filme. 
- Inflamações apicais; 
- Avaliação de carie; 
- Avaliação pós-operatória; 
- Avaliação da morfologia radicular. 
Paciente: 
- Plano sagital mediano 
perpendicular ao plano horizontal; 
- Arcada superior: linha tragus asa 
do nariz paralelo ao plano 
horizontal; 
- Arcada inferior: linha tragus 
comissura labial paralelo ao plano 
horizontal. 
 
Maxila: 
- Reg. Molar: 1 cm atrás da 
comissura palpebral externa; 
- Reg. Pré-molar: linha da pupila; 
- Reg. Canino: asa do nariz; 
- Reg. Incisivos: ápice nasal. 
 
Mandíbula: 
- Reg. Molar: 1 cm atrás da 
comissura palpebral externa; 
- Reg. Pré-molar: linha da pupila; 
- Reg. Canino: asa do nariz; 
- Reg. Incisivos: sínfise mandibular. 
TÉCNICA PERIAPICAL 
BISSETRIZ 
- O feixe de raios X deve incidir 
perpendicularmente a bissetriz do 
ângulo formado pelo longo eixo do 
dente e da película radiográfica. 
TÉCNICA INTERPROXIMAL - Realizar com auxílio de 
posicionador interproximal ou 
confeccionando aleta de mordida; 
- Registra em um único filme as 
coroas dentais e as cristas ósseas 
alveolares dos dentes superiores e 
inferiores. 
- Avaliação de carie. Paciente: 
- Plano Sagital Mediano 
perpendicular ao plano horizontal; 
- Plano de camper (tragus asa do 
nariz) paralelo ao plano horizontal. 
 
Angulação vertical: 
- Cabeçote posicionado com 
angulação positiva de 5° a 8º. 
TÉCNICA OCLUSAL - O filme é posicionado entre as 
faces oclusais dos dentes superiores 
e inferiores; 
- São mantidos em posição pela 
oclusão. 
- Localização de raízes residuais; 
- Avaliação de rebordo e tórus, 
corpos estranhos, supranumerários, 
ortodontia, extensão de fendas 
palatinas. 
Maxila: 
- Plano sagital mediano 
perpendicular ao plano horizontal; 
- Plano de trágus-asa do nariz 
paralelo ao plano horizontal. 
 
Mandíbula: 
- Plano oclusal formando um eixo de 
90 o com o plano horizontal; 
- Região de Sínfise: plano oclusal a 
55 o com o plano horizontal. 
TÉCNICA PANORÂMICA - Permite ampla visibilidade dos 
ossos faciais e dentes. 
- Avaliação inicial; 
- Avaliação do desenvolvimento 
dentário; 
- Avaliação do suporte ósseo 
periodontal; 
- Planejamento cirúrgico; 
- Avaliação de patologias; 
- Avaliação de alterações na ATM; 
- Avaliação de calcificação em tecido 
mole. 
Orientações prévias: 
- Remover objetos metálicos na 
região de cabeça e pescoço; 
- Demonstrar o movimento do 
aparelho; 
- Não acompanhar o movimento do 
aparelho com os olhos. 
 
Posicionamento do paciente: 
- Incisivos encaixados no sulco do 
bloco de mordida; 
- Língua no palato e lábios fechados; 
- Paciente ereto com pescoço 
estendido; 
- Plano sagital mediano paralelo ao 
plano vertical; 
- Plano de Frankfurt paralelo ao 
plano horizontal. 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
7 
 MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO – RADIOLOGIA 
 
 DEFINIÇÃO INDICAÇÃO TÉCNICA 
MÉTODO DE CLARK - Quando dois objetos se encontram 
na mesma linha e são vistos de 
frente, o mais próximo irá encobrir o 
mais distante; 
- Se o observador se desloca para 
direita ou para esquerda, o objeto 
mais distante (palatina) irá 
acompanhar o deslocamento. 
- Dissociação de raízes e condutos 
radiculares; 
- Localização de corpos estranhos, 
processos patológicos e anomalias. 
- 3 incidências: ortoradial, 
mesioradial e distoradial. 
 
- Se na incidência mesioradial ou 
distoradial, o objeto acompanhou o 
deslocamento, ele esta por palatina; 
- Se na incidência mesioradial ou 
distoradial, o objeto foi para o lado 
contrário, ele esta por vestibular. 
MÉTODO DE LE MASTER - Tirar a sobreposição do arco 
zigomático sobre as raízes dos 
molares superiores quando se 
realiza a técnica da bissetriz. 
- Remover a sobreposição 
radiográfica do arco zigomático na 
raiz dosmolares. 
- Fixar algodão na face sensível 
próximo ao picote e realizar técnica 
da bissetriz em região de molares 
superiores. 
MÉTODO DE MILLER-WINTER - Realizar duas incidências na 
mesma região; 
- Informa a largura e altura dos 
objetos. 
- Localização de dentes não 
irrompidos, corpos estranhos e 
processos patológicos. 
- Realizar duas incidências na 
mesma região, uma convencional e 
uma oclusal. 
MÉTODO DE DONOVAN - É uma variação do método de 
Miller-Winter, quando não se 
consegue realizar a incidência 
oclusal. 
- Visualização do 3º molar ou de 
corpos estranhos em regiões mais 
posteriores. 
- O receptor é colocado em posição 
obliqua sobre o ramo ascendente da 
mandíbula, na área do trigono-retro-
molar; 
- Cabeça do paciente deve ficar 
inclinada o máximo possível para o 
lado oposto examinado. 
MÉTODO DE PARMA - Modificação no posicionamento do 
filme durante o exame periapical; 
- Diminui as dificuldades no 
posicionamento do filme na região 
de molar inferior. 
- Visualização completa no sentido 
mesio-distal do 3º molar inferior. 
- Receptor (filme) fica inclinado de 
forma com que seu longo eixo forme 
um ângulo de 30º com o plano 
oclusal. 
CONTRASTE RADIOGRÁFICO - Utilização de líquidos ou objetos 
para marcar uma lesão ou região. 
- Lesões infecciosas; 
- Raízes residuais. 
- Coloca-se um cone de guta-percha 
no interior da fistula, ate encontrar 
resistência e realiza a radiografia. 
 
RADIOGRAFIA DE PERFIL - Radiografia de lado do paciente; 
- Tempo de exposição reduzido. 
- Visualização de corpos estranhos 
em tecidos moles da face. 
- Filme oclusal paralelo a face do 
paciente; 
- Feixe de radiação perpendicular ao 
filme. 
 
 
 
PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO – RADIOLOGIA 
 
Revelação Lavagem intermediária Fixação Lavagem final Secagem 
Doa-se elétrons para os íons 
prata da emulsão. 
Lavar o filme por 30 
segundos para remoção do 
revelador. 
Remover os cristais não 
ionizados da emulsão. 
Executada em água corrente 
por 20 minutos para 
remoção do fixador. 
Secar completamente o 
filme em temperatura 
ambiente. Sem jatos de ar. 
 
Erros de processamentos 
Muito escura (muito densa): tempo excessivo de revelação (super-revelação), aumento da concentração do revelador, aumento da temperatura do 
revelador, exposição do filme à luz. 
Muito clara (pouco densa): tempo insuficiente de revelação (sub-revelação), baixa temperatura do revelador, fixador contaminado pelo revelador, revelador 
oxidado ou saturado. 
Manchas amareladas: falta ou pouco tempo de lavagem final. 
Manchas escuras: pingos de revelador após o processamento da radiografia. 
Mancha Branca: gota de fixador em contato com o filme antes do processamento. 
Distorções: angulação do cabeçote: 
• Imagem alongada: ângulo vertical do feixe de raios X menor do que o ideal; 
• Imagem encurtada: ângulo vertical do feixe de raios X maior do que o ideal. 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
8 
MANIPULAÇÃO – MATERIAIS DENTÁRIOS 
 
Condicionamento acido e sistema adesivo Cimento de ionômero de vidro Cimento de hidróxido de cálcio 
1. Ataque com ácido fosfórico por 5 segundos em 
esmalte; 
2. Ataque ácido por 15 segundos em dentina 
(totalizando 20 segundos em esmalte e 15 em 
dentina); 
3. Lavagem com água por 60 segundos da 
cavidade; 
4. Secar a cavidade com jato de ar; 
5. Secar a cavidade com bolinha de algodão 
embebida na clorexidina 2%, deixando a dentina 
úmida, para formação da camada hibrida; 
6. Aplicar uma camada de adesivo, aguardar 15 
segundos e secar por 5 segundos a uma distância 
de 20 cm; 
7. Aplicar outra camada de adesivo, aguardar 15 
segundos e secar por 5 segundos a uma distância 
de 20 cm; 
8. Fotopolimerizar por 10 segundos. 
 
1. Deposita uma porção do pó e uma gota do 
líquido sobre a placa de vidro; 
2. Dividir o pó em duas porções; 
3. Aglutinar a primeira parte do pó ao líquido e 
manipular com espátula plástica por 15 seg.; 
4. Aglutinar a outra porção do pó ao líquido e 
manipular de 15 a 30 seg. 
 
Tipo I – CIV-C (cimentante): próteses. 
Tipo II – CIV-R (restaurador): provisório ou 
definitivo; 
Tipo III – CIV-F (forrador): base cavitária; 
 
1. Depositar porções iguais das pastas sobre bloco 
de espatulação; 
2. Espatular com aplicador de hidróxido de cálcio 
ate obter uma massa homogênea. 
Alginato Pasta zinco enólica Gesso 
Utilizar medidas iguais de água e pó, de acordo 
com o dosador. 
 
Deve-se adicionar o pó na água e espatular 
fazendo movimentos de 8 com espátula plástica 
por 45 segundos. 
Proporção 2:1, é feita pelo diâmetro do tubo. 
 
1. Depositar porções de mesmo comprimento da 
pasta base e pasta catalizadora sobre o bloco de 
espatulação; 
2. Espatular com espátula flexível ate obter uma 
massa homogênea. 
 
Comum: 50ml de água para cada 100g de gesso; 
Pedra: 30ml de água para cada 100g de gesso; 
Especial: 24ml de água para cada 100g de gesso. 
 
Manipular com espátula de metal. 
Não deixar o gesso encostar na moldeira. 
 
* Varia de acordo com o fabricante, sempre ler a bula; 
* Bula do adesivo que se utiliza na clínica (Adper Single Bond 2): imediatamente após a secagem, aplique duas camadas consecutivas de adesivo no esmalte e 
dentina condicionados. Aplique o pincel saturado de material agitando-o gentilmente na superfície por 15 segundos. Seque gentilmente para evaporar o solvente 
e fotopolimerize por 10s. 
 
 
 
SISTEMAS ADESIVOS – MATERIAIS DENTÁRIOS 
 
Condicionamento total de 3 passos Condicionamento total de 2 passos Autocondicionante de 2 passos Autocondicionante de passo único 
1. Ataque acido por 20 segundos em 
esmalte e 15 segundos em dentina; 
2. Lavagem por 60 segundos; 
3. Com bolinha de algodão, secar 
esmalte e deixar dentina úmida; 
4. Aplicar primer por 5 segundos; 
5. Leve jato de ar; 
6. Aplicar o adesivo (bond) por 10 
segundos; 
7. Leve jato de ar; 
8. Fotopolimerizar por 10 a 20 
segundos. 
 
 
 
Indicado para restaurações 
anteriores. 
1. Ataque acido por 20 segundos em 
esmalte e 15 segundos em dentina; 
2. Lavagem por 60 segundos; 
3. Com bolinha de algodão, secar 
esmalte e deixar dentina úmida; 
4. Aplicar 2 camadas de adesivo 
(primer + bond) por 15 segundos; 
5. Leve jato de ar; 
6. Fotopolimerizar por 10 a 20 
segundos. 
 
1. Limpeza da estrutura dental; 
2. Secagem da cavidade – dentina 
deve estar seca; 
3. Aplicar o primer ácido em toda 
cavidade e deixar por 20 segundos; 
4. Leve jato de ar; 
5. Aplicar do adesivo (bond) em toda 
superfície da cavidade por 10 
segundos; 
6. Leve jato de ar; 
7. Fotopolimerizar por 10 a 20 
segundos. 
 
 
 
Indicado para restaurações 
posteriores. 
1. Limpeza da estrutura dental; 
2. Secagem da cavidade – dentina 
deve estar seca; 
3. Aplicar duas camadas do adesivo 
(primer acido + bonde) por 10 
segundos; 
4. Leve jato de ar; 
5. Fotopolimerizar por 10 a 20 
segundos. 
 
* Os sistemas autocondicionantes dispensam apenas o condicionamento acido da dentina, mas deve ser feito em esmalte. 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
9 
ANESTÉSICOS – ANESTESIOLOGIA 
 
 Metabolismo Indicação Contra-indicação Duração em horas 
Lidocaína 2% 
(com adrenalina ou 
noradrenalina) 
ou 3 % 
Hepático. Gestantes (máx. 2 tubetes), 
diabéticos, problemas renais 
e problemas respiratórios. 
Problemas hepáticos. 1,5 a 4 horas. 
Mepivacaína 2% 
(com adrenalina ou 
noradrenalina) 
ou 3 % 
Hepático. Odontopediatria (sem vaso) e 
problemas respiratórios. 
Problemas hepáticos. 2 a 4 horas. 
Prilocaina 3% 
(com felipressina) 
Renal e pulmonar. Cardiopata, problemas 
hepáticos e usuários de 
drogas. 
Problemas renais, problemas 
respiratórios, anemia 
falciforme e gestantes. 
1,5 a 3 horas. 
Articaina 4% 
(com adrenalina) 
Plasma e hepático. Problema renal. Problemas respiratórios, 
problemas hepáticos, 
anêmicos, com insuficiência 
cardíaca e usuários de 
drogas. 
2 a 4 horas. 
Bupivacaína 0,5% 
(com adrenalina) 
Hepático. Problemas respiratórios e 
problemas renais. 
Problemas hepáticos. 4 a 10 horas. 
 
 
CARACTERÍSTICAS DOS SAIS ANESTÉSICOSInício de ação (tempo de latência) Duração (com vasoconstritor) Meia-vida plasmática 
Lidocaína 
(referencial) 
2 a 4 minutos. 1,5 a 4 horas. 1,6 horas. 
Mepivacaína 
(potência similar a lidocaína) 
1,5 a 2 minutos. 2 a 4 horas. 1,9 horas. 
Prilocaína 
(potência similar a lidocaína) 
2 a 4 minutos. 1,5 a 3 horas. 1,6 horas. 
Articaína 
(potência 1,5 vezes maior que a lidocaína) 
2 a 4 minutos. 2 a 4 horas. 40 minutos. 
Bupivacaína 
(potência 4 vezes maior que a lidocaína) 
5 a 8 minutos. 4 a 10 horas. 2,7 horas. 
 
 
DOSES MÁXIMAS 
 Dose máxima Máximo absoluto 
Lidocaína 2% ou 3% 4,4mg 300mg 
Mepivacaína 2% ou 3% 4,4mg 300mg 
Prilocaína 3% 6mg 400mg 
Articaína 4% 7mg (adultos) ou 5mg (crianças) 500mg 
Bupivacaina 0,5% 1,3mg 90mg 
 
 
VASOCONSTRITORES 
 1:50.000 1:100.000 1:200.000 
Adrenalina 5,5 tubetes. 11 tubetes. 22 tubetes. 
Noradrenalina 5,5 tubetes. 11 tubetes. 22 tubetes. 
Cardiopata 1 tubete. 2 tubetes. 4 tubetes. 
Felipressina Sempre 5 tubetes no máximo. 
 
 
CÁLCULO ANESTESICO 
Como fazer? 
Paciente 87kg; 
Prilocaína 3% com felipressina. 
 
1ml ------- 30mg 6 x 87 = 522 (máx. 400mg) 
1,8ml ----- X à X = 54mg. 400/54 = 7,4 tubetes (máximo de 5 tubetes devido a felipressina). 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
10 
ONDE USAR – ANESTESIOLOGIA 
 
 Lidocaína Mepivacaína Prilocaína Articaína Bupivacaína 
Saudável ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ 
Pressao alta ✓ 
Cardiopata ✓ 
Problema hepático X X ✓ X X 
Problema renal ✓ ✓ X ✓ ✓ 
Problema respiratório ✓ ✓ X X ✓ 
Gestantes ✓ máx. 2 tubetes ✓ máx. 2 tubetes X X 
Idosos 2ª escolha 1ª escolha 3ª escolha 3ª escolha 
 
 
O que são cardiopatas? 
É uma doença crônica do músculo cardíaco (miocárdio), em que o músculo é anormalmente aumentado, espessados ou enrijecido. O músculo do coração 
enfraquecido perde a capacidade de bombear o sangue de forma eficaz, resultando em batimentos cardíacos irregulares e insuficiência cardíaca. 
 
- Arritmia: ritmo anormal ou irregularidade dos batimentos cardíacos. A pulsação pode ser quer muito rapidamente (taquicardia) ou demasiado lento 
(bradicardia). 
- Angina pectoris: é uma dor no peito resultante de uma redução parcial e reversível da demanda de oxigênio no músculo cardíaco, geralmente devido à 
obstrução das artérias coronarianas. A dor geralmente não é bem localizada, pode ocorrer no centro do peito, costas, pescoço, queixo ou ombros. Muitas 
vezes é desencadeada pelo estresse emocional ou pelo exercício físico, sendo aliviada pelo repouso. 
- Insuficiência cardíaca congestiva: é o resultado da incapacidade do coração em fornecer um suprimento adequado de oxigênio para atender às demandas 
metabólicas do organismo e está associada a vários fatores de complicações. 
- Infarto do miocárdio: é consequência de isquemia prolongada (falta de aporte sanguíneo) no músculo cardíaco que resulta em necrose. Procedimentos 
odontológicos devem ser adiados pelo menos por seis meses e, idealmente, por mais de um ano após o infarto. 
 
Na maioria das vezes, o médico comunica ao cirurgião-dentista sobre a impossibilidade de uso de agentes vasoconstrictores nesses casos. 
 
 
Outros cuidados 
- Endocardite bacteriana: qualquer procedimento odontológico com risco em pacientes com comprometimento cardiovascular e sangramento deve ser 
avaliada a necessidade de profilaxia com antibióticos em pacientes suscetíveis ao desenvolvimento de endocardite bacteriana; 
• Qualquer procedimento odontológico com risco em pacientes com comprometimento cardiovascular e sangramento deve ser avaliada a necessidade 
de profilaxia com antibióticos em pacientes suscetíveis ao desenvolvimento de endocardite bacteriana. 
 
- Pressão arterial: 
• O sal anestésico não é fator limitante, deve-se tomar cuidado com os vasos constritores; 
• Em casos de hipertensão compensada pode-se utilizar vasoconstritores adrenérgicos (adrenalina) ate 4 tubetes 1:200.000 ou 2 tubetes 1:100.000. 
 
Classificação Pressão arterial sistólica (PAS) Pressão arterial diastólica (PAD) 
Normal ≤ 120 ≤ 80 
Pré-hipertensão 121 – 139 81 – 89 
Hipertensão estágio 1 140 – 159 90 – 99 
Hipertensão estágio 2 160 – 179 100 – 109 
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥110 
Quando a PAS e a PAD situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação da PA. 
 
- Diabetes: 
• Utilizar lidocaína com adrenalina 1:100.000, de 2 a 3 tubetes; 
• Cuidado com a adrenalina, pois aumenta a glicemia; 
• Pode-se associar com prilocaína com felipressina, de 5 a 8 tubetes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
11 
INERVAÇÃO – ANESTESIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anastomose: a raiz mesio-vestibular do 1º molar superior na maioria dos casos é inervada por dois nervos, que são o n. alveolar superior posterior e n. alveolar 
superior médio. O posterior inerva molares e o médio inerva pré-molares, mas nessa raiz ocorre essa dupla inervação denominada anastomose. 
 
 
 
 
 
N. maxilar
N. alveolar superior posterior 
(polpa, gengiva e periosteo 
vestibular dos molares)
N. infra-orbital
N. alveolar superior medio 
(polpa, gengiva e periosteo 
vestibular dos pré-molares)
N. alveolar superior anterior 
(polpa, gengiva e periosteo 
vestibular dos dentes anteriores)
N. palatino maior (genvia e 
periosteo dos molares superiores 
ate a mesial do 1º pré-molar)
N. nasopalatino (genvia e 
periosteo da distal dos caninos 
ate a distal do canino colateral)
N. mandibular
N. alveolar inferior (polpa de 
todos os dentes da mandibula)
N. mentual (gengiva, periosteo 
vestibular e labio de incisivo 
cental a 2º pré-molar)
N. bucal (gengiva e periosteo 
vestibular dos molares)
N. lingual (gengiva e periosteo 
lingual)
Leonardo Scudeler Moraes 
 
12 
TÉCNICAS INTRA ORAIS – ANESTESIOLOGIA 
 
Supra-periosteal Sub-periosteal 
- Agulha curta; 
- Bisel voltado para o osso, mas não encosta; 
- Agulha paralela ao longo eixo do dente; 
- Não penetrar no periósteo; 
- Punção da agulha no fundo de sulco, próxima a região ao ápice da raiz; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, sempre aspirando. 
 
Indicação: tratamento de poucos dentes ou em tecido mole; 
Contraindicação: regiões de inflamação e infecção aguda. 
 
- Agulha curta; 
- Bisel voltado para o osso; 
- Agulha a 45º em relação ao longo eixo do dente; 
- Deve penetrar no periósteo, ate chegar no osso; 
- Punção da agulha no fundo de sulco, próxima a região ao ápice da raiz; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, sempre aspirando. 
 
Indicação: dentes superiores; 
Contraindicação: dentes inferiores em adultos – compacta óssea espessa. 
Intra-septal Intra-ligamentar Intra-pulpar 
- Agulha curta; 
- Penetrar na papila gengival, de modo que a 
ponta penetre no septo do osso. 
 
Indicação: raspagem, isolamento absoluto – 
colocação de grampos. 
 
- Agulha curta; 
- Introdução da agulha sob a borda livre da 
gengiva ao lado mesial do dente. 
- Colocar algodão embebido de solução 
anestésica sobre a câmara pulpar; 
- Agulha curta; 
- Introduzir a agulha diretamente na polpa; 
- Injetar o anestésico sob compressão enérgica. 
 
- Paciente reagira bruscamente pela dor 
provocada. 
 
 
 
 
TÉCNICAS MAXILARES – ANESTESIOLOGIA 
 
Nervo alveolar superior posterior (NASP) Nervo infraorbital (NIO) Nervo nasopalatino 
- Agulha curta; 
- Bisel voltado para o osso, mas não encosta; 
- Punção 2mm fora de fundo de sulco na região 
do 2º molar; 
- Agulha a 45º em relação ao plano oclusal; 
- Avançar cerca de 2/3 da agulha; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, 
sempre aspirando. 
 
- Complementar no palato com prilocaina + 
felipressina; 
- Para 1º molar é necessário infiltrativa em 
conjunto. 
 
- Agulha longa; 
- Punção 2 a 3mm fora de fundo de sulco; 
- Agulha paralela ao longo eixo do 2º pré-molar; 
- Levemente angulada para encontrar no osso, em 
seguida recuar; 
- Penetrar cerca de 20mm; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, 
sempre aspirando. 
- Agulhacurta; 
- Paralela ao longo eixo dos incisivos; 
- Penetrar no forame incisivo; 
- Avançar cerca de 12 a 15mm; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, 
sempre aspirando. 
 
Indicação: tecidos moles palatinos entre os 
caninos. 
Nervo palatino anterior/maior Nervo maxilar (LABAT) Nervo maxilar (CARREA) 
- Agulha curta; 
- Punção no forame palatino maior; 
- Próximo a distal do 2º molar (na junção do 
palato duro com o rebordo alveolar); 
- Penetrar cerca de 10 a 12mm; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, 
sempre aspirando. 
 
Indicação: controle da dor em tecidos moles e 
duros distais ao canino; 
- Sempre realizar em cirurgias de 3º molar. 
 
- Agulha longa; 
- Fazer curvatura na agulha, mais para o final; 
- Punção 2 a 3mm fora de fundo se sulco, próximo 
a região do 2º molar; 
- Agulha a 45º em relação ao plano oclusal; 
- Penetrar de 35 a 40mm; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, 
sempre aspirando. 
 
- Não há hemostasia. 
- Agulha longa ou extralonga; 
- Punção no forame palatino maior; 
- Próximo a região de 3º molar; 
- Agulha paralela ao rebordo palatino e seringa 
apoiada na mandíbula do mesmo lado; 
- Penetrar cerca de 35mm; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, 
sempre aspirando. 
 
* Nunca utilizar noradrenalina no palato; 
* A bupivacaina é uma anestesia complementar, sempre utilizar para maior duração; 
* Mesmo trabalhando com bloqueio, fazer infiltrativa para hemostasia. 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
13 
TÉCNICAS MANDIBULARES – ANESTESIOLOGIA 
 
Nervo alveolar inferior (NAI) – Direta Nervo alveolar inferior (NAI) – Indireta Nervo mentoniano 
Vai diretamente no nervo alveolar. 
 
- Agulha longa; 
- Bisel voltado para o osso; 
- Carpule posicionada na região de pré-molares 
do lado oposto; 
- Introduzir a agulha na região de trigono-retro-
molar ate que toque no osso; 
- Em direção ao forame mandibular; 
- Recuar 1mm; 
- Aspirar e injetar cerca de 2/3 do tubete 
lentamente, sempre aspirando (NAI); 
- Recua, deixando 1/3 da agulha inserido; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, 
sempre aspirando (lingual); 
- Fazer complementação próximo a região de 2º 
molar; 
- Na linha obliqua; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, 
sempre aspirando (bucal). 
 
- Agulha longa; 
- Bisel voltado para o osso; 
- Agulha paralela ao plano oclusal; 
- Introduzir 1/3 da agulha em direção ao forame 
mandibular; 
- Aspirar e injetar ½ do tubete lentamente, 
sempre aspirando (bucal); 
- Introduzir a agulha até pouco menos da metade; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, 
sempre aspirando (lingual); 
- Recuar levemente a seringa, mantendo a agulha 
em posição; 
- Leva carpule ate a comissura labial do lado 
oposto; 
- Introduzir ate encontrar resistência óssea; 
- Recuar 1mm; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, 
sempre aspirando (NAI). 
 
- Com outro tubete, injetar novamente no NAI. 
- Agulha curta; 
- Punção da agulha no sentido póstero-anterior; 
- Punção 3 a 5mm fora de fundo de sulco, 
próximo ao longo eixo do 2º pré-molar; 
- Em direção ao forame mentual; 
- Tocar no osso; 
- Recuar 1mm; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, 
sempre aspirando. 
 
Indicação: tecidos moles anteriores ao forame. 
Nervo mandibular (GOWGATES) Nervo mandibular (AKINOSI) 
Paciente deitado, com a boca bem aberta e com pescoço levemente 
distendido para trás. 
 
- Agulha longa; 
- Agulha a 45º com o plano oclusal; 
- Carpule posicionada na região de pré-molares do lado oposto; 
- Punção na altura da cúspide disto-palatina do 2º molar, em sentido antero-
posterior; 
- Em direção ao côndilo mandibular; 
- Introduzir ate sentir resistência óssea; 
- Recuar cerca de 2mm; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, sempre aspirando. 
 
Paciente em oclusão, porem relaxado e bochecha afastada. 
 
- Agulha longa; 
- Bisel oposto ao ramo; 
- Punção na altura da junção mucogengival na vestibular do 2º ou 3º molar; 
- Próximo a tuberosidade; 
- Introduzir cerca de 25mm da agulha; 
- Aspirar e injetar lentamente o anestésico, sempre aspirando. 
 
Indicação: abertura bucal limitada. 
 
* Trigono-retro-molar: com o dedo polegar palpar o ramo ascendente e o ligamento pterigo-mandibular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
14 
SEQUÊNCIA CLÍNICA – DENTÍSTICA 
 
Resina composta Amalgama 
1. Profilaxia: pedra pomes e água; 
• Taça de borracha nas superfícies lisas; 
• Escova de Robson nas superfícies oclusais; 
2. Diagnóstico da atividade da lesão (uso de exame radiográfico); 
3. Verificação de contatos oclusais; 
4. Seleção das cores e resinas com dente úmido e luz natural; 
5. Anestesia; 
6. Isolamento absoluto; 
7. Preparo cavitário e limpeza da cavidade: 
• Uso de cunhas e matriz; 
• Acesso: brocas diamantadas em alta rotação com refrigeração; 
• Remoção do tecido cariado: curetas ou brocas carbide em baixa 
rotação com irrigação (remover dentina infectada); 
• Paredes circundantes devem estar com dentina sadia, e parede 
pulpar manter a dentina afetada; 
8. Limpeza da cavidade com bolinha de algodão com clorexidina 2% por 1 
minuto; 
9. Proteção do complexo dentino-pulpar (os cimentos devem estar restritos 
a parede pulpar, não havendo contato com as paredes circundantes); 
10. Condicionamento acido e aplicação do sistema adesivo (antes de aplicar 
o adesivo, lavar a cavidade e secar com leves jatos de ar distantes, 
mantendo a dentina úmida); 
11. Inserção da resina composta pela técnica incremental (uso de cunha, 
matriz e porta matriz); 
12. Ajuste oclusal: brocas diamantadas F e FF em baixa rotação com 
refrigeração; 
• Dente seco; 
• Utilizar papel carbono + pinça Muller; 
• Verificação de contatos em MIH, protrusão e lateralidade; 
13. Acabamento: 
• Classe II: onde teve excesso de material pode-se retirar com lâmina 
de bisturi no 12; 
• Tiras de lixa para manter a convexidade cervico-incisal, com 
movimentos de tração. Inserção pela parte neutra, onde não tem 
granulação; 
• Desgastar com brocas multi-lâminadas (12 ou + lâminas), sendo 
com forma de Chama e Piriforme para vertentes das cúspides e 
formato esférico para sulcos – com refrigeração; 
14. Polimento: 
• Brocas diamantadas F e FF; 
• Discos abrasivos: amarelo, verde, branco; 
• Discos de feltro + pasta diamantada. 
 
Acabamento e polimento após 24 horas. 
 
 
* Em casos de lesão por abfração, somente confeccionar bisel no ângulo 
cavo-superficial, não há necessidade de preparo por não ser uma lesão 
cariosa. 
1. Profilaxia: pasta profilática ou pedra pomes e água; 
• Taça de borracha nas superfícies lisas; 
• Escova de Robson nas superfícies oclusais; 
2. Diagnóstico da atividade da lesão (uso de exame radiográfico); 
3. Verificação de contatos oclusais; 
4. Seleção das cores e resinas com dente úmido e luz natural; 
5. Anestesia; 
6. Isolamento absoluto; 
7. Preparo cavitário: 
• Uso de cunhas e matriz; 
• Acesso: brocas diamantadas em alta rotação com refrigeração; 
• Remoção do tecido cariado: curetas ou brocas carbide em baixa 
rotação com irrigação (ate dentina infectada); 
• Forma de contorno: brocas 245 ou 330; 
8. Limpeza da cavidade com clorexidina 2%; 
9. Proteção do complexo dentino-pulpar; 
10. Trituração do amalgama: pó + líquido; 
11. Inserção do amálgama com o porta amálgama (uso de cunha e matriz); 
12. Condensação (1, 3, 2); 
13. Brunidura pré-escultura: superfície lisa e melhorar adaptação marginal; 
14. Escultura: reprodução de detalhes anatômicos, início nas vertentes da 
cúspide; 
15. Brunidura pós-escultura; 
16. Ajuste oclusal: brocas diamantadas F e FF em baixa rotação com 
refrigeração; 
• Dente seco; 
• Utilizar papel carbono + pinça Muller; 
• Verificação de contatos em MIH, protrusão e lateralidade; 
17. Acabamento: 
• Desgastar com brocas multi-lâminadas de (12 ou + lâminas), sendo 
com forma de Chama e Piriforme para vertentes das cúspides e 
formato esférico para sulcos – com refrigeração; 
• Nuncafazer movimentos vai e vem, porque esquenta e risca a 
restauração. O movimento deve ser no sentido contrário ao 
movimento da broca; 
• Sonda exploradora para ver se a superfície se encontra lisa, sem 
degraus; 
• Tiras de lixa para manter a convexidade cervico-incisal; 
18. Polimento: 
• Discos abrasivos: marrom, verde e azul; 
• Tiras de lixa em restauração classe II com pasta abrasiva; 
• Taça de borracha ou escova de Robinson: amalgloss + água ou 
pedra pomes + água. 
 
Acabamento e polimento após 48 horas. 
 
* Para amalgama, não se realiza ataque acido e aplicação de adesivo. 
 
Reparo de restaurações 
Possibilidade: perda de forma ou desgaste da restauração, falta de retenção, alteração de cor e durabilidade do material restaurador, integridade marginal, 
pontos de contato deficientes, excessos ou defeitos cervicais. 
 
1. Profilaxia: escova de Robson, taca de borracha, pedra pomes e água. 
2. Seleção da resina composta: luz ambiente, fotopolimerizar o incremento. 
3. Isolamento. 
4. Preparo da superfície: remoção da parte comprometida e ataque acido. 
5. Aplicação dos agentes de união: sistema adesivo. 
6. Aplicação da resina composta selecionada: técnica incremental, tempo de fotopolimerização de acordo com o fabricante. 
7. Acabamento e polimento da restauração: movimentos em MIH, guias protrusivas e lateralidade – após 24 horas. 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
15 
ISOLAMENTO ABSOLUTO – DENTÍSTICA 
 
O que isolar? Furos do perfurador Grampos 
Anteriores: de pré-molar a pré-molar (o grampo 
vai no pré-molar. 
Posteriores: grampo 1 dente para trás e 2 para 
frente. 
1º furo: incisivos inferiores. 
2º furo: incisivos superiores. 
3º furo: caninos e pré-molar. 
4º furo: molares. 
5º furo: molares com grampo. 
200 a 205: molares. 
206 a 209: pré-molares. 
210 a 212: dentes anteriores. 
W8A, 29, 14 e 26: posteriores com pouca 
retenção. 
 
 
 
PREPARO CAVITÁRIO – DENTÍSTICA 
 
REMOÇÃO DE MATERIAIS 
Remoção de amalgama Remoção de resina composta Remoção de tecido cariado 
Broca tronco cônica diamantada ou carbide em 
alta rotação com refrigeração. 
Broca esférica diamantada em alta rotação com 
refrigeração (1011 ou 1012). 
Broca esférica lisa (carbide) em baixa rotação (2, 
4, 6. Ou colher de dentina. 
*Remover até dentina infectada, a afetada não. 
 
 
FORMA DO PREPARO 
Resina composta Amalgama 
Paredes circundantes paralelas entre si e perpendicular à parede de fundo. 
Paredes da cavidade suportadas por dentina sadia. 
Paredes de fundo planas e lisas. 
Ângulos arredondados; 
Brocas 3118F, 1190F e 1111F. 
Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo de dente. 
Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal. 
Paredes mesial e distal divergentes para oclusal. 
Ângulos ligeiramente arredondados; 
Brocas 245 e 330. 
 
 
PREPAROS ATÍPICOS 
Slot vertical Slot horizontal Preparo tipo túnel 
Não envolve preparo oclusal, limita-se apenas a 
face proximal e a crista marginal (remoção do 
ponto de contato). 
Iniciar preparo pela crista, devendo proteger o 
dente vizinho com matriz. 
Usar quando tem lesão de carie na proximal, 
porem sem comprometimento da crista marginal. 
Preserva-se o ponto de contato fazendo o acesso 
pela vestibular ou lingual. 
Para lesão de carie inicial em pré-molares e 
molares, preservando crista marginal e ponto de 
contato. 
O acesso é realizado pela oclusal, longe da crista 
marginal, ate chegar à lesão. 
 
 
 
PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR – DENTÍSTICA 
 
Cavidade rasa (1/3 da dentina) Cavidade média (de 1/2 a 2/3) Cavidade profunda (mais de 2/3) C. profunda com exposição pulpar 
1. Ataque com acido fosfórico; 
2. Adesivo. 
 
1. Cimento de ionômero de vidro; 
2. Ataque com acido fosfórico; 
3. Adesivo. 
 
1. Cimento de hidróxido de cálcio; 
2. Cimento de ionômero de vidro; 
3. Ataque com acido fosfórico; 
4. Adesivo. 
1. Hidróxido de cálcio PA; 
2. Cimento de hidróxido de cálcio; 
3. Cimento de ionômero de vidro; 
4. Ataque com acido fosfórico; 
5. Adesivo. 
 
* Os cimentos devem estar restritos a parede pulpar, não havendo contato com as paredes circundantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
16 
TÉCNICAS RESTAURADORAS – DENTÍSTICA 
 
Técnica incremental Técnica do carimbo ou oclusal stamps 
- Incrementos de 2mm, sem envolver paredes opostas; 
- Fotopolimerizar os incrementos por 20 segundo; 
- O último incremento, fotopolimerizar por 40 segundos. 
Utilizar quando não há cavidade na oclusal e a mesma está preservada. 
 
- Silicone: manipular, moldar somente o dente e obter o molde da oclusal; 
- Top Dam: aplicar em toda face oclusal, apoiar microbrush, fotopolimerizar 
e remover (na hora de carimbar o dente, colocar barreira isolante para não 
grudar na resina); 
- Resina flow: aplicar em toda face oclusal, apoiar microbrush, 
fotopolimerizar e remover (na hora de carimbar o dente, colocar barreira 
isolante para não grudar na resina). 
 
* Em cavidades profundas, utilizar resina Bulk-fill para dar corpo a restauração em somente um incremento grande (possui menor contração), e deixar cerca de 
1mm para fazer a última camada de resina convencional com a técnica incremental, devolvendo a anatomia. Pode ser utilizada em dentes anteriores e 
posteriores, mas não finalizar a restauração com ela por ser muito translucida. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE BLACK – DENTÍSTICA 
 
Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V 
Cavidades preparadas em 
regiões de má coalescência. 
 
- Face oclusal de molares e 
pré-molares; 
- 2/3 oclusal da face 
vestibular dos molares 
inferiores; 
- Face lingual dos incisivos e 
caninos superiores; 
- 2/3 da face palatina dos 
molares superiores. 
Cavidades preparadas nas 
faces oclusais e proximais 
dos pré-molares e molares. 
Cavidades preparadas nas 
faces proximais dos incisivos 
e caninos, sem remoção do 
ângulo incisal. 
Cavidades preparadas nas 
faces proximais dos incisivos 
e caninos, com remoção do 
ângulo incisal. 
Cavidades preparadas no 
terço gengival, não de 
cicatrículas, nas faces 
vestibular e lingual de todos 
os dentes. 
Ordem das restaurações: de menor para maior complexidade à classe V, classe I, II, III e IV. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS – DENTÍSTICA 
 
 Características Indicação 
Macroparticulada (partículas grandes) - Alta resistência mecânica; 
- Alta rugosidade superficial; 
- Péssimo polimento; 
- Alto grau de manchamento; 
- Radiopacidade menor que a dentina. 
Dentes posteriores. 
Microparticulada (partículas pequenas) - Alto grau de polimento e manutenção do 
mesmo; 
- Baixa resistência mecânica; 
- Alto grau de sorção de pigmentos – 
manchamento. 
Dentes anteriores. 
Híbridas (partículas grandes e pequenas) - Maior resistência mecânica; 
- Relativo polimento superficial; 
- Dificuldade de manter o polimento. 
Dentes posteriores. 
Microhibridas (várias partículas pequenas) - Maior capacidade de manutenção de polimento 
que as hibridas. 
Dentes anteriores; 
Dentes posteriores. 
Nanoparticuladas - Excelente polimento, lisura superficial e 
manutenção do brilho; 
- Melhor que a microhibrida quanto a estética. 
Dentes anteriores. 
Nanohibridas - Características semelhantes as resinas 
microhibridas. 
Dentes anteriores; 
Dentes posteriores. 
 
* Se for ter somente uma no consultório, escolher a microhibrida; 
* Quanto maior a partícula, maior resistência mecânica. Quanto menor a partícula, melhores propriedades óticas. 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
17 
DIAGNÓSTICO DE CÁRIE – CARIOLOGIA 
 
ICDAS 
0: Nenhuma alteração na translucidez do esmalte apos secagem de 5s; 
• Manhas causadas por hábito de beber café, defeitos de desenvolvimento sem sinais de carie. 
1: Opacidade visível apos secagem de 5 segundos (pigmentação restrita ao fundo da fissura); 
• Em superfícies lisas, opacidade notável após secagem de 5 segundos; 
• Em superfícies oclusais: opacidade notável após secagem de 5 segundos e pigmentação retida em fundo de fossulas e sulcos. 
2: Opacidade visível mesmona presença de umidade (pigmentação difusa). 
• Em superfícies lisas, opacidade notável na presença de umidade; 
• Em superfícies oclusais: opacidade notável na presença de umidade e pigmentação extrapola fundo de fossulas e fissuras (difusa). 
3: Cavidade restrita ao esmalte. 
4: Sombreamento da dentina subjacente; 
• Pode ou não haver microcavitação, desde que não haja dentina aparente. 
5: Cavidade com exposição da sentina subjacente em menos de metade da superfície. 
6: Cavidade com exposição da sentina subjacente, envolvendo mais de metade da superfície. 
 
 
ATIVIDADE DA LESÃO 
ICDAS Ativa Inativa 
1, 2 e 3 
(em esmalte) 
Lesão opaca, superfície rugosa a sondagem e esbranquiçada. Lesão brilhante e polida, superfície lisa a sondagem e fundo da 
fissura escurecido. 
4, 5 e 6 
(em dentina) 
Presença de tecido amolecido, cor amarelada ou 
acastanhada, aspecto úmido, opacidade no esmalte 
adjacente. 
Tecido endurecido no fundo da lesão, cor marrom escura ou 
enegrecida, aspecto seco, ausência de opacidade no esmalte 
adjacente. 
 
 
TRATAMENTO DAS LESÕES 
Lesões ativas Lesões inativas 
Código 1 e 2 Código 3 e 4 Código 5 e 6 Código 1, 2 e 3 Código 4, 5 e 6 
Tratamento não invasivo. Depende muito da 
profundidade da lesão – 
realizar radiografia. 
 
Tratamento restaurador, 
caso tenha retenção de 
biofilme. Ou tratamento não 
restaurador. 
Tratamento restaurador. 
Devolver anatomia, função e 
estética. 
Acompanhamento e 
orientação de higiene bucal. 
Tratamento restaurador. 
Devolver anatomia, função e 
estética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
18 
MÉTODOS DE UTILIZAÇÃO DO FLUOR – CARIOLOGIA 
 
Verniz fluoretato (Duraphat) Flúor gel 
Aplica-se em um número menor de lesões. 
Indicação: pacientes de todas as idades, incluindo pacientes até 5 anos. 
 
1. Profilaxia com pedra pomes; 
2. Secagem (sugador sempre na boca); 
3. Isolamento relativo com gaze; 
4. Aplicar verniz com microbrush em toda extensão da lesão; 
5. Lubrificar com 1 ou 2 gotas de água para evaporar o álcool; 
6. Não remover verniz; 
7. Orientar paciente para não ingerir alimentos por 3 horas e não escovar a 
região por 12 horas. 
Aplica-se em toda cavidade. 
Indicação: pacientes maiores que 5 anos, pacientes com alto risco de cárie e 
pacientes que possuem lesões de carie ativas em vários dentes. 
 
1. Profilaxia com pedra pomes; 
2. Secagem (sugador sempre na boca); 
3. Escolha da técnica: 
• Aplicação com cotonete: dispensar gel no dappen e aplicar com 
cotonete; 
• Aplicação com moldeira: dispensar gel na moldeira e levar na boca 
do paciente. 
4. Deixar agir por 1 minuto; 
5. Passar fio dental embebido no gel entre as faces proximais dos dentes; 
6. Remover o excesso com gaze e sugador; 
7. Pedir para paciente cuspir excesso; 
8. Orientar para não ingerir alimentos por 30 minutos. 
Bochecho fluoretado 
Indicados para pacientes com alto risco ou atividade de carie que não estão 
conseguindo controlar com meios convencionais de uso de flúor. 
 
- Manipulado: 
• NaF 0,05% (220ppm F) para bochecho diário (para tratamento); 
• NaF 0,2% (900ppm F) para bochecho semanal (para prevenção). 
 
- Produto comercial: 
• Possui 220ppm F na forma de NaF; 
• Recomendado o uso 2x ao dia. 
 
 
 
FLUOR FOSFATO ACIDULADO X FLUORETO DE SÓDIO NEUTRO 
Fluor-fosfato acidulado Fluoreto de sódio neutro 
1,23% de fluoreto de sódio em acido ortofosfórico a 0.1M. 
 
Maior formação de fluoreto de cálcio comparado ao fluoreto de sódio 
neutro – maior eficiência em reduzir a desmineralização do esmalte. 
Sempre optar por ele. Mas: 
 
- Contraindicado em caso de restauração nos dentes anteriores (aumenta a 
rugosidade) 
- Contraindicado em casos de exposição radicular (dor e sensibilidade) 
2% de fluoreto de sódio em meio neutro. 
 
- Utilizar em casos de restaurações em dentes anteriores e em casos de 
exposição radicular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
19 
MÉTODOS TERAPÊUTICOS DE PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR – CARIOLOGIA 
 
Tratamento restaurador atraumático (ART/TRA) Tratamento restaurador atraumático modificado 
Feito somente com instrumentos manuais e sem anestesia, deixando as 
camadas mais profundas do tecido cariado. A cavidade é selada com CIV. 
 
Indicado para dentes com lesões cariosas em dentina; 
Não realizar em cavidades profundas ou onde há sintomatologia dolorosa; 
Não é adequação do meio, e sim a restauração definitiva. 
 
1. Profilaxia; 
2. Acesso a lesão: utilizar recortadores de bordo ou machados para romper a 
camada de esmalte socavado; 
3. Remoção total do tecido cariado das paredes circundantes; 
4. Remoção seletiva do tecido cariado: remover todo o tecido amolecido da 
parede pulpar com curetas afiadas; 
5. Isolamento relativo; 
6. Limpeza da cavidade com clorexidina 2% e secagem com algodão; 
7. Condicionamento de superfície com ácido poliacrílico (líquido do CIV) por 
15 segundos; 
8. Lavagem e secagem da cavidade com bolinha de algodão; 
9. Manipulação e inserção do CIV de alta viscosidade na cavidade (utilizar 
matriz e cunha) com espátula de inserção; 
10. Vaselinar o elemento e fazer pressão com o dedo sobre o CIV; 
11. Remover excessos; 
12. Ajuste oclusal; 
13. Aplicar outra camada de vaselina; 
14. Solicitar ao paciente para não comer por 1 hora. 
Mesmo princípio, porem há a utilização de ponta diamantada em alta 
rotação, a qual deve ser utilizada restrita ao esmalte, para a remoção da 
estrutura sem sustentação. 
Tratamento expectante Remoção parcial da cárie 
Consiste em remover parcialmente a dentina cariada, de forma a manter a 
dentina amolecida (infectada) nas paredes profundas da cavidade, com o 
intuito de evitar exposição pulpar. Após determinado tempo de espera, 
espera-se que o complexo dentinopulpar tenha estimulado a formação de 
uma dentina esclerosada e é realizada uma nova abordagem para remoção 
de todo o tecido cariado amolecido que ainda persiste. 
 
Indicação: possibilidade de exposição pulpar se houver remoção de todo o 
tecido cariado, pulpite irreversível. 
 
1. Anestesia; 
2. Isolamento; 
3. Remoção do tecido cariado com curetas de dentina ou broca esférica 
carbide em baixa rotação: remover todo tecido cariado das paredes 
circundantes para depois remover a dentina amolecida (infectada) da 
parede pulpar; 
4. Limpeza da cavidade com água de cal e secagem com bolinha de algodão; 
5. Recobrir parede pulpar com cimento de hidróxido de cálcio; 
6. Restaurar a cavidade com cimento de ionômero de vidro restaurador; 
7. Aguardar de 45 a 120 dias – se não houver sintomatologia dolorosa; 
8. Radiografia para avaliar formação de barreira dentinária mineralizada e 
periapice; 
9. Remoção total do material restaurador provisório e do tecido cariado; 
10. Detectar se houve remineralização da dentina cariada; 
11. Restauração definitiva. 
Diferentemente do tratamento expectante, não é realizada uma segunda 
intervenção para confirmar a remineralização do tecido cariado mantido. 
 
Indicação: lesões de cárie profunda, nas quais o paciente apresenta quadro 
clínico compatível com pulpite reversível. 
 
Realizar selamento da cavidade com CIV (material restaurador temporário), 
e em seguida, adapta-lo como base cavitária (abaixar o CIV e utilizar como se 
fosse proteção pulpar) para realizar a restauração definitiva. 
Capeamento pulpar direto 
Recobrimento direto de polpa dentária exposta por acidentes operatórios, 
como, por exemplo, na troca de restaurações extensas ou em casos de 
traumatismo dentário. Visa formação de dentina reparadora/ponte de 
dentina. 
 
Indicação: pulpite reversível/hiperemia. 
 
1. Anestesia; 
2. Isolamento; 
3. Limpeza da cavidade com clorexidina 2%, água de cal ou soro fisiológico; 
4. Promover hemostasia; 
5. Ampliação do preparo com brocas carbide para regularização das 
margens; 
6. Limpar novamente a cavidade com água de cal (com seringa ou algodão 
estéril – deixar agir por 10 minutos); 
7. Depositar hidróxido de cálcio PA com portaamalgama – somente no local 
da exposição; 
8. Aplicação de cimento de hidróxido de cálcio – começar depositando ao 
redor do pó; 
9. Restauração provisória: aplicação de cimento de ionômero de vidro no 
restante da cavidade (pasta + pasta); 
10. Aguardar de 30 a 45 dias; 
Se não houver sintomatologia dolorosa ou alteração pulpar: 
11. Abaixar o ionômero de vidro; 
12. Restauração definitiva. 
 
Capeamento pulpar indireto 
Esta terapia consiste na remoção de toda a dentina infectada (amolecida) e 
posterior forramento da parede pulpar da cavidade dentária sem que tenha 
ocorrido exposição da polpa, mas podendo ser observada por translucidez. 
 
1. Anestesia; 
2. Isolamento; 
3. Remoção do tecido cariado: remover todo tecido cariado das paredes 
circundantes para depois remover a dentina amolecida (infectada) da 
parede pulpar; 
4. Limpeza da cavidade com clorexidina 2% ou água de cal; 
5. Realizar proteção pulpar de acordo com a profundidade da cavidade; 
6. Restauração definitiva. 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
20 
Curetagem pulpar Pulpotomia 
Remoção superficial da polpa coronária que eventualmente tenha sido 
exposta durante o tratamento conservador, e contaminada por 
microrganismos do meio bucal. 
Outra possível situação clínica ocorre após traumatismo dentário, quando o 
remanescente pulpar fica em contato com o meio bucal por poucas horas. 
 
1. Anestesia; 
2. Isolamento; 
3. Abertura do orifício de exposição com brocas carbide; 
4. Remove-se de 1,5 a 2,0 mm da polpa exposta com cureta (afiada) ou 
broca esférica lisa, buscando extirpar toda porção contaminada; 
5. Limpeza da cavidade com clorexidina 2%, água de cal ou soro fisiológico; 
6. Hemostasia: observar o estancamento do sangramento após a limpeza da 
cavidade e o aspecto da coloração vermelho-viva da polpa; 
7. Aplicar Otosporin de 10 a 15 minutos; 
8. Depositar hidróxido de cálcio PA com porta amalgama – somente no local 
da exposição; 
9. Aplicação de cimento de hidróxido de cálcio – começar depositando ao 
redor do pó; 
10. Restauração provisória: aplicação de cimento de ionômero de vidro no 
restante da cavidade (pasta + pasta); 
10. Aguardar de 30 a 45 dias; 
Se não houver sintomatologia dolorosa ou alteração pulpar: 
11. Abaixar o ionômero de vidro; 
12. Restauração definitiva. 
 
Remoção da polpa presente na câmara pulpar, preservando-se o tecido 
pulpar que está nos condutos radiculares. 
Essa terapia está indicada somente nos casos em que a lesão inflamatória 
restringe-se a uma pequena porção da polpa coronária. 
 
Indicação: pulpite reversível após o diagnóstico de cárie. 
 
1. Anestesia; 
2. Isolamento; 
3. Remoção de todo tecido cariado e do teto da câmara pulpar com broca 
carbide; 
4. Excisão da polpa coronária com cureta ou broca esférica lisa – cortar o 
tecido pulpar 0,5mm abaixo da entrada dos canais; 
5. Limpeza da cavidade com água de cal ou soro fisiológico; 
6. Hemostasia: observar o estancamento do sangramento após a limpeza da 
cavidade e o aspecto da coloração vermelho-viva da polpa; 
7. Aplicar Otosporin de 10 a 15 minutos; 
8. Depositar hidróxido de cálcio PA com porta amalgama – somente no local 
da exposição; 
9. Aplicação de cimento de hidróxido de cálcio – começar depositando ao 
redor do pó; 
10. Restauração provisória: aplicação de cimento de ionômero de vidro no 
restante da cavidade (pasta + pasta); 
10. Aguardar de 30 a 45 dias; 
Se não houver sintomatologia dolorosa ou alteração pulpar: 
11. Abaixar o ionômero de vidro; 
12. Restauração definitiva. 
 
 
* A idade do paciente interfere no prognostico do tratamento. 
* Pacientes mais jovens respondem melhor ao tratamento devido maior metabolismo e maior capacidade de reparo. 
* Já o paciente idoso apresenta menor volume da câmara pulpar, menor número de células e metabolismo deficiente. 
 
* Se está removendo o tecido cariado, tem exposição, mas ainda tem tecido cariado: tratamento endodôntico. 
 
* Água de cal: misturar 10 a 20g de hidróxido de cálcio PA em 200ml de água destilada e aguardar os constituintes sólidos decantarem. Em cima fica a uma 
solução alcalina de hidróxido de cálcio 0,2% – aplicar com seringa ou algodão estéril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
21 
PROCEDIMENTOS CLÍNICOS – PERIODONTIA 
 
INSTRUMENTAIS 
Cureta McCall (supragengival) Cureta Gracey (subgengival) Sondas Outras 
Dois ângulos de corte. 
 
13-14: anteriores; 
17-18: posteriores. 
Um ângulo de corte. 
 
3-4: anteriores; 
5-6: anteriores e pré-molar; 
11-12: posteriores na mesial; 
13-14: posteriores na distal. 
Norte Carolina: milímetros; 
WHO: profundidade de sulco 3,5 e 
5,5 mm; 
Nabers: medir bifurcações. 
Foice monoangulada Goldman Fox: 
raspador mais bruto (indicada para 
raspagem supra gengival em 
anteriores e pré-molares); 
Recortador gengival: recortar 
margem gengival. 
 
 
TRATAMENTOS 
O que pode ser realizado durante o tratamento? Como realizar a raspagem e alisamento corono-radicular (RACR)? 
- Instrução de higiene oral; 
- Reforço dessas medidas durante as sessões de tratamento; 
- Raspagem supragengival; 
- Raspagem subgengival; 
- Utilização de agente antimicrobianos sistêmicos ou locais; 
- Manutenção periodontal. 
 
No caso da periodontite agressiva, quando ainda há perda de inserção 
mesmo após a descontaminação do sítio, deve-se lançar mão de 
antimicrobianos sistêmicos. Em estágios muito avançados, pode-se fazer 
necessário acesso cirúrgico, facilitando o desbridamento (ultrassom) 
cuidadoso da região. 
1. Profilaxia com clorexidina 0,12%. 
2. Raspagem supragengival (Cureta McCall, foice). 
3. Raspagem subgengival (Cureta Gracey). 
Aguardar 21 dias para reavaliação. 
 
Movimentos curtos, firmes e de tração, com rotação da mão, punho e 
antebraço. 
 
Pode-se associar a antibioticoterapia. 
 
Em casos de bolsas profundas, não é indicado realizar diretamente a 
cirurgia, deve-se realizar primeiro a RACR e instrução de higiene oral para 
ver se há redução da profundidade de sondagem e ganho de nível de 
inserção. 
 
Acesso cirúrgico para raspagem Recessão gengival e sensibilidade 
- Indicado para acesso para instrumentação, lesões de furca e defeitos infra 
ósseos; 
- Não realizar em sítios rasos (bolsas pequenas) menores que 7mm à pode 
produzir maior perda de inserção. 
 
- Realizar incisão intrasucular, preservando a papila, e em seguida deslocar; 
- A raspagem pode ser feita com cureta, ultrassom e brocas multilaminadas; 
- A raiz deve estar limpa, podendo identificar a crista óssea; 
- Suturar nas papilas. 
 
- Uso de bochecho contendo fluoreto de sódio 0,2% (900ppm) – uso diário; 
- Uso de dentifrício fluoretado; 
- Aplicações de verniz e flúor fosfato acidulado. 
Abcesso periodontal GUNA 
1. Anestesia infiltrativa; 
2. Sondagem do sulco; 
3. Remoção do corpo estranho/curetagem; 
4. Drenagem pelo sulco/bolsa (ou incisão se necessário); 
5. Prescrição de medicamento. 
 
1. Remoção dos irritantes locais (gaze para remover o tecido necrótico); 
2. Controle químico do biofilme; 
3. Reestabelecimento progressivo das medidas de higiene; 
4. Prescrição de medicamento. 
 
Periodontite agressiva Lesões de furca 
- Realizar raspagem ou desbridabento, associando a medicamento 
(prescrição de medicamento.); 
- Paciente deve tomar a primeira dose do remédio antes da consulta; 
- Visa ganho de inserção e reduzir a profundidade de sondagem. 
 
- Nem sempre optar pela extração, tentar realizar raspagem/desbridamento 
em um primeiro momento (quando ainda há quantidade considerável de 
inserção e não há muita mobilidade). 
 
- Se houver perda de lâmina dura e aumento do espaço do ligamento 
periodontal, pode haver lesão endoperio à tratamento endodôntico antes 
da raspagem. 
 
- Onde há perda óssea em forma de cálice, pode-se optar pelo enxerto 
ósseo. 
- Realizar raspagem ou desbridabento em um primeiro momento; 
- Muitas vezes pode-se optar por enxerto em região de furca. 
 
* Em lesões de furca grau 3, realizar extração. 
 
* Desbridamento é feito com ultrassom(não raspa, ele desprende o cálculo, biofilme e toxinas). 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
22 
TERAPIA PERIODONTAL DE SUPORTE 
Controle e manutenção 
- Reavaliação; 
- Voltada para controlar os fatores de risco para a recorrência da doença e perda dental (controle efetivo da doença); 
- Deve-se empregar tempo suficiente para que o paciente compreenda a importância do controle da placa; 
- Avaliar dificuldades de higienização; 
- Motivar e ensinar técnicas de controle de placa adequados para as necessidades de cada paciente. 
- Sondagem de PSR; 
- Raspagem subgengival nos sítios que contenham bolsas. 
 
No 1º semestre: rechamadas mensais para reavaliações; 
A partir do 2º semestre: consultas trimestrais ou semestrais. 
 
 
AUMENTO DE COROA CLÍNICA 
Quando realizar Espaço biológico 
Deve-se fazer em casos que há invasão do espaço biológico – osteotomia e 
gengivectomia. 
 
- Do local da lesão ate a inserção óssea, deve haver 3mm – referente ao 
espaço biológico; 
- Nem sempre se faz necessária a osteotomia, muitas vezes somente o 
posicionamento mais apical do retalho resolve; 
- Avaliar se mesmo realizando a osteotomia, ainda haverá boa inserção 
óssea para realizar o procedimento. 
 
Após fazer a incisão e expor a fratura, deve-se sondar o dente e avaliar: 
• Se distancia entre fratura e inserção for > 3mm: reposicionamento do 
retalho apicalmente e sutura; 
Se < 3mm: osteotomia e retalho apical. 
O espaço biológico é composto por: 
• Epitélio juncional: 0,97mm; 
• Inserção conjuntiva: 1,07mm; 
• Totalizando cerca de 2,04mm. 
 
 
 
- Na cirurgia de aumento de coroa clínica deve-se considerar o espaço do 
sulco gengival também, totalizando 3mm; 
- O limite biológico seguro para colocação subgengival do término cervical 
de uma restauração/prótese fixa em relação a margem subgengival é de 
0,5mm subgengivalmente. 
Consequências de invasão do espaço biológico Como realizar 
1 a 2 semanas: 
• Inflamação gengival discreta; 
• Reformulação do epitélio sulcular; 
• Reabsorção da crista óssea; 
• Nova unidade de fibras supracrestais. 
 
3 a 8 semanas: 
• Recessão e inflamação gengival; 
• Migração e redução do epitélio juncional; 
• Reabsorção da crista óssea. 
 
12 meses: 
• Recessão gengival; 
• Exposição da restauração; 
• Reabsorção da crista óssea; 
• Redução do epitélio juncional. 
Exemplo de caso: 
• 3mm de discrepância entre os zênites gengivais à precisa remover 3mm 
de tecido gengival; 
• Sondagem óssea (margem gengival ate a crista óssea): 4mm; 
• Não há bolsas e boa quantidade de gengiva inserida. 
 
- Visto que o paciente tem 4mm de distância da margem gengival ate a crista 
óssea e, é necessário remover 3mm, supostamente a nova relação da 
margem gengival ate a crista óssea seria de 1mm à não há espaço para 
instalação do espaço biológico (3mm); 
- Então deve-se realizar osteotomia de 2mm para obter espaço necessário 
para o espaço biológico e não haver invasão. 
 
Realizar moldgem/restauração definitiva após um período de 45 a 60 dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
23 
CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS GENGIVAIS – PERIODONTIA 
 
Doenças gengivais induzidas por placa Doenças gengivais não induzidas por placa Periodontite crônica 
a. Gengivite induzida por placa e associada com 
placa dental somente: 
• Sem outros fatores contribuindo; 
• Com fatores locais contribuindo (anatomia 
dental, restaurações, fratura); 
b. Doenças gengivais induzida por placa e 
modificada por fatores sistêmicos: 
• Associada ao sistema endócrino (puberdade, 
ciclo menstrual, gravidez, diabetes mellitus); 
• Associada a discrasiais/alterações sanguíneas 
(leucemia, anemia falciforme); 
c. Doenças gengivais induzida por placa e 
modificada por medicamentos: 
• Ciclosporina, fenitoina, nifedipina, dilantina e 
contraceptivos orais; 
• Geram hiperplasia gengival; 
d. Doenças gengivais induzida por placa e 
modificadas por má nutrição: 
• Deficiência de vitamina C, outras. 
a. Doença gengival causada por bactéria 
específica; 
b. Doença gengival causada por vírus (herpes 
vírus – apresenta-se com ulcerações, muita dor, 
sem acúmulo de biofilme possivelmente); 
c. Doença gengival causada por fungos 
(candidíase gengival generalizada); 
d. Doença gengival de origem genética 
(fibromatose gengival hereditária); 
e. Manifestações gengivais de condições 
sistêmicas; 
• Desordens mucocutanas (liquen plano, 
eritema multiforme, induzidas por drogas, 
etc); 
• Reações alérgicas (a material restaurador, 
dentifrício, enxaguatórios, alimentos); 
f. Lesões traumáticas (injurias químicas, físicas, 
térmicas); 
g. Reações de corpo estranho; 
h. Não especificada. 
 
Ocorre mais em adultos 
 
Extensão (localização): 
• Localizada: sítio em apenas um sextante; 
• Generalizada: em mais de um sextante; 
 
Severidade (gravidade): 
• Leve (ate 1/3 de perda de inserção); 
• Moderada (de 1/3 a 1⁄2 de perda de inserção); 
• Severa (mais de 1⁄2 de perda de inserção). 
Periodontite agressiva Periodontite como manifestação de doença sist. Doença periodontal necrotizante 
- Casos fora do padrão, perda de inserção ocorre 
de forma rápida em sítios específicos; 
- Muitas vezes a gengiva parece estar normal, mas 
na sondagem é profunda a perda; 
- Quantidade de biofilme não é compatível com a 
quantidade de destruição tecidual; 
- Ocorre principalmente em jovens; 
- Não tem fator predisponente e poucos fatores 
locais. 
 
Localizada: perda de inserção localizada em 
incisivos e primeiros molares permanentes. 
Atinge normalmente pacientes próximo a 
puberdade); 
 
Generalizada: perda de inserção em qualquer 
outro dente, além dos incisivos e primeiros 
molares permanentes. Normalmente atinge 
pessoas abaixo de 30 anos e idosos. 
 
a. Associada a desordens hematológicas 
(neutropenia adquirida, leucocemias, etc); 
b. Associado com desordens genéticas (síndrome 
de down, síndrome de papillon, etc). 
Gengivite ulcerativa necrotizante (GUNA): 
• Necrose com inversão de papila, dor e 
sangramento, causada por fumo, higiene oral 
precária, má nutrição e stress. Sensação de 
cunha entre os dentes e gosto metálico, dor e 
mau hálito. 
• Presença de pseudomembrana e gosto 
metálico, origem bacteriana, acomete 
indivíduos mais adultos, acomete gengiva 
marginal e inserida (áreas interproximais). 
 
Periodontite ulcerativa necrotizante (PUNA): 
perda óssea e necrose tecidual. 
 
Abcesso periodontal Lesão endo-periodontal Condições e deformidades de desenv. ou adquir. 
Abcesso gengival: 
• Lesão de crescimento rápido, dolorido e 
localizado; 
• Limitada da gengiva marginal a papila 
interdental; 
• Tratamento: drenagem via sulco gengival. 
 
Abcesso periodontal: 
• Vai da margem gengival a gengiva inserida; 
• Há presença de cálculo residual e 
espessamento de ligamento periodontal; 
• Realizar sondagem, raspagem e drenagem 
para tirar do estágio agudo e diminuir carga 
viral; 
• Pode-se optar pela exodontia se necessário. 
Lesões combinadas periodonto-pulpares. 
 
Periodonto primaria: começa pelo periodonto. 
 
Endodôntico primaria: começa pela polpa e via 
canais acessórios chega ao periodonto; 
 
Combinada: ambos. 
a. Fatores locais relacionados ao dente que 
modifica ou predispõem a placa causadora da 
doença gengival periodontal (anatomia dos 
dentes, restaurações, fraturas radiculares, 
reabsorção cervical, etc). 
b. Deformidades mucogengivais e condições ao 
redor do dente (recessão gengival, freios, bridas, 
etc); 
c. Deformidades mucogengivais e condições em 
áreas edentulas; 
d. Trauma oclusal: 
• Primário: periodonto saudável não da conta 
das forças mastigatórias; 
• Secundário: periodonto reduzido não da conta 
da demanda fisiológica. Esta relacionado a 
perda óssea vertical. 
 
 
* Tratamento medicamentoso de GUNA e abcesso periodontal/gengival em Medicamentos. 
* Perda óssea: > 3 mm. 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
24 
 PERIODONTO E FATORES ETIOLÓGICOS – PERIODONTIA 
 
Características de normalidade do periodonto Fatores etiológicos da doença periodontalCor: rósea ou rosa pálido. 
Contorno: em forma de arco. 
Forma: em lâmina de faca. 
Consistência: gengiva inserida fortemente aderida ao periósteo e pontilhada 
(aspecto de casca de laranja). 
Posição ideal: nível da gengiva marginal junto com a junção amelo-
cementária. 
Ausência de sangramento. 
Determinantes: causadores principais da doença (sem ele, a doença não 
aparece) – biofilme. 
Predisponentes: interferem na qualidade e quantidade de placa – 
morfologia do periodonto, fatores iatrogênicos, problemas mucogengivais 
(freios, bridas, retração), aparelhos, sistema imunológico e hereditariedade 
(mecanismo de defesa não age corretamente). 
Modificadores: podem exacerbar a doença – doenças sistêmicas, pacientes 
fumantes, trauma, gravidez. 
 
 
 
FASES DA TERAPIA PERIODONTAL – PERIODONTIA 
 
Fase preliminar Fase I – etiotópica Fase II – cirúrgica Fase III – restauradora Fase IV – controle e 
manutenção 
Tratamento de GUNA, 
pericoronarite aguda, 
gengivoestomatite hérpética 
aguda e abcessos 
periodontais. 
Controle do biofilme através 
da orientação de higiene 
bucal, controle da dieta, 
remoção de fatores 
irritantes, selamento de 
dentes abertos. 
Se necessário, inicia-se a 
terapia antimicrobiana, 
terapia oclusal, movimentos 
ortodônticos e esplintagem 
provisória. 
 
Reavaliação: após 21 dias. 
Cirurgias periodontais 
(redução de bolsa ou de 
correção de defeitos 
anatómicos), colocação de 
implantes (para substituir 
dentes extraídos) e 
tratamento endodôntico. 
Fase responsável pela 
estética, através de 
restaurações definitivas e 
próteses. 
Prevenir o reaparecimento 
da doença. 
São feitas consultas de 
rotina de forma a controlar 
a placa bacteriana, são 
feitas novas medições 
através da sondagem, 
verifica-se a condição 
gengival (bolsas 
periodontais e inflamação), 
a mobilidade dentária e 
qualquer outro tipo de 
alterações. 
 
 
 
PROGNÓSTICO – PERIODONTIA 
 
Favorável Duvidoso Desfavorável 
- Tratamento periodontal e manutenção irão 
estabilizar a condição do dente; 
- Perda periodontal futura é improvável. 
- Fatores sistêmicos e/ou locais que influenciam o 
estado periodontal do dente podem ou não ser 
controlados; 
- Se controlados, a condição periodontal pode ser 
estabilizada com o tratamento periodontal; 
- Se não forem controlados, pode ocorrer perda 
periodontal futura. 
 
- Perda de inserção > 50%; 
- Relação coroa raiz desfavorável; 
- Envolvimento de furca Classe II (localização e 
profundidade tornam o acesso difícil) ou Classe 
III; 
- Mobilidade igual ou superior a 2; 
- Proximidade radicular. 
- Inserção inadequada para manter saúde, 
conforto e função. 
 
- O dente deve ser extraído. 
Bom Razoável Ruim 
- O controle dos fatores etiológicos e suporte 
periodontal adequado asseguram que o dente 
será facilmente mantido pelo paciente e pelo 
profissional. 
- Aproximadamente 25% de perda de inserção; 
- Envolvimento de furca Classe I (localização e 
profundidade permitem adequado controle com 
boa colaboração do paciente). 
- Fatores sistêmicos e/ou locais que influenciam o 
estado periodontal do dente não podem ser 
controlados; 
- O tratamento periodontal e manutenção são 
improváveis de evitar dano periodontal futuro. 
 
- 50% de perda de inserção; 
- Envolvimento de furca Classe II (localização e 
profundidade tornam a manutenção possível, 
mas difícil). 
 
* Não é necessário ter todas as características descritas para definir-se um prognóstico. 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
25 
TRAUMA OCLUSAL – PERIODONTIA 
 
Trauma primário Trauma secundário 
Periodonto saudável não suporta forcas oclusais e ocorre perda óssea. 
A perda óssea não está relacionada com o microrganismo periodonto-
patogênico, e sim com injurias. 
Injurias: restaurações com contato prematuro, próteses gerando forcas 
excessivas, mesialização do dente devido a perda de dentes vizinhos, mau 
posicionamento dentário devido a movimentação ortodôntica inadequada. 
Periodonto reduzido não da conta da demanda fisiológica (devido a perda 
óssea. 
Injúria resultando de forças oclusais excessivas aplicada à um ou mais dentes 
com suporte inadequado. 
Já havia perda óssea horizontal no local, e quando associada ao trauma, a 
perda óssea se torna vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Leonardo Scudeler Moraes 
 
26 
SEQUÊNCIA CLÍNICA OPERATÓRIA – CIRURGIA 
 
Exodontia fechada 
1. Aferir pressão do paciente, verificar suas condições gerais, e pedir para o mesmo aguardar na recepção para paramentação cirúrgica; 
2. Colocar máscara, gorro e óculos de proteção; 
3. Lavar as mãos com bucha de clorexidina e realizar antissepsia com a mesma; 
4. Colocar avental cirúrgico (auxiliar amarra); 
5. Colocar luva estéril (auxiliar abre); 
6. Colocar campo estéril e montar mesa cirúrgica; 
7. Encapar mangueira, sugador e motor; 
8. Auxiliar deve desinfetar tubete anestésico e agulha anestésica com álcool 70% e gaze por 1 minuto; 
9. Chamar o paciente e solicitar para que faca bochecho com clorexidina 0,12%; 
10. Cobrir paciente com campo fenestrado e fazer antissepsia extra oral com clorexinina 2%; 
11. Montar a carpule e realizar técnica anestésica de escolha; 
12. Promover descolamento com auxílio do descolador; 
13. Realizar movimentos de preensão, intrusão, luxação, rotação (se monoradicular) e avulção; 
14. Após a remoção do elemento, realizar manobra de Champeaut, fazendo pressão bi-digital com gaze ao redor do alvéolo; 
15. Realizar manobra de Valsalva (quando maxila), para ver se não houve comunicação com o bucosinusal; 
16. Remover espiculas ósseas com lima para osso ou alveolotomo, se necessário; 
17. Realizar toalete alveolar, fazendo curetagem do alvéolo e irrigação com soro fisiológico estéril; 
18. Após formação do coágulo, realizar sutura adequada; 
19. Passar orientação pós-cirúrgica ao paciente. 
 
* Remoção da sutura 7 dias depois. 
 
 
Exodontia aberta 
Indicação: osso espesso ou denso na cortical vestibular ou lingual, hipercementose, raízes divergentes ou com grande dilaceração, coroas destruídas por 
carie ou com grandes restaurações, raízes residuais cariadas. 
1. Aferir pressão do paciente, verificar suas condições gerais, e pedir para o mesmo aguardar na recepção para paramentação cirúrgica; 
2. Colocar máscara, gorro e óculos de proteção; 
3. Lavar as mãos com bucha de clorexidina e realizar antissepsia com a mesma; 
4. Colocar avental cirúrgico (auxiliar amarra); 
5. Colocar luva estéril (auxiliar abre); 
6. Colocar campo estéril e montar mesa cirúrgica; 
7. Encapar mangueira, sugador e motor; 
8. Auxiliar deve desinfetar tubete anestésico e agulha anestésica com álcool 70% e gaze por 1 minuto; 
9. Chamar o paciente e solicitar para que faca bochecho com clorexidina 0,12%; 
10. Cobrir paciente com campo fenestrado e fazer antissepsia extra oral com clorexinina 2%; 
11. Montar a carpule e realizar técnica anestésica de escolha; 
12. Realizar retalho cirúrgico adequado; 
13. Promover descolamento com auxílio do descolador; 
14. Realizar osteotomia (baixa rotação) e odontosecção (alta rotação), se necessário; 
15. Realizar movimentos de preensão, intrusão, luxação, rotação (se monorradicular) e avulção; 
16. Após a remoção do elemento, realizar manobra de Champeaut, fazendo pressão bi-digital com gaze ao redor do alvéolo; 
17. Realizar manobra de Valsava (quando maxila), para ver se não houve comunicação com o bucosinusal; 
18. Remover espiculas ósseas com lima para osso ou alveolotomo, se necessário; 
19. Realizar toalete alveolar, fazendo curetagem do alvéolo e irrigação com soro fisiológico estéril; 
20. Após formação do coágulo, realizar sutura adequada; 
21. Passar orientação pós-cirúrgica ao paciente. 
 
* Remoção da sutura 7 dias depois; 
* Em exodontia abertas, tomar cuidado com o nervo mentual (forame mentual) ao fazer a incisão relaxante e descolamento. 
 
Raízes residuais: 
• Pode ser que as raízes estejam separadas naturalmente: exodontia a fórceps e alavanca;

Continue navegando