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“A versão brasileira da STarT Back Screening Tool - tradução, adaptação transcultural e confiabilidade” Discente: Brunna Xavier RA: D7703C0 Turma: FS7A30 1 2 Artigo Trata do questionário “STarTBack Screening Tool” (SBST), adaptado para uma versão brasileira, como ferramenta de triagem para pacientes com queixa lombar, tendo como base a classificação em fatores psicossociais, diante da categorização dos casos em alto, médio ou baixo risco correlacionado com esses fatores.¹ 2 Imagem: https://psiqueinstituto.com.br/wp-content/uploads/2017/11/fatores-de-risco-psicossocial.jpg 3 Fatores psicossociais Ressalta o impacto que fatores emocionais e comportamentais têm sobre a dor e sua repercussão com relação ao prognóstico do paciente, evidenciando que a forma como este lida e enfrenta a sua dor interfere de forma direta no tratamento; Fatores estes que muitas vezes são negligenciados durante a avaliação fisioterapêutica: Dificuldade na identificação dos componentes psicossociais na prática clínica. 3 https://golearn.com.my/wp-content/uploads/2020/12/Request-1536x1536.jpg 4 Aplicação de questionários A identificação antecipada dos componentes psicossociais pode auxiliar de forma positiva o tratamento, que se dará de forma mais específica e individualizada; Para tal, questionários podem contribuir com a categorização destes fatores e como consequência na tomada de decisão. 4 DESCRIÇÃO DO QUESTIONÁRIO O Questionário SBST foi desenvolvido por Hill et al.², em Língua Inglesa, com o intuito de classificar o risco de mau prognóstico de pacientes com dor lombar. É constituído por 9 itens, dentre os quais: QUATRO ITENS: DOR; DISFUNÇÃO; COMORBIDADES. SUBESCALA REFERENTE À: INCÔMODO; CATASTROFIZAÇÃO; MEDO; ANSIEDADE; DEPRESSÃO. CINCO ITENS: QUESTIONÁRIO SBST: ITENS DE 1 À 8: Classificados em concordo ou discordo, sendo um ponto para concordo e zero para discordo; ITEM 9: Classificados em “Nada, Pouco, Moderada, Muito, Extremamente”, sendo que a três primeiras opções são pontuadas como zero, e as duas últimas como um ponto cada.¹ 5 5 (1) Pilz B, Vasconcelos RA, Marcondes FB, Lodovichi SS, Mello W, Grossi DB. A versão brasileira do STarT Back Screening Tool - tradução, adaptação transcultural e confiabilidade. Braz J Phys Ther. 2014 Set-Out;18(5):453-61. doi: 10.1590/bjpt-rbf.2014.0028. Epub 2014 Ago 29. PMID: 25372008; PMCID: PMC4228631. 6 AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO Entre 0-3 pontos: O paciente é classificado e tratado como de baixo risco; Para valores maiores que 3: Considera-se então a pontuação da subescala psicossocial: composta pelas questões 5-9. Se a pontuação dessa subescala para ≤3 pontos, o paciente é classificado como de médio risco e, se para > 3 pontos, encaixa-se no grupo de alto risco. 6 VERSÃO BRASILEIRA DO SBST Anexo: (1) Pilz B, Vasconcelos RA, Marcondes FB, Lodovichi SS, Mello W, Grossi DB. A versão brasileira do STarT Back Screening Tool - tradução, adaptação transcultural e confiabilidade. Braz J Phys Ther. 2014 Set-Out;18(5):453-61. doi: 10.1590/bjpt-rbf.2014.0028. Epub 2014 Ago 29. PMID: 25372008; PMCID: PMC4228631; 7 7 8 Na prática: Agregam aos padrões de tratamento primário comumente aplicados: categorizações que depois de estudadas são devidamente aplicadas às intervenções. Àqueles classificados como de alto risco apresentam um prognóstico desfavorável pela presença de fatores psicossociais, tendo muitas vezes como consequência um tratamento inespecífico.¹ Componentes que apresentam princípios cognitivos e comportamentais. 9 LIMITAÇÕES A não identificação de problemas psicossociais em pacientes que não relatam sintomas de dor, além da não especificação das preferências, expectativas e histórias prévias de tratamento; Importante ressaltar a necessidade de se utilizar outros questionários em conjunto, para melhor se realizar triagens e monitoramento do quadro clínico dos pacientes. https://img.freepik.com/vetores-gratis/medico-e-paciente-que-sofrem-de-dores-nas-costas_82574-11539.jpg?size=626&ext=jpg 10 SENDO ASSIM... Precisamos fornecer o “tratamento certo para o paciente certo na hora certa”. De maneira ideal, avaliamos nossos clientes e usamos a “melhor evidência disponível”.³ 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) Pilz B, Vasconcelos RA, Marcondes FB, Lodovichi SS, Mello W, Grossi DB. A versão brasileira do STarT Back Screening Tool - tradução, adaptação transcultural e confiabilidade. Braz J Phys Ther. 2014 Set-Out;18(5):453-61. doi: 10.1590/bjpt-rbf.2014.0028. Epub 2014 Ago 29. PMID: 25372008; PMCID: PMC4228631; (2) Hill JC, Dunn KM, Lewis M, Mullis R, Main CJ, Foster NE, et al. Uma ferramenta de rastreamento de dor nas costas na atenção primária: identificando subgrupos de pacientes para o tratamento inicial. Arthritis Rheum. 2008; 59 (5): 632-41. http://dx.doi.org/10.1002/art.23563. PMid: 18438893 (3) Sahrmann S, Azevedo DC, Dillen LV. Diagnóstico e tratamento de síndromes de comprometimento do sistema de movimento. Braz J Phys Ther. 2017 Nov-Dez;21(6):391-399. doi: 10.1016/j.bjpt.2017.08.001. Epub 2017 Setembro 27. PMID: 29097026; PMCID: PMC5693453. 11 11