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Habilidades V Mayra Cleres de Souza, UFR protocolo clínico das unidades neonatais organização do cuidado neonatal critérios de internaÇão e alta alojamento conjunto Devem possuir boa vitalidade, capacidade de sucção e controle térmico, peso de nascimento maior de 2Kg e APGAR maior que 6 no 5º minuto. Idade gestacional acima de 34 semanas sem alterações respiratórias, boa sucção e sem alterações no metabolismo da glicose. Alta do recém-nascido no alojamento conjunto: · As altas não deverão ser dadas antes das 48 horas (detecção de patologias neonatais); Alta precoce, desvantagens: · Pouco tempo para orientação sobre aleitamento materno e cuidados ao RN; · Falha na identificação de problemas neonatais e maternos; · Falha na identificação de problemas nutricionais precoces; · Não realização da triagem neonatal; · Aumento do número de reinternações; Check list para alta do RN: · Diurese presente e eliminação de mecônio espontaneamente; · Ausência de icterícia (primeiras 24 hrs); · RN com capacidade de sucção, deglutição e respiração quando alimentado, saciedade e ausência de dor ou fissura na mama; · Avaliação e monitoração adequada para sepse neonatal; · Sinais vitais normais e estáveis nas 12 horas antes da alta; · Ausência de perda exagerada de peso; · Peso na alta de pelo menos 1.8Kg, e ganho de pelo menos 20g/d nos últimos 2 dias; · Orientações sobre amamentação; · Revisão de possíveis anormalidades do exame físico; · Revisão dos exames laboratoriais realizados; · Teste do pezinho, com 48hrs, no mínimo após duas alimentações plenas; · Teste do olhinho, ouvido e coraçãozinho antes da alta; · Avaliação do risco de desenvolvimento de hiperbilirrubinemia grave; · Imunização para hepatite B, ou encaminhamento para esta na 1º semana de vida; · Orientações sobre posição para dormir e transporte; · Avaliação da família, do ambiente e dos fatores de risco sociais; Os RN nascidos entre 34 e 36 semanas de IG (prematuros tardios), com peso acima de 2.5Kg, ficam em alojamento conjunto com as mães, mas não devem ser tratados como RN de termo. A extensão da estadia deverá ser baseada em características únicas do binômio mãe-filho Unidade de cuidados intermediários convencional (UCINCo): · RN que após alta da UTI neonatal ainda necessite de cuidados complementares; · RN com desconforto respiratório leve que não necessite de assistência ventilatória; · RN com peso superior a 1Kg e menor que 1.5Kg, quando estáveis, sem acesso venoso central, em nutrição enteral plena; · RN maior que 1.5Kg, que necessite de venóclise para hidratação venosa, alimentação por sonda e/ou em uso de antibióticos; · RN em fototerapia com bilirrubina próxima a ESF; · RN submetido à ESF, com níveis de bilirrubina descendentes e equilíbrio hemodinâmico; · RN submetido à cirurgia de médio porte estável; · RN submetido à cirurgia de pequeno porte estável; Alta da UCINCo: · Alimentação exclusivamente por via oral, sem engasgo, cianose ou dispneia, até a saciedade; · Capacidade de manter a temperatura corporal normal, vestido e em berço comum (20 a 25C); · Função cardiorrespiratória estável e madura, sem apneia ou bradicardia (7 dias); · Peso de 1.8Kg; Unidades de cuidado intermediário ganguru (UCINCa): · RN com peso superior a 1250g; · Estável; · Nutrição enteral plena; · Mãe com desejo e tempo de participar; Alta da UCINCa: · Alimentação exclusivamente por via oral, sem engasgo, cianose ou dispneia, até a saciedade; · Capacidade de manter a temperatura corporal normal, vestido e em berço comum (20 a 25C); · Função cardiorrespiratória estável e madura, sem apneia ou bradicardia (8 dias); · Peso de 1.6Kg (ambulatorios semanais até 2.5Kg); Unidade de terapia intensiva neonatal; · RN de qualquer idade gestacional que necessite de ventilação mecânica ou em fase aguda de insuficiência respiratória, com Fi02 maior que 30%; · RN menor de 30 semanas de IG, com peso de nascimento menor de 1.0Kg; · RN que necessite de cirurgia de grande porte; · Pós-operatório de cirurgias de médio porte; · RN que necessite de nutrição parenteral; · RN crítico que necessite de cuidados especializados; solicitaÇão de vagas rn com indicaÇão de internaÇão na uti neonatal, ucin ou cti congênita Solicitar vaga para o núcleo interno de regulação; Internar o paciente; Realizar o contato com o setor indicado para passar o caso e agilizar o processo de transferência; RN em que a Santa Casa seja referência não devem ser transferidos; Tudo deve ser registrado no prontuário do paciente, na evolução médica; Transporte intra ou extra-hospitalar sempre em incubadora de transporte; rotinas de atendimento Todos os pacientes deverão ter evolução clínica diária (exame físico, sistemas, ou problemas); Toda alteração, intercorrência ou procedimento devem constar no prontuário (resultados de exames e plano terapêutico); A evolução médica e a ficha de exames devem ser atualizados diariamente; centro obstétrico Deve haver contato com o centro obstétrico pelo menos uma vez ao turno para a atualização do quadro de gestantes internadas; coleta de exames em sala de parto mãe sem pré-natal Tipagem sanguínea e Coombs indireto para o RN; Coleter HbsAg e VDRL e realizar teste rápido para HIV; bolsa rota >18hrs, corioaminíonite, infecÇão bacteriana, história de infecção, ou colonizaÇão por estretococo do grupo B ou itu no terceiro trimeste Hemograma+plaquetas com 12hrs de vida; hemocultura com antibiograma ao nascimento; Outros exames deverão ser solicitados na presença de sinais clínicos que os justifiquem; mãe rh- cuidados gerais na rotina do RN RN saudável colocado em contato pele a pele com a mãe logo após o nascimento, após esse momento o afastamento não deve durar mais de uma hora. RN estável, encaminhado para ao alojamento conjunto. prevenção da conjuntivite gonocócica Instilação do colírio com nitrato de prata 1% (iodopovidona) na bolsa conjuntival inferior. Deve ser realizado na 1º hora de vida, após contato com os pais. prevenção da doenÇa hemorrágica do rn Administração de vitamina K IM em todos os RN na 1º hora após o nascimento. exame físico do rn Realizado após o nascimento, ainda na sala de parto e diariamente no alojamento conjunto até a alta (inspeção, percussão, palpação e ausculta). Detectar a presença de alguma anomalia congênita. Verificar se houveram possíveis danos ao RN (gestação, parto ou medicamentos maternos); Verificar presença de infecções ou distúrbios metabólicos; Realizar a avaliação da idade gestacional e classificar na curva de Fenton; Não realizar aspiração gástrica de rotina; Prescrição de fórmula, só em situações especiais e com justificativa; avaliaÇão da idade gestacional método de capurro somático Método de escolha a ser utilizado na sala de parto ou no alojamento conjunto; RN + de 30 semanas ou mais de 1.5Kg devem ser avaliados ainda na sala de parto. Os demais devem ser avaliados pelo new ballard; Deve ser realizado antes de completar 24hrs de vida; escore de new ballard Método de escolha a ser utilizado na UCIN e UTI neonatal; Todos o RN com menos de 30 semanas e/ou peso menos de 1.5Kg, devem ser avaliados na internação (96hrs); classificação do rn Os RN devem ser ainda na sala de parto classificados em AIG, GIG ou PIG; Curva de Fenton; prescrição padrão sala de parto alojamento conjunto situações especiais triagem neonatal triagem metabólica (teste do pezinho) Realizado antes da alta hospitalar a partir do segundo dia de vida (RN bem alimentado); RN a termo saudáveis, antes da alta hospitalar, após 48hrs de vida; Prematuros ou neonatos doentes, coleta até 7 dias de vida; Exsanguineotransfusão ou diálise; Transfusão de sangue; triagem auditiva (teste da orelinha) Deve ser realizado antes da alta hospitalar por fonoaudiologista; OEA, se alterado reteste em 15 dias, se manter alterado encaminhar para otorrino e reavaliação ambulatorial; teste do olinho Realizado antesda alta hospitalar; teste do coraçãozinho
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