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Estudo caso controle

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SCAPS
Estudo caso controle
* Participantes recrutadas depois que o desfecho ocorreu, e coleta-se retrospectivamente a informação da exposição.
* Constituem uma forma relativamente simples de investigar a causa das doenças, particularmente raras.
* São recrutadas pessoas com o desfecho (casos) e pessoas sem o desfecho (controles).
* Os investigadores coletam dados sobre a ocorrência da doença em um determinado momento no tempo e sobre a ocorrência de
exposições em algum momento no passado.
* Identificar fatores que ocorram com maior frequência em casos do que em controles que poderiam elevar ou reduzir a chance de
desenvolvimento do desfecho.
* Coleta de dados: retrospectiva
- A exposição passada pode ser avaliada a partir de:
● Entrevistas
● Revisão de prontuários médicos;
● Registro de empregos;
● Resultados de análises químicas ou biológicas;
● Exames de sangue, urina, tecidos, etc.
- Não há um consenso na literatura sobre a temporalidade deste estudo. Ele não é nem transversal nem longitudinal, ou seja,
não tem temporalidade definida.
- Probabilidade
● Qualidade ou fato de ser provável. É uma medida ou estimativa de que um determinado evento possa acontecer.
● É dada entre 0 e 1, onde 0 é a probabilidade de 0% do acontecimento do evento e 1 é 100% de probabilidade de
acontecer o evento.
* Medidas de associação = Odds Ratio (OR) ou Razão de Chance (RC)
- Razão entre o número de vezes que o evento pode ocorrer pelo número de vezes que pode não ocorrer.
● Chance = probabilidade de que o evento ocorra / probabilidade de que o evento não ocorra.
● Exemplo = chance que dê tirar o número 6 em um dado
Probabilidade de tirar o número 6/Probabilidade de tirar outros números
- OR= chance de um caso ser exposto / chance de um controle ser exposto. É a relação entre uma exposição e uma doença
(risco relativo) em um estudo de caso.
Possui desfecho (casos) Não possui desfecho (controles)
Histórico de exposição A B
Sem histórico de
exposição
C D
* Exemplo:
Em um estudo de caso-controle realizado no município de Mauá no mês de novembro de 2019 investigou a associação entre
toxoplasmose e debilidade mental (DM) em crianças. Assim, foram selecionadas 100 crianças com debilidade mental (casos)
atendidas no Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPS infantil) de Mauá. Outras 400 crianças com características
semelhantes (pareadas) foram selecionadas em escolas de Mauá (controles). Todas as crianças foram testadas com sorologia para
toxoplasmose, para identificar quais já tiveram a doença no passado. Das 100 crianças com DM, 25 tiveram toxoplasmose no
passado, enquanto 40 dos controles tiveram a doença no passado. Qual a associação entre toxoplasmose e DM?
Com DM Sem DM
Teve toxoplasmose 25 40
Não teve toxoplasmose 75 360
● Interpretação = A ocorrência de toxoplasmose aumentou em 200% a chance de desenvolver DM, Mauá, 2019. O� A
chance de desenvolver DM entre as crianças que tiveram toxoplasmose tiveram foi 3 vezes a chance das crianças que não
tiveram toxoplasmose.
- Outras informações importantes sobre a OR:
● Estudos de coorte podem utilizar razão de chances para mensurar suas associações, da mesma maneira que o risco relativo.
No entanto,é mais frequente encontrar na literatura RR nos estudos de coorte.
● Estudos transversais também podem apresentar razão de chances para mensurar suas associações. É inclusive mais frequente
do que RP.
● A razão de chances obtida em estudos de caso-controle é uma boa estimativa do risco relativo quando estas três condições
forem satisfeitas:
Van����n�
- Fácil execução;
- Baratos, Rápidos;
- Bons para doenças com grande período de latência ou doenças raras;
- Podem avaliar múltiplas exposições;
- Permite que diversas exposições possam ser analisadas simultaneamente;
- Boa aproximação com o RR, se o desfecho não for muito for frequente;
Des���t��e�s
- Não permite o cálculo do RR e da Incidência;
- Dificuldade em se estabelecer relação temporal (controvérsias);
- Suscetíveis a vieses;
- Distorce a associação se a frequência da associação for muito alta;
Pri���p�i� ���se� �� �s�u��s ���o-c���r��e
- Viés de seleção:
● Dificuldade em selecionar casos;
● Dificuldade em selecionar controles;
- Viés de informação:
● Viés de memória;
Es��até���� de ����gaçã� ��� vi���� pa����en�� (��pa���h��e�t�)
- Auxilia a diminuir as diferenças entre grupos de casos e controles.
- Ex: Mais casos do que controles foram expostos, porém os casos expostos são de alta renda e os controles não expostos de
baixa renda? Como justificar que a diferença entre exposição não se deu pela renda?
● Estratificando casos e controles por classes de renda!
- A estratificação pode ser feita por grupo ou individualmente (por pares) (sexo, idade, renda, escolaridade, etc…).
- Garantir que as características dos casos e controles sejam semelhantes, para que somente a exposição.
Es��até���� de ����gaçã� ��� vi���� mú��ip��� c���ro���
- Controles do mesmo tipo: Múltiplos controles para um único caso (Ex: três e quatro controles para cada caso) são utilizados
para aumentar o poder estatístico de estudo. Ideal= 1 caso para 4 controles.
- Os controles de diferentes tipos: controles obtidos em ambientes diferentes, para verificar, por exemplo, se o ambiente
influencia na presença ou não de exposição. Ex: casos de pacientes internados e controle de pacientes internados e de
pacientes da comunidade vizinha.
Map� - ���o d� ���ud�.
Ref��ê�c�a
- Epidemiologia básica; R.Bonita; 2ª edição; 1996; Capítulo 4.

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